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MODULO 3

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06/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/15
MÓDULO 3.
Das modalidades das obrigações (dar, fazer e não fazer)
Modalidades – modos como se apresentam as obrigações.
AS OBRIGAÇÕES PODEM SER DE DAR, FAZER OU NÃO FAZER.
Da obrigação de dar.
Conceito: a obrigação de dar consiste na entrega de algo, na tradição de uma coisa
pelo devedor ao credor.
A obrigação de dar pode envolver coisa certa ou incerta.
Coisa certa – na obrigação de dar coisa certa o devedor se compromete a entregar
objeto perfeitamente determinado, especificado. Ex.: um cavalo de corrida, uma joia
– só pode dar outra coisa se o credor aceitar. A obrigação abrange os acessórios.
Coisa incerta – na obrigação de dar que tem como objeto coisa incerta determina-
se apenas o gênero a que a coisa pertence, e a quantidade. Neste caso há duas
peculiaridades: vantagem a credor, já que o gênero não pode perecer; e a escolha no
momento da entrega (analisaremos com detalhes adiante).
______________//___________
Obrigação de dar e de restituir.
Na obrigação de dar, o credor não é o dono da coisa.
Ocorre que a situação pode ser de restituição, em que o credor é o dono da coisa.
Ex.: a obrigação do depositário, do locatário ou do comodatário.
____________________//_____________
Da transferência do domínio na obrigação de dar.
A transferência da propriedade na obrigação de dar não ocorre com o contrato, mas
com a tradição (coisa móvel) ou com o registro do título translativo no Registro
Imobiliário (transferência de domínio de coisa imóvel).
É importante saber o momento da transferência da propriedade porque se aplica a
regra de que a coisa perece ou se deteriora para o dono (res perit domino).
Assim podemos examinar o destino da obrigação em face do perecimento ou
deterioração da coisa:
a) Se a coisa perece por culpa do devedor:
O credor resolve o contrato e exige perdas e danos, além de responder, o devedor,
pelo equivalente à coisa.
06/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/15
b) Se a coisa se se deteriora por culpa do devedor:
O credor ou resolve o contrato exigindo perdas e danos; ou aceita a coisa no estado
em que se encontra, reclamando a composição do prejuízo. A obrigação persiste,
alterada por causa da deterioração.
c) Se a coisa perece sem culpa do devedor:
A obrigação de dar ou restituir se desfaz.
d) Se a coisa se deteriora sem culpa do devedor:
d.1) obrigação de dar – o credor resolve a obrigação, ou aceita a coisa abatido no
preço o valor do estrago.
d.2) obrigação de restituir - o credor só pode reclamar a coisa deteriorada no estado
em que se encontre.
Dos riscos: “res perit domino”.
Risco na obrigação de dar ou restituir frustrada:
Perda ou deterioração do objeto antes da tradição, sem culpa do devedor (se houver
culpa, há responsabilidade – art. 389, CC).
a) Obrigação de dar; perda da coisa objeto da prestação. Ex.: animal foi morto antes
da entrega.
As partes retornam ao “status quo”. O vendedor devolve o preço eventualmente pago
e sofre o prejuízo. O vendedor é o proprietário (antes da tradição) e sofre o prejuízo.
b) Obrigação de dar; deterioração da coisa:
O credor aceita a coisa, abatido do preço o valor que se perdeu; ou o credor desfaz o
negócio e recebe de volta o preço que pagou. O dono (devedor) sofre o prejuízo.
c) Obrigação de restituir; perda da coisa:
O credor (dono da coisa) sofre a perda e a obrigação se resolve.
d) Obrigação de restituir; deterioração da coisa:
O devedor entrega a coisa no estado em que se encontra e o credor (dono da coisa)
sofre o prejuízo, não tem direito a indenização.
Sempre: o dono é quem sofre os prejuízos pela perda ou deterioração da coisa – “res
perit domino” – a coisa perece para o proprietário.
_________________//_________________
Os acessórios da coisa na obrigação de dar.
Se a coisa perece ou se deteriora para o dono, é certo que também acresce em favor
do dono.
06/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/15
O domínio só se transfere com a tradição. Então, antes da tradição, acréscimos são
do dono (devedor, na obrigação de dar; credor, se a obrigação for de restituir). Ex.:
cria da rês, frutos etc. Melhoramentos e acrescidos são acessórios do principal,
seguem-lhe o destino. Assim, o proprietário pode requerer aumento de preço, na
obrigação de dar, para entregar também o fruto.
Frutos percebidos são do devedor e pendentes do credor.
O credor é o dono e se beneficia com o melhoramento da coisa mesmo na obrigação
de restituir. Deve ser ressarcido o devedor das despesas para o melhoramento.
___________________//______________
Benfeitorias – aqui é preciso analisar se o possuidor estava de boa fé ou não. Ao
restituir a coisa, será o devedor reembolsado das benfeitorias úteis e necessárias se
estava de boa-fé; e apenas das necessárias se estava de má-fé.
_____________//__________
Na execução da obrigação de dar coisa certa, a princípio o credor pode exigir a
coisa. Apenas se for impossível exigir a coisa em espécie (ex.: perecimento do
animal), exige-se as perdas e danos.
_________________//__________
Obrigação de dar coisa incerta: indica-se gênero e quantidade.
O objeto é indeterminado, mas determinável. Se não fosse determinável, não
poderia ser cumprida a obrigação.
Na obrigação de dar coisa incerta não se fala em perecimento da coisa, pois o gênero
não perece (“genus non perit”). Tal fato representa vantagem para o credor.
A individualização se faz pela escolha, que é o ato de seleção das coisas constantes
do gênero, para entrega ao credor. Com a escolha, a obrigação de dar coisa incerta
se transforma em obrigação de dar coisa certa, seguindo as regras desta.
Problemas:
a) Quem escolhe: as partes estipulam quem escolhe. Mas se não estipularem, a
escolha é prerrogativa do devedor.
b) Como se faz a escolha: o devedor não pode dar o pior e nem é obrigado a dar o
melhor. Então, se as partes convencionarem que o credor escolhe, é porque
renunciam à prestação de coisa média (nem o melhor e nem o pior). E o credor pode
escolher a nata do gênero (o melhor).
__________________//_______________________
Da obrigação de fazer.
Conceito: na obrigação de fazer, o devedor se vincula a determinado
comportamento, que consiste em praticar um ato, do que decorre vantagem ao
credor. Pode ser trabalho físico ou intelectual.
06/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/15
Ex.: professor que deve dar uma aula; empreiteiro que deve construir a casa;
escritor que deve fornecer artigos ao jornal; proprietário que se propõe a outorgar
contrato definitivo etc.
Diferença entre obrigação de fazer e obrigação de dar:
A obrigação de fazer pode envolver entrega de algo, mas não se confundem
obrigação de fazer com obrigação de dar.
A obrigação de dar envolve principalmente a entrega de coisa. A obrigação de fazer
envolve atividade e tem na entrega uma consequência, um complemento da
prestação principal, que é a própria execução da tarefa (física ou intelectual).
A obrigação é de fazer se o dar ou entregar é consequência do fazer (o devedor tem
de confeccionar a coisa e depois entregá-la). Se não, a obrigação é de dar.
________________//_____________
Espécies de obrigação de fazer:
1. Obrigação infungível: o negócio se estabelece “intuitu personae”, pois o credor
só visa à prestação avençada, se fornecida pelo próprio devedor, que tem
qualidades personalíssimas. Ex.: uma atriz, um pintor, certa bailarina,
determinado fiador, ou determinado locatário – o credor só aceita aquele.
2. Obrigação fungível: são aquelas em que a pessoa do devedor não figura com
relevância. Ex.: credor encomenda a limpeza do seu carro,ou a construção de
um galinheiro no seu quintal. O devedor se desincumbe da obrigação realizando
a tarefa ou mandando que alguém o faça em seu lugar.
Para que a obrigação seja infungível, as partes devem fazer constar expressamente;
ou a natureza da obrigação não aceita interpretação diversa, por conta das
circunstâncias que rodeiam o negócio. Ex.: se a contratação é de certo cantor
famoso, importante, por suas qualidades personalíssimas, é certo que não se
aceitará outra pessoa em seu lugar para o cumprimento da prestação.
________________________//_________________
Consequências do descumprimento das obrigações de fazer
1. Quando a prestação não é cumprida por culpa do devedor.
2.1.Obrigação infungível: o credor não pode obrigar o devedor a fazer, por causa
da liberdade individual. Ex.: a bailarina não pode ser obrigada a dançar, o pintor não
pode ser obrigado a pintar etc. Não é possível, então, a execução compulsória da
obrigação. Ninguém pode ser compelido a prestar um fato contra a sua vontade. O
credor pode requerer perdas e danos.
2.2.Obrigação fungível: o credor pode requerer perdas e danos, ou a execução da
tarefa por terceiros, à custa do devedor faltoso. Ex.: empreiteiro não executa a obra
– o credor requer perdas e danos, ou a execução da obra (por 3º), à custa do
devedor faltoso.
06/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/15
Obs.: Nos dois casos o credor deve recorrer às vias judiciais. Não pode o credor
mandar terceiro executar a tarefa sem autorização judicial, para que fique
comprovada a recusa do devedor e se alcance aprovação da substituição pretendida.
O art. 249, parágrafo único, CC, estabelece que não é necessária a
autorização judicial para que terceiro execute a tarefa ás expensas do
devedor em caso de urgência.
2. Sem culpa do devedor: a obrigação se resolve (se extingue). O devedor
devolve, se for o caso, o que já recebeu. Ex.: vendedor (devedor) não pode outorgar
escritura definitiva de venda e compra porque o prédio for desapropriado; ou o
artista (devedor) adoece às vésperas do espetáculo.
O prejuízo é atribuído ao caso fortuito ou a força maior (ao acaso).
____________________________//_________________
Da execução da obrigação de fazer.
O devedor será citado para cumpri-la no prazo que o juiz lhe assinar, se outro não
estiver determinado no título executivo.
O credor pode requerer perdas e danos (indenização) ou o cumprimento da
obrigação, como já dissemos.
Para que o credor peça a execução da tarefa por terceiro, deve requerer autorização
judicial, salvo hipótese de necessidade e urgência, em que o credor contrata terceiro
para o cumprimento da prestação, em lugar e á custa do devedor.
Obs.: a obrigação de fazer infungível, quando não cumprida, resulta apenas em
perdas e danos, pois não pode ser forçado o devedor a uma tarefa que não pode ser
desempenhada por terceiro.
Da execução direta da obrigação de prestar declaração de vontade
Tal espécie de obrigação de fazer, que consiste em prestar declaração de vontade,
embora infungível, não constrange a liberdade do devedor quando da sua execução
em espécie. Trata-se de uma exceção. A obrigação de fazer é infungível, mas o
devedor pode ser obrigado à prestação, sob pena de o juiz suprir, por sentença, a
falta da sua declaração de vontade.
Ex.: o vendedor em contrato preliminar de compromisso de venda e compra de bem
imóvel se obriga a outorgar contrato definitivo ao comprador (ora credor).
Em caso de descumprimento, o juiz, através da sentença, substitui a declaração que
deixou de ser externada (art. 466-A, CPC/1973, cf. Lei n. 11.232, de 22/12/2005,
em vigor desde 23/6/2006. Art. 501 do CPC/2015).
Obs.: a sentença só substitui a declaração quando transita em julgado.
Art. 463 e 464, CC/02: sobre contrato preliminar – direito de exigir o contrato
definitivo. O juiz pode suprir por sentença a vontade do réu (devedor da obrigação
de fazer infungível).
06/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/15
Exercício 1:
A obrigação de dar pode envolver coisa certa ou incerta. Na obrigação de dar coisa
certa o devedor se compromete a entregar objeto perfeitamente determinado,
especificado. Ex.: um cavalo de corrida, uma joia – só pode dar outra coisa se o
credor aceitar. A obrigação abrange os acessórios. Já na obrigação de dar coisa
incerta,
 
A)
A referência é apenas ao gênero a que a coisa pertence, e à quantidade, havendo
desvantagem ao credor, que não pode saber ao certo o que irá receber.
B)
A referência é apenas ao gênero a que a coisa pertence, e à quantidade, havendo
desvantagem ao devedor, já que o credor tem a prerrogativa de escolher o que irá
receber.
C)
A referência é apenas ao gênero a que a coisa pertence, e à quantidade, havendo
duas peculiaridades: vantagem a credor, já que o gênero não pode perecer; e a
escolha no momento da entrega, que é prerrogativa do devedor, salvo disposição das
partes em sentido contrário.
D)
A referência é apenas ao gênero a que a coisa pertence, sem menção à espécie e à
quantidade.
E)
A referência é apenas à quantidade, sem menção ao gênero a que a coisa pertence;
e a escolha é prerrogativa do devedor, salvo disposição das partes em sentido
contrário.
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
06/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/15
Exercício 2:
A obrigação pode ser de dar ou de restituir. Se a situação for de restituição,
o credor é o dono da coisa. Não pode ser considerado exemplo de obrigação
de restituir:
A)
A obrigação do depositário.
B)
A obrigação do locatário.
C)
A obrigação do comodatário.
D)
A obrigação do usufrutuário.
E)
A obrigação do mutuário.
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 3:
Considere as proposições abaixo e assinale a alternativa correta:
I. A transferência da propriedade na obrigação de dar não ocorre com o contrato,
mas com a tradição (coisa móvel) ou com o registro do título translativo no Registro
Imobiliário (transferência de domínio de coisa imóvel).
II. É importante saber o momento da transferência da propriedade porque se aplica
a regra de que a coisa perece ou se deteriora para o dono (res perit domino).
III. O contrato de venda e compra também transfere a propriedade sobre coisa
móvel.
06/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 8/15
A)
I e II são corretas.
B)
I e III são corretas.
C)
II e III são corretas.
D)
I, II e III são corretas.
E)
I, II e III são incorretas.
Comentários:
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Exercício 4:
João vende a Marcos três cavalos especificados em contrato assinado pelas partes. É
correto afirmar, neste caso, que:
A)
Se os cavalos perecerem por culpa do João, antes da tradição, Marcos resolve o
contrato mas não pode exigir de João perdas e danos, apenas o valor equivalente à
coisa.
B)
Se os animais se deteriorarem por culpa do João, Marcos tem apenas a opção de
resolver o contrato exigindo perdas e danos.
C)
06/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 9/15
Se os cavalos perecerem, João responderá ao Marcos por perdas e danos, ainda que
não haja culpa.
D)
A partir da assinatura do contrato, Marcos é considerado o dono dos animais.
E)
Se os cavalos se deteriorarem sem culpa do João, Marcos resolve a obrigação ou
aceita os animais abatido no preço o valor do estrago.
Comentários:
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Exercício 5:
Considere as proposições abaixo:
I. Se a coisa perece ouse deteriora para o dono, é certo que também acresce em
favor do dono.
II. O domínio só se transfere com a tradição. Então, antes da tradição, acréscimos
são do dono (devedor, na obrigação de dar; credor, se a obrigação for de restituir).
Ex.: cria da rês, frutos etc. Melhoramentos e acrescidos são acessórios do principal,
seguem-lhe o destino. Assim, o proprietário pode requerer aumento de preço, na
obrigação de dar, para entregar também o fruto.
III. Na obrigação de dar, frutos percebidos são do credor e frutos pendentes do
devedor.
IV. O credor é o dono e se beneficia com o melhoramento da coisa mesmo na
obrigação de restituir. Deve ser ressarcido o devedor das despesas para o
melhoramento.
São verdadeiras:
A)
Apenas I e II.
B)
Apenas I e III.
06/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 10/15
C)
Apenas I, II e IV.
D)
Apenas III e IV.
E)
Todas as proposições.
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Exercício 6:
A obrigação de dar envolve principalmente a entrega de coisa. A obrigação de fazer
envolve atividade e tem na entrega uma consequência, um complemento da
prestação principal, que é a própria execução da tarefa (física ou intelectual). A
obrigação é de fazer se o dar ou entregar é consequência do fazer (o devedor tem de
confeccionar a coisa e depois entregá-la). Se não, a obrigação é de dar. Nesse
sentido, não pode ser considerada obrigação de dar:
A)
A obrigação do vendedor de entregar a coisa ao comprador.
B)
A obrigação principal assumida pelos permutantes em um contrato de troca.
C)
A obrigação principal assumida por um pintor, que inclui a entrega da obra àquele
que a encomendou.
D)
A obrigação do doador.
E)
06/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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A obrigação de entregar a safra colhida ao seu adquirente.
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Exercício 7:
Considere as proposições seguintes:
O juiz pode suprir por sentença a vontade do réu (devedor da obrigação de fazer
infungível), como ocorre, por exemplo, na hipótese de o compromitente vendedor
não outorgar a escritura pública do imóvel após receber do compromissário
comprador todo o preço avençado em contrato preliminar.
PORQUE
Embora não seja aceita a execução específica da obrigação de fazer não fungível,
como regra geral, cabe exceção quando a prestação consiste em declaração de
vontade que só pode ser manifestada pelo devedor.
É possível afirmar que:
A)
As duas proposições são corretas e a segunda justifica a primeira.
B)
As duas proposições são corretas mas a segunda não justifica a primeira.
C)
Somente a primeira proposição é correta.
D)
Somente a segunda proposição é correta.
E)
As duas proposições são incorretas.
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 12/15
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Exercício 8:
João empresta a Leonardo um carro. Leonardo é assaltado no farol e o carro é
levado pelos assaltantes. Nesse caso,
A)
 Leonardo deve pagar a João o valor correspondente ao carro.
B)
 a obrigação de Leonardo se extingue por perecimento do objeto, mas resta-lhe
pagar a multa prevista em lei.
C)
 a obrigação simplesmente se extingue, e João sofre o prejuízo, pois é o dono da
coisa.
D)
 Leonardo responde pelas perdas e danos.
E)
 Leonardo pode sofrer a penhora de bens para responder pelo prejuízo.
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Exercício 9:
Na obrigação de dar, se a coisa perece sem culpa do devedor, antes da tradição,
A)
 a obrigação se extingue.
B)
06/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 13/15
o devedor fica obrigado a entregar coisa diversa ao credor.
C)
o credor pode exigir o valor equivalente em dinheiro.
D)
o devedor responde por perdas e danos.
E)
nenhuma das anteriores.
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Exercício 10:
Na obrigação infungível, o credor não pode forçar o devedor a fazer
especificamente o que se obrigou, por causa da liberdade individual. Ex.: a bailarina
não pode ser obrigada a dançar, o escultor não pode ser obrigado a esculpir etc. Não
é possível, então, a execução compulsória da obrigação. Ninguém pode ser
compelido a prestar um fato contra a sua vontade. Quanto ao inadimplemento da
obrigação de fazer infungível, é correto afirmar que:
A)
O credor pode requerer perdas e danos.
B)
Ainda que a prestação consista em declarar a vontade, não cabe execução
específica.
C)
O credor pode pedir que alguém cumpra a prestação no lugar do devedor, à sua
custa.
D)
06/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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O credor só poderá pedir que terceiro cumpra a prestação no lugar do devedor e à
custa deste mediante ordem judicial, ainda que haja urgência e necessidade.
E)
Caso decorra, o inadimplemento, de caso fortuito ou força maior poderá o credor
exigir perdas e danos.
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Exercício 11:
O perecimento do objeto sem culpa do devedor, na obrigação de restituir, acarreta:
A)
perdas e danos.
B)
restituição do valor correspondente ao objeto, atualizado.
C)
extinção da obrigação, com prejuízo ao devedor.
D)
extinção da obrigação, com prejuízo ao credor.
E)
multa contratual.
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Exercício 12:
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Em uma obrigação de dar, a deterioração do objeto sem culpa do devedor, antes da
tradição:
A)
 obriga o credor a aceitar o objeto no estado em que se encontra.
B)
 extingue a obrigação.
C)
 cria para o credor duas opções: aceitar o objeto deteriorado, com abatimento do
preço; ou extinguir a obrigação.
 
D)
 acarreta para o devedor a incumbência de reparar por perdas e danos.
E)
 obriga o devedor a arcar com a multa contratual.
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