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TRABALHO BRENDA IMUNOLOGIA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO – CEUNI FAMETRO 
CURSO DE BACHARELADO EM BIOMEDICINA 
DISCIPLINA: IMUNOLOGIA CLINICA E TESTES SOROLÓGICOS 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO SUBSTITUTIVO AULA PRATICA 
Imunoensaio no Diagnostico de HIV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRENDA FARIAS TAVARES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS-AM 
2020 
BRENDA FARIAS TAVARES 
 
 
 
 
 
TRABALHO SUBSTITUTIVO AULA PRATICA 
IMUNOENSAIO NO DIAGNÓSTICO DE HIV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS-AM 
2020 
Trabalho substitutivo desenvolvido pelos 
alunos que estiveram ausente na aula 
pratica de Imunologia para obtenção de 
nota parcial na disciplina de Imunologia 
Clínica e Testes Sorológicos. 
Orientador: Prof. MSc. Wellington Gama 
 
 
AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) foi reconhecida em 1981 nos 
Estados Unidos, a partir do reconhecimento de um número elevado de pacientes 
adultos do sexo masculino, homossexuais e moradores de São Francisco de 
Nova York, que apresentavam sarcoma de Kaposi, pneumonia por 
Pneumocystis carinii e comprometia o sistema imune, o que levou a conclusão 
de que se tratava de uma nova doença, ainda não classificada, de etiologia 
provavelmente infecciosa e transmissível. 
O HIV é um retrovírus com genoma RNA, da família Retrovidae (retrovírus) e sub 
família Lentiviunol. Pertencente ao grupo dos retrovírus citopáticos e não-
oncogênicos que necessitam para multiplicar-se, de uma enzima denominada 
transcriptase reversa, responsável pela transcrição do RNA viral para uma cópia 
DNA, que pode, então, integrar-se ao genoma do hospedeiro. 
Com isso foram-se originando testes para a detecção da infecção pelo HIV e são 
principalmente empregados em três situações: para a triagem sorológica do 
sangue doada e garantia da segurança transfusional, hemoderivados e órgãos 
para transplante, para estudos da vigilância epidemiológica e para realizar o 
diagnóstico da infecção pelo HIV. O teste abordado a seguir e durante todo este 
trabalho será o IMUNOENSAIO. 
Logo após a descoberta do HIV, foram desenvolvendo Imunoensaios (IE) para 
diagnosticar a infecção. Nas últimas décadas, quatro gerações foram 
desenvolvidas. Essas gerações foram definidas de acordo com a evolução das 
metodologias empregadas, no ano de 1985. As principais características das 
quatro gerações de IE estão descritas as seguir. 
Primeira Geração 
O ensaio da primeira geração tem como formato indireto, ou seja, a presença de 
anticorpos específicos é detectada por um conjugado constituído por um 
anticorpo igC humana. Na fase sólida, os antígenos são originados de um lisado 
HIV. 
Os antígenos do lisado viral são obtidos a partir da cultura de HIV em linhagens 
celulares humanas. O vírus é obtido do sobrenante da cultura, concentrado por 
centrifugação e lisado para expor as proteínas virais. Essas proteínas são 
posteriormente purificadas; todavia, as diferentes proteínas virais não são 
obtidas com a mesma eficiência e algumas sofrem degradação, alterando as 
proporções estequiométricas das proteínas presentes no vírion.Além disso, 
proteínas de origem celular e outras impurezas, provenientes do meio de cultura 
também podem estar presente na apresentação angênica. 
Essas características tornam o ensaio pouco especificas pelo fato de detectarem 
apenas IgG também são menos sensíveis que ensaios de gerações posteriores. 
Em média as janelas do primeiro ensaio é de 35 a 45 dias. Atualmente esses 
ensaios deixaram de ser utilizados em laboratório. 
Segunda Geração 
O ensaio da segunda geração também tem formato indireto; porém utiliza 
antígenos recombinantes ou peptídeos sintéticos variados de proteínas do HIV 
decorre do conhecimento de que existem regiões antigênicas em determinadas 
proteínas do HIV- epítopos imunodominantes no ensaio, mais sensível esse 
ensaio se torna. 
Proteínas fracamente imunodominantes, ou aquelas em que o aparecimento do 
anticorpo se da mais tardiamente, não contribuem para melhorar o desempenho 
do ensaio e ainda podem ser fonte de reatividade inespecífica. 
Em comparação com os ensaios de primeira geração, os de segunda geração 
são mais sensíveis e específicos, por conter maior concentração de proteína. 
Em comparação com os ensaios de primeira geração, os de segunda geração 
são mais sensíveis e específicos, por conterem uma maior concentração de 
epítopos imunodominantes relevantes. Em média, a janela de soroconversão 
dos ensaios de segunda geração é de 25 a 35 dias BUTTÒ et al., 2010; OWEN, 
2012; BOTTONE; BARTLETT, 2017). 
Terceira Geração 
O ensaio de terceira geração tem o formato “sanduíche” (ou imunométrico). A 
característica desse ensaio é utilizar antígenos recombinantes ou peptídeos 
sintéticos tanto na fase sólida quanto sob a forma de conjugado. Esse formato 
permite a detecção simultânea de anticorpos anti-HIV IgM e IgG 
A possibilidade de detectar anticorpos da classe IgM torna esse ensaio mais 
sensível do que os de gerações anteriores (BUTTÒ et al., 2010; ALEXANDER, 
2016). 
Ao mesmo tempo, há aumento da especificidade, pois o conjugado (antígenos) 
liga-se apenas à valência livre do anticorpo que está no complexo imune 
(antígenos na fase sólida do ensaio e anticorpos da amostra). Em média, a janela 
de soroconversão dos ensaios de terceira geração é de 20 a 30 dias (BUTTÒ et 
al., 2010; OWEN, 2012; BOTTONE; BARTLETT, 2017) 
Quarta Geração 
O ensaio de quarta geração detecta simultaneamente o antígeno p24 e 
anticorpos específicos anti-HIV. O componente de detecção de anticorpo tem o 
formato de “sanduíche”; portanto, detecta todas as classes de imunoglobulinas 
contra proteínas recombinantes ou peptídeos sintéticos derivados das 
glicoproteínas gp41 e gp120/160. O componente de detecção de antígeno p24 
é constituído por um anticorpo monoclonal na fase sólida (para capturar o 
antígeno p24 presente no soro) e de um conjugado constituído por um antissoro 
(anticorpo) poliespecífico contra a proteína p24, ou mesmo um outro anticorpo 
monoclonal contra um segundo epítopo da proteína p24. Em média, a janela 
diagnóstica dos ensaios de quarta geração é de aproximadamente 15 dias, 
dependendo do ensaio utilizado (BUTTÒ et al., 2010; GUARNER, 2017; 
ALEXANDER, 2016; BOTTONE; BARTLETT, 2017). 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
Concluo que muitas atualizações ocorreram durante as quatro gerações de 
Imunoensaios, a primeira característica observada se tem pelos dias em que 
haviam os resultados de cada um, sendo a primeira geração que demorava em 
torno de 35 a 45 dias, a segunda geração 25 a 35 dias o que se ganha 10 dias 
para possíveis mudanças em relação ao tratamento, já a terceira se dava em 
torno de 20 a 30 dias e a ultima e mais atualizada se obtém um resultado em 15 
dias o que claramente facilita muito na atualizade. 
Muitas mudanças vem acontecendo durante o passar do tempo e as estratégias 
de testagem em laboratório têm o objetivo de melhorar a qualidade do 
diagnóstico da infecção recente pelo HIV e, ao mesmo tempo, fornecer uma base 
racional para assegurar que o diagnóstico seja seguro e concluído em tempo 
hábil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. HIV: 
Estratégias para Diagnóstico no Brasil. Brasília, 2010. 82 p. Série Telelab. 
BOTTONE, P. D.; BARTLETT, A. H. Diagnosing Acute HIV Infection. Pediatr Ann, [S.l.], 
v. 46, n. 2, p. e47-e50, fev. 2017. ISSN 1938-2359. 
ALEXANDER, T. S. Human Immunodeficiency Virus Diagnostic Testing: 30 Years of 
Evolution. Clin Vaccine Immunol, [S.l.], v. 23, n. 4, p. 249-53, abr. 2016. ISSN 1556-
679X. 
Adaptado de: HIV - Estratégias para Diagnóstico no Brasil Telelab/MS). Page 21. 21. 
Manual Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV.

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