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Biossegurança: Normas e Riscos

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Bruna França – Medicina UFAL 
oioss{gurwnçw 
São ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades 
de pesquisa, ensino, produção e prestação de serviços visando à saúde do homem, dos animais e 
a preservação do meio ambiente. 
L{gislwção xrwsil{irw 
A biossegurança no Brasil surgiu por meio de legislação específica, a Lei nº 8.974, de 5 de janeiro 
de 1995 (BRASIL, 1995), para regular o uso das técnicas de engenharia genética e liberação no 
meio ambiente de organismos geneticamente modificados – OGM (VALLE & TELLES, 2003). 
Posteriormente, a Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005 (BRASIL, 2005), estabeleceu as normas de 
segurança e mecanismos de fiscalização de atividades relacionadas à OGM e seus derivados, criou 
o Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS) e reestruturou a Comissão Técnica Nacional de 
Biossegurança (CTNBio). 
F{nôm{nos z{ yontwminwção; 
 Mãos dos profissionais de saúde em contato com as superfícies. 
 Ausência da utilização de técnicas básicas pelos profissionais de saúde. 
 Manutenção de superfícies úmidas ou molhadas. 
 Manutenção de superfícies empoeiradas. 
 Condições precárias de revestimentos. 
 Manutenção de matéria orgânica. 
 
Normws téyniyws z{ xioss{gurwnçw 
 Manter as unhas aparadas 
 Manter o cabelo preso para evitar acidentes; 
 É recomendado o uso de calça comprida e calçados fechados; 
 É indispensável o uso do jaleco; 
 Evitar se apoiar, sem necessidade, sobre as bancadas; 
 No caso de ferimentos nas mãos não realizar a aula prática (comunicar ao professor); 
 Comunicar imediatamente ao responsável qualquer ferimento sofrido dentro do 
laboratório; 
 É obrigatório fazer anti-sepsia das mãos antes e após as atividades práticas; 
 É obrigatório fazer a desinfecção da bancada antes e após as atividades práticas; 
 É proibido comer ou beber dentro do laboratório; 
 Não tocar a mucosa oral, nasal ou ocular durante as atividades práticas; 
 Não pipetar com a boca, utilizando sempre pêra ou dispositivos similares; 
 Ao derramar culturas bacterianas cobrir a área com papel toalha e colocar desinfetante 
(comunicar ao professor); 
Bruna França – Medicina UFAL 
 Ao derramar líquidos, cuidado com comprometimento da rede elétrica pois existe o risco 
de choque elétrico; 
Risyos xiológiyos 
Risco Biológico é a probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológicos. São agentes biológicos 
os microrganismos, geneticamente modificados ou não; as culturas de células; os parasitas; as toxinas e os 
príons encontrados em sangue, fluidos corpóreos, meios de culturas e espécimes clínicos. 
 Classe de risco 1: baixo risco individual para o trabalhador e para a coletividade, com baixa 
probabilidade de causar doença ao ser humano. 
 Classe de risco 2: risco individual moderado para o trabalhador e com baixa probabilidade de 
disseminação para a coletividade. Podem causar doenças ao ser humano, para as quais existem 
meios eficazes de profilaxia ou tratamento. 
 Classe de risco 3: risco individual elevado para o trabalhador e com probabilidade de disseminação 
para a coletividade. Podem causar doenças e infecções graves ao ser humano, para as quais nem 
sempre existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento. 
 Classe de risco 4: risco individual elevado para o trabalhador e com probabilidade elevada de 
disseminação para a coletividade. Apresenta grande poder de transmissibilidade de um indivíduo a 
outro. Podem causar doenças graves ao ser humano, para as quais não existem meios eficazes de 
profilaxia ou tratamento. 
Os riscos químicos dependem da reatividade do produto e, portanto, não é possível estabelecer uma regra 
geral que garanta a segurança no manuseio de todas as substâncias químicas. As propriedades físico-
químicas, reatividade, toxicidade, condições de manipulação, possibilidade de exposição do trabalhador, 
vias de penetração no organismo e disposições finais do produto são variáveis que devem ser consideradas 
no estabelecimento do risco. 
Risco de natureza físico-química: a capacidade de o produto reagir com outra substância, produzindo 
fenômenos físicos como calor, combustão ou explosão ou, ainda, produzindo outra substância tóxica. Na 
avaliação dos riscos devidos à natureza física, devem ser considerados os parâmetros de difusão e 
inflamabilidade. 
Risco tóxico é a probabilidade de o efeito nocivo acontecer nas condições de uso da substância. É 
dependente das propriedades físico-químicas, vias de penetração no organismo, dose, alvos biológicos, 
capacidade orgânica de eliminação e efeitos sinergísticos com outros agressores. 
Risco ergonômico qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador, 
causando desconforto ou afetando sua saúde. São exemplos de risco ergonômico: o levantamento de peso, 
ritmo excessivo de trabalho monotonia, repetitividade e postura inadequada de trabalho. 
Artigos z{ swúz{ 
Críticos: entram em contato com tecidos estéreis ou com sistema vascular e devem ser 
esterilizados devidos altos risco de infecção. 
Semicríticos: entram em contrato com pele não intacta ou mucosas integras tendo por exemplo 
endoscopia, equipamento de anestesia, é necessário desinfecção de alto nível ou esterilização. 
Bruna França – Medicina UFAL 
Não críticos: contato com pele íntegro sendo necessário baixo e médio nível de desinfecção. Ex. 
cubas e esfigmomanômetro. 
Est{riliqwção 
Em relação a ambiente hospitalar é realizada no CME (Centro de Materiais Estéreis) com 
processamento de artigos (não críticos, semicríticos e críticos) que podem ser divididos em duas 
classes: 
 Classe I: conformação não complexa 
 Classe II: conformação complexa e não complexa 
Quem atua? Equipe de enfermagem, por meio de um fluxo unidirecional (suja, limpa e estéril) 
Tipos z{ {st{riliqwção 
 Físicos: autoclaves, estufas, raios gama. 
 Químicos: aldeídos e Ác. Peracético. 
 Físico-químicos: óxido de etileno e plasma de peróxido de hidrogênio. 
Autoclave são aparelhos com capacidade de esterilização de materiais e utensílios 
Grupos de descarte de materiais 
 A: risco potencial à saúde pública e ao meio ambiente 
 B: resíduos químicos 
 C: resíduos radioativos 
 D: resíduos comuns 
 E: materiais perfurantes/cortantes 
 
Equipwm{ntos z{ prot{ção inzivizuwl { prot{ção yol{tivw 
Equipamentos de proteção individual: 
1. Luvas de borracha 
2. Máscaras 
3. Óculos de proteção 
4. Botas 
5. Sapatos 
6. Avental 
7. Gorro. 
Equipamentos de proteção coletiva: placas ilustrativas, cones de sinalização, coletores de materiais 
perfurantes, etc. 
Bruna França – Medicina UFAL 
Téyniyw higi{niqwção zws mãos; 
 Encha a palma da mão com o produto e cubra toda a superfície das mãos. Esfregue as mãos até que estejam 
secas (IB). 
 Ao lavar as mãos com sabão e água, molhe-as com água e aplique a quantidade necessária de produto para 
cobrir toda a superfície das mãos. Faça movimentos de rotação das mãos esfregando ambas as palmas e 
entrelace os dedos para cobrir toda a superfície. Enxague as mãos com água e seque-as com uma toalha 
descartável. Use água corrente limpa sempre que possível. Use a toalha descartável para fechar a torneira 
 Certifique-se de que suas mãos estejam secas. Use um método para secar as mãos que não as recontamine. 
Certifique-se de que as toalhas não sejam usadas várias vezes ou por várias pessoas (IB). Evite o uso de água 
quente, pois a exposição repetida a água quente pode aumentar o risco de dermatite (IB). 
 Formas de sabão em líquido, barra, lascas ou pó são aceitáveis para higienização das mãos com sabão e 
água. Ao utilizar sabão em barra, use pequenos pedaços de sabão em suportes que facilitem sua drenagem 
(II). 
Conceitos 
 Assepsia: impedir a introdução de agentes patogênicos. Ex. esterilização de 
equipamentos. 
 Antissepsia: reduzir os microrganismos nas superfícies. Ex. antissepsiadas mãos 
 Limpeza: remoção (mecânicos, físicos ou químicos) de sujidades depositadas nas 
superfícies inanimadas. 
 Desinfecção: processo físico ou químico que destrói todos os microrganismos, com 
exceção dos esporos bacterianos 
 Esterilização: destruição de todos os agentes patogênicos.

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