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Atv1 Comunicação

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Atv 1
 
O Brasil é um país de grande extensão e, dessa forma, permite que existe uma grande pluralidade de povos. Estes, mesmo falantes da Língua Portuguesa, continuam tendo suas próprias maneiras de falá-las ou expressá-las. 
 
Sabemos ainda que os gêneros discursivos sofrem variações quanto ao uso da língua formal ou informal. Um mesmo indivíduo pode abarcar em sua comunicação diferentes variações, como, por exemplo, quando este tem que se expressar durante uma reunião de trabalho (língua formal) ou em uma comemoração com amigos (língua informal). 
 
Diante deste contexto, identifique diferentes gêneros discursivos presentes na nossa língua e como eles se transformam de acordo com o emprego em diferentes contextos sociais e geográficos de comunicação, verificando em qual campo estes gêneros se alocam mais tipicamente, se no formal ou no informal. 
 
A partir dessa reflexão, então, eleja uma região do Brasil e cite alguns exemplos de atos de preconceito linguístico que os povos da região sofrem e o que isso reflete na em sua vivência e comunicação na sociedade, articulando com sua exposição acerca dos gêneros discursivos.​ 
Resp1
A língua portuguesa e suas variações Moramos em um país com 26 estados, um distrito federal e compartilhamos o mesmo idioma com 200 milhões de habitantes. Mas o português que ouvimos na região sul é o mesmo que ouvimos na região norte? Com certeza não. Com o passar dos anos, muitas palavras mudaram e foram adicionadas a nossa língua. Essas mudanças acontecem devido a vários fatores como: criação, escolaridade, meio em que se vive, classe econômica, cultura entre outros. Todas as regiões do Brasil, possuem o seu “próprio” português. Na Bahia, podemos encontrar muitas gírias que paulistanos podem não entender, por exemplo: “ô véi: cara, mano colé de merma: o que está acontecendo, como estão as coisas negócio de historinha: fofoca, enganação, mentira xelp: um fora, uma cortada”(Gabriel Mestieri, https://pt.babbel.com/pt/magazine/os-sotaques-do-brasilcomo-falamos-de-norte-a-sul). No Pará, podemos observar com clareza muitas gírias que já estão empregadas na fala informal dos nativos, como por exemplo: “égua: expressão de espanto, “vírgula do paraense” dita em toda frase, seria o equivalente ao “poxa” ou “caramba”; carapanã: mosquito, pernilongo; igarapé: rio pequeno, riacho ; ralada: feia, difícil (situação)”(Gabriel Mestieri, https://pt.babbel.com/pt/magazine/os-sotaques-do-brasil-como-falamos-de-norte-a-sul) Essas variações linguísticas fazem parte da nossa cultura e evolução do nosso idioma, porém devemos ter em mente, que a norma brasileira não foi criada à toa e deve ser utilizada em momentos de maior formalidade, como em uma entrevista de emprego, redigindo alguma redação ou trabalho universitário. As gírias e variações criadas pelos habitantes devem ser usadas em momentos informais, como em uma conversa entre amigos, uma festa, ou até mesmo em uma conversa pelo celular. Vamos supor o seguinte caso, um homem nativo do estado do Rio Grande do Sul é convidado para uma entrevista de emprego em uma empresa multinacional. Não seria adequado para o momento da entrevista, ele se dirigir ao entrevistador(a) como guri(a), pois o mesmo pode não ser Sul-Rio-Grandense e não entender o que ele está dizendo. Nesse caso, seria mais adequado o uso da norma portuguesa para a entrevista, tendo em vista que é um momento bastante formal, e que merece atenção na maneira como falamos. Em grandes cidades como São Paulo, onde há uma grande miscigenação de povos, construindo suas vidas longe de suas origens, podemos encontrar pessoas do norte ao sul do país, com graus de escolaridade muito diferentes. Porém, muitas dessas pessoas sofrem preconceito pela maneira como se expressam. “Falar “menas” gente, “nós vai” e “os livro”, por exemplo, é motivo de desmerecimento da pessoa, principalmente se ela estiver ocupando cargo de responsabilidade” (Renata Celi , https://www.stoodi.com.br/blog/2018/12/19/preconceito-linguistico-o-que/). Mas devemos ter em mente, que nem todos somos iguais, e que cada um teve a sua história de criação. Se alguém fala dessa forma, é porque foi ensinado assim. Então, para aquela pessoa em questão está certo o modo de falar. Não podemos deixar que esse preconceito cresça, devemos informar as pessoas sobre os momentos de usar cada linguagem, informal ou formal e conscientizar a população com um grau de ensino mais elevado, que as pessoas que falam “errado” foram criadas ou ensinadas assim, e que não há errado ou certo, mas sim o momento adequado e não adequado.
Resp 2
Como preconceito linguístico podemos citar o exemplo da região nordeste que possuem palavras próprias e um sotaque que muitas vezes geram preconceito na região sul e sudeste do país.
Assim, é muito comum chamar os nordestinos de paraíbas ou baianos em um tom pejorativo que remete o preconceito contra o povo nordestino.
Nesse quesito, é importante que haja o fomento de uma cultura de respeito a todos os povos do país.
Isso porque cada região do país é responsável por promover uma contribuição a identidade cultural do povo brasileiro como um todo, fato este que deve ser reconhecido.
espero ter ajudado!
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Resp 3
explicação:
Gêneros discursivos:  
A sequência narrativa  
Um exemplo de aplicação de narração, no contexto geográfico nacional, é o cordel. Encontra-se no campo informal, muitas vezes usando palavras, gírias de cada canto do Nordeste. Os cordéis contam histórias, com muito humor, abordando questões sociais, dentre outros temas do cotidiano nordestino.
A sequência explicativa ou expositiva  
Alguns exemplos de aplicação explicativa são: as reportagens, documentários e os noticiários. Muito comum no meio acadêmico, científico, jornalístico, dentre outros. São encontrados no meio formal.
A região escolhida é o Nordeste. Com seus diversos sotaques, palavras, gírias e costumes linguísticos, é, sem sombra de dúvida, a região mais afetada pelo preconceito linguístico. O jeito de expressar-se e até a maneira de falar tornam-se motivos para discriminação por parte de outras regiões do território nacional, com ênfase pro Sudeste e Sul do país. Estes preconceitos, atos xenofóbicos, que têm com função ridicularizar os nordestinos, trazem uma diminuição do seu povo, fazendo com que outras regiões agreguem as diferenças à falta de conhecimento, inteligência e incapacidade. Muitas vezes os nordestinos têm a sua capacidade questionada, e isso reflete de maneira negativa em suas vidas.
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