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Fisiologia da Micção Micção · Bexiga se esvazia quando apresenta um volume consideravel de urina · Resulta de uma série de mecanismos: relaxamento visical associado ao fechamento uretral – enchimento vesical e contração do detrusor e relaxamnto uretral – esvaziamento · Reflexo nervoso possibilita o esvaziamento da bexiga Anatômia fisiologica da bexiga Câmara de músculo liso · Corpo: maior porção, onde a urina se acumula · Colo: extensão em forma de funil, realiza ligação com a uretra, músculo detrusor entrelaçado com grande quantidade de tecido elástico · Fibras se estendem em todas as direções, pricipalmente no corpo · Contração: aumento da pressão visical em até 40-50 mmHg Trígono vesical · Ureter entra obliquamente no trígono, percorre 1-2 cm de baixo da mucosa desemboca na bexiga · Sustentada por ligamentos pubovesical e ligamento umbilical mediano · Relação com o púbis- anteriormente, com útero e a porção posterior da vagina- posteriormente Inervação da bexiga · Principal suprimento nervoso- nervos pélvicos · Plexos sacros, sobretudo com segmentos medulares de S2-S3 · Fibras nervosas sensoriaias: grau de estiramento da bexiga principalmente no colo · Sensações baroceptivas (pressão): terminações nervosas que se encontram em fibras colágenas da parede vesical · Estímulos eferentes: foramação reticular do tronco cerebral, atingindo o centro sacral da micção, e quando estimulado, leva à contração do detrusor · Sistema simpático: T10-L2, nervo hipogástrico, fase de enchimento alfa (uretra) e beta (bexiga) adrenergicos · Sistema parassimpatico S2-S4, nervo pélvico- contração do detrusor e relaxamento do esfincter externo da uretra · Sistema somático: medula sacra, nervo pudendo- responsavel por inicias mecanismos de enchimento e esvaziamento Anatomia e fisiologia da uretra · Inicia no meato uretral interno, localizadp no trigono vesical e finda no meato urinário externo, no vestibulo vulvar · Passa pelos músculos do assoalho pélvico: esfincter externo da uretra Enchimento · Pressão interna da bexiga não se altera significativamente · Influenciada pelas caracteristicas da parede vesical e ao tônus da musculatura · Pressão uretral permanece mais elevada que a vesical · Enchimento- sensação de plenitude · Micção pode ser adiada por uma ação voluntária · Quando atingido o volume máximo, diminui a pressão uretral, relaxamento da musculatura estriada uretral e do assoalho pélvico- o que ira permitir a contração do detrusor · Acima de 300-400 ml a pressão vesical sobe Micção · Sinais sensoriais dos recptores do estiramento são conduzidas para os segmentos sacros pelos nervos pélvicos e volta por via reflexa para a bexiga- fibras nervoas parassimáticas · Aumento progressivo e rápido da pressão vesical, pressão sustentada, volta da pressão basal da bexiga · Não ocorrera até que a bexiga se encha e o reflexo da micção se torna mais intenso · Interrupção- ato voluntário- parada reflexa detrusor Reflexos de Mohony · 12 reflexos miccionais que integram nas diferentes fases do ciclo continência/micção · Enchimento favorecem continência-> inicio relaxa eee contrai detrusor -> micção matém relaxado o eee -> parada contração do insficter estriado da uretra · Eee= esfincter externo estriado Continência Urinária · Funcionamento adequado do detrusor e das estruturas uretrais · Fechamento uretral efetivo- perfeito funcionamento dos infíncteres estriado (externo) e liso (interno), boa vascularização da mucosa e submucosa uretral e o suporte vaginal intacto · Bexiga e uretra sustentadas pelo assoalho pélvico e estruturas que suportam as vísceras pélvicas · Mecanismo intrínseoc: composto pela mucosa, tecido elástico e musculatura lisa responsável pelo fechamento passivo uretral. A pressão uretral é determinada por vacularização da mucosa, tônus da musculatura lisa e estriada · Aumento de pressão abdominal: pressão uretral positiva e passiva de aumento da pressão abdominal à uretra, contração ativa e reflexa da musculatura estriada · Falencia dos mecanismos e intrínsecos: pressão de fechamento se encontra constantemente em níveis muito baixos, esfincter externo (resistência ativa) Teoria de Enhoring · Falha dos mecanismos de transmissão abdominal para a pressão vesical, transmissão de pressão só a bexiga Teoria de DeLancy · Continencia não deve ser somente a um fator de distribuição de pressão, mas por um suporte uretral adequado · Contração do musculo pubococcigeo imobiliza a uretra · Músculos posteriores elevadores tracionam a bexiga para beixo e para trás · Na micção- puboococcigea relaxa permitindo um aumento do canal uretral Teoria de Petros e Ulmstem · Modelo funcional- teoria integral- continencia urinária através de linhas de força que garantem uma pressão de fechemento uretral positiva Teoria de Grewar e Mclean · Sistema integrado da continência · Manutenção da continência urinária ocorre através da interação de três sistemas estruturais: de fechamento uretral intrínseco, suporte uretral e de estabilidade lombopélvica Incontinencia urinária · Definida como a queixa de qualquer perda involuntária de urina · Costuma ser frequênte na população feminina, principalmente com o avanço da idade Fatores predisponentes · Idade: diminuição da funcionalidade do assoalho pélvico · Gestação: queixa elevada de IU- alterações hormonais e mecânicas · Tipo de parto: parto normal- lesões do nervo pudendo · Alteração de peso · Constipação · Crirurgias ginecológicas · Utilização de alguns medicamentos · Fatores posturais Incontinência urinária de esforço IUE · Perda involuntária de urina, durante esforços, quando acontece um aumento de pressão intraabdominal · Sem contração do detrusor · Bexiga e uretra permanecem isobáricas · Anatômica: uetra preservada, mal posicionamento e/ou jipermobilidade da uretra e colo vesical · Por insuficiência esfincteriana intrínsca- deficiencia do mecanismo esfincteriano intrinseco Incontinência urinária de urgência · Desejo eminente de urinar, havendo uma contração do detrusor · Pequenas perdas entre as micções ou esvaziamento completo · Contrações involuntarias durante a fase de enchimento vesical · Não consegue inibir completamente essas contrações, associando-se a urgência ou urge-incontinencia · Esfincter não consegue resistir a força de contração detrusora · 90% hiperatividade vesical é idiopática · Hiperatividade do detrusor- principal sintoma é a urgência urinaria · Hiperreflexia: traumas medulares, AVC, Parkson e esclerose Incontinência urinária mista · Esforço+urgência Bexiga neurogênica · Lesões cerebrais, cerebelares ou ganglionares: contrações não inibidas · Lesões medulares: hiperreflexia da bexiga ou bexigas flácidas · Lesões periféricas: bexiga hipotônica · Lesões neurológicas oidem levar a uma dissinergia do esfincter urinário Perdas por transbordamento · Pressão intra-vesical excede a pressão uretral · Bexiga não consegue esvaziar normalmente e é excessivamente distendida · Pode ser causada por lesões medulares, tumores, estenoses, anestesias, cirurgias perineais Tratamento Cirúrgico · Tratamento da incontinência urinária de esforço- mobilidade intensa da junção vesicouretral ou um prolapso intenso, ou disfunção esfincteriana · IUU- tratamento deve ser conservador · Hipermobilidade- suspensão (colapsosuspensão) · Dinsfunção esfincteriana- slings Fisioterapia na incotinência urinária Mecanismos · Posicionamento adequado da uretra e colo vesical · Contração apropriada da musculatura periuretral durante esforço · Estrutura muscular adequada ->exercícios Fisioterapia- Avaliação Anamnese · Número de partos, peso do 1º filho, menarca, menopausa, atividade sexual · Doenças ortopedicas, alterações posturais, cirurgicas · Medicamentos: anti-colinergicos, antidepressivos, adrenergicos, diureticos, relaxantes musculares · Mecanismo de perda e início dos sintomas · Sintomas pélvicos, dor, queimação, desconforto · Habitos e alterações miccionais · Qualidade de vida Exame físico · Palpação: alterações cutaneas, cicatrizes, feridas, avaliar trofismo, exame da região de baixo do ventre, centro tendineodo perineo (entre vagina e anus) Exame neurológico · Integridade do segmento S2-S4 (reflexo anal, clitoriano, tosse), testar segmentos correspondentes Exame ginecológico · Distancia anuvalvar (3-4cm), vulva na contração, prolapso de órgão genital, manobras provocativas, contraturas, areas aderidas · Diario miccional · Pad teste- quantifica a presença de perda de urina · Biofeedback- por pressão ou eletromiografia Condutas Terapia comportamental · Mudanças de hábitos alimentares, micciomais e intestinais- associados a retreinamento de bexiga, função do controle cortical, micções com hora marcada · Diminuição da injestão de cafeina, liquidos antes de dormir, frutas cítricas, achocolatados, refris · Treinamento vesical- deve se adaptar à rotina do paciente do paciente Exercícios · Melhoram a capacidade de recrutamento muscular, tônus e coordenação reflexa durante esforço · Melhoram a resistência uretral · Mecanismos ativos de fechamento, modificado os índices de transmissão de perssão · Ativa arco reflexo sacral · Fortalecem músculos necessários para manter a continência · Progressão- realizados exercícios vigorosos e contra aumentos de pressão intra-abdominal · Alteração de posicionamento durante as evoluções das séries · Orientação para realização correta Cinesioterapia · Exercícios que aumentam a pressão abdominal · Exercícios de mobilidade pelvica · Exercícios de alongamento · Exercícios de relaxamento do períneo EEP · 1º fase proprioceptiva: percepção correta do assoalho pélvico e controle das contrações rápidas e lentas · 2º fase simples: controle das contrações rápidas e lentas associados a exercícios funcionais de pequena amplitude · 3º fase elaborada: controle das contrações rápidas e lentas associadaos aos exercícios funcionais de maior amplitude · 4º fase com esforço: fortalecimento do assoalho pélvico durante os esforços Cones vaginais · Fornece resistência e feedback para contração dos músculos do assoalho pélvico · Util para eliminar a ação dos músculos sinergistas · Aumenta a força muscular, mas também torna a atividade dos músculos mais coordenadas Correção das alterações posturais · Disfunções posturais: alterações biomecânicas da pelve · Biomecânica da região sacro-ilíaca: relação entre a mobilidade da coluna e a estabilidade da pelve · Corrigir alterações posturais, técnicas respiratórias, exercícios abdominais e correção postural Biofeedback · Resposta por sinais sonoros e/ou visuais · Objetiva determinar a função muscular, estabelecer metas, aconpanhar a evolução do paciente e melhorar a percepção e motivação · Objetivo final: utilização isolada dos musculos · Percpção da correta cotração muscular ou relaxamento · Utilizado tanto para avaliar a evolução quanto para o treinamento de força, tanto de fibras de contração rápida como lentas Eletromiografia · Contração muscular: monitorizada por sinal elétrico, conseguindo o paciente diferenciar ações desejáveis de contração perineal e ações sinérgicas não desejáveis Perineômetro · Contração muscular: monitorizada pressão da parede vaginal contra a sonda · Cuidar com interferência de musculatura sinergistas Eletroestimulação · Estímulo das MAPs: excitação dos músculos parae periuretrais, através das ramificações do nervo pudendo · Despertar proprioceptivo · Aumento da pressão uretral por meio de estimulação direta dos nervos eferentes para a musculatura periuretral · Aumento do fluxo: musculatura da uretra e assoalho pélvico · Principal fortalecimento da IUE · 10-15’ fortalecimento · 20’ inibição do detrusor · Intensidade: máxima tolerada · Frequência Câncer de mama Fatores de risco · Idade · Estado socioeconômico · Eventos reprodutivos (menarca precoce, menopausa tardia, nuliparidade) · Terapia de reposição hormonal · Estilo de vida de risco (ácool, dieta, obesidade, sedentarismo) · História familiar de câncer de mama (BRAC 1 e 2) · História de disfunção benigna da mama · Radiação inonizante Células cancerosas · Capacidade de invadir o tecido normal (venoso e linfatico) · Extensão direta- tecidos adjacentes · Metastática: disseminação linfatica ou venosa, pode afetar figado, pulmão, osso, encéfalo · Não se apresenta forma constante de disseminação · Neoplasia pode se desenvolver em qualquer estrutura da mama Tipos · Não invasivos: ductal in situ e lobular in situ · Invasivos Diagnostico Alto exame · Mensalmente · Inspeção estatica e dinamica · Palpação: ortostática, DD · Pressionar o mamilo Exame clínico · Inspeção/palpação: tamanho, forma, limites, consistência e mobilidade · Massas isoladas, unilaterais, sólida ou duras, alterações cutâneas, secreção, linfomegalia Mamografia · Melhores resultados · Apartir dos 30 anos Ultrasonografia · Complementar · Tumores solidos e cisto · Mamas densas · Guiar punções Biopsia aspirativa · Fragmento da lesão Estadiamento · Clínico TNM ou CTNM: baseada em evidências clínicas · Histopatológica- pós cirurgico PTNM- prognóstico Cirurgia · Controle local · Remoção mecânica · Proporcionar maior sobrevida · Orientar a terapia sistêmica · Definir estadiamento cirurgico da doença · Esvaziamento axilar Conservadoras · Tumorectomia: sem margem de tecido · Quadrantectomia: somente um quadrante · Complicações: seroma, infecção, hematoma, necrose parcial, edema, retração cutânea, deformidades Mastectomia · Radicais modificadas: retirada de toda glândula, preserva músculos e quando pode linfonodos · Patey: retirada do peitoral menor · Madden: preserva peitoral · Total: preserva fascia e linfonodos · Subcutanea: retirada somente da glândula · Radical Halstd: retirada de peitoral maior e menor (maior morbidade por infecção ou hemorragia) Radioterapia · Destruir célular malignas · Interfere nas moléculas de DNA · Raios ionizantes bloqueiam a divisão celular ou determina sua distruição · Irritações ou leve queimaduras na pele, inflamação das mucosas, queda de cabelo na área irradiada, diminuição na contagem de células sanguineas · Irradiação+cirurgia: diminui o risco de recidiva · Irradiação pré operat[oria: reduzir a metastase Tratamento sistemico · Agentes citostaticos, citolíticos, hormonais ou imunoterapia · Drogas: injeridas ou injetadas · Modificadores de respostas biológicas · Alvo: células de alta divisão · Quimioterapia adjacente: após remoção do tumor · Quimio neiocoajuvante: antes da cirurgia · Terapia paleativa Hormonioterapia · Após cirurgia · 50% dos receptores positivos, respondem à hormonioterapia · Mulher pós menopausa: tomoxifeno: boa resposta para recptor de estrogênio Fisioterapia no ca de mama · Principalmente no pós cirurgico · Comprometimentos: dor, alterações de sensibilidade, alterações linfaticas, aderências, alterações posturais, fraqueza muscular Comprometimentos Dor · Incisão · Demora da cicatrização devido a radioterapia · Cervical popsterior e escapular: proteção muscular reflexa Linfedema · Remoção de linfonodos: altera a circulação normal de linfa · Radioterapia: formação de tecido cicatricial na axila · Quimio: esclerose dos vasos · Própria imobilidade do MS Linfocele · Complicação da linforreia · Preenchimento do espaço deslocado cirurgicamente Adesões · Resultado cirurgico, fibrose por irradiação ou infecção da ferida · Perda de ADM, complicações pulmonares, alterações posturais, dor cervical e escapular Fraqueza do MS · Adutores horizontais: mastectomia redical Halsted · Serratil anterior: nervo toracico longo (escapula alada) · Movimentos substituidos com o trapezio superior e elevador da escápula- compressão subacromial Outras lesões nervosas · N. Peitoral lateral e medial · N. Intercostobraquial · N. Toracodorsal · N. Toracico longo Infecção · Causas: acúmulo de líquidos, deiscência da ferida, retalhos cutâneos finos · Outros fatores: idade avançada, estado nutricional, alterações nas células de defesa Necrose cutânea · Falha de vascularização nos ramos de colabamento cicatricial Seroma · Alto peso corporal, idade avançada, necrose das bordas da pele, retardo na cura da ferida, curativos apertados, extensão da mastec. · Prevenção- exercícios Restrição ombro · Dor · Proteçãoreflexa · Fraqueza muscular · Adesões · Diminuição da função · Postura alterada Avaliação ADM · Restrição: dor, linfoedema, fraqueza muscular, alteração de estruturas nervosas, contraturas musculares Anamnese · HAD · Histórico cirúrgico · Queixa principal Inspeção · Coloração e aparência da pele · Localização do edema · Funcional: marcha, postura e movimentos · Padrão respiratório: misto, apical ou paredoxal · Sinais de desconforto · Cirtometria Palpação · Temperatura da pele · Caracteristicas do edema · Dor · Caracteristicas cicatriciais · Condição muscular Testes funcionais · Goniometria ADM · Função muscular · Desempenho nas AVD’s Sensibilidade · Tátil · Térmica · Dolorosa Objetivo geral · Tratar de forma global a paciente mastectomizada para que a mesma possa adequar suas atividades diarias, atingindo o máximo de sua potencialidade Fisioterapia Prevenção · Complicações respiratórias · Complicações osteomioarticulares · Complicações circulatórias · Melhora da qualidade de vida Pré operatório · Conscientização da importância da fisioterapia pré e pós · Esclerecer dúvidas à pacientes · Profilaxia respiratória · Profilaxia circulatória · Prevenção de estases venosas (TVP) · Manutenção do trofismo, força muscular e ADM Plano de assistência · Exercícios de alongamento: flexibilidade e ADM · Exercícios passivos, ativos assistidos ou ativos: manuteção de trofismo e ADM · Exercícios de extremidades e posicionamento adequado: estimulo circulatório · Manobras de estímulo linfatico · Exercícios respiratórios: manutenção de volume pulmonar e expansibilidade torácica · Manobras respiratórias: reexpansão, higiene brônquica · Sem complicações: estimulo para sensibilidade, exercício de fortalecimento, masso na região cicatricial, exercício com auxilio do espelho, mecanoterapia, enfaixamnto compressivo Cinesioterapia · Exercícios devem ser precoces · Incidência de seroma · Imediato: alavanca curta, exercícios de extremidades · Após retirada dos pontos: ADM progressivo e treino de AVD’s Outros recursos · Crioterapia · Mecanoterapia · Eletroterapia · Massoterapia · Automassagem · Compressão elástica Drenagem linfática manual · Descongestionamento e crias novos caminhos entre capilares linfaticos · Aumenta a pressão, diminui a filtração para o intersticio, favorece a absorção do linfedema · Aumento da absorção, transporte e fluxo linfático superficial Estímulo a sensibilidade · Hipoestesia: materiais grossos e macios · Hiperestasia: materias macios e grossos Enfaixamento compressivo funcional · Evita o retorno do líquido deslocado pela DLM · Deve ser funcional: possibilitar a contração muscular, efeito bomba da musculatura · Aumento da pressão tecidual (pressão venosa e linfática) Considerações finais · Abordagem fisioterapeutica em mastectomia: tratamento holistico com recuperação física, psíquica e social, preservando sempre a qualidade de vida do paciente Finfedema e cirurgias para câncer de mama Funções do sistema linfático · Defesa de agentes invasores · Formação do mescanismo imunológico · Retorno do excesso de liquido intersticial e proteinas à corrente sanguínea · Formação excessica de líquido intersticial: responde dentro de limmites fisiológicos- aumento 10X · Em lesões leves não há alterações importantes · Agente agressor grave: sistema linfático comprometido · Edema: aquoso e não possui alta concentração proteica · Lifedema: comprometimento linfatico, liquido rico em proteínas Classificação dos linfedemas Primários · Precoce- puberdade: alterações hormonais, vasos linfáticos pélvicos não se desenvolvem · Congênito Secundários · Lesões teciduais: lesões nas estruturas do sistema · Filariose;.Wucheria Bancrofti · Linfedemectomia e/ou resseção de vasos linfaticos: obestáculos à circulação linfática · Metástases de tumores malignos: disseminação · Fibrose pós radioterapia Quanto a intensidade · Fase I: pequeno acúmulo de linfa, estase dos vasos, regride facilmente · Fase II: espontaneaente irreversivel, fibrose do fluido intersticial, estagnação em coletores e capilares · Fase III: mais grave, grande volume, grau elevado de fibrose, grave estagnação, pele escura e com aspecto de casca de laranja, vulnerável a infecções · Fase IV: mais grave de todos “elefantiase”, caracteristicas do grau III, falencia total dos vasos, extravasamento de linfa para a pele Pós cirurgia de câncer de mama · Normal aparecimento de edema na mama ou quadrante toráacico anterior e no MS: trauma, manipulação e imobilização- atalgia Fisioterapia descongestiva complexa · Intensiva e redução do volume · Melhorar estética e funcional Avaliação Anamnese · Como e quando ocorreu · Presença de dor · Se há outras patologias ou disfunções · Alteração dermatológica · Faz radioterapia Inspeção · Alterações ortopédicas · ADM · Localização e extensão do linfoedema · Cicatriz aderida compromete a drenagem superficial · Pele e seus aspectos Palpação · Extensão e fase do linfedema · Trofismo muscular · Presença de dor · Temperatura da pele Perimetria · Edema Drenagem manual · Fluxo superficial- forças externas · Aumento da absorção e transporte · Dissolver fibroses linfoestáticas · Manobras: Lentas, ritmicas, obedecendo o sentido da linfa · Evacuação: libera as vias linfáticas, aumento da motriciddade da linfa e no fluxo de linfa · Captação: manobras aplicadas sobre região afetada, absorção do líquido ocorre nos capilares · Drenagem dos nódulos infáticos · Manobras em onda direcionam o fluxo de linfa nos processos de evacuação e captação · Manobras em bracelete tem efeito de aspiração de linfa · Manobras em S: amolecimento de regiões fibrosas ou alterações de trofismo cutâneo Drenagem manual na linfodenectomia unilateral · Manobras ganglionares na axila oposta · Manobras ganglionares na região inguinal homolateral · Manobras em onda- axilar e enguinal · Manobras combinadas · Manobras em deslizamento, ondas, bracelete, em S · Manobras combinadas e ganglionares Drenagem manual linfodenectomia bilateral · Manobra de cinco pontos · Manobras ganglionares- região inguinal homolateral · Manobras ganglionares- região inguinal contralateral · Manobras em onda: inguinal-axilar, inguinal-inguinal · Manobras combinadas · Manobras de captação Cinesioterapia · Pressão das contrações musculares e do enfaixamento estimulam o funcionamento linfatico Contenção elástica · Fase II, III e IV · Muitas vezes é continua · Manter pressões equilibradas · Manter resultados da primeira fase · Evitar recidivas Cuidados profiláticos · Atividades manuais · Atividades do lar- usar luvas de borracha, térmica · Banho de piscina, mar · Sol · Cuidados médicos: evitar aplicação de injeções no local, coleta de sangue e medição de pressão · Higiene- unhas, desodorantes, banho e depilação Gestação de alto risco DHEG · Doenças hipertensivas específicas da gestação · Contraindicado DLD · Cuidar com a deambulação · Concentração e propriocpeção diafragmatica · Exercícios para ativação da circulação · Fortalecimento e mobilização pélvica · Sindrome de HELLP, pré eclampsia, ecampsia DMG · Diabetes melitus gestacional · Somatotropiacorionica humana- reduz insulina · Exercícios aeróbico · De 3-4X por semana, com intensidade moderada, 15-30 minutos · FCM entre 65%-75% · Exercícios focados para MMSS desencadeiam menor número de contrações uterinas Ruprema/ Amniorex prematura · Rompimento da bolsa aminiotica antes do parta Pielonefrite · Infecção renal Hiperemese gravídica · Quadro de vomitos excessivos · Desnutrição, desidratação Avaliação · Avaliar condições de restrição e contraindicação · Efeitos colaterais do repouso no leito · Anamnese · Queixas · Presença de edemas (caracteristicas) · Caracteristicas de TVP (tempo de internação) · Mamas: orientaçoes · AFU Controle do edema · Edema de tornozelo, sem hipertensão ou aumento súbito de peso · Edema limitado aos membros inferiores, com hipertensão ou aumento de peso · Edema generalizado ou que já se manifesta ao acordar, acompanhado ou não de hipertensão ou aumento súbito de peso · Presença de cácifo Sistema respiratório · Padrão ventilatório ·Mecânica Ventilatória Controle da PA · Caracteriza a padrão pressórico · Possíveis elevações e realizar um eventual diagnóstico de pré-eclâmpsia · Estados hipertensivos que constituem risco fetal e gestacional · Hipertensão: PA sistólica acima de 30mmHg, PA diastólica acima de 15 mmHg Objetivos · Diminuir risco de trombose · Avaliar efeitos fisiológicos do repouso · Manter fluxo sanguíneo uterino · Melhorar postura · Melhorar e manter trofismo muscular · Aumentar sensação de bem estar · Estimular recuperação pós parto Programa Posicionamento · DLE- evitar compressão venosa e diminuir edemas · DD- por curtos períodos, com tranvesseiro sob quadril D · DV modificado- alívio do desconforto e pressão lombar · Uso de apoios entre jolehos, sob abdomên e cabeça Exercícios · ADM: todas as articulações, repetições e frequências devem ser individualizadas · Exercícios de abdução e adução de quadril (pé sempre arastando na cama) · Báscula pélvica · Ponte · Exercícios para assoalho pélvico · Alongamento de adutores, rotadores internos de quadril, isquiotibiais, quadríceps, panturrilha, musculatura paravertebral e região cervical · Deambulação- cuidar com contraindicações · Técnicas de relaxamento · Mobilidade no leito · Exercícios diafragmaticos · Cuidas com a amplitude de alguns exercícios · Exercícios de extremidades · Preparo para o parto Fisioterapia no trabalho de parto Trabalho de parto · Primeiros sintomas são as contrações regulares e fortes do útero · 1º fase dilatação, 2º expulsão do bebê e 3º dequitação 1º Período · Contrações uterinas com modificações cervicais · Fase latente: modificações cervicais de forma lenta, 8-12 horas até dilatação de 3 cm · Fase ativa: rápidas modificações cervicais, contrações fortes, seguidas e regulares · Dor lombar e abdominal devido a dilatação cervical Contrações uterinas · Cálcio- interação dos miofilamentos · Proteínas- controle do processo genético da regulação do trabalho de parto · Modificação da cérvix- alterações do colágeno, afetado por controle endócrino e contratilidade miometrial · Mudanças progressivas e graduais da frequência e intensidade caracterizam a transição do pré parto para o parto 2º período · Dilatação completa que termina com a expulsão do feto · A pressão intra-abdominal é a principal força de expulsão do feto · Dura em média 45 minutos · Descida do fete: encaixe, progressão continua da cabeça do feto, feto vira para o occipto em direção a sínfese púbica até atingir espinhas do ísquio, cabeça fletida atinge a vulva, extensão da cabeça até contato direto coma sínfise púbica, feto roda o occipito em direção ao sacro permitindo que os ombros passem através da pelve e por fim a expulsão ou desprendimento 3º período · Inicia-se após a saída fetal · Pode durar 30 minutos a 1 hora · Cotrações permanecem após o nascimento · Hematoma sobre o local da placenta · Involução continua por 3 a 6 semanas Fisioterapia no parto · Humanização · Com o acompanhamento fisioterapêutico adequado o parto normal pode se tornar mais simples, menos doloroso, menos demorado e traumático, tanto para a mãe quanto para o bebê Posicionamentos · 1º período- posição vertical: retificação da coluna lombar, relaxamento dos músculos do períneo e abdutores das coxas, liberação das estruturas vasculares, maior efetividade das contrações. Deambulação e cócoras também podem ser trabalhados · Bola terapêutica proporciona relaxamento das estruturas pélvicas e proporciona propriocepção · 2º período: dd modificado e cócoras reduzem o período expulsivo, redução da episio, aumento do risco estimado de perda sanguínea, redução do relato de dor Massoterapia · Região paravertebral entre T10-L1 · Massagem superficial em região abdominal · Dor no beixo ventre · Massagem reflexa TENS · Dor conduzidas pelas raizes nervosas de T10 a L1 · Na segunda fase dor devido a dilatação da vulva e períneo Raizes de S2 a S4 · Auxulia do alívio da dor Fisioterapia no puerpério Pós parto imediato 1-10 dias · Prevenção e tratamento de alterações nos sistemas muscoloesquelético, respiratório e circulatório · Repouso: natural 6h e cesária 12h · Verificar dados vitais · Exame físico · Sistema respiratório: padrão, mobilidade diafragmática e expansibilidade- propriocepção, alongamento do diafragma e metodos RTA (reeducação toracoabdominal) · Mamas: simetria, volume e condições do mamilo · Abdomen: palpação do útero, timpanismo (gases) e diástase dos retos- mobilização da pelve, massagens abdominais, posicionamento, deambulação, propriocepçao e respiração abdominal · MMII: formação de trombos, edemas e varizes- extremidades, deabulação, posicionamento correto, manobras de drenagem · AFA: contração lenta e rápida, uso de acessórios · Contração isotônica dos músculos oblíquos abdominais · Dores nas incisões: crioterapia, infravermelho, cuidar com movimentos, evitar alterações cicatricias (higiene) Pós parto remoto · 45 dias até 3 meses pós parto · Reeducação postural e muscular · Ênfase em fortalecimento do assoalho pélvico, mulheres com boa contração (maior que grau 3) exercícios de maios sobrecarga abdominal, mulheres com dilatação vulvar e distância ano-vulvar alterada (contração menor que 3) trabalho perineal antes do abdominal · Normatização das curvas da coluna · Exercícios aeróbicos · Após 3 meses exercícios mais intensos são liberados Parto cesariana · Comprometimentos e problemas: risco de alterações pulmonares, dor e desconforto, risco de complicações vaculares, adesões cirúrgicas, má postura, disfunção do assoalho pélvico e fraqueza abdominal · Objetivos: melhorar função pulmonar, diminuição da dor, prevenir complicações vasculares, melhorar circulação na incisão, corrigir postura, evitar disfunções do assolho pélvico e desenvolver força abdominal · Assistência: instrução da tosse, cuidados com a incisão, cuidados com o assoalho pélvico Fisioterapia, cirurgias ginecológicas e oncologia hospitalar Cirurgias · Histerectomia- retirada do útero · Ooforectomia- ovário · Salpingectomia- Trompa · Miomectomia- mioma · Vulectomia- vulva · Colporrafias · Cirurgias para IU Fase pré operatória · Avaliar estado geral, motivo para a cirurgia, deformidades, limitações articulares · Instruções · Tratamento- se observada alguma alteração · Preparo de estruturas: tórax, sistema circulatório, movimento no eito, fortalecimento do assoalho pélvico, postura, sistema musculoesquelético Fase pós operatória · Cuidar: predisposição para TVP, efeito da pressão intra-abdominal e edema · Avaliar: estado físico, mobilidade geral, tórax, circulação e abdômen · Respiração diafragmática · Estímulo a tossse · Mobilização no leito- mudanças de decúbito · Evitar postura antálgica · Flatos: respiração diafragmática, bácula, isométricos de abdômen, massoterapia · Exercícios abdominais: bácula, isométricos, agachamento, ponte · Analgesia: TENS, crio · Drenagem- cuidar com o caso Cuidados paliativos · Alívio da dor: TENS, RTM, alogamento, crio · Alívio da ansiedade: RTM, atividade física se possivel · Alterações osteomioarticulares: exercícios, atividades com suporte de peso corporal, alogamento · Alterações circulatórias: exercícios de extremidades, mobilização, cuidar com DLM, trocas de decúbito · Alterações respiratórias: controle respiratório, higiene bronquica, posicionamentos
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