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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
CÂMPUS DE AQUIDAUANA
CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS/LÍNGUA INGLESA
MARCELI NUNES DE SOUZA ESPÍNDOLA
Relatório do Estágio Obrigatório em Língua INGLESA IV
Aquidauana – MS
Mês/2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
CÂMPUS DE AQUIDAUANA
CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS/LÍNGUA INGLESA
MARCELI NUNES DE SOUZA ESPÍNDOLA
Relatório do Estágio Obrigatório em Língua INGLESA IV
Relatório de Estágio Obrigatório em Língua Inglesa IV sob a orientação do Prof. Me. Mario Marcio Godoy Ribas apresentado como exigência parcial para a aprovação na disciplina citada.
Aquidauana – MS
Mês/2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	REFERENCIAL TEÓRICO	4
2	REGÊNCIA	13
2.1	Aula 1	13
2.2	Aula 2	17
2.3	Aula 3	20
2.4	Aula 4	23
2.5	Aula 5	26
CONSIDERAÇÕES FINAIS	29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	31
APÊNDICES	32
INTRODUÇÃO
Este relatório objetiva apresentar como foi a realização do estágio regência de língua inglesa IV. O estágio foi realizado por meio da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS/CPAQ, proporcionando aos acadêmicos envolvidos a aquisição de maior experiência em sala de aula.
Foi realizado na Escola Estadual Professora Dóris Mendes Trindade, localizada na Rua Mário Guerreiro, Bairro Santa Terezinha, número 1.300, sendo o telefone: 67 3241-1087. O diretor atual é José Ramão Marinho, e a professora supervisora Allan Paulo Vieira de Almeida.
A escola consiste em um ambiente arejado e amplo, podendo ser realizadas várias atividades durante o calendário escolar como: interclasse, feira de ciências, feira de livros, etc. As turmas com as quais foi realizado o estágio foram turmas dos terceiros anos do ensino médio. Os alunos, são de pré-adolescentes, jovens e adultos, se caracterizavam por serem comunicativos pacientes e respeitosos em sala de aula. Para minha surpresa, pois se tratando de terceiros anos, onde a faixa etária, costumeiramente, corresponde a uma fase agitada, encontrei a sala até certo ponto participativa e receptivos a presença de um novo professor. Eles reagiram de forma positiva, interagindo e participando das aulas de forma passiva, porém apáticos em demasia. Os alunos tiveram liberdade e foram incentivados a participar dos assuntos debatidos em sala, os quis explicarei no decorrer do relatório. 
O estágio compreende: 23 horas de orientações gerais e leituras e apresentação de resultados, 10 horas para a realização da regência, 17 horas para elaboração do relatório e divulgação dos resultados, perfazendo um total de 50 horas.
A partir deste relatório, apresento minhas reflexões sobre o estágio realizado, descrevendo passa a passo das atividades desenvolvidas em sala de aula, desde o plano de aula, aplicação em sala, pontos negativos e positivos e como isso ajudou em minha formação docente.
	
REFERENCIAL TEÓRICO
Resumo da Coleção 1
Texto 1 – The ‘ New Literacy Studies’ and the Study of New Literacies
LAKNSHEAR, C. KNOBEL, M. Novas literacias: Mudando o conhecimento e o aprendizado em sala de aula. Buckingham: Open University Press, 2003.
 O texto inicia abordando as ideias de novos letramentos e como esse termo vem causando discussões entre os estudiosos. Ele fala também sobre a efemeridade das novas literaturas, até que ponto o “novo” é “novo”, qual a importância desse novo na sociedade, qual sua utilidade e em que ponto se torna velho.
Esses novos letramentos estão diretamente associados a novas tecnologias e sua aplicabilidade na educação. Dentre elas destaca-se o planejamento de cenários, que a priori foi criada para vislumbrar cenários possíveis após o apartáid na África. Essa metodologia aplicada a educação, as empresas ou a grupos de pessoas, as ajuda na pro atividade. Uma vez que são treinados a visualizarem cenários possíveis e diante disso planejarem seus passos para melhorar ou para estarem preparados se umas situações caóticas se apresentar.
Os zines descritos no texto, me leva a crer que são as novidades tecnológicas que surgiram ao longo das últimas décadas e que fizeram com que muitos ficassem a margem das inovações. Aborda-se também que os jovens dessa geração deixaram de ser meros consumidores dessas tecnologias e passaram a criá-las e interagir com as mesmas. Outro ponto é até que ponto as novas tecnologias são realmente aplicáveis, em que elas estão auxiliando na criticidade dos alunos.
A preocupação dos estudiosos das novas tecnologias aplicadas as salas de aula é que muitos estão se utilizando da roupagem do novo, contudo na sua essência, o modo tradicional de se ensinar permanece. Eles criticam o engessamento do currículo e o papel do professor. Uma vez que a visão que se tem de educação é aquela centrada no professor, e segundo os pensadores, isso dificulta a autonomia e a aprendizagem significativa do aluno.
Dentro da discussão, os estudiosos destacam as pessoas que já nasceram nesse ambiente tecnológico e os que migraram para esse ambiente. Diante dessa visão, eles apontam situações em que são de fácil entendimento para os nativos digitais e de difícil compreensão para os que migraram. 
Abordam-se também os espaços de projeto multimídia online, criados por jovens mulheres, que serve como meio de apropriação de novas experiências, convívio social e a concepção e construção de identidade feminina, através de poemas e narrativas entre outras atividades voltadas para esse público. 
O espaço virtual criado por esse grupo objetiva mostrar a criação e a utilização de uma cultura, ele também aborda o papel da mulher jovem na sociedade, ela como criadora de cultura, diferentemente do que transmite a mídia, que vê e explora o papel dessas jovens mulheres como vítimas de uma sociedade. Percebo que o que os pesquisadores querem mostrar com esse relato é que as novas tecnologias podem sim ser aplicadas em diferentes ambientes e por diferentes grupos de pessoas.
Andrew Sullivan, sugeriu que “blogar”, ou seja, a arte de publicar blogs está mudando o mundo das mídias, ele sugere ainda que poderia haver uma revolução na maneira como o jornalismo funciona em nossa cultura (Sullivan 2002:1). Ele também tece uma crítica sobre como os blogs foram reduzidos a simples espaço de produção de textos inspirador, nos anos 90. Ressalta ainda a transição que essa modalidade sofreu, hoje por exemplo, ele afirma que os blogs possuem notícias e informações que não perde em nada para os jornais tradicionais.
Sullivan destaca ainda que o fato de os blogs possuírem uma personalidade de seu criador, ele acaba dando mais credibilidade, pois os mesmos vão contra a mídia em massa que se tornou falível e manipuladora.
Dentro dos estudos os autores descrevem um equívoco sobre mapas físicos, ele nos leva a refletir que a credibilidade daquele mapa não foi contestada até alguém romper. Nos leva a pensar sobre as possibilidades e eficácias dos mapas mentais, os planejamentos de cenários futuros que são capazes de fazer com que naveguemos em terras antes nunca exploradas. 
Diante de tamanha eficácia das projeções de ideias, a imprensa oficial, a que controlava as informações, tratou de boicotar as publicações. Fortalecendo assim a ideia de que as informações oficiais podem, e deve ser questionada por um grande número de pessoas que buscam a verdade, e que são capazes de produzirem informações.
Analisados os fatos, chega se a conclusão de que os novos letramentos causam uma certa estranheza, pois não é fácil se adaptar ao novo, haja visto que as pessoas estão condicionadas a aceitarem as informações sem questionar. O letramento crítico vem justamente contrapor as faces das notícias e ensinamentos cristalizados que vem se arrastando por séculos. O autor do artigo reforça ainda que o mundo das novas literaturas é rico, variado e acessado casualmente. O engajamento na crítica de novos letramentos deve ser tomado como um convite para julgar uma prática. Segundo ele, não é eficiente pegarmos velhos métodos e vesti-los de novo, isso não fará com que se desenvolva uma nova prática. Ele enfatiza ainda que; a aprendizagem para sereficaz, deve estar conectada de maneiras significativas e motivadas com versões maduras de práticas sociais. E devemos lembrar sempre que se trata de vidas humanas.
TEXTO 2: Ensino de língua como prática translucida: articulações com teorizações bakhtinianas
ROCHA, CH e MACIEL, R. ensino de língua como prática translucida: articulations com teorizações bakhtinianas. São Paulo. Revista Delta, v. 31, n. 2 de 2015.
Já na justificativa os autores do artigo apresentam um histórico de como era tida a noção de língua nos Estados nacionais a partir do século XVIII, a noção de língua era concebida como um objeto estático, completo, normalizado e atrelado à ideia de território, fazendo surgir a noção de identidade nacional (ZHAO; BIESTA, 2011). Eles enfatizam ainda que a transição dos aspectos de produção de textos mudou significativamente com o surgimento das tecnologias tanto analógica quanto digital, as mudanças econômicas que alteraram o modelo de produção e de organização social.
Concomitantemente a essas mudanças, evidencia-se também o fator migratório e imigratório da população, enfraquecendo assim cada dia mais as fronteiras do que entendíamos como comunidade. Por perceber as constantes transformações e reconhecer que toda relação humana é sempre regulada e possibilitada por complexas relações de poder. Os autores advogam por uma visão menos marcadas por ideias positivistas, reducionistas e monolíticas, bem como possibilitar a circulação de discursos menos autoritários e opressores. 
Pautados nessas ideias que os teóricos pretendem discutir sobre os impactos de mudanças paradigmáticas para a área de linguagens, problematizando também seus possíveis efeitos no campo do ensino de língua estrangeira em nosso país. Eles recorrem a autores renomados da área, tais como; Rocha, Maciel, Vertovec, Canagarajah, Blackledge, Creese e Abdi, dentre outros.
Recorrendo aos teóricos a cima citados e outros que estudam as linguagens no campo da educação linguística, partindo da ideia de complexidade e transdisciplinariedade, entendendo e pensamos o conhecimento como um empréstimo multifacetado e rizomático, Morin (2000) contrapondo-se aos pensamentos reducionistas e disciplinar, ancorado na ordem, na certeza, na universalidade de qualquer objeto, campo ou área.
Pensando uma educação de forma ampla e complexa, voltada para a reflexividade, ela é mais completa pois abarca todas as dimensões do sujeito, priorizando assim a ética, as escolhas, os compromissos assumidos, tanto pessoal como profissional. Corroborando com a construção de sujeito que saiba ser crítico, questionador, capaz de avaliar as relações de poder na relação humana, tendo assim capacidade de distinguir a distribuição de conhecimento, fomentando assim uma inquietação epistemológica, sob premissa igualitária. 
O motivo que os levou a questionar e teorizar novas formas de se entender a língua e a linguagem, deve-se ao fato de muitos a perceber como um sistema distinto, fechado e finito, isso a torna pouco afetiva frente à pratica hibrida de uso de linguagem atualmente mais visíveis e contundentes. As linguagens com base nas discussões de Bonini et al (2014), são compreendidas como sociohistoricamente, sendo assim a linguagem escrita e oral passa a ser mais uma de suas modalidades e não as únicas e principais.
A natureza das práticas de linguagem, advém do reconhecimento de que os sentidos não são preestabelecidos ou estáticos, essa relação é construída na dinâmica social. A noção de texto na perspectiva das relações sociais, éticas, estéticas e políticas, são compreendidas a partir de uma perspectiva dialógica bakhtiniana. Ou seja, pode ser compreendido como um “conjunto de sentidos”. O texto nessa perspectiva se caracteriza como “uma unidade de manifestação” do enunciado, conforme explica Fiorin (2006, p.179).
Para Backhtin, mais que um sistema linguístico, a linguagem é uma atividade social, assim sendo considera se o Eu e o Outro, como sujeito social, a arte de dialogar é o princípio de funcionamento da linguagem e da construção do sujeito (Marchezam,2006, p.126). Com base em Bakhtin, podemos pensar que toda e qualquer manifestação textual, está voltada para a produção de sentidos a partir da manifestação linguística. Já a escola o que importa no trabalho com a língua é sua manifestação concreta e viva.
Diante do exposto, percebemos que a mistura de línguas é vista em sua multiplicidade, sendo assim concebida como um sistema completo e autônomo. A pratica translíngue, tem sido bastante debatida e conflitante, ao mesmo tempo se alinhando às ideias de plurilingualismo, transculturação. A postura assumida pelos estudiosos relacionados aos termos a cima mencionados é o de não dar uma definição exata, evitando assim os reducionismos. Haja visto que os conceitos de prática translíngue não pode ser vista como algo completamente novo, até porque compreende-se que a mistura e a hibridação de línguas e de linguagens, têm sido, há muito debatido. 
A comunicação torna-se uma parte emergente da própria prática, rompendo com os discursos mais resistentes às diversidades. O hibridismo da linguagem é legitimado por natureza quando reconhece que as misturas de códigos e recursos semióticos se completam. Quebrando assim a ideia de alternâncias de códigos. 
Ao longo das décadas, o estudo da língua tem focado estritamente na gramática, o translinguismo vem enfatizando que a língua e a linguagem estão em constante movimento e por assim ser, possui uma visão ampla do processo comunicativo, estabelecido. Isso fica claro quando falamos dos acordos entre os falantes, os códigos linguísticos precisam ser aceitos pela comunidade que faz uso daquela língua.
Da mesma forma, a realidade linguística se apresenta para o sujeito, aqui visto sob premissas bakhtinianas, como um mundo de línguas, linguagens e vozes sociais em múltiplas relações dialógicas – relações de aceitação, de recusa, de harmonia, de conflito, de intersecções e hibridismos. Nesse sentido, emerge a ideia de heteroglossia. Canagarajah (2013, p. 11)
A heteroglossia é a condição de funcionamento da sociedade humana, sem ela não há significação ou produção de sentido. A heteroglossia posiciona, valoriza e reassenta o discurso e posiciona-se em relação aos outros e revelando as posições sociais diversas presentes dentro da sociedade. Compreendemos que a orientação translíngue engloba o dialogismo e a heteroglossia como parte constituinte da natureza e do funcionamento da linguagem e das relações humanas (Canagarajah,2013, p. 11).
As pessoas ao se comunicarem, elas criam códigos e estratégias próprias para se fazerem entender.
Já no âmbito institucional, os autores abordam uma proposta que visa a quebra dos paradigmas estabelecidos, onde os focos e objetivos estão voltados à uniformidade e a modelos linguísticos rigidamente normatizados, em favor de movimentos de desnaturalização e de des/reconstrução de espaços, discursos, subjetividades, identidades, línguas, linguagens e conhecimentos. Como discutido em Rocha (2015), Lu e Horner (2013) explicam a importância de ponderarmos acerca das maneiras e razões pelas quais sentidos são construídos nas relações de mútua constitutividade entre linguagem, contexto, identidade e poder.
Canagarajah (2013, p. 191), afirma que o translinguismo, não significa romper o tempo todo com as normas, ele enfatiza que o princípio é fazer com que se crie um ambiente crítico para que o educando possa construir sua criticidade e entender o meio em que essas normas são criadas, e ao longo de seu desenvolvimento educacional ele possa ter autonomia frente a essas normas.
Ainda dentro dessa abordagem enfatiza-se o alinhamento, esse alinhamento é um importante elemento nesse processo, alinhar-se significa relacionar diferentes recursos semióticos, fatores ambientais e contextuais, além de uma infinidade de aspectos relativos a vida social. Esse processo possibilita ao educando um período de organização dentro do processo de construção que está se resignificando constantemente. 
Freitas, embasadoem Souza Santos, salienta que uma postura crítica diante das práticas educacionais se revela sempre ocupada com as complexas questões de igualdade e diferença, envolvendo, por consequência, a continua problematização do “papel de todo o conhecimento cientifico acumulado no enriquecimento ou no empobrecimento prático de nossas vidas”, bem como sobre a natureza desse conhecimento, “seus modos de produção, seus usos e consequências”, para diferentes grupos sociais.
Na realidade os pensadores estão se questionando sobre o que fazer com os conhecimentos adquiridos, como eles serão aplicados dentro da realidade do aprendiz, qual sua eficácia no contexto social e real. Como estamos percebendo o outro dentro desse contexto? Essas questões nos fazem refletir sobre as ações humano, nós seres humanos não vivemos isolados e por assim ser, a pluralidade é constante em nossas vidas. 
Essa nossa pluralidade também precisa ser pensada no espaço público, e isso requer a tomada de decisões, deliberações e julgamentos em relação ao que deverá ser feito, segundo nos mostram Burdick et al (2014). Assim sendo, nossa responsabilidade, esta vista como ação social e coletiva perante as pessoas e o mundo, mostra-se um princípio fundante para qualquer pedagogia que se oriente para rupturas epistêmicas.
A partir do pensamento de Biesta (2014), entendemos que a Pedagogia Publica, de bases translíngue e dialógicas, portanto, representa uma forma de existência política, a partir da qual ação, pluralidade e liberdade podem se fazer presentes por meio do ensino de línguas.
Cientes de todos os desafios que essa orientação possa acarretar para a educação, os autores do artigo, conclama à uma tomada de decisão urgente, um enfrentamento, de resistência de ruptura as práticas que possam evidenciar discriminação e desigualdade. Que nossas salas de aula possam se tornar um lugar de nascimento e florescimento de ideias que visem o rompimento de ideais pré-concebidos e perpetuados como sendo verdadeiros.
TEXTO 3: The Ecology of Writing Among the Kashinawá Indigenous Multimodalidade in Brazil
 MENEZES DE SOUZA, Lynn Mario. A ecologia da escrita entre os Kashinawá: a multimodalidade indígena no Brasil. In: Recuperando o local na política e na prática do idioma. Nova Jersey: Lawrence Eribaum, 2008.
O artigo se inicia com a visão de Mignolo, sobre a “teorização barbára”, ele usa esse termo não em oposição a civilização, e sim para enfatizar o deslocamento e partida de modelos considerados universalmente válidos a partir de um modelo eurocêntrico ou perspectiva ocidental. Nesse sentido, "teorização bárbara" é teorizar a partir da "fronteira", onde a "fronteira" significa limiar, como dois lados conectados por uma ponte, como localização geográfica e epistemológica. Para Mignolo significa dizer que é necessario um remapeamento das culturas da erudição. O pensamento fronteiriço procura apagar os limites entre os saberes, pois ele enfatiza que o conhecimento não surgiu com os gregos e sim com o surgimento da vida.
No processo de colonização os povos indigenas, embora fossem considerados potensialmente “iguais”, tiveram sua cultura e língua esmagadas por seus colonizadores. Ele precisaram ser educados e ter relações diretas com seus concidadãos de ascendência européia. Isso porque, para serem conciderados cidadãos, eles precisavam fazer parte de um Estado – Nação, onde havia uma suposta coesão entre cultura, raça e politica. Isso provocou o exterminio dos povos indigena, quando não absorvidos pela cultura eurocentrica.
Para exemplificar a teorização barbára, Lynn Mario T. Menezes de Souza, faz a análise do livro de Kashinawa de textos publicados, é um exemplo de um texto multirnodal de Kashinawal, ambos escritos em português. Todo esse processo ocorre em considerando o pano de fundo sócio-histórico de um processo contínuo de conflitos etimogênicos na região, Menezes percebe a escrita multimodal de Kashinawá como parte de uma luta para criar uma identidade diante das mudanças radicais que acompanham o contato com as políticas do Estado-Nação brasileiro englobante.
A Constituição de 1988, garante aos povos indigenas uma educação que contemple suas especificidades, sua língua, sua cultura, bem como os seus saberes. Contudo ao se discutir a educação indigena, o foco era o curriculo. Acaba que essa educação que era pensada, proporcionava a marginalização dos indigenas, haja visto que eles não eram alfabetizados em portugues. Em certo momento o autor do artigo sita uma carta escrita pelos Kashinawá, onde a mesma enfatizava a necessidade desses povos em aprenderem a ler e a fazer contas para deixarem de ser explorados pelos brancos.
Uma das primeiras publicações do projeto educacional indígena Kashinawa foi um livro de autoria coletiva de 1984, contendo textos em português e escritos em grande parte por autores de Kashinawa, durante um curso para treinar "Tradução" indígena ". O grafocentrismo refere-se a noção de que as culturas letradas ocidentais atribuem um alto valor aos textos e documentos, cujas estruturas e características são consideradas quase sinônimo de conhecimento e verdade; essas culturas acaba desmerecendo a as culturas orais, pois as mesmas não possuem grandes quantidades de textos escritos. Nessa perspectiva da alfabetizada grafoêntrica, a complexidade e riqueza das radiações orais permanecem invisíveis e passam despercebidas.
O livro é apresentado como sendo um livro de história, ele tem alguns objetivos a serem alcançados; (a) ensinar redação em português, (b) produzir materiais de ensino para os futuros professores indígenas usarem em suas escolas indígenas locais, e (c) valorizar culturas locais indígenas introduzindo nos textos escritos o máximo de cultura nativa possível.Aparentemente o esforço é lovavel, contudo Mignolo (2000) adverte, sobre as epistemologias da diferença colonial criaram a ilusão de transparência e universalidade dentro dos sistemas de conhecimento originados no Ocidente, que tenderam a universalizar tanto a relevância quanto a aplicabilidade de seus conceitos. Tais conceitos comuns incluem "educação", "escola", "agência", "sujeição", "emancipação" e, é claro, "escrita".
Algumas críticas podem ser percebidas, pois o livro traz o texto escrito como sendo a parte principal, deixando de lado, ou melhor, usando os desenhos como sendo parte ilustrativa de uma narrativa. Podemos perceber que embora haja boa vontade, não se levou em conta o processo pictográfico da cultura. Outro aspecto abordado é a linearidade das histórias narradas, a impessoalidade dentro das mesmas.
 White (1987), explica que a representação do “desenvolvimento de certas culturas” em um tipo de discurso especificamente histórico, linear e progressivo, baseia-se no fato de que essas culturas produziram, preservaram e usaram registros escritos. Nesse sentido, o uso de registros escritos está intrinsecamente relacionado e responsável pelo conceito ocidental de tempo linear progressivo. Por esse motivo que as narrativas feitas pelos estagiarios, estavam repletos deles, pois faz parte do que eles são, de suas culturas.
Para os Kashinawás, o tempo linear não existe. Para eles existe o tempo mítico, que não é visto como um tempo passado distante e já ocorrido, mas como um tempo onipresente que tem efeitos constantes e contínuos sobre o presente com o qual coexiste simultaneamente; além disso os efeitos do tempo mítico no presente podem ser tão imprevisíveis quanto as intenções dos seres míticos que habitam esse plano de tempo mítico que Sullivan (1988) chama de primórdio.
Para os Kashinawa, por exemplo, é através do uso do ritual de avahnava, ou intercessão do xamã, que se obtém acesso ao conhecimento a partir desse plano mítico. Para eles esse conhecimento funciona de duas maneira: uma para entender as causas das ações presentes e remediar os efeitos presentes, tomando diferentes cursos de ação. Por esse motivo o Kashinawá interage constantemente com o plano metafísico do chamado passado mítico. Isso significa que, como o presente, o passado tambémestá em constante estado de fluxo. Esses tempos estão interligados, uma ação dentro de um plano, afeta diretamente o outro.
Enquanto a cultura ocidental vê o tempo eurocêntrico como uma base solida de eventos leneares, o conceito indigena de tempo no Amazonas vê a historia como instavel, imprevisivel e em constante fluxo. Para ver como visões de mundos diferentes podem ser instigantes e contraditórios. Para os indigenas o conhecimento não se restringe a um pequeno grupo de pessoas, para eles o conhecimento é oferecido a todos. Também os rituais, que é uma parte im,portante de sua vida é ofertada a todos da comunidade, contudo, o sha-mam, por ser mais velho e assim acumular maior experiencia, lhe é ortogado o direito a cura. 
Um outro aspecto abordado dentro do texto, e que Syverson (1999) defende e que ela chama de "ecologia" da escrita, ela explica que os pesquisadores pecaram na composição da escrita, por eles serem constrangidos por suposições culturais do senso comum. A ideia de que a escrita é um ato cognitivo pessoal de indivíduos que procuram meramente representar seus pensamentos. Ela argumenta o seguinte: A composição não consiste em transferir o que está dentro da cabeça para o papel ou para uma tela de computador. É uma manifestação da coordenação entre estruturas internas e externas, que são constituídas e expressas através das dimensões culturais e cognitivas de toda atividade humana. (Syverson, 1999, p.18: i)
Bazerman (1988) nos diz que" como uma atividade historicamente realizada, social, epistemológica, a escrita é realizada através das pessoas. As pessoas escrevem. As pessoas lêem. O que é importante é levar em conta como as pessoas o criam e como as pessoas usam isso "(p.5).
Já Syverson e os Scollons, Kress chamam atenção para o aspecto simbolico da escrita, como a sociedade se representa atraves da escrita. Corroborando com as perspectivas de Freire (1972),que enfatizou a importancia do ensino da escrita para que houvesse dialogo entre os cidadãos e o meio em que vivem.
Diante do exposto, podemos observar que há diferença quando um estudande de cultura eurocentrica narra uma cituação e quando a mesma situação é narrada por um aprendiz Kashinawá. Os Kashinawás, como vimos anteriormente possuem uma relação diferenciada com o tempo continuo. Isso fica visivel quando por ele é representado situações de socializações entre o homem branco e eles, os Kashinawás. 
O texto por ele exposto deixa claro a transformação ocorrida por meio da socialização. Tanto eles como os homens brancos sofreram transformações. Essas transformações foram internas. Tudo isso pode ser observado atraves do texto escrito pelo Kashinawá, o texto dele é multimodal e se explica atraves dos símbolos que para eles possuem uma grande representatividade. 
Concluindo o artigo, os autores fazem uso da fala de Mignolo (2000), é preciso reconhecer que os povos, línguas e culturas “têm a capacidade de ser diferente, precisamente porque ‘nós’somos todos iguais” (p.3I 1).
REGÊNCIA
1.1 Aula 1 
	1 – Objetivos: desenvolver habilidades orais e escritas referentes à aplicação do reported speech (discurso indireto) em diferentes contextos, bem como entender as mudanças que ocorrem no tempo verbal em frases deste tipo.
	 2- conteúdo: Reported Speech ( discurso indireto) 
	3 – Procedimentos metodológicos: Por meio de perguntas, tais como: você gosta de saber das curiosidades que acontecem na vida das celebridades? Quais são os meios que costumam veicular essas informações? Quem dá as informações dos artistas, cantores, candidatos? E através de vídeos e letra de música que serão apresentados pela professora, os quais estarão em anexo ao fim do plano, os alunos deverão anotar, em seus cadernos, algumas perguntas que poderão fazer a seus colegas com o objetivo de descobrir que personagem ele é. Feitas as anotações, os alunos deverão ler suas perguntas para a sala, a fim de revelar quem são.
	4 – Etapas do desenvolvimento da aula 
Primeiro Momento: iniciar uma conversa sobre os acontecimentos que estão sendo veiculados na mídia. Em seguida apresentar as seguintes palavras: SINGER DANCER ACTOR/ACTRESS TV PRESENTER MODEL JOURNALIST CANDIDATE.
 Farei a leitura juntamente com os alunos da lista a cima relacionada. Em seguida solicitarei que ilustrem com exemplos cada uma das profissões. Questionar qual o local onde cada profissional trabalha, se têm a vida agitada ou calma, se aparecem na televisão e com que frequência isso acontece.
Segundo momento: os alunos estarão em duplas para a atividade de role-play (= "encenação"/ "dramatização"). Um aluno vai fazer o papel de repórter enquanto o outro fará o papel de uma celebridade. Cada dupla vai escolher a celebridade que preferir, mas não podem contar aos outros alunos da turma quem escolheram.
 Os alunos da dupla deverão criar juntos o diálogo entre repórter/celebridade. O diálogo deverá ser escrito em uma folha de papel separada e entregue ao professor.
Abaixo estão algumas sugestões de perguntas que podem ser feitas:
Where are you from?
Where do you work?
Do you work everyday?
What do you eat for breakfast?
Do you have a busy life?
How often do you appear on TV?
Who is your idol?
Where do you live?
Are you married?
Do you have children? How many?
Terceiro momento: solicitar que as duplas apresentem para a sala seu diálogo, solicitar ainda que os diálogos precisarão ter uma introdução e um fechamento, como em:
"Hi (nome da celebridade), it´s great to have you here. How are you?"
"Now, the last question..."
"Thank you for your interview"
Quarto momento: escrever no quadro a palavra GOSSIP ( = fofocar) e pergunte aos alunos se conhecem o verbo? Caso não conheçam, explicar a eles o significado do mesmo e prosseguir a aula com as seguintes perguntas:
· Você gosta de saber notícias sobre a vida particular dos artistas?
· Por que tantas pessoas gostam de saber sobre a vida alheia?
· Que tipo de notícias são mais populares, as tragédias, os escândalos ou as conquistas das celebridades? Por quê?
· Vocês estão acompanhando os debates dos presidenciáveis?
· Vocês acreditam em todas as informações passadas pelos veículos de comunicação? Costumam verificar se as informações são verdadeiras?
Explicar aos alunos que irão ouvir algumas frases ditas por uma gossip girl/boy e eles terão de adivinhar o nome da celebridade a qual a frase se refere.
As frases escolhidas deverão estar no reported speech, antes de serem lidas para os alunos. Assim, eles poderão ter acesso ao discurso indireto de forma leve e tranquila. Os alunos serão expostos ao tema somente através da compreensão auditiva. A cada frase lida, os alunos deverão tentar adivinhar a que celebridade a gossip girl/boy se refere. Os componentes da dupla não poderão responder, dando assim a oportunidade aos colegas. 
Quinto momento: em seguida, colocarei na lousa 3 pares das palavras. Cada par deve conter a frase original (em discurso direto) e seu correspondente (em discurso indireto).
Exemplos:
· "He is from Bahia"
· The gossip girl said (that) he was from Bahia.
· "She lives in a big apartment in Salvador"
· The gossip girl said (that) the artist lived in a big apartment in Salvador.
Com as frases no quadro, perguntar aos alunos que diferença eles conseguiram observar em relação aos verbos. Após devolverei os diálogos aos alunos e solicitar aos mesmo que os transformem em reported speech.
Passarei na lousa algumas sugestões de sujeito para que as frases não fiquem repetitivas, tais como: além de the gossip girl, palavras como: the reporter, the journalist, some people, the fans, entre outros.
Durante a atividade estarei observando o desenvolvimento das mesmas e auxiliando nas dificuldades encontradas pelos alunos.
Sexto momento: para finalizar, solicitarei das duplas que leiam três de suas frases. Para cada frase lida, pedir aos educandos que as transformem de volta ao discurso direto. Enfatizar aosmesmos que deverão estar atentos para o fato de que, no discurso direto, as frases têm de estar no tempo presente.
	5 – Recursos: Laptop, multimídia, dicionários e celular.
	6 – Avaliação: Será mediante o recolhimento e correção das atividades propostas pelo professor.
	7 – Referências bibliográfica:
- Reported Speech – Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=21705. Acesso em 27 SET 2018.
- I’m like a Bird ( Nelly Furtado)- Disponivel em: https://r5---sn-gpv7enez.googlevideo.com/videoplayback?requiress. Acesso em 27 SET 2018.
No dia primeiro de outubro, iniciei minha regência na sala do 3º ano C. A aula teria início as 19 horas, contudo, no horário regular, estavam em sala somente quatro alunos. A maior parte dos alunos chegaram para o segundo tempo de aula, dessa forma não foi possível trabalhar o conteúdo como foi planejado. Sempre que chegava alunos era necessário explicar o conteúdo quase que individualmente.
Desta forma realizados somente o primeiro e segundo passo. O planejamento foi realizado com ressalvas. O tema da aula era Reported Speech (discurso indireto). Eu me apresentei para a turma e expliquei que iria ministrar algumas aulas para eles como parte da minha formação acadêmica.
Iniciei a aula como propus no planejamento, com uma conversa, questionando sobre os acontecimentos veiculados pelas mídias. Os alunos presentes participaram das discussões, alguns disseram que no momento o foco são os debates políticos e as falsas notícias que são veiculadas, principalmente pelos whatsapp e facebook. Os questionei como eles sabiam diferenciar as notícias falsas das verdadeiras. A maior parte disse que não procura saber se as informações obtidas via redes sociais eram de fato reais. 
Como o tema da aula, era discurso indireto, as respostas foram pertinentes. Então escrevi na lousa o nome de algumas profissões, que por seu caráter público, são alvos constantes dessas falsas notícias.
Após a discussão solicitei que os alunos escolhessem seu par para que fizesse uma entrevista com o mesmo. Expliquei que eles poderiam escolher uma das profissões que listei na lousa, e responder ao seu colega como se fosse uma das personalidades.
Passei na lousa algumas perguntas que eles poderiam fazer para seu colega, enfatizei ainda que eram apenas sugestões e que eles poderiam acrescentar outras se assim desejassem. Porém, percorrendo a sala de aula durante a realização das atividades, percebi que os mesmos não acrescentaram nenhuma pergunta além das que foram propostas.
Como informei acima, não foi possível cumprir todo o plano, recolhi as atividades e os informei que na aula seguinte daríamos continuidade as atividades. Como a sala que estou desenvolvendo o estágio durante o período noturno, pertence ao mesmo professor. Ele solicitou que aplicasse a mesma atividade na sala do terceiro 3º ano B.
Como resultado dessa atividade, percebi que a sala ficou de certa forma eufórica e alguns até se animou muito. A aula fugiu um pouco da rotina dos alunos e eles se viram como participantes e criadores das notícias. Penso que acrescentei um pouco de ludicidade a aula. Menezes Jordão (2015) diz que:
Esses processos, para o autor (KELLNER, 2002), envolvem desenvolver habilidades para participar ativamente das formas de comunicação e representação socialmente construídas e, portanto, não é possível ignorarmos as multimodalidades e manter o foco apenas na mídia impressa. Os letramentos defendidos pelo autor envolvem ler e interpretar narrativas, imagens e todos os gêneros da cultura midiática, a qual engloba a mídia impressa e a mídia visual, formando um campo híbrido que combina todas essas formas. (MENEZES JORDÃO, 2015, p.233)
Me ancorando a esse pensamento, percebo que a aula poderia ser um pouco mais completa, caso houvesse tempo hábil e os educandos cumprissem seus horários, seria pertinente construirmos essa aula e as notícias solicitada na sala de tecnologia. Os referidos alunos poderiam fazer circular entre eles um jornal no qual pudessem refletir sobre as notícias que são publicadas sem a certeza de sua veridicidade.
1.2 Aula 2
	1 – Objetivos: desenvolver habilidades orais e escritas referentes à aplicação do reported speech (discurso indireto) em diferentes contextos, bem como entender as mudanças que ocorrem no tempo verbal em frases deste tipo.
	 2- conteúdo: Reported Speech ( discurso indireto) 
	3 – Procedimentos metodológicos: Por meio de perguntas, tais como: você gosta de saber das curiosidades que acontecem na vida das celebridades? Quais são os meios que costumam veicular essas informações? Quem dá as informações dos artistas, cantores, candidatos? E através de vídeos e letra de música que serão apresentados pela professora, os quais estarão em anexo ao fim do plano, os alunos deverão anotar, em seus cadernos, algumas perguntas que poderão fazer a seus colegas com o objetivo de descobrir que personagem ele é. Feitas as anotações, os alunos deverão ler suas perguntas para a sala, a fim de revelar quem são.
	4 – Etapas do desenvolvimento da aula 
Primeiro Momento: iniciar uma conversa sobre os acontecimentos que estão sendo veiculados na mídia. Em seguida apresentar as seguintes palavras: SINGER DANCER ACTOR/ACTRESS TV PRESENTER MODEL JOURNALIST CANDIDATE.
 Farei a leitura juntamente com os alunos da lista a cima relacionada. Em seguida solicitarei que ilustrem com exemplos cada uma das profissões. Questionar qual o local onde cada profissional trabalha, se têm a vida agitada ou calma, se aparecem na televisão e com que frequência isso acontece.
Segundo momento: os alunos estarão em duplas para a atividade de role-play (= "encenação"/ "dramatização"). Um aluno vai fazer o papel de repórter enquanto o outro fará o papel de uma celebridade. Cada dupla vai escolher a celebridade que preferir, mas não podem contar aos outros alunos da turma quem escolheram.
 Os alunos da dupla deverão criar juntos o diálogo entre repórter/celebridade. O diálogo deverá ser escrito em uma folha de papel separada e entregue ao professor.
Abaixo estão algumas sugestões de perguntas que podem ser feitas:
Where are you from?
Where do you work?
Do you work everyday?
What do you eat for breakfast?
Do you have a busy life?
How often do you appear on TV?
Who is your idol?
Where do you live?
Are you married?
Do you have children? How many?
Terceiro momento: solicitar que as duplas apresentem para a sala seu diálogo, solicitar ainda que os diálogos precisarão ter uma introdução e um fechamento, como em:
"Hi (nome da celebridade), it´s great to have you here. How are you?"
"Now, the last question..."
"Thank you for your interview"
Quarto momento: escrever no quadro a palavra GOSSIP ( = fofocar) e pergunte aos alunos se conhecem o verbo? Caso não conheçam, explicar a eles o significado do mesmo e prosseguir a aula com as seguintes perguntas:
· Você gosta de saber notícias sobre a vida particular dos artistas?
· Por que tantas pessoas gostam de saber sobre a vida alheia?
· Que tipo de notícias são mais populares, as tragédias, os escândalos ou as conquistas das celebridades? Por quê?
· Vocês estão acompanhando os debates dos presidenciáveis?
· Vocês acreditam em todas as informações passadas pelos veículos de comunicação? Costumam verificar se as informações são verdadeiras?
Explicar aos alunos que irão ouvir algumas frases ditas por uma gossip girl/boy e eles terão de adivinhar o nome da celebridade a qual a frase se refere.
As frases escolhidas deverão estar no reported speech, antes de serem lidas para os alunos. Assim, eles poderão ter acesso ao discurso indireto de forma leve e tranquila. Os alunos serão expostos ao tema somente através da compreensão auditiva. A cada frase lida, os alunos deverão tentar adivinhar a que celebridade a gossip girl/boy se refere. Os componentes da dupla não poderão responder, dando assim a oportunidade aos colegas. 
Quinto momento: em seguida, colocarei na lousa 3 pares das palavras. Cadapar deve conter a frase original (em discurso direto) e seu correspondente (em discurso indireto).
Exemplos:
· "He is from Bahia"
· The gossip girl said (that) he was from Bahia.
· "She lives in a big apartment in Salvador"
· The gossip girl said (that) the artist lived in a big apartment in Salvador.
Com as frases no quadro, perguntar aos alunos que diferença eles conseguiram observar em relação aos verbos. Após devolverei os diálogos aos alunos e solicitar aos mesmo que os transformem em reported speech.
Passarei na lousa algumas sugestões de sujeito para que as frases não fiquem repetitivas, tais como: além de the gossip girl, palavras como: the reporter, the journalist, some people, the fans, entre outros.
Durante a atividade estarei observando o desenvolvimento das mesmas e auxiliando nas dificuldades encontradas pelos alunos.
Sexto momento: para finalizar, solicitarei das duplas que leiam três de suas frases. Para cada frase lida, pedir aos educandos que as transformem de volta ao discurso direto. Enfatizar aos mesmos que deverão estar atentos para o fato de que, no discurso direto, as frases têm de estar no tempo presente.
	5 – Recursos: Laptop, multimídia, dicionários e celular.
	6 – Avaliação: Será mediante o recolhimento e correção das atividades propostas pelo professor.
	7 – Referências bibliográfica:
- Reported Speech – Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=21705. Acesso em 27 SET 2018.
- I’m like a Bird ( Nelly Furtado)- Disponivel em: https://r5---sn-gpv7enez.googlevideo.com/videoplayback?requiress. Acesso em 27 SET 2018.
No dia cinco do mês de outubro do ano de dois mil e dezoito, desta feita na sala do 3º ano B, no período matutino, iniciei as aulas com as perguntas contidas no plano de aula acima, obtive respostas semelhantes dos alunos, todos responderam que gostam de saber das notícias que envolvem as celebridades, os questionei sobre a veracidade das notícias, se eles procuravam saber se todas eram verdadeiras ou não, a grande maioria disse que nem sempre procuram verificar se as fontes são confiáveis.
 Continuei a aula conforme os passos previstos no plano. Desta feita, com um pouco mais de dinamicidade, a turma do período matutino é pontual, participam com um pouco mais de entusiasmo, contudo são um pouco lentas no desenvolvimento das atividades. Formaram as duplas solicitadas, iniciamos as atividades de role-play, as quais informei anteriormente. Como ocorreu na turma anterior não consegui realizar o plano de acordo com o planejado. Fiquei de retornar em outra aula para continuar com as atividades.
Ao meu ver, a atividade foi relevante para os alunos, pois além de ser trabalhado a escrita, a gramaticais e a fala na língua inglesa, além de trabalhar as habilidades comunicativa dos alunos e sua criatividade, participação e interação com os colegas, tudo isso utilizando a língua inglesa.
O aporte teórico citado na aula 1, se aplica perfeitamente a essa aula também. Quanto ao ponto positiva da aula, se dá ao fato de ter podido avançar com uma certa fluidez as aulas, contudo, ainda penso que tudo pode melhorar muito, tanto da minha parte como da parte dos educandos. Percebo que as aulas se arrastam nesses períodos finais dos bimestres, alguns alunos não se dedicam tanto as aulas por já não precisar de nota.
1.3 Aula 3
	1 – Objetivos: desenvolver habilidades orais e escritas referentes à aplicação do reported speech (discurso indireto) em diferentes contextos, bem como entender as mudanças que ocorrem no tempo verbal em frases deste tipo.
	 2- conteúdo: Reported Speech ( discurso indireto) 
	3 – Procedimentos metodológicos: Por meio de perguntas, tais como: você gosta de saber das curiosidades que acontecem na vida das celebridades? Quais são os meios que costumam veicular essas informações? Quem dá as informações dos artistas, cantores, candidatos? E através de vídeos e letra de música que serão apresentados pela professora, os quais estarão em anexo ao fim do plano, os alunos deverão anotar, em seus cadernos, algumas perguntas que poderão fazer a seus colegas com o objetivo de descobrir que personagem ele é. Feitas as anotações, os alunos deverão ler suas perguntas para a sala, a fim de revelar quem são.
	4 – Etapas do desenvolvimento da aula 
Primeiro Momento: iniciar uma conversa retomando o assunto trabalhado na aula anterior. 
Segundo momento: Em seguida separar algumas frases criadas na atividade de role-play. Explicarei aos educandos que eles ouvirão algumas frases que foram ditas por um (a) gossip girl/ boy e terão que adivinhar o nome da celebridade a qual a frase se refere. As frases serão ditas no reported speech, para que eles tenham acesso ao discurso indireto. Se os alunos não conseguirem compreender do que se trata, repetirei a frase em português.
Terceiro momento: após solicitar que três duplas apresentem para a sala seu diálogo, solicitar ainda que os diálogos precisarão ter uma introdução e um fechamento, como em:
"Hi (nome da celebridade), it´s great to have you here. How are you?"
"Now, the last question..."
"Thank you for your interview"
Quarto momento: escrever no quadro a palavra GOSSIP (= fofocar) e pergunte aos alunos se conhecem o verbo? Caso não conheçam, explicar a eles o significado do mesmo e prosseguir a aula com as seguintes perguntas:
· Você gosta de saber notícias sobre a vida particular dos artistas?
· Por que tantas pessoas gostam de saber sobre a vida alheia?
· Que tipo de notícias são mais populares, as tragédias, os escândalos ou as conquistas das celebridades? Por quê?
· Vocês estão acompanhando os debates dos presidenciáveis?
· Vocês acreditam em todas as informações passadas pelos veículos de comunicação? Costumam verificar se as informações são verdadeiras?
 Quinto momento: em seguida, colocarei na lousa 3 pares das palavras. Cada par deve conter a frase original (em discurso direto) e seu correspondente (em discurso indireto).
Exemplos:
· "He is from Bahia"
· The gossip girl said (that) he was from Bahia.
· "She lives in a big apartment in Salvador"
· The gossip girl said (that) the artist lived in a big apartment in Salvador.
Com as frases no quadro, perguntar aos alunos que diferença eles conseguiram observar em relação aos verbos. Após devolverei os diálogos aos alunos e solicitar aos mesmo que os transformem em reported speech.
Passarei na lousa algumas sugestões de sujeito para que as frases não fiquem repetitivas, tais como: além de the gossip girl, palavras como: the reporter, the journalist, some people, the fans, entre outros.
Durante a atividade estarei observando o desenvolvimento das mesmas e auxiliando nas dificuldades encontradas pelos alunos.
Sexto momento: para finalizar, solicitarei das duplas que leiam três de suas frases. Para cada frase lida, pedir aos educandos que as transformem de volta ao discurso direto. Enfatizar aos mesmos que deverão estar atentos para o fato de que, no discurso direto, as frases têm de estar no tempo presente.
	5 – Recursos: Laptop, multimídia, dicionários e celular.
	6 – Avaliação: Será mediante o recolhimento e correção das atividades propostas pelo professor.
	7 – Referências bibliográfica:
- Reported Speech – Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=21705. Acesso em 27 SET 2018.
- I’m like a Bird ( Nelly Furtado)- Disponivel em: https://r5---sn-gpv7enez.googlevideo.com/videoplayback?requiress. Acesso em 27 SET 2018.
No dia vinte e dois do mês de outubro do ano de dois mil e dezoito, retornei à sala do 3º ano B, no período matutino, retomei o conteúdo do ponto em que parei. De início retomei do ponto em que parei. Coloquei na lousa algumas respostas obtidas no role-play: “I´m from hollywood” (discurso direto)
“She said she was from hollywood” ( discurso indireto)
Mary said: “I am a make up artist”
“Mary said that she was a make up artist”.
Após colocar essas frases na lousa os questionei, se haviam percebido alguma diferença entre as frases apresentadas. Alguns arriscaram dizendoque perceberam que houve a mudança nas pessoas verbais. Perguntei sobre um possível motivo da mudança. Sobre esse questionamento não obtive resposta. Então, expliquei o motivo da mudança e conclui com a leitura mais uma vez da frase e os informando que as frases em que houve a mudança da pessoa verbal pertencia a um (a) gossip girl/boy, disse ainda que eles precisariam descobrir o nome das celebridades que seriam apresentadas pelos colegas de sala. As frases foram ditas no reported speech. 
Alguns alunos se recusaram a fazer a leitura de suas entrevistas, contudo consegui que duas duplas fizesse a leitura. Informei a eles que faria a gravação da fala deles, eles disseram que se gravasse não leriam a entrevista, pois tinham vergonha e dificuldade na pronuncia. Argumentei, contudo, não houve acordo. Como precisava da leitura dos mesmos para dar continuidade as aulas, concordei. 
Expliquei a eles o significado da palavra GOSSIP, e prossegui com a aula de acordo com o plano. Desta feita deu para terminar as atividades propostas. E deixei avisado aos educandos que na próxima aula passaria um vídeo e entregaria uma folha de atividade como forma de avaliação escrita para constar nas notas bimestrais. Foi uma solicitação feita pelo professor supervisor.
Nessa aula tentei aplicar o método comunicativo, pois o mesmo contempla as etapas do plano de aula, atais como: Ênfase em aprender a se comunicar por meio da interação no idioma que se almeja (língua-alvo); A introdução de textos e discursos autênticos para a situação de aprendizagem. Penso que a proposta de realizar uma entrevista se constitui material autêntico.
1.4 Aula 4
	1 – Objetivos: desenvolver habilidades orais e escritas referentes à aplicação do reported speech (discurso indireto) em diferentes contextos, bem como entender as mudanças que ocorrem no tempo verbal em frases deste tipo.
	 2- conteúdo: Reported Speech ( discurso indireto) 
	3 – Procedimentos metodológicos: Por meio de perguntas, tais como: você gosta de saber das curiosidades que acontecem na vida das celebridades? Quais são os meios que costumam veicular essas informações? Quem dá as informações dos artistas, cantores, candidatos? E através de vídeos e letra de música que serão apresentados pela professora, os quais estarão em anexo ao fim do plano, os alunos deverão anotar, em seus cadernos, algumas perguntas que poderão fazer a seus colegas com o objetivo de descobrir que personagem ele é. Feitas as anotações, os alunos deverão ler suas perguntas para a sala, a fim de revelar quem são.
	4 – Etapas do desenvolvimento da aula 
Primeiro Momento: iniciar uma conversa retomando o assunto trabalhado na aula anterior. 
Segundo momento: Em seguida separar algumas frases criadas na atividade de role-play. Explicarei aos educandos que eles ouvirão algumas frases que foram ditas por um (a) gossip girl/ boy e terão que adivinhar o nome da celebridade a qual a frase se refere. As frases serão ditas no reported speech, para que eles tenham acesso ao discurso indireto. Se os alunos não conseguirem compreender do que se trata, repetirei a frase em português.
Terceiro momento: após solicitar que três duplas apresentem para a sala seu diálogo, solicitar ainda que os diálogos precisarão ter uma introdução e um fechamento, como em:
"Hi (nome da celebridade), it´s great to have you here. How are you?"
"Now, the last question..."
"Thank you for your interview"
Quarto momento: escrever no quadro a palavra GOSSIP (= fofocar) e pergunte aos alunos se conhecem o verbo? Caso não conheçam, explicar a eles o significado do mesmo e prosseguir a aula com as seguintes perguntas:
· Você gosta de saber notícias sobre a vida particular dos artistas?
· Por que tantas pessoas gostam de saber sobre a vida alheia?
· Que tipo de notícias são mais populares, as tragédias, os escândalos ou as conquistas das celebridades? Por quê?
· Vocês estão acompanhando os debates dos presidenciáveis?
· Vocês acreditam em todas as informações passadas pelos veículos de comunicação? Costumam verificar se as informações são verdadeiras?
 Quinto momento: em seguida, colocarei na lousa 3 pares das palavras. Cada par deve conter a frase original (em discurso direto) e seu correspondente (em discurso indireto).
Exemplos:
· "He is from Bahia"
· The gossip girl said (that) he was from Bahia.
· "She lives in a big apartment in Salvador"
· The gossip girl said (that) the artist lived in a big apartment in Salvador.
Com as frases no quadro, perguntar aos alunos que diferença eles conseguiram observar em relação aos verbos. Após devolverei os diálogos aos alunos e solicitar aos mesmo que os transformem em reported speech.
Passarei na lousa algumas sugestões de sujeito para que as frases não fiquem repetitivas, tais como: além de the gossip girl, palavras como: the reporter, the journalist, some people, the fans, entre outros.
Durante a atividade estarei observando o desenvolvimento das mesmas e auxiliando nas dificuldades encontradas pelos alunos.
Sexto momento: para finalizar, solicitarei das duplas que leiam três de suas frases. Para cada frase lida, pedir aos educandos que as transformem de volta ao discurso direto. Enfatizar aos mesmos que deverão estar atentos para o fato de que, no discurso direto, as frases têm de estar no tempo presente.
	5 – Recursos: Laptop, multimídia, dicionários e celular.
	6 – Avaliação: Será mediante o recolhimento e correção das atividades propostas pelo professor.
	7 – Referências bibliográfica:
- Reported Speech – Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=21705. Acesso em 27 SET 2018.
- I’m like a Bird ( Nelly Furtado)- Disponivel em: https://r5---sn-gpv7enez.googlevideo.com/videoplayback?requiress. Acesso em 27 SET 2018.
No dia vinte e dois do mês de outubro do ano de dois mil e dezoito, retornei à sala do 3º ano C, período noturno, retomei o conteúdo do ponto em que parei. Como nessa sala os alunos costumam chagar aos poucos, coloquei na lousa os exemplos que constam no plano.
Após colocar essas frases na lousa os questionei, se haviam percebido alguma diferença entre as frases apresentadas. Não obtive respostas. Como não houve resposta aos questionamentos, expliquei o motivo da mudança e conclui com a leitura mais uma vez das frases e os informando que as mesmas sofreram alterações porque as falas pertenciam a um (a) gossip girl/boy e disse ainda que eles precisariam descobrir o nome das celebridades que seriam apresentadas pelos colegas de sala. As frases foram ditas no reported speech. 
Os alunos se recusaram a fazer a leitura de suas entrevistas, então fiz a leitura de algumas frases e solicitei que os educandos tentassem descobrir a que personagem pertencia a fala. Desta forma consegui que os mesmos participassem. 
Expliquei a eles o significado da palavra GOSSIP, e prossegui com a aula de acordo com o plano. A ressalva que faço é que quase toda as atividades foram feitas com uma quantidade pequena de alunos, o motivo já foi mencionado. Contudo desta feita deu para terminar as atividades propostas. E deixei avisado aos educandos que na próxima aula passaria um vídeo e entregaria uma folha de atividade como forma de avaliação escrita para constar nas notas bimestrais. Foi uma solicitação feita pelo professor supervisor. Como o professor trabalha os conteúdos concomitantemente nas duas turmas, os procedimentos são os mesmos.
Nessa aula fiquei um pouco desapontada, devido à falta de participação dos alunos, a meu ver é claro. O plano de aula, foi pensado da mesma forma no aspecto comunicativo, contudo, não houve muita comunicação. Penso que o processo de educação é construído em conjunto, a unilateralidade na educação já passou. Observei que os educandos possuem uma certa resistência ao novo, então busquei em Piaget uma resposta, e ele diz que: 
A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segundameta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe. (Jean Piaget)
Ainda creio que se bem estimulados os alunos passaram a ansiar o novo. 
1.5 Aula 5
	1 – Objetivos: desenvolver habilidades orais e escritas referentes à aplicação do reported speech (discurso indireto) em diferentes contextos, bem como entender as mudanças que ocorrem no tempo verbal em frases deste tipo.
	 2- conteúdo: Reported Speech ( discurso indireto) 
	3 – Procedimentos metodológicos: através de vídeos e letra de música que serão apresentados pela professora, os quais estarão disponíveis nos endereços que se segue no segundo momento. Os alunos deverão responder oralmente algumas perguntas que serão feitas pelo professor, com o objetivo de discutir o tema/assunto apresentado na música.
	4 – Etapas do desenvolvimento da aula 
Primeiro Momento: iniciar uma conversa retomando o assunto trabalhado na aula anterior. Em seguida informar aos alunos que nesta aula vamos trabalhar com uma atividade de música.
A canção escolhida foi "I'm like a bird", da cantora luso-canadense Nelly Furtado. Esta música é ideal para trabalharmos o tema, pois contém várias frases no tempo verbal presente. 
Segundo momento: Mostrar aos alunos o vídeo clipe da cantora Nelly Furtado, disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=roPQ_M3yJTA..(acessado em 22/10/18).
Em seguida entregue aos alunos a folha de atividades, disponível em: https://sites.google.com/sicessadote/centropedagogicoufmg/lingua-estrangeira-1/danilo-costa/reported-speech-simple-present.. (Acessado em 22/10/18)
Terceiro momento: Após a projeção do vídeo clipe, perguntar aos alunos: 
· Who do you think she's speaking to? (R: Provavelmente ela está falando para um namorado ou alguém com quem ela se relaciona).
Após a pergunta a qual é fundamental para a atividade posterior. Para que os alunos possam transformar as falas da cantora em reported speech, é necessário que, antes de tudo, eles saibam a quem ela está se reportando, para quem ela dedica suas mensagens. Assim, nos balões de fala da atividade, os alunos deverão iniciar as frases do discurso indireto com "Nelly told her boyfriend (that)." ou "She told him (that)...".
Aproveitar ainda a letra da música para trabalhar assuntos como:
· How is she feeling? Free, tired or sad? (R: Ela está se sentindo livre.)
· Aproveitar a oportunidade e questioná-los sobre, o que é ser livre para eles?
· No momento você se sente livre? Por que?
O título da música, bem como seu refrão, faz referência à expressão "I`m free as a bird", usada quando o falante quer passar a ideia de que é/está livre ou não tem laços/ obrigações que o prendam.
· Ela está prevendo o início ou o fim do relacionamento? Em que parte da música podemos identificar essa informação? (R: Ela está prevendo o fim do relacionamento. Podemos ver pelas linhas "Each and every single day I know/ I'm going to have to eventually give you away")
Quarto momento: Após explorar a letra da música com os alunos, solicitarei que façam a atividade A da folha de atividades. Utilizarei duplas ou grupo de 3 a 4 componentes.
 Quinto momento: 
Corrigir a atividade envolvendo toda a turma. Peça a diferentes alunos que leiam as respostas e escreva-as no quadro para facilitar a correção e esclarecimento de dúvidas.
Respostas da atividade A. Todas as frases podem começar com "She said (that)..." OU "She told him (that)..."
	5 – Recursos: Laptop, multimídia, dicionários e celular.
	6 – Avaliação: Será mediante o recolhimento e correção das atividades propostas pelo professor.
	7 – Referências bibliográfica:
- Reported Speech – Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=21705. Acesso em 27 SET 2018.
- I’m like a Bird ( Nelly Furtado)- Disponivel em: https://r5---sn-gpv7enez.googlevideo.com/videoplayback?requiress. Acesso em 27 SET 201
No dia vinte e nove de outubro do ano de dois mil e dezoito, como previsto, retornei à sala do 3º ano B, no período matutino. Desta feita passei o vídeo da cantora luso-canadense Nelly Furtado, com a música: “I´m like a Bird”, após a projeção do vídeo os informei que o motivo de ter passado o mesmo era pelo fato da letra da música conter várias frases no presente que poderia ser transformada no tempo verbal por nós trabalhado.
Após feita a projeção do vídeo, fiz os questionamentos contidos no plano de aula. Os educandos responderam que muito provavelmente ela se dirigia a um namorado. Sobre os sentimentos da personagem, se a mesma se sentia livre ou presa, houve divisão na sala. Os informei que não havia problemas em discordarem e que podemos ter opiniões diferentes uns dos outros. 
Em seguida entreguei a folha de atividades e solicitei que os mesmos fizessem a transição dos discursos diretos para o discurso indireto. Como mencionei anteriormente, o professor orientador solicitou que essa atividade se tornasse parte das avaliações bimestrais, desta forma não fui eu quem realizou as correções das atividades.
Com a projeção do vídeo, busquei motiva-los e de uma certa forma alcancei meu objetivo, contudo, motivação, no caso do aprendizado de línguas, é essencial para o sucesso ou insucesso da compreensão, como afirma Schultz (2003, p. 1):
 [...] é uma força interior propulsora, de importância decisiva no desenvolvimento do ser humano. Assim como na aprendizagem em geral, o ato de se aprender línguas é ativo e não passivo. Não se trata de se submeter a um tratamento, mas sim de construir uma habilidade. Não é o professor que ensina nem o método que funciona; é o aluno que aprende. 
1.6 Aula 6
	1 – Objetivos: desenvolver habilidades orais e escritas referentes à aplicação do reported speech (discurso indireto) em diferentes contextos, bem como entender as mudanças que ocorrem no tempo verbal em frases deste tipo.
	 2- conteúdo: Reported Speech ( discurso indireto) 
	3 – Procedimentos metodológicos: através de vídeos e letra de música que serão apresentados pela professora, os quais estarão disponíveis nos endereços que se segue no segundo momento. Os alunos deverão responder oralmente algumas perguntas que serão feitas pelo professor, com o objetivo de discutir o tema/assunto apresentado na música.
	4 – Etapas do desenvolvimento da aula 
Primeiro Momento: iniciar uma conversa retomando o assunto trabalhado na aula anterior. Em seguida informar aos alunos que nesta aula vamos trabalhar com uma atividade de música.
A canção escolhida foi "I'm like a bird", da cantora luso-canadense Nelly Furtado. Esta música é ideal para trabalharmos o tema, pois contém várias frases no tempo verbal presente. 
Segundo momento: Mostrar aos alunos o vídeo clipe da cantora Nelly Furtado, disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=roPQ_M3yJTA..(acessado em 22/10/18).
Em seguida entregue aos alunos a folha de atividades, disponível em: https://sites.google.com/sicessadote/centropedagogicoufmg/lingua-estrangeira-1/danilo-costa/reported-speech-simple-present.. (Acessado em 22/10/18)
Terceiro momento: Após a projeção do vídeo clipe, perguntar aos alunos: 
· Who do you think she's speaking to? (R: Provavelmente ela está falando para um namorado ou alguém com quem ela se relaciona).
Após a pergunta a qual é fundamental para a atividade posterior. Para que os alunos possam transformar as falas da cantora em reported speech, é necessário que, antes de tudo, eles saibam a quem ela está se reportando, para quem ela dedica suas mensagens. Assim, nos balões de fala da atividade, os alunos deverão iniciar as frases do discurso indireto com "Nelly told her boyfriend (that)." ou "She told him (that)...".
Aproveitar ainda a letra da música para trabalhar assuntos como:
· How is she feeling? Free, tired or sad? (R: Ela está se sentindo livre.)
· Aproveitar a oportunidade e questioná-los sobre, o que é ser livre para eles?
· No momento você se sente livre? Por que?
O título da música, bem como seu refrão, faz referência à expressão "I`m free as a bird", usada quando o falante quer passar a ideia de queé/está livre ou não tem laços/ obrigações que o prendam.
· Ela está prevendo o início ou o fim do relacionamento? Em que parte da música podemos identificar essa informação? (R: Ela está prevendo o fim do relacionamento. Podemos ver pelas linhas "Each and every single day I know/ I'm going to have to eventually give you away")
Quarto momento: Após explorar a letra da música com os alunos, solicitarei que façam a atividade A da folha de atividades. Utilizarei duplas ou grupo de 3 a 4 componentes, resolverei essa questão na hora, pois os alunos costumam chegar atrasados.
 Quinto momento: 
Corrigir a atividade envolvendo toda a turma. Peça a diferentes alunos que leiam as respostas e escreva-as no quadro para facilitar a correção e esclarecimento de dúvidas.
Respostas da atividade A. Todas as frases podem começar com "She said (that)..." OU "She told him (that)..."
	5 – Recursos: Laptop, multimídia, dicionários e celular.
	6 – Avaliação: Será mediante o recolhimento e correção das atividades propostas pelo professor.
	7 – Referências bibliográfica:
- Reported Speech – Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=21705. Acesso em 27 SET 2018.
- I’m like a Bird ( Nelly Furtado)- Disponivel em: https://r5---sn-gpv7enez.googlevideo.com/videoplayback?requiress. Acesso em 27 SET 201
No dia vinte e nove de outubro do ano de dois mil e dezoito, como previsto, retornei à sala do 3º ano C, no período noturno. Desta feita passei o vídeo da cantora luso-canadense Nelly Furtado, com a música: “I´m like a Bird”, após a projeção do vídeo os informei que o motivo de ter passado o mesmo era pelo fato da letra da música conter várias frases no presente que poderia ser transformada no tempo verbal por nós trabalhado.
Os procedimentos foram os mesmos que fiz no período anterior, contudo, a resposta foi insatisfatória. Digo insatisfatória, pelo fato dos alunos chegarem atrasados, foi necessário passar umas três vezes o mesmo vídeo, os alunos que chegaram no horário já estavam ficando irritados, pois já estavam no processo de desenvolver as atividades escritas e precisavam de silêncio para se concentrarem.
As respostas sobre os questionamentos foram satisfatórias, todos perceberam os agentes do discurso. Alguns disseram que a liberdade depende muito do ponto de vista, e que no caso da música eles pensavam que ela estava com medo de assumir um relacionamento e por esse motivo poderia boicotar o relacionamento.
Me ancorei ao mesmo pensador da aula anterior, e continuo utilizando a fala Schultz para descrever a motivação. Percebo que alguns possuem essa mola propulsora latente, enquanto que outros precisam de uma força maior para se colocar em movimento. De um modo geral a aula foi boa, contudo, há de se melhorar muito. Ainda me incomoda em demasia a falta de pontualidade dos educandos, contudo, tento me colocar no lugar dos mesmos, pois sei que trabalhar o dia todo e ir para escola a noite é bem desgastante. 
Quando li o texto dos Kashinawás, percebi que eu enquanto estagiaria contribui com os educandos, contudo, eles contribuíram muito mais comigo. Houve uma troca de experiência e nenhum de nós saímos iguais desse processo. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio obrigatório contemplado neste relatório, tanto como os outros estágios que fiz de observação e coparticipação, são, a meu ver, essenciais na formação acadêmica. A experiência de dar aula pela primeira vez em uma sala do ensino médio é muito interessante, de início dá um frio na barriga, o nervoso impera, existe a preocupação constante de errar e no fim, o que resta é uma aula que no meu caso deixou muito a desejar, pois o frio na barriga não passa. Fiquei tensa o período todo da regência, talvez seja pelo fato de ser insegura quanto ao domínio da língua. Os com alunos se mostraram um pouco apáticos e de certa forma conformados, contudo são pessoas sensacionais e respeitosas.
 As turmas em que realizei a regência foram de certa forma prestativas comigo por não haver desrespeita e por terem realizado as atividades propostas, com um pouco de lentidão, porém, auxiliou muito no desenvolvimento da regência. Espero ter respondido à altura o respeito com que fui tratada. O contato com o professore supervisor foi bom, ele atendeu de prontidão a solicitação para realização do estágio, ele deu dicas importantes. Afinal, para mim foi o segundo estágio que realizo em sua sala de aula. 
No âmbito da universidade, as leituras que são sugeridas pelo professor orientador, as leituras obrigatórias, são igualmente importantes para nossa formação. Alguns artigos nos permitem expandir os olhares para “novos horizontes”, acreditar que podemos cobrar mais de nossos alunos e de nós mesmos através dos estudos, leituras e contato uns com os outros. É lendo os artigos que aprendemos novas teorias e adquirimos novas experiências, contudo é dando aula que se aprende que cada turma é diferente da outra, cada sala de aula é única e diferente. São alunos específicos, com ritmos e limitações diferentes. Ainda que tivesse a oportunidade de ministrar as mesmas aulas as mesmas turmas, em anos seguintes, não seriam mais as mesmas turmas e nem eu seria a mesma professora, tenho certeza que cresci deveras com a experiência, pois esse processo nos influenciou e nos transformou. 
Dessa maneira, o estágio obrigatório, apesar de breve, mostra para nós, acadêmicos, uma pequena parcela do que é ser Professor, das etapas, processos, planejamentos, organizações, os problemas enfrentados em sala de aula com alunos e também com estruturas, dependendo da escola que estiver trabalhando. As dificuldades, porém, encontram-se presentes para serem superadas ou não. Assim, o estágio já nos mostra o que somos, o que queremos, o quanto é importante a colaboração.
 Observei ainda que é um pouco complicado implementar uma nova abordagem somente durante os períodos de estágios, percebo que os alunos apesar de interessados, ainda possuem uma certa apatia. Houve duas experiências por mim presenciada; as turmas do período noturno são impontuais, desestimuladas e um pouco desinteressadas. Talvez seja por não haver muitas cobranças por parte da direção e coordenação que os vê como trabalhadores e que por esse motivo lhes concedem algumas regalias. Percebo também um certo medo por parte da direção da escola de fechar sala se houver muita evasão.
 Já a turma do período matutino, que deveriam estar mais estimuladas, também se mostraram apáticas. Talvez seja por ser fim de ano e os mesmos estarem cansados e já no processo dos preparativos para a formatura. Digo isso, por ter realizado o estágio de observação na turma do período matutino e observei uma turma diferente.
Não posso comprovar cientificamente os meus comentários, se trata de senso comum, pois não houve coleta de dados suficientes. Terminados os períodos de estágios ainda mantenho uma certa reserva em trabalhar com adolescentes e jovens. Contudo, também percebo que se iniciarmos um trabalho bem embasado e estruturado no início de cada ano letivo, obteremos alunos capazes de fazer uma leitura de mundo na perspectiva do multiletramento. 	
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LAKNSHEAR, C. KNOBEL, M. Novas literacias: Mudando o conhecimento e o aprendizado em sala de aula. Buckingham: Open University Press, 2003.
MENEZES DE SOUZA, Lynn Mario. A ecologia da escrita entre os Kashinawá: a multimodalidade indígena no Brasil. In: Recuperando o local na política e na prática do idioma. Nova Jersey: Lawrence Eribaum, 2008.
 ROCHA, CH e MACIEL, R. ensino de língua como prática translucida: articulations com teorizações bakhtinianas. São Paulo. Revista Delta, v. 31, n. 2 de 2015.
 SCHÜTZ, R. Motivação e desmotivação no aprendizado de línguas. 2003. Disponível em: < http://www.sk.com.br/sk-motiv.html >. Acesso em: 26 jun. 2018.
APÊNDICES
Turma do noturno 
 
Turma do diurno

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