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a A CONTRIBUIÇÃO DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NO DESENVOLVIMENTO DA AUTO ESTIMA E APRENDIZAGEM INFANTIL.

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Centro Universitário Leonardo Da Vinci
	
	
	
	
	
	
	
ALESSANDRA MARQUES MACHADO
SEGUNDA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA (FSP) FLX 0648
 A CONTRIBUIÇÃO DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NO DESENVOLVIMENTO DA AUTO ESTIMA E APRENDIZAGEM INFANTIL.
LAGES
2020
SUMÁRIO
1 PARTE I: PESQUISA	3
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA	3
1.2 OBJETIVOS	3
1.3 INFLUÊNCIA DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NO DESENVOLVIMENTO DA AUTO ESTIMA E APRENDIZAGEM INFANTIL	4
	1.3.1 A HISTÓRIA INFANTIL E UM POUCO DA SUA HISTÓRIA............6
2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO	6
2.1 METODOLOGIA	6
2.2 CRONOGRAMA	7
REFERÊNCIAS	8
APÊNDICES	9
1 PARTE I: PESQUISA
Este estudo foi articulado de acordo com o Programa de extensão: Metodologia e Estratégia de Ensino e de Aprendizagem e o projeto 4 - Práticas virtuais de cotação de histórias, conforme o plano proposto para o período da Pandemia. Como as escolas se encontram fechadas por motivo de segurança de contagio pela COVID este estágio se desenvolveu embasado em observação virtual. Este projeto de pesquisa busca compreender a contribuição da história infantil no desenvolvimento da auto estima e aprendizagem infantil e demonstrar a importância e contribuições que a contação de histórias traz a aprendizagem da criança.
A ludicidade da contação de histórias povoa o imaginário infantil com ricas fantasias permitindo que a criança se reconheça como personagem aumente sua autoestima, libertando seus sonhos e transformando aquilo que foi ouvindo ou lido em aprendizagem principalmente na sua primeira fase de alfabetização.
	As histórias mexem com o imaginário, estimula funções cognitivas e florescem laços de relações interpessoais, através da narrativa de uma história se fortalece a auto estima da criança, produzindo instantaneamente conhecimento, capacidade de criar, imaginar, solucionar problemas tornando-se adultos mais críticos e responsáveis.
	 A história infantil não deve ser considerada apenas um apêndice no cotidiano, mas sim, um elemento que complementa o trabalho pedagógico e compartilha com as demais disciplinas e metodologias se tornando uma ferramenta norteadora da pratica pedagógica. O professor deve considerar a contação de histórias nas suas pratica pedagógica incluindo em seus planejamentos para a mesma possa ser trabalhada de modo interdisciplinar, mas envolvendo a criança em um clima prazeroso e lúdico.
Os planejamentos aqui em anexo desenvolvi para as turmas do 2º ano onde ocorre o primeiro ciclo de alfabetização das series inicias na Escola Municipal de Educação Izidro Marin escola que escolhi para meu roteiro de entrevista virtual.
1.2 OBJETIVOS
· Evidenciar a contribuição da contação de histórias na aprendizagem demonstrando por meio de pesquisas como a literatura oferece elementos como ferramenta pedagógica para o processo continuo da criança aprender e se auto conhecer.
· Analisar como a literatura pode proporcionar a criança de forma eficaz um mundo de fantasia, lazer e ludicidade ao mesmo tempo inserindo em uma atmosfera de letramento e leitura.
· Conhecer o processo histórico e social da literatura. Permeando seus conceitos e avanços durante o século.
1.3 INFLUÊNCIA DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NO DESENVOLVIMENTO DA AUTO ESTIMA E APRENDIZAGEM INFANTIL 
 A literatura infantil nos proporciona um leque de aprendizagens no plano social, afetivo e cognitivo, provocando uma sensação única e gratificante a criança que vai mexendo com ideias e construindo saberes. Com a contação de histórias infantis se abrem-se portas para entender a realidade do mundo mascarada através das narrativas e através dos personagens compreendemos sentimentos, superações, conflitos e frustações.
	Com o ato de contar histórias, a criança exerce o papel de expectador além de se divertir a narração prende a atenção naquilo que está ouvindo, cria um campo imaginário de reflexões no qual a criança se posiciona mentalmente como personagens, garantindo oportunidade para que tenham uma imagem positiva de si ampliando sua autoconfiança, identificando e enfrentando suas próprias limitações.
...a história infantil é uma matéria prima para criança, além de uma forma de brincar com palavras e figuras de ilustrações, é uma rica fonte de imaginação, poesias historias transportam o aluno ouvinte para uma viagem enriquecedora onde as palavras novas são aprendidas, músicas são ouvidas e cantadas e novas culturas são conhecidas. (ABROMOVICH 1989 p.23).
Percebe-se que nas narrativas a criança reconhece formas de comportamento social. E que com isso ela pode apreender a lidar com situações reais ampliando sua capacidade de optar ou escolher entre o certo ou errado, o bem ou o mau. Pois a narrativa de atitudes dos personagens pode prover um senso de justiça, indignação ou criticidade fertilizando a criança num clima lúdico.
Se o professor acreditar que além de informar, instruir ou ensinar, a literatura pode dar prazer, encontrará meios de mostrar à criança como uma história pode aumentar sua autoestima. 
As histórias trazem inúmeras possibilidades de aprendizagem, importante na construção do indivíduo, na formação de sua filosofia de vida, na compreensão do mundo que a rodeia. É uma chave mágica que abre as portas da inteligência para sua formação intelectual.
 “A literatura, em especial a infantil, tem uma tarefa fundamental a cumprir nesta sociedade em transformação: servir como agente de formação, seja no espontâneo convívio leitor/livro, seja no diálogo leitor/texto estimulado pela escola [...]. É no sentido dessa transformação necessária e essencial (cujo processo começou no início do século XX e agora chega sem dúvida, às etapas finais e decisivas) que vemos na literatura infantil o agente ideal para a formação da nova mentalidade que se faz urgente”. Coelho (1995, p.31)
Abromovich (1997, p16) ressalta "Ah, como é importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas, muitas histórias... escutá-las é o início da aprendizagem para ser leitor, e ser leitor é ter um caminho absolutamente infinito de descoberta e de compreensão do mundo...". Pois quando a criança passa de expectador para protagonista, quando ela se posiciona como super. heróis, fadas, reis, lindas princesas e príncipes fazendo com que ela se aceite e se conheça agindo com princípio de justiça, esperança, honestidade e coragem, e se perceba enquanto ser único, que ela é capaz, forte, bonita e preparada para enfrentar qualquer situação.
Pois ela passa a entender que as coisa sempre poderão terminaram bem, como um conto de fadas, e ela vai se interessar cada vez mais, vai querer buscar no livro está alegria e deleite.
Cabendo a escola uma maior responsabilidade na contação de histórias compete ao professor a mesma responsabilidade em incluir em seus planejamentos as histórias infantis em sequencias didáticas ou projetos de interdisciplinaridade de temas transversais condizentes a faixa etária de sua turma.
Além disso o professor pode explorar a escrita e os gêneros textuais através de produções de textos ou exercícios de escrita, usando a história como ferramenta na alfabetização do aluno.
Então ludicamente o professor desperta em seus alunos o ato de ler como uma atitude positiva, permitindo que a criança se insira num ambiente de alfabetização e letramento. 
A literatura infantil torna-se, deste modo, imprescindível. Os professores dos primeiros anos da escola fundamental devem trabalhar diariamente com a literatura, pois está se constitui em material indispensável, que aflora a criatividade infantil e desperta as veias artísticas da criança. Nessa faixa etária, os livros de literatura devem ser oferecidos às crianças, através de uma espécie de caleidoscópio de sentimentos e emoções que favoreçam a proliferação do gosto pela literatura, enquanto forma de lazer e diversão (PIRES 2000 p. 59)
Como recomenda a proposta curricular de Santa Catarina é necessário enaltecer função da literatura no currículo das escolas como um componentes. Pois a história dá suporte a interpretação e compreensão do papel de texto ea função da escrita no seu percurso como estudante. Nesse sentido não há como separar a função social da literatura de sua função no currículo escolar.
Enfim, a literatura infantil é um amplo campo de estudos que exige do professor conhecimento para saber adequar os livros às crianças, gerando um momento propício de prazer e estimulação para a leitura.
1.3.1 A HISTÓRIA INFANTIL E UM POUCO DA SUA HISTÓRIA.
O impulso de contar histórias surgiu no momento em que o homem sentiu necessidade de comunicar algumas de suas experiências com os outros A palavra literatura vem do latim arte de escrever. Deve-se esclarecer que a literatura não envolve somente a leitura e escrita, pois sua forma de expressão são infinitas, podemos entender como literatura narrativas e dramatizações.
Percorrendo no tempo encontramos a origem das histórias clássicas em adaptações de obras que não foram inicialmente escritas para crianças mas que tentavam explicar a vida em modos mais ilustrativos, lúdicos ou fantasiosos.
Antes de uma preocupação como ser uma história infantil e como deveria ser abordada, foi necessário desmitificar a concepção de criança como adulto em miniatura, portanto ela participava da vida adulta sem uma educação direcionada a ela. devido às mudanças na estrutura da sociedade e a ascensão da família burguesa, que surge o sentimento de infância, com isso várias mudanças se fazem necessárias sendo que as duas mais importantes são a reorganização da escola e a criação de um gênero literário especifico para as crianças, é em meio a todas estas transformações que nasce a Literatura infantil.
A partir do momento em que a criança e percebida como tal, como um ser infantil que deveria ser preservado, protegido e ensinado começavam adaptações na historias pois pretendiam transmitir pontos de vista, valores como moralidade e conceitos que o adulto considerava mais útil a criança porem escritas com um entendimento fácil e de acessível compreensão.
Assim surge função prática e pedagógica aparecendo o termo literatura infantil. Ressalta-se a importância desses conhecimentos históricos sobre a literatura.
Cada época compreende e produzi literatura a seu modo. E conhecer esse modo é sem dúvida, conhecer a singularidade de cada movimento ou avanço da literatura na longa marcha da humanidade que está em constante evolução. Conhecer a literatura de cada época permite conhecer ideias valores, desalvores que a criança e a sociedade que estava vivendo...(SEGUNDO COELHO (1997 P.68)
Os primeiros livros publicados a público infantil surgiu no século XVIII. Os primeiros autores como La Fontaine e Charles Perrault escreviam narrativas de situações reais em suas obras, encobertas nos contos de fadas. De lá pra cá, a literatura infantil foi ocupando seu espaço e exibindo sua grande valor. Com isto, muitos autores foram surgindo, como Hans Christian Andersen, os irmãos Grimm e Monteiro Lobato, inesquecíveis pela grandiosidade de suas obras. 
Nesta época, a literatura infantil era tida como mercadoria, principalmente para a famílias mais abastada, pois não se caracterizava com um artigo de primeira necessidade para uma criança. Além disso literatura ainda se estreitava aos lares, pois para adquirir livros era preciso que as crianças dominassem a língua escrita. Com o passar do tempo, a sociedade cresceu e modernizou a imprensa através da industrialização de gráficas, expandindo assim a produção de livros.
Com isso surgiu outras problemáticas para a literatura infantil, pois a literatura era produzida para adultos e aproveitada para a criança e fundamentada numa linha moralista, para estimular a obediência, segundo a igreja, o governo ou a família. Então as histórias acabavam sempre premiando o bom e castigando o que é considerado mau. Pois ainda era visto a criança como um ser a se moldar de acordo com o desejo dos que a educam.
Então até as primeiras décadas do século XX, as obras literárias infantis, apresentavam um caráter ético-didático, ou seja, o livro tinha a finalidade única de educar. A Literatura infantil passa a deter no novo modelo social que começa a se impor. As histórias dificilmente tinha o objetivo de tornar a leitura como fonte de distração e lazer.
Com o tempo houve expansão das e escolas básicas, e maior acessos para crianças de todas as classes sociais, este advento fez que surgirem mais histórias que falavam da vida de forma lúdica, ilustradas com desenhos infantis ou seres inanimados e com novos valores de afirmação da amizade centrada no companheirismo, no amigo da vizinhança, da escola e da vida. 
E escola e a literatura infantil sempre andaram juntas, o esse caminho a ser trilhado inicia educação infantil, e continua nas series iniciais do ensino fundamental migrando com o aluno, como uma espécie de bagagem durante sua trajetória estudantil e toda sua vida.
2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO
2.1 METODOLOGIA
Este projeto de estágio foi desenvolvido dentro das orientações plano de período da pandemia. Para substitui a prática do estágio presencial elaborei meu produto virtual e escolhi o programas de extensão: Metodologia e Estratégia de Ensino e de Aprendizagem e me identifique com a temática do projeto 4: Práticas virtuais de contação de histórias. 
O projeto tem propõe elaborar um produto virtual, como escolhi o projeto de contação de história, elaborei um e-book com as pesquisa bibliográficas e midiáticas de diversos autores e fontes. E para aprofundar e enriquecer a construção do tema deste projeto será elaborado áudios Podcast, onde será realizado leitura ou contação de quatro histórias infantis.
As crianças também sofrem com os efeitos da pandemia pois além dos risco físico a saúde ocasionados pelo Covid -19 o isolamento social também traz consequências a saúde mental, como ansiedade, estresse e baixa autoestima. 
Neste momento que estamos vivendo a contação de histórias tem um papel importante na vida das crianças. Seria interessante orientar a famílias, sobre as diversas mídias que estão disponíveis, como vídeos, e-books e podcast para que elas possam juntar ter momentos inesquecíveis de lazer e interação entre pais e filhos Por meio dela, as crianças podem começar a desenvolver a criatividade, o gosto pela leitura e pela linguagem, criando empatia com os personagens. A contação de histórias desperta na criança o lado lúdico, característica muito importante para seu desenvolvimento.
A primeira história escolhida foi o livro “O vírus malvadão e as crianças poderosas” de Daniel Calvante Campos. A história tem uma linguagem simples, onde narra como 3 crianças venceram o vírus malvado, através dos cuidados de higiene e pensamentos positivos.
A segunda história é do livro infantil “Gildo” da escritora Silvana Rando. A história narra de uma forma bem humorada com o elefante Gildo enfrentou de forma corajosa seus medos, e anseios de criança.
A terceira história é do livro “Menina bonita do laço de fita” da autora Ana Maria Machado, a história aborda sobre Ana Maria e um coelhinho, que se apaixona pela beleza e cor da etnia negra, e faz de tudo para ficar como ela o livrinho elevar a autoestima da criança e valoriza as relações de familiar e raízes hereditária de cada um de nós temos. E a quarta e última história é uma narrativa sobre o livro” O sanduiche da Galinha Maricota” de Avelino Guedes.
Para o roteiro de observação virtual escolhi para mencionar a Escola municipal de educação básica Izidoro Marin, é uma escola municipal que que está com as atividades suspensas para respeitar as normas de segurança de contagio do Covid. Eu já leciono na escola como professora de Arte nos anos finais (6° ao 9º ano) por isso já tenho um contato com a escola e com a professora regente da turma que escolhi citar devido sua maior experiência como professora de series iniciais.
Devido a suspensão das aulas, inesperadamente não conheci a turma, então durante os primeiros dias da quarentena elaborei alguns planos de aulas relacionadas a contação histórias com atividades em forma de sequência didática de leitura e escrita,e raciocínio logico conforme a faixa etária de um 2°ano, serie que ainda está na fase de alfabetização. 
2.2 CRONOGRAMA
As atividades de estágio serão desenvolvidas conforme o cronograma a seguir:
	ETAPA
	AÇÃO A SER REALIZADA
	DATA PARA POSTAGEM (Flex) ou ENTREGA (Semipresencial)
	Etapa 1
	Escrita do Projeto de Estágio.
Postar/Entregar o Projeto de Estágio.
	Verificar cronograma da disciplina de estágio no AVA em Notas e Avaliações – Postagem/Entrega da Etapa 1.
	Etapa 2
	Observação virtual e preenchimento do Roteiro de Observação
(O modelo está disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem da disciplina de Estágio). 
Postar/Entregar o Roteiro de Observação Virtual.
	Verificar cronograma da disciplina de estágio no AVA em Notas e Avaliações – Postagem/Entrega da Etapa 2.
	Etapa 3
	Escrita do Paper de Estágio e elaboração do projeto de extensão de acordo com o Programa de Extensão escolhido.
Postagem do produto virtual.
	Verificar cronograma da disciplina no AVA em Notas e Avaliações – Postagem/Entrega da versão completa do paper.
	Etapa 4
	Realização da Socialização de Estágio.
	Verificar cronograma da disciplina de estágio no AVA em Notas e Avaliações – Socialização do paper.
REFERÊNCIAS
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. SED, São Paulo: Scipione, 1989, p.17-23.
BAKHTIN, Mikhail V. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito da leitura. 7.ed. São Paulo: Ática, 2000.
BETTELHEIM, B. A psicanálise dos contos de fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990
CAMPOS, Daniel Calvante. O vírus malvadão e as crianças poderosa. São Paulo. Itau cultural. 2020.
COELHO, Nelly Novais. A literatura Infantil. São Paulo: Quiron, 1987.p.68
GUEDES, Avelino. O sanduiche da galinha Maricota. São Paulo, Moderna, 2006.
MACHADO, Ana Maria. Menina Bonita do Laço de Fita. Ilustração de Claudius, São Paulo, Ática, 2001.
MEC. Base nacional Comum Curricular. 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. O que eles ainda têm pra nos ensinar. Revista ESCOLA. Abril: n.139 p.21-25, 2001
RANDO, Silvana. Gildo. São Paulo, Brinque e book 2012 
RUFINO, C.; GOMES, W. A importância da literatura infantil para o desenvolvimento da criança na fase da pré-escola. São José dos Campos: Univap, 1999.
SANTA CATARINA, Secretária de estado de educação e do desporto. Proposta Curricular, SED, Florianópolis: 1998
TAFNER, Elisabeth Penzlien; SILVA, Everaldo. Metodologia do trabalho acadêmico. Indaial: UNIASSELVI, 2011. 
APÊNDICE I
ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO (ANEXO DO PROJETO DE ESTÁGIO)
1. Escola municipal de educação básica Izidoro Marin, localizada na rua das Laranjeiras bairro: Caroba Lages – SC CEP: 88516-120
Organização: 
· Turnos de funcionamento e respectivos horários; Matutino 8:00 h às 12:00 h e vespertino das 13:00h às 17:00
· Total de turmas para cada nível/ modalidade de ensino atendido;14 turmas de educação básica, sendo 9 turmas de series inicias e 5 turmas de anos finais.
· Média de estudantes por turma; 15 á 25 alunos, varia a turma.
· Média da faixa etária por turma; Faixas etárias condizentes a turma, havendo casos isolados de distorções de idade serie (reprovados)
· Quantidade de funcionários; 22 professores, 2 professores de apoio a inclusão, 1 diretor, 1 auxiliar de direção, 1 assistente técnico educacional 2 cozinheiras e 2 serventes.
· Existência de equipe de apoio (psicopedagogos, psicólogos, médicos, fonoaudiólogos, intérprete, segundo professor) e em quais situações os pais se dirigem à escola; Sim, existem uma sala de AAE (atendimento ao aluno especial) com uma psicopedagoga, e 3 professores de apoio
· Como está organizado o recreio? Há supervisão? Se sim, é realizada por qual profissional da escola? São 10 minutos de recreio em uma área externa, onde fica supervisionando 2 servente e a assistente técnica pedagógica da escola.
· Quanto tempo é dedicado ao recreio? Existe alguma atividade dirigida (formação artística, cultural ou esportiva) para este momento? São 10 minutos, e os alunos ficam livres para brincar ou correr, os maiores geralmente se agrupam em um escada que há no pátio. 
· Com relação à alimentação, quem define o cardápio da cantina, o cardápio traz opções de lanches saudáveis e é acompanhado por um nutricionista? O município é a unidade mantedora da escola e mandam um cardápio já pré estabelecido por uma nutricionista, e os alimentos são preparados por cozinheiras responsáveis na cozinha da escola e são enviados em categorias perecíveis e não perecíveis semanalmente, de acordo com o numero de alunos matriculados.
· Caracterização do conselho de classe: período de ocorrência, integrantes, ações decorrentes (existe algum modelo de documento preenchido, ata, plano de ação, outro a especificar); É realizado um pré conselho onde cada professor registra em ata, o progressos de seus alunos assim, descreve eventuais problemas como indisciplina de alunos, dificuldades de aprendizagem e em abranger conteúdo. As reuniões são realizadas em horários especifico por turmas e todos os professores devem estar presentes. Se reconhece o valor da avaliação continua e diagnostica focando na inclusão e replanejamento de estratégias na processo de avaliação, superando avalições classificatórias somente somatórias e quantitativas
· Pauta (assuntos contemplados ao longo das reuniões); No dia do conselho de classe é discutido avanços e dificuldades de cada aluno, e por qual motivo não atingiu os objetivos e notas.
· Local de realização; Em uma sala das series iniciais (maior da escola)
· Política de comunicação acerca da realização das reuniões; bilhetes para alunos, aviso no grupo de whatsapp dos professores e lembrete escrito na sala dos professores.
· Socialização e acompanhamento das decisões e orientações. São repassadas oralmente pela direção, as vezes em forma de aviso no grupo de whatsapp e lembrete escrito no mural de avisos.
 
Infraestrutura: 
· Descrição dos aspectos físicos da escola: tipo de prédio, conservação e limpeza externa e interna, estrutura das dependências (espaço para atendimento aos pais, biblioteca, laboratórios, salas de aula, sala dos professores, salas informatizadas, áreas de lazer, estrutura para a realização de esportes); É prédio antigo que comporta 10 salas de aula, um sala dos professores, 1 sala de AAE, 1 cozinha, 1secretaria, 1 laboratório de informática desativado, 1 dispensa e 4 banheiros. Na área externa há uma quadra coberta e um grande espaço descoberto ao redor da escola.
· Espaço destinado à socialização de trabalhos realizados pelos estudantes e para informações pertinentes ao funcionamento da escola; São usados murais no corredor central da escola, falta na estrutura da escola uma área coberta para realizações de reuniões coletivas, apresentação de projetos e lazer dos menores nos dias de chuva.
· Acessibilidade para pessoas com necessidades especiais; Há rampas adaptadas somente nos fundos da escola e barras de apoio nos banheiros. 
· Espaço destinado às refeições: a escola possui cantina, oferece lanche (merenda), os alunos trazem lanche de casa; As refeições são preparadas no cozinha da escola e servido nas salas.
· Quais equipamentos multimídias a escola possui; notebooks, computadores, copiadoras e impressoras e Tvs Smart
· Os estudantes recebem material (cadernos, livros, uniformes) da gestão pública; Sim livros didáticos de todas as matérias, e um kit de material escolar ofertado pelo município
· Como ocorrem pequenos reparos necessários (quem é acionado, a escola possui fundos monetários específicos). O diretor manda um oficio ao setor da secretaria da educação pedindo o material especifico e mão de obra, felizmente sempre são atendidos
· Projeto Político-Pedagógico e Regimento Escolar 
· Descrição dos fins e objetivos da proposta pedagógica da escola e quais documentos alicerçam esta proposta (Proposta Curricular do Município e Estado, Parâmetros Curriculares Nacionais, Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantile outros); A escola tem proposta inclusiva, dentro mantendo preservados os direitos e objetivos de aprendizagem, pela interação social do aluno, preservando apropriações cientificas num espaço escolar democrático, reconhecendo uma educação humanizada, disposta ao diálogo e emancipação do aluno enquanto sujeito. Adotando a importância do professor como mediador e sistematizador, e o aluno como protagonista deste processo.
· O PPP é rediscutido em quais momentos? Somente quando é solicitado pela SMEL, então é realizado uma dia de parada pedagogia para isto.
· Caso ocorram inovações e/ou alterações, elas são comunicadas através de quais meios? Sempre é discutido com o grupo de funcionários ou membros da comunidade envolvidos.
· No PPP constam registrados e sistematizados eventos que envolvam e beneficiem a comunidade interna e externa? Sim, são escolhidos representante para isso.
· Existe a organização de feira de ciências, matemática, viagem de estudos, jogos estudantis, entre outras atividades que favorecem o desenvolvimento cognitivo e psicomotor dos estudantes; Sim no início do ano é realizado um calendário com esses eventos, além de projetos anuis que a escola precisa participar como a educação fiscal e sustentabilidade.
· Como os conteúdos das disciplinas aparecem organizados; são organizados trimestralmente. Em planejamentos organizados pelo professor alinhado dentro da BNCC
· Forma de avaliação e a recuperação de conteúdos aparecem descritas no PPP. Avaliação continua e diagnostica focando na inclusão e replanejamento de estratégias na processo de avaliação, superando avalições classificatórias somente somatórias e quantitativas.
2. Caracterização do corpo docente
· Quantidade de professores atuantes em sala de aula e quantidade de professores que atuam na gestão escolar (diretor, supervisor, orientador, secretário); 22 professores, 2 professores de apoio a inclusão, 1 diretor, 1 auxiliar de direção, 1 assistente técnico educacional e uma Psicopedagoga responsável pelo AAE
· Formação acadêmica (quantos possuem Curso Superior, Pós-Graduação, Mestrado, Doutorado). Maior parte dos professores são graduados e pos graduados, dentro da sua área de licenciatura.
· Regime de trabalho, vínculo (efetivo ou contratado); Maior parte são contados por uma nos 
· Os profissionais moram no bairro e/ou município no qual a escola está edificada; Não, moram em localizações diferentes.
· A escola oferece possibilidades de formação continuada para docentes (atuantes em sala ou na gestão); Sim
· Os professores possuem formação específica para as disciplinas nas quais atuam? Sim, pois é um critério para a contração do mesmo.
3. Caracterização do professor regente
Aspectos gerais 
· Formação acadêmica; Graduada em pedagogia e pós graduada em alfabetização de serie iniciais.
· Experiência profissional (tempo de atuação com a Educação); 19 anos
· Tempo de atuação na escola atual; 13 anos
· Quais recursos midiáticos e técnicas para a explanação dos assuntos são comumente utilizados; aula dialogada, jogos de alfabetização e matemática, roda da conversa, leitura compartilha e uso da Tv smart que tem na sua sala de aula, para acessar a internet com os alunos.
· Relacionamento com os estudantes; atenciosa, compreensiva e exigente.
· Regime de trabalho; 40 hrs semanais
· Vinculo (efetivo ou contratado); efetivo
· O professor mora no bairro e/ou município no qual a escola está edificada; Mora no centro da cidade.
· O professor busca formação/atualização profissional. Sim, a professora relatou que sempre está pesquisando e se informando com seus colegas e filhos quanto ao uso do computador e uso de novas tecnologias.
Planejamento didático-pedagógico 
· Com que frequência é realizado (diariamente, semanalmente, anualmente); é apresentado para auxiliar de direção quinzenalmente.
· São definidos objetivos para cada aula; Sim dentro dos campos da aprendizagem alinhados na BNCC.
· Os objetivos são centrados nos estudantes e apresentados à turma; Sim,
· A avaliação empregada está em conformidade com a descrita no PPP; 
· O professor promove a igualdade de expressão; sim 
· Ocorre relação do que é planejado com a prática; Não ouve tempo hábil para mim observar.
· Quais alternativas o professor busca para lidar com limitações (espaço físico, falta de material pedagógico e número excessivo de estudantes); A Professora era exigente, fazia a roda da conversa, quando existia um problema e imponha regras e combinados. É uma turma pequena, e a professora fazia atividades diferenciadas para os alunos que tinham mais dificuldades para aprender.
· Quanto à motivação dos estudantes, quais meios são empregados para esse fim? Os Alunos, se sentiam motivados com vídeos da tv. Tambem a professora oferece massinha de modelar ou livrinhos, para aqueles alunos que concluíam as atividades primeiro para ela poder auxilar os que tinham mais dificuldade.
· Pontualidade do professor; Excelente
· Divide o tempo (hora-aula) entre motivação, explanação, atividades práticas e avaliação dos objetivos propostos. Sim
4. Caracterização das turmas em que realizará regência 
Aspectos gerais 
· Número de estudantes; 17
· Faixa etária (há alunos que estão fora da faixa etária prevista?); sim
· Número de repetentes; 1
· O espaço físico é adequado à quantidade de alunos; sim.
· Há recursos tecnológicos disponíveis, quais? Sim, há TVs com função Smart em varias salas, 
· Existe algum aluno com necessidades educacionais especiais? Não 
· A sala de aula atende a tal necessidade? 
Aspectos pedagógicos 
· Receptividade ao planejamento do professor e às regras de rotina de acordo com a linha pedagógica adotada no PPP e defendida pelo professor. 
Sim percebe que há uma aprendizagem significativa. 
Aspectos comportamentais 
· Interesse, participação, cooperação, respeito entre os pares; sim 
· Organização no que se refere ao material individual e coletivo (mochila, livros, cadernos...); 
· Momento(s) e/ou assunto(s) no(s) qual(is) se infere(m) mais atenção, interesse e participação dos estudantes.
 
APENDICE II - PLANO DE AULA 1
Dados de identificação da Instituição Concedente 
Nome da escola: EMEB IZIDORO MARIN
Diretor(a): Carolina Tiello 
Coordenador(a): Silvania Deroski 
Tempo da aula: 3 aulas de 40 min Período: matutino
Turma/Ano: 2 ° ano –series iniciais.
Nome do(a) Estagiário(a): Alessandra Marques Machado
 
Conteúdo: História “Menina bonita do laço de fita” –Ana Maria Machado.
· Língua portuguesa / Identidade e autonomia;
· Diversidade étnica e cultural.
Objetivos
· Oportunizar a criança a para que compreenda, que suas heranças, familiares aceitando-se e respeitando diferenças.
· Apropriar de valores como o respeito a si próprio e ao outro diferenças étnicas e sociais e relações familiares;
· Elevar a autoestima das crianças;
Recursos: Livro “Menina bonita do laço de fita”, (bonecos objetos para contação) Folha impressa, lápis de cor e escrever e caderno.
Sequência didática: Iniciarei a aula me apresentando, e dizendo aos alunos qual é objetivo de estagiar com a turma, por alguns dias. Acho muito importante pois já iniciamos a aula criando laços de respeito e amizade. E vou propor a narração da história do livro infantil, Menina Bonita do Laço de Fita falarei sobre a autora dizendo que é uma escritora que gosta de escrever, principalmente para criança; e organizar uma roda, com as mesas e cadeiras pra todos os alunos poderem me ouvir e ver ao mesmo tempo. Para contar a história, vou levar uma boneca negra e um coelhinho de pelúcia pois são personagens da história e alguns objetos para ilustrar a narrativa como, uma xicara, uma latinha de tinta guache alguns porta-retratos com fotos de mulheres negras.
Após a história, vou dialogar com a turma e sondar os conhecimentos prévios e como eles aceitam seus traços e desde do seu cabelo até a cor de sua pele muitas vezes são herdadas de seus familiares. Vou usar o exemplo da personagens da história a menina Ana Maria, que compreende que sua pele e cabelos são lindos, pois são herançasde sua mãe e sua avó. Quero deixar claro, que somos diferentes, mais somos perfeitos e que cada um de nós temos gostos e características diferentes e devemos ser respeitados.
Após a contação e a conversas, vou entregar a história impressa para o aluno anexar no caderno e em seguida vou propor uma atividade de produção de texto:
Vou entregar uma atividade e vou explicar que está sendo proposto uma autobiografia, um gênero textual utilizado para narrar a vida de um indivíduo, sendo escrita por ele mesmo. Sim eu também, como estagiaria irei conhecer um pouco dos gostos pessoais dos alunos em seguida vamos realizar um desenho de auto retrato em uma folha, e criar um mural coletivo: Eu sou assim! 
Avaliação: 
Observar as conclusões das crianças para verificar o nível de compreensão da história e da importância de valorizar a si mesma e ao colega
Avaliar se compreenderam a sequência dos fatos ocorridos com o personagem. 
Diagnosticar o progresso e o nível de escrita e a criatividade de cada aluno ao produzir frases considerando o envolvimento e a participação dos alunos nas respostas às questões colocadas.
Referências: 
MACHADO, Ana Maria. Menina Bonita do Laço de Fita. Ilustração de Claudius, São Paulo, Ática, 2001.
ANEXOS
Modelo de bonecos para contação da história.
Atividades
Esta é a história contada hoje. Cole em seu caderno e em casa leia, e conte novamente para seus familiares:
MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA
(Ana Maria Machado)
Era uma vez uma menina linda, linda.
Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos e bem negros.
A pele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva.
Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laços de fita coloridas.
Ela ficava parecendo uma princesa das terras da África, ou uma fada do Reino do Luar.
E, havia um coelho bem branquinho, com olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando. O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto na vida.
E pensava:
– Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela…
Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou:
– Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
– Ah deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina…
O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela.
Ficou bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele pretume, ele ficou branco outra vez.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
– Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
– Ah, deve ser porque eu tomei muito café quando era pequenina.
O coelho saiu d ali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi.
Mas não ficou nada preto.
– Menina bonita do laço de fita, qual o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
– Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina.
…
n O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas não ficou nada preto.
Então ele voltou lá 
a casa da menina e perguntou outra vez:
– Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?
A menina não sabia e… Já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada, quando a mãe dela que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse:
– Artes de uma avó preta que ela tinha…
Aí o coelho, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até
com os parentes tortos. E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina, tinha era que procurar uma coelha preta para casar.
Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça.
Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda a ter filhote não para mais! Tinha coelhos de todas as cores: branco, branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem pretinha.
Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado.
E quando a coelhinha saía de laço colorido no pescoço sempre encontrava alguém que perguntava:
– Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
E ela respondia: – Conselhos da mãe da minha madrinha
 
 
PLANO DE AULA 2
Dados de identificação da Instituição Concedente 
Nome da escola: EMEB IZIDORO MARIN
Diretor(a): Carolina Tiello 
Coordenador(a): Silvania Deroski 
Tempo da aula: 4 aulas de 40 min Período: matutino
Turma/Ano: 2 ° ano –series iniciais.
Nome do(a) Estagiário(a): Alessandra Marques Machado
Conteúdo: história / geografia árvore genealógica,
Objetivos: 
- Proporcionar momentos de encontros e descobertas com a identidade pessoal de cada aluno por meio de atividades interessantes que os levem a pesquisas.
-Conhecer a própria história da sua família e seus antepassados. 
-Construir o conceito de família; identificando os papéis exercidos por cada membro familiar.
Recursos: 
Imagens de pessoas extraídas de revistas, folha impressa quadro e giz.
Sequência didática: 
Iniciarei a aula cumprimentando e organizando os alunos, para propor as atividades, é necessário que eles se mantenham calmos e atentos.
 Vou começar a aula relembrando a aula anterior, vou perguntar quem fez a leitura da história em casa e como foi a experiência com seus familiares. Espero que eles tenham bastante relatos positivos. 
Em seguida vou lembrar da parte da história em que a mãe de Ana Maria reforça que a beleza dela vem de seus familiares ou ancestrais. Assim começo introdução do conteúdo: A árvore genealógica, vou entregar uma folha com o conteúdo impresso, para realizarmos leitura em grupo, vou levar como exemplo algumas fotografias de revistas que representes umas famílias, para formar uma árvore que desenharei no quadro negro para eles entender como exemplo 
Após a explicação teremos um exercício para responder na mesma folha impressa do conteúdo. 
No segundo momento será proposto que cada aluno crie, sua arvore genealogia, vou conversar um pouco sobre as diversidades modelos de família da atualidade e que cada criança tem uma família e de acordo com a história de cada uma as famílias se diferenciam ou são parecidas. Em seguida, vou ouvir os relatos deles sobre sua família e escutar a história do outro, possibilitando o compartilhar das histórias de vida. Neste momento, cada criança fala como é organizada a sua família. Elas devem relatar os seguintes aspectos: Mora com quem? O pai e a mãe moram na mesma casa? Tem irmãos? Mais velhos ou mais novos? Quem é a mãe do pai? Quem é o pai do pai? Quem é a mãe da mãe? Quem é o pai da mãe? Como denominamos os pais dos pais? Conhecem os seus avós? Onde moram os seus avós? Moram perto, longe ou na mesma residência da criança?
Acredito que esse momento seja rico de relatos e troca de experiências, para concluir vamos confeccionar a nossa arvore genealógica. Entregarei uma folha impressa com um modelo de arvore, então o aluno deverá desenhar r escrever o nome do familiar para representa-lo.
Avaliação: 
Observar o desenvolvimento e dedicação de cada aluno na realização da atividade proposta. Mediante a observação continua e registros dos avanças e descobertas de cada um, tanto no desempenho oral quanto na escrita, interpretação.
Referências: 
MACHADO, Ana Maria. Menina Bonita do Laço de Fita. Ilustração de Claudius, São Paulo, Ática, 2001.
Anexos: Lista de exercícios, textos, entre outros, que serão entregues (impresso) para os estudantes.
 
PLANO DE AULA 3
Dados de identificação da Instituição Concedente 
Nome da escola: EMEB IZIDORO MARIN
Diretor(a): Carolina Tiello 
Coordenador(a): Silvania Deroski 
Tempo da aula: 3 aulas de 40 min Período: matutino
Turma/Ano: 2 ° ano–series iniciais.
Nome do(a) Estagiário(a): Alessandra Marques Machado
Conteúdo: Produção textual da história “Menina bonita do laço de fita’’
Objetivos: 
-Desenvolver o interesse por ler e ouvir histórias de textos literários e compartilhar opiniões, ideias e preferências.
-Ampliar o vocabulário, a partir de atividades lúdicas e de reescrita de trechos de um texto.
-Explorar a escrita de forma clara, e reorganização do texto com sequência, conseguindo transmitir a mensagem.
Recursos: 
Boneca negra e um coelhinho de pelúcia, folha impressa, quadro e giz.
Sequência didática: 
Com a turma organizada em círculo vou apresentar a boneca de pano negra e o coelho de pelúcia que usei na contação de história “Menina Bonita do laço de fita”, acredito que a turma terá a curiosidade de querer pegar e manusear os personagens olhando e repassando ao seu colega ao lado. Vou aproveitar o momento para explorar dos alunos que possíveis outros nomes eles dariam a aqueles personagens, e quais as características de cada um.
No segundo momento, vou pedir que eles liste no exercício que eu irie entregar, vou conversar sobre a regra do usos de letras maiúsculas para nomes próprios, criados por eles e as características físicas que eles observam de cada personagem neste momento vou observar o nível de escrita de cada aluno ao registra os nomes.
Dando sequência continuarei a aula com uma atividade de produção de texto, no quadro negro vou escrever um parágrafo da história aglutinado, ou seja todas as palavras juntas. E vou propor que os alunos reescrevam o parágrafo corretamente. Após realizaremos a correção.
Avaliação: Será observado a compreensão e entendimento dos alunos e o nível de escrita e leitura para elaboração das próximas atividades.
Referências: MACHADO, Ana Maria. Menina Bonita do Laço de Fita. Ilustração de Claudius, São Paulo, Ática, 2001.
Anexos: Lista de exercícios, textos, entre outros, que serão entregues (impresso) para os estudantes
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PLANO DE AULA 4 
Dados de identificação da Instituição Concedente 
Nome da escola: EMEB IZIDORO MARIN
Diretor(a): Carolina Tiello 
Coordenador(a): Silvania Deroski 
Tempo da aula: 3 aulas de 40 min Período: matutino
Turma/Ano: 2 ° ano –series iniciais.
Nome do(a) Estagiário(a): Alessandra Marques Machado
Conteúdo: História da galinha Maricota produção de texto.
Objetivos: 
-Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento.
-Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos;
-Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários lidos pelo professor;
-Identificar elementos de uma narrativa lida ou escutada, incluindo personagens, enredo, tempo e espaço.
Recursos: 
Fantoches de E.V.A, folha impressa e quadro de giz.
Sequência didática: Realizarei uma contação da história “o sanduiche da galinha Maricota. Vou anunciar o título e incentivar as crianças sobre quais ingredientes uma galinha gostaria de colocar em um sanduíche? E vou questionar como se monta um sanduíche;
Levarei uma cesta com os personagens e ingredientes confeccionados em E.V.A e vou contar a história, vou montando um super. sanduiche medida que vou acrescentando os ingredientes conforme narra a história. 
Em seguida vou reler a história até que elas sejam capazes de reproduzi-la com apoio ingrediente sou personagens de E.V.A.
Assim posso propor que cada criança eleja um fantoche e organizei a turma em grupos para a dramatização da história. 
No segundo momento, vou acalmar a turma organizando a sala e vamos realizar uma exercício de interpretação escrita e produção textual
Avaliação: Será avaliado o interesse pela leitura, a evolução da escrita e o conhecimento de novas palavras. Identificarei a participação individual e coletiva dos alunos, a desenvoltura no trabalho em grupo e o envolvimento com o assunto nas rodas de conversa realizadas nas atividades
Referências: 
GUEDES, Avelino. O sanduiche da galinha Maricota., São Paulo, Moderna, 2006.
Anexos: 
 
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PLANO DE AULA 5
Dados de identificação da Instituição Concedente 
Nome da escola: EMEB IZIDORO MARIN
Diretor(a): Carolina Tiello 
Coordenador(a): Silvania Deroski 
Tempo da aula: 4 aulas de 40 min Período: matutino
Turma/Ano: 2 ° ano –series iniciais.
Nome do(a) Estagiário(a): Alessandra Marques Machado
Conteúdo: matemática receitas
Objetivos: 
-Conhecer e compreender o gênero textual receita.
-Identificar as características e funções no sistema de escrita.
-Desenvolver a competência para realizar uma receita.
- Associar quantidades e unidades de medida
 
Recursos:
Fantoches de E.V.A, folhas impressas, quadro e giz.
Sequência didática: Iniciarei a aula relembrando a história da aula anterior: O sanduiche da galinha Maricota. Acredito que cada aluno lembrará de um personagem ou o ingrediente que fez parte da história, com isso quero instigar se eles lembram como era a pergunta que finalizava a narrativa, onde a galinha concluía a confusão do sanduiche e perguntava: Qual era o seu sanduiche preferido? Assim vou prosseguirei a aula fazendo a mesma pergunta e com os relatos vou usar um exemplo e explicar no quadro, com elaboramos uma receita.
Explicarei, que é necessário especificar na elaboração de uma receita, quais os ingredientes e quais as quantidades. Também é necessário descrever o passo a passo de como preparar essa receita. Usarei os ingredientes da aula anterior para fazer um exemplo mais lúdico e prático. Após criarmos uma receita vamos escrever no nosso caderno o que elaboramos conjuntamente.
Em seguida entregarei uma folha impressa e vamos, reescrever a receita da história, vou propor que eles produzam a receita sozinhos e em seguida os alunos elaboração um sanduiche “maluco” da mesma forma entregarei uma folha impressa com opções de ingredientes bem diferentes, assim analiso o nível de escrita e leitura de cada aluno. Como atividade para casa vou pedir que o aluno traga uma receita de sua casa.
Avaliação: Observar o desempenho e a participação das crianças a partir das atividades realizadas em sala de aula.
Referências:
GUEDES, Avelino. O sanduiche da galinha Maricota., São Paulo, Moderna, 2006.
Anexos: Lista de exercícios, textos, entre outros, que serão entregues (impresso) para os estudantes.
PLANO DE AULA 6
Dados de identificação da Instituição Concedente 
Dados de identificação da Instituição Concedente 
Nome da escola: EMEB IZIDORO MARIN
Diretor(a): Carolina Tiello 
Coordenador(a): Silvania Deroski 
Tempo da aula: 4 aulas de 40 min Período: matutino
Turma/Ano: 2 ° ano –series iniciais.
Nome do(a) Estagiário(a): Alessandra Marques Machado
Conteúdo: Matemática: capacidades de medida: Quilo e litro
Objetivos:. 
-Estimar, medir e comparar capacidade e massa, utilizando unidades de medidas não padronizadas e padronizadas mais usuais (litro, mililitro, quilograma, grama e miligrama), em leitura de rótulos e embalagens, entre outros.
Recursos: panfletos de mercado, balança doméstica, garrafas pets de tamanhos diferentes, folha impressa, e giz 
Sequência didática: Iniciarei relembrando a última, e vou pedir para que alguma alunos leia a receita que trouxeram de suas casas. Em seguida vou questionar se eles sabem quais são essas medidas descritas nas receitas e como podemos fazer para medir. Vou explicar e registrar no quadro que as unidades de medidas geralmente usadas em alimentos são o quilo (kg) e as gramas (gr) e litro ( l ) ou mililitros (ml). Distribuirei para turma para explicar melhor diversos panfletos de mercados para que possamos juntos perceber juntos que os alimentos são comercializados pelas unidades de medidas como já registrei no quadro.
	Para continuar vou levar uma balança doméstica e pesar alguns alunos para que compreendam que as pessoas também são medidas pelo seu peso. Não vou me aprofundar muito sobre as gramas vou apenas especificar que metade de um quilo são 500 gramas, e com uma algumas garrafa pets vazia com rótulo ainda vou mostra as medidas especificadas, espero que compreendamas diferenças, associando que os produtos sólidos medimos por quilo e produtos líquidos medimos como litro. Em seguida vamos realizar os exercícios da folhas impressas.
Avaliação: Observar o desempenho e a participação das crianças a partir das atividades realizadas em sala de aula, e se houve entendimento no conteúdo.
Referências: GUEDES, Avelino. O sanduiche da galinha Maricota. São Paulo, Moderna, 2006.
Anexos:.
 
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