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Parte Resumo AV2

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Fisiologia da Micção
Micção
· Bexiga se esvazia quando apresenta um volume consideravel de urina
· Resulta de uma série de mecanismos: relaxamento visical associado ao fechamento uretral – enchimento vesical e contração do detrusor e relaxamnto uretral – esvaziamento
· Reflexo nervoso possibilita o esvaziamento da bexiga
Anatômia fisiologica da bexiga
Câmara de músculo liso
· Corpo: maior porção, onde a urina se acumula
· Colo: extensão em forma de funil, realiza ligação com a uretra, músculo detrusor entrelaçado com grande quantidade de tecido elástico
· Fibras se estendem em todas as direções, pricipalmente no corpo
· Contração: aumento da pressão visical em até 40-50 mmHg
Trígono vesical
· Ureter entra obliquamente no trígono, percorre 1-2 cm de baixo da mucosa desemboca na bexiga
· Sustentada por ligamentos pubovesical e ligamento umbilical mediano
· Relação com o púbis- anteriormente, com útero e a porção posterior da vagina- posteriormente
Inervação da bexiga
· Principal suprimento nervoso- nervos pélvicos
· Plexos sacros, sobretudo com segmentos medulares de S2-S3
· Fibras nervosas sensoriaias: grau de estiramento da bexiga principalmente no colo
· Sensações baroceptivas (pressão): terminações nervosas que se encontram em fibras colágenas da parede vesical
· Estímulos eferentes: foramação reticular do tronco cerebral, atingindo o centro sacral da micção, e quando estimulado, leva à contração do detrusor
· Sistema simpático: T10-L2, nervo hipogástrico, fase de enchimento alfa (uretra) e beta (bexiga) adrenergicos
· Sistema parassimpatico S2-S4, nervo pélvico- contração do detrusor e relaxamento do esfincter externo da uretra
· Sistema somático: medula sacra, nervo pudendo- responsavel por inicias mecanismos de enchimento e esvaziamento
Anatomia e fisiologia da uretra
· Inicia no meato uretral interno, localizadp no trigono vesical e finda no meato urinário externo, no vestibulo vulvar
· Passa pelos músculos do assoalho pélvico: esfincter externo da uretra
Enchimento
· Pressão interna da bexiga não se altera significativamente
· Influenciada pelas caracteristicas da parede vesical e ao tônus da musculatura
· Pressão uretral permanece mais elevada que a vesical
· Enchimento- sensação de plenitude
· Micção pode ser adiada por uma ação voluntária
· Quando atingido o volume máximo, diminui a pressão uretral, relaxamento da musculatura estriada uretral e do assoalho pélvico- o que ira permitir a contração do detrusor
· Acima de 300-400 ml a pressão vesical sobe
Micção
· Sinais sensoriais dos recptores do estiramento são conduzidas para os segmentos sacros pelos nervos pélvicos e volta por via reflexa para a bexiga- fibras nervoas parassimáticas
· Aumento progressivo e rápido da pressão vesical, pressão sustentada, volta da pressão basal da bexiga
· Não ocorrera até que a bexiga se encha e o reflexo da micção se torna mais intenso
· Interrupção- ato voluntário- parada reflexa detrusor
Reflexos de Mohony
· 12 reflexos miccionais que integram nas diferentes fases do ciclo continência/micção
· Enchimento favorecem continência-> inicio relaxa eee contrai detrusor -> micção matém relaxado o eee -> parada contração do insficter estriado da uretra
· Eee= esfincter externo estriado
Continência Urinária
· Funcionamento adequado do detrusor e das estruturas uretrais
· Fechamento uretral efetivo- perfeito funcionamento dos infíncteres estriado (externo) e liso (interno), boa vascularização da mucosa e submucosa uretral e o suporte vaginal intacto
· Bexiga e uretra sustentadas pelo assoalho pélvico e estruturas que suportam as vísceras pélvicas
· Mecanismo intrínseoc: composto pela mucosa, tecido elástico e musculatura lisa responsável pelo fechamento passivo uretral. A pressão uretral é determinada por vacularização da mucosa, tônus da musculatura lisa e estriada
· Aumento de pressão abdominal: pressão uretral positiva e passiva de aumento da pressão abdominal à uretra, contração ativa e reflexa da musculatura estriada
· Falencia dos mecanismos e intrínsecos: pressão de fechamento se encontra constantemente em níveis muito baixos, esfincter externo (resistência ativa)
Teoria de Enhoring
· Falha dos mecanismos de transmissão abdominal para a pressão vesical, transmissão de pressão só a bexiga
Teoria de DeLancy
· Continencia não deve ser somente a um fator de distribuição de pressão, mas por um suporte uretral adequado
· Contração do musculo pubococcigeo imobiliza a uretra
· Músculos posteriores elevadores tracionam a bexiga para beixo e para trás
· Na micção- puboococcigea relaxa permitindo um aumento do canal uretral
Teoria de Petros e Ulmstem
· Modelo funcional- teoria integral- continencia urinária através de linhas de força que garantem uma pressão de fechemento uretral positiva
Teoria de Grewar e Mclean
· Sistema integrado da continência
· Manutenção da continência urinária ocorre através da interação de três sistemas estruturais: de fechamento uretral intrínseco, suporte uretral e de estabilidade lombopélvica
Incontinencia urinária
· Definida como a queixa de qualquer perda involuntária de urina
· Costuma ser frequênte na população feminina, principalmente com o avanço da idade
Fatores predisponentes
· Idade: diminuição da funcionalidade do assoalho pélvico
· Gestação: queixa elevada de IU- alterações hormonais e mecânicas
· Tipo de parto: parto normal- lesões do nervo pudendo
· Alteração de peso
· Constipação
· Crirurgias ginecológicas
· Utilização de alguns medicamentos
· Fatores posturais
Incontinência urinária de esforço IUE
· Perda involuntária de urina, durante esforços, quando acontece um aumento de pressão intraabdominal
· Sem contração do detrusor
· Bexiga e uretra permanecem isobáricas
· Anatômica: uetra preservada, mal posicionamento e/ou jipermobilidade da uretra e colo vesical
· Por insuficiência esfincteriana intrínsca- deficiencia do mecanismo esfincteriano intrinseco
Incontinência urinária de urgência
· Desejo eminente de urinar, havendo uma contração do detrusor
· Pequenas perdas entre as micções ou esvaziamento completo
· Contrações involuntarias durante a fase de enchimento vesical
· Não consegue inibir completamente essas contrações, associando-se a urgência ou urge-incontinencia
· Esfincter não consegue resistir a força de contração detrusora
· 90% hiperatividade vesical é idiopática
· Hiperatividade do detrusor- principal sintoma é a urgência urinaria
· Hiperreflexia: traumas medulares, AVC, Parkson e esclerose
Incontinência urinária mista
· Esforço+urgência
Bexiga neurogênica
· Lesões cerebrais, cerebelares ou ganglionares: contrações não inibidas
· Lesões medulares: hiperreflexia da bexiga ou bexigas flácidas
· Lesões periféricas: bexiga hipotônica
· Lesões neurológicas oidem levar a uma dissinergia do esfincter urinário
Perdas por transbordamento
· Pressão intra-vesical excede a pressão uretral
· Bexiga não consegue esvaziar normalmente e é excessivamente distendida
· Pode ser causada por lesões medulares, tumores, estenoses, anestesias, cirurgias perineais
Tratamento
Cirúrgico
· Tratamento da incontinência urinária de esforço- mobilidade intensa da junção vesicouretral ou um prolapso intenso, ou disfunção esfincteriana
· IUU- tratamento deve ser conservador
· Hipermobilidade- suspensão (colapsosuspensão)
· Dinsfunção esfincteriana- slings
Fisioterapia na incotinência urinária
Mecanismos
· Posicionamento adequado da uretra e colo vesical
· Contração apropriada da musculatura periuretral durante esforço
· Estrutura muscular adequada ->exercícios
Fisioterapia- Avaliação
Anamnese
· Número de partos, peso do 1º filho, menarca, menopausa, atividade sexual
· Doenças ortopedicas, alterações posturais, cirurgicas
· Medicamentos: anti-colinergicos, antidepressivos, adrenergicos, diureticos, relaxantes musculares
· Mecanismo de perda e início dos sintomas
· Sintomas pélvicos, dor, queimação, desconforto
· Habitos e alterações miccionais
· Qualidade de vida
Exame físico
· Palpação: alterações cutaneas, cicatrizes, feridas, avaliar trofismo, exame da região de baixo do ventre, centro tendineodo perineo (entre vagina e anus)
Exame neurológico
· Integridade do segmento S2-S4 (reflexo anal, clitoriano, tosse), testar segmentos correspondentes
Exame ginecológico
· Distancia anuvalvar (3-4cm), vulva na contração, prolapso de órgão genital, manobras provocativas, contraturas, areas aderidas
· Diario miccional
· Pad teste- quantifica a presença de perda de urina
· Biofeedback- por pressão ou eletromiografia
Condutas
Terapia comportamental
· Mudanças de hábitos alimentares, micciomais e intestinais- associados a retreinamento de bexiga, função do controle cortical, micções com hora marcada
· Diminuição da injestão de cafeina, liquidos antes de dormir, frutas cítricas, achocolatados, refris
· Treinamento vesical- deve se adaptar à rotina do paciente do paciente
Exercícios
· Melhoram a capacidade de recrutamento muscular, tônus e coordenação reflexa durante esforço
· Melhoram a resistência uretral
· Mecanismos ativos de fechamento, modificado os índices de transmissão de perssão
· Ativa arco reflexo sacral
· Fortalecem músculos necessários para manter a continência
· Progressão- realizados exercícios vigorosos e contra aumentos de pressão intra-abdominal
· Alteração de posicionamento durante as evoluções das séries
· Orientação para realização correta
Cinesioterapia
· Exercícios que aumentam a pressão abdominal
· Exercícios de mobilidade pelvica
· Exercícios de alongamento
· Exercícios de relaxamento do períneo
EEP
· 1º fase proprioceptiva: percepção correta do assoalho pélvico e controle das contrações rápidas e lentas
· 2º fase simples: controle das contrações rápidas e lentas associados a exercícios funcionais de pequena amplitude
· 3º fase elaborada: controle das contrações rápidas e lentas associadaos aos exercícios funcionais de maior amplitude
· 4º fase com esforço: fortalecimento do assoalho pélvico durante os esforços
Cones vaginais
· Fornece resistência e feedback para contração dos músculos do assoalho pélvico
· Util para eliminar a ação dos músculos sinergistas
· Aumenta a força muscular, mas também torna a atividade dos músculos mais coordenadas
Correção das alterações posturais
· Disfunções posturais: alterações biomecânicas da pelve
· Biomecânica da região sacro-ilíaca: relação entre a mobilidade da coluna e a estabilidade da pelve
· Corrigir alterações posturais, técnicas respiratórias, exercícios abdominais e correção postural
Biofeedback
· Resposta por sinais sonoros e/ou visuais
· Objetiva determinar a função muscular, estabelecer metas, aconpanhar a evolução do paciente e melhorar a percepção e motivação
· Objetivo final: utilização isolada dos musculos
· Percpção da correta cotração muscular ou relaxamento
· Utilizado tanto para avaliar a evolução quanto para o treinamento de força, tanto de fibras de contração rápida como lentas
Eletromiografia
· Contração muscular: monitorizada por sinal elétrico, conseguindo o paciente diferenciar ações desejáveis de contração perineal e ações sinérgicas não desejáveis
Perineômetro
· Contração muscular: monitorizada pressão da parede vaginal contra a sonda
· Cuidar com interferência de musculatura sinergistas
Eletroestimulação
· Estímulo das MAPs: excitação dos músculos parae periuretrais, através das ramificações do nervo pudendo
· Despertar proprioceptivo
· Aumento da pressão uretral por meio de estimulação direta dos nervos eferentes para a musculatura periuretral
· Aumento do fluxo: musculatura da uretra e assoalho pélvico
· Principal fortalecimento da IUE
· 10-15’ fortalecimento 
· 20’ inibição do detrusor
· Intensidade: máxima tolerada
· Frequência
Câncer de mama
Fatores de risco
· Idade
· Estado socioeconômico
· Eventos reprodutivos (menarca precoce, menopausa tardia, nuliparidade)
· Terapia de reposição hormonal
· Estilo de vida de risco (ácool, dieta, obesidade, sedentarismo)
· História familiar de câncer de mama (BRAC 1 e 2)
· História de disfunção benigna da mama
· Radiação inonizante
Células cancerosas
· Capacidade de invadir o tecido normal (venoso e linfatico)
· Extensão direta- tecidos adjacentes
· Metastática: disseminação linfatica ou venosa, pode afetar figado, pulmão, osso, encéfalo
· Não se apresenta forma constante de disseminação
· Neoplasia pode se desenvolver em qualquer estrutura da mama
Tipos
· Não invasivos: ductal in situ e lobular in situ
· Invasivos
Diagnostico
Alto exame
· Mensalmente
· Inspeção estatica e dinamica
· Palpação: ortostática, DD
· Pressionar o mamilo
Exame clínico
· Inspeção/palpação: tamanho, forma, limites, consistência e mobilidade
· Massas isoladas, unilaterais, sólida ou duras, alterações cutâneas, secreção, linfomegalia
Mamografia
· Melhores resultados 
· Apartir dos 30 anos
Ultrasonografia
· Complementar
· Tumores solidos e cisto
· Mamas densas
· Guiar punções
Biopsia aspirativa
· Fragmento da lesão
Estadiamento
· Clínico TNM ou CTNM: baseada em evidências clínicas
· Histopatológica- pós cirurgico PTNM- prognóstico
Cirurgia
· Controle local
· Remoção mecânica
· Proporcionar maior sobrevida
· Orientar a terapia sistêmica
· Definir estadiamento cirurgico da doença
· Esvaziamento axilar
Conservadoras
· Tumorectomia: sem margem de tecido
· Quadrantectomia: somente um quadrante
· Complicações: seroma, infecção, hematoma, necrose parcial, edema, retração cutânea, deformidades
Mastectomia
· Radicais modificadas: retirada de toda glândula, preserva músculos e quando pode linfonodos
· Patey: retirada do peitoral menor
· Madden: preserva peitoral
· Total: preserva fascia e linfonodos
· Subcutanea: retirada somente da glândula
· Radical Halstd: retirada de peitoral maior e menor (maior morbidade por infecção ou hemorragia)
Radioterapia
· Destruir célular malignas
· Interfere nas moléculas de DNA
· Raios ionizantes bloqueiam a divisão celular ou determina sua distruição
· Irritações ou leve queimaduras na pele, inflamação das mucosas, queda de cabelo na área irradiada, diminuição na contagem de células sanguineas
· Irradiação+cirurgia: diminui o risco de recidiva
· Irradiação pré operat[oria: reduzir a metastase
Tratamento sistemico
· Agentes citostaticos, citolíticos, hormonais ou imunoterapia
· Drogas: injeridas ou injetadas
· Modificadores de respostas biológicas
· Alvo: células de alta divisão
· Quimioterapia adjacente: após remoção do tumor
· Quimio neiocoajuvante: antes da cirurgia
· Terapia paleativa
Hormonioterapia
· Após cirurgia
· 50% dos receptores positivos, respondem à hormonioterapia
· Mulher pós menopausa: tomoxifeno: boa resposta para recptor de estrogênio
Fisioterapia no ca de mama
· Principalmente no pós cirurgico
· Comprometimentos: dor, alterações de sensibilidade, alterações linfaticas, aderências, alterações posturais, fraqueza muscular
Comprometimentos
Dor
· Incisão
· Demora da cicatrização devido a radioterapia
· Cervical popsterior e escapular: proteção muscular reflexa
Linfedema
· Remoção de linfonodos: altera a circulação normal de linfa
· Radioterapia: formação de tecido cicatricial na axila
· Quimio: esclerose dos vasos
· Própria imobilidade do MS
Linfocele
· Complicação da linforreia
· Preenchimento do espaço deslocado cirurgicamente
Adesões
· Resultado cirurgico, fibrose por irradiação ou infecção da ferida
· Perda de ADM, complicações pulmonares, alterações posturais, dor cervical e escapular
Fraqueza do MS
· Adutores horizontais: mastectomia redical Halsted
· Serratil anterior: nervo toracico longo (escapula alada)
· Movimentos substituidos com o trapezio superior e elevador da escápula- compressão subacromial
Outras lesões nervosas
· N. Peitoral lateral e medial
· N. Intercostobraquial
· N. Toracodorsal
· N. Toracico longo
Infecção
· Causas: acúmulo de líquidos, deiscência da ferida, retalhos cutâneos finos
· Outros fatores: idade avançada, estado nutricional, alterações nas células de defesa
Necrose cutânea
· Falha de vascularização nos ramos de colabamento cicatricial
Seroma
· Alto peso corporal, idade avançada, necrose das bordas da pele, retardo na cura da ferida, curativos apertados, extensão da mastec.
· Prevenção- exercícios
Restrição ombro
· Dor
· Proteçãoreflexa
· Fraqueza muscular
· Adesões
· Diminuição da função
· Postura alterada
Avaliação
ADM
· Restrição: dor, linfoedema, fraqueza muscular, alteração de estruturas nervosas, contraturas musculares
Anamnese
· HAD
· Histórico cirúrgico
· Queixa principal
Inspeção
· Coloração e aparência da pele
· Localização do edema
· Funcional: marcha, postura e movimentos
· Padrão respiratório: misto, apical ou paredoxal
· Sinais de desconforto
· Cirtometria
Palpação
· Temperatura da pele
· Caracteristicas do edema
· Dor
· Caracteristicas cicatriciais
· Condição muscular
Testes funcionais
· Goniometria ADM
· Função muscular
· Desempenho nas AVD’s
Sensibilidade
· Tátil
· Térmica
· Dolorosa
Objetivo geral
· Tratar de forma global a paciente mastectomizada para que a mesma possa adequar suas atividades diarias, atingindo o máximo de sua potencialidade
Fisioterapia
Prevenção
· Complicações respiratórias
· Complicações osteomioarticulares
· Complicações circulatórias
· Melhora da qualidade de vida
Pré operatório
· Conscientização da importância da fisioterapia pré e pós
· Esclerecer dúvidas à pacientes
· Profilaxia respiratória
· Profilaxia circulatória
· Prevenção de estases venosas (TVP)
· Manutenção do trofismo, força muscular e ADM
Plano de assistência
· Exercícios de alongamento: flexibilidade e ADM
· Exercícios passivos, ativos assistidos ou ativos: manuteção de trofismo e ADM
· Exercícios de extremidades e posicionamento adequado: estimulo circulatório
· Manobras de estímulo linfatico
· Exercícios respiratórios: manutenção de volume pulmonar e expansibilidade torácica
· Manobras respiratórias: reexpansão, higiene brônquica
· Sem complicações: estimulo para sensibilidade, exercício de fortalecimento, masso na região cicatricial, exercício com auxilio do espelho, mecanoterapia, enfaixamnto compressivo
Cinesioterapia
· Exercícios devem ser precoces
· Incidência de seroma
· Imediato: alavanca curta, exercícios de extremidades
· Após retirada dos pontos: ADM progressivo e treino de AVD’s
Outros recursos
· Crioterapia
· Mecanoterapia
· Eletroterapia
· Massoterapia
· Automassagem
· Compressão elástica
Drenagem linfática manual
· Descongestionamento e crias novos caminhos entre capilares linfaticos
· Aumenta a pressão, diminui a filtração para o intersticio, favorece a absorção do linfedema
· Aumento da absorção, transporte e fluxo linfático superficial
Estímulo a sensibilidade
· Hipoestesia: materiais grossos e macios
· Hiperestasia: materias macios e grossos
Enfaixamento compressivo funcional
· Evita o retorno do líquido deslocado pela DLM
· Deve ser funcional: possibilitar a contração muscular, efeito bomba da musculatura
· Aumento da pressão tecidual (pressão venosa e linfática)
Considerações finais
· Abordagem fisioterapeutica em mastectomia: tratamento holistico com recuperação física, psíquica e social, preservando sempre a qualidade de vida do paciente
Finfedema e cirurgias para câncer de mama
Funções do sistema linfático
· Defesa de agentes invasores
· Formação do mescanismo imunológico
· Retorno do excesso de liquido intersticial e proteinas à corrente sanguínea
· Formação excessica de líquido intersticial: responde dentro de limmites fisiológicos- aumento 10X
· Em lesões leves não há alterações importantes
· Agente agressor grave: sistema linfático comprometido
· Edema: aquoso e não possui alta concentração proteica
· Lifedema: comprometimento linfatico, liquido rico em proteínas
Classificação dos linfedemas
Primários
· Precoce- puberdade: alterações hormonais, vasos linfáticos pélvicos não se desenvolvem
· Congênito
Secundários
· Lesões teciduais: lesões nas estruturas do sistema
· Filariose;.Wucheria Bancrofti
· Linfedemectomia e/ou resseção de vasos linfaticos: obestáculos à circulação linfática
· Metástases de tumores malignos: disseminação
· Fibrose pós radioterapia
Quanto a intensidade
· Fase I: pequeno acúmulo de linfa, estase dos vasos, regride facilmente
· Fase II: espontaneaente irreversivel, fibrose do fluido intersticial, estagnação em coletores e capilares
· Fase III: mais grave, grande volume, grau elevado de fibrose, grave estagnação, pele escura e com aspecto de casca de laranja, vulnerável a infecções
· Fase IV: mais grave de todos “elefantiase”, caracteristicas do grau III, falencia total dos vasos, extravasamento de linfa para a pele
Pós cirurgia de câncer de mama
· Normal aparecimento de edema na mama ou quadrante toráacico anterior e no MS: trauma, manipulação e imobilização- atalgia
Fisioterapia descongestiva complexa
· Intensiva e redução do volume
· Melhorar estética e funcional
Avaliação
Anamnese
· Como e quando ocorreu
· Presença de dor
· Se há outras patologias ou disfunções
· Alteração dermatológica
· Faz radioterapia
Inspeção
· Alterações ortopédicas
· ADM
· Localização e extensão do linfoedema
· Cicatriz aderida compromete a drenagem superficial
· Pele e seus aspectos
Palpação
· Extensão e fase do linfedema
· Trofismo muscular
· Presença de dor
· Temperatura da pele
Perimetria
· Edema
Drenagem manual
· Fluxo superficial- forças externas
· Aumento da absorção e transporte
· Dissolver fibroses linfoestáticas
· Manobras: Lentas, ritmicas, obedecendo o sentido da linfa
· Evacuação: libera as vias linfáticas, aumento da motriciddade da linfa e no fluxo de linfa
· Captação: manobras aplicadas sobre região afetada, absorção do líquido ocorre nos capilares
· Drenagem dos nódulos infáticos
· Manobras em onda direcionam o fluxo de linfa nos processos de evacuação e captação
· Manobras em bracelete tem efeito de aspiração de linfa
· Manobras em S: amolecimento de regiões fibrosas ou alterações de trofismo cutâneo
Drenagem manual na linfodenectomia unilateral
· Manobras ganglionares na axila oposta
· Manobras ganglionares na região inguinal homolateral
· Manobras em onda- axilar e enguinal
· Manobras combinadas
· Manobras em deslizamento, ondas, bracelete, em S
· Manobras combinadas e ganglionares
Drenagem manual linfodenectomia bilateral
· Manobra de cinco pontos
· Manobras ganglionares- região inguinal homolateral
· Manobras ganglionares- região inguinal contralateral
· Manobras em onda: inguinal-axilar, inguinal-inguinal
· Manobras combinadas
· Manobras de captação
Cinesioterapia
· Pressão das contrações musculares e do enfaixamento estimulam o funcionamento linfatico
Contenção elástica
· Fase II, III e IV
· Muitas vezes é continua
· Manter pressões equilibradas
· Manter resultados da primeira fase
· Evitar recidivas
Cuidados profiláticos
· Atividades manuais
· Atividades do lar- usar luvas de borracha, térmica
· Banho de piscina, mar
· Sol
· Cuidados médicos: evitar aplicação de injeções no local, coleta de sangue e medição de pressão
· Higiene- unhas, desodorantes, banho e depilação
Gestação de alto risco
DHEG
· Doenças hipertensivas específicas da gestação
· Contraindicado DLD
· Cuidar com a deambulação
· Concentração e propriocpeção diafragmatica
· Exercícios para ativação da circulação
· Fortalecimento e mobilização pélvica
· Sindrome de HELLP, pré eclampsia, ecampsia
DMG
· Diabetes melitus gestacional
· Somatotropiacorionica humana- reduz insulina
· Exercícios aeróbico
· De 3-4X por semana, com intensidade moderada, 15-30 minutos
· FCM entre 65%-75%
· Exercícios focados para MMSS desencadeiam menor número de contrações uterinas
Ruprema/ Amniorex prematura
· Rompimento da bolsa aminiotica antes do parta
Pielonefrite 
· Infecção renal
Hiperemese gravídica
· Quadro de vomitos excessivos
· Desnutrição, desidratação
Avaliação
· Avaliar condições de restrição e contraindicação
· Efeitos colaterais do repouso no leito
· Anamnese
· Queixas
· Presença de edemas (caracteristicas)
· Caracteristicas de TVP (tempo de internação)
· Mamas: orientaçoes
· AFU
Controle do edema
· Edema de tornozelo, sem hipertensão ou aumento súbito de peso
· Edema limitado aos membros inferiores, com hipertensão ou aumento de peso
· Edema generalizado ou que já se manifesta ao acordar, acompanhado ou não de hipertensão ou aumento súbito de peso
· Presença de cácifo
Sistema respiratório
· Padrão ventilatório
·Mecânica Ventilatória
Controle da PA
· Caracteriza a padrão pressórico
· Possíveis elevações e realizar um eventual diagnóstico de pré-eclâmpsia
· Estados hipertensivos que constituem risco fetal e gestacional
· Hipertensão: PA sistólica acima de 30mmHg, PA diastólica acima de 15 mmHg
Objetivos
· Diminuir risco de trombose
· Avaliar efeitos fisiológicos do repouso
· Manter fluxo sanguíneo uterino
· Melhorar postura
· Melhorar e manter trofismo muscular
· Aumentar sensação de bem estar
· Estimular recuperação pós parto
Programa
Posicionamento
· DLE- evitar compressão venosa e diminuir edemas
· DD- por curtos períodos, com tranvesseiro sob quadril D
· DV modificado- alívio do desconforto e pressão lombar
· Uso de apoios entre jolehos, sob abdomên e cabeça
Exercícios
· ADM: todas as articulações, repetições e frequências devem ser individualizadas
· Exercícios de abdução e adução de quadril (pé sempre arastando na cama)
· Báscula pélvica
· Ponte
· Exercícios para assoalho pélvico
· Alongamento de adutores, rotadores internos de quadril, isquiotibiais, quadríceps, panturrilha, musculatura paravertebral e região cervical
· Deambulação- cuidar com contraindicações
· Técnicas de relaxamento
· Mobilidade no leito
· Exercícios diafragmaticos
· Cuidas com a amplitude de alguns exercícios
· Exercícios de extremidades
· Preparo para o parto
Fisioterapia no trabalho de parto
Trabalho de parto
· Primeiros sintomas são as contrações regulares e fortes do útero
· 1º fase dilatação, 2º expulsão do bebê e 3º dequitação
1º Período
· Contrações uterinas com modificações cervicais
· Fase latente: modificações cervicais de forma lenta, 8-12 horas até dilatação de 3 cm
· Fase ativa: rápidas modificações cervicais, contrações fortes, seguidas e regulares
· Dor lombar e abdominal devido a dilatação cervical
Contrações uterinas
· Cálcio- interação dos miofilamentos
· Proteínas- controle do processo genético da regulação do trabalho de parto
· Modificação da cérvix- alterações do colágeno, afetado por controle endócrino e contratilidade miometrial
· Mudanças progressivas e graduais da frequência e intensidade caracterizam a transição do pré parto para o parto
2º período
· Dilatação completa que termina com a expulsão do feto
· A pressão intra-abdominal é a principal força de expulsão do feto
· Dura em média 45 minutos
· Descida do fete: encaixe, progressão continua da cabeça do feto, feto vira para o occipto em direção a sínfese púbica até atingir espinhas do ísquio, cabeça fletida atinge a vulva, extensão da cabeça até contato direto coma sínfise púbica, feto roda o occipito em direção ao sacro permitindo que os ombros passem através da pelve e por fim a expulsão ou desprendimento
3º período
· Inicia-se após a saída fetal
· Pode durar 30 minutos a 1 hora
· Cotrações permanecem após o nascimento
· Hematoma sobre o local da placenta
· Involução continua por 3 a 6 semanas
Fisioterapia no parto
· Humanização
· Com o acompanhamento fisioterapêutico adequado o parto normal pode se tornar mais simples, menos doloroso, menos demorado e traumático, tanto para a mãe quanto para o bebê
Posicionamentos
· 1º período- posição vertical: retificação da coluna lombar, relaxamento dos músculos do períneo e abdutores das coxas, liberação das estruturas vasculares, maior efetividade das contrações. Deambulação e cócoras também podem ser trabalhados
· Bola terapêutica proporciona relaxamento das estruturas pélvicas e proporciona propriocepção
· 2º período: dd modificado e cócoras reduzem o período expulsivo, redução da episio, aumento do risco estimado de perda sanguínea, redução do relato de dor
Massoterapia
· Região paravertebral entre T10-L1
· Massagem superficial em região abdominal
· Dor no beixo ventre
· Massagem reflexa
TENS
· Dor conduzidas pelas raizes nervosas de T10 a L1
· Na segunda fase dor devido a dilatação da vulva e períneo Raizes de S2 a S4
· Auxulia do alívio da dor
Fisioterapia no puerpério
Pós parto imediato 1-10 dias
· Prevenção e tratamento de alterações nos sistemas muscoloesquelético, respiratório e circulatório
· Repouso: natural 6h e cesária 12h
· Verificar dados vitais
· Exame físico
· Sistema respiratório: padrão, mobilidade diafragmática e expansibilidade- propriocepção, alongamento do diafragma e metodos RTA (reeducação toracoabdominal)
· Mamas: simetria, volume e condições do mamilo
· Abdomen: palpação do útero, timpanismo (gases) e diástase dos retos- mobilização da pelve, massagens abdominais, posicionamento, deambulação, propriocepçao e respiração abdominal
· MMII: formação de trombos, edemas e varizes- extremidades, deabulação, posicionamento correto, manobras de drenagem
· AFA: contração lenta e rápida, uso de acessórios
· Contração isotônica dos músculos oblíquos abdominais
· Dores nas incisões: crioterapia, infravermelho, cuidar com movimentos, evitar alterações cicatricias (higiene)
Pós parto remoto
· 45 dias até 3 meses pós parto
· Reeducação postural e muscular
· Ênfase em fortalecimento do assoalho pélvico, mulheres com boa contração (maior que grau 3) exercícios de maios sobrecarga abdominal, mulheres com dilatação vulvar e distância ano-vulvar alterada (contração menor que 3) trabalho perineal antes do abdominal
· Normatização das curvas da coluna
· Exercícios aeróbicos
· Após 3 meses exercícios mais intensos são liberados
Parto cesariana
· Comprometimentos e problemas: risco de alterações pulmonares, dor e desconforto, risco de complicações vaculares, adesões cirúrgicas, má postura, disfunção do assoalho pélvico e fraqueza abdominal
· Objetivos: melhorar função pulmonar, diminuição da dor, prevenir complicações vasculares, melhorar circulação na incisão, corrigir postura, evitar disfunções do assolho pélvico e desenvolver força abdominal 
· Assistência: instrução da tosse, cuidados com a incisão, cuidados com o assoalho pélvico
Fisioterapia, cirurgias ginecológicas e oncologia hospitalar
Cirurgias
· Histerectomia- retirada do útero
· Ooforectomia- ovário
· Salpingectomia- Trompa
· Miomectomia- mioma
· Vulectomia- vulva
· Colporrafias
· Cirurgias para IU
Fase pré operatória
· Avaliar estado geral, motivo para a cirurgia, deformidades, limitações articulares
· Instruções
· Tratamento- se observada alguma alteração
· Preparo de estruturas: tórax, sistema circulatório, movimento no eito, fortalecimento do assoalho pélvico, postura, sistema musculoesquelético
Fase pós operatória
· Cuidar: predisposição para TVP, efeito da pressão intra-abdominal e edema
· Avaliar: estado físico, mobilidade geral, tórax, circulação e abdômen
· Respiração diafragmática
· Estímulo a tossse
· Mobilização no leito- mudanças de decúbito
· Evitar postura antálgica
· Flatos: respiração diafragmática, bácula, isométricos de abdômen, massoterapia
· Exercícios abdominais: bácula, isométricos, agachamento, ponte
· Analgesia: TENS, crio
· Drenagem- cuidar com o caso
Cuidados paliativos
· Alívio da dor: TENS, RTM, alogamento, crio
· Alívio da ansiedade: RTM, atividade física se possivel
· Alterações osteomioarticulares: exercícios, atividades com suporte de peso corporal, alogamento
· Alterações circulatórias: exercícios de extremidades, mobilização, cuidar com DLM, trocas de decúbito
· Alterações respiratórias: controle respiratório, higiene bronquica, posicionamentos

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