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Atividade 2_ Estudo Dirigido_ Individual PSICOLOGIA INSTITUCIONAL

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CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: PSICOLOGIA INSTITUCIONAL
ATIVIDADE 2 – ESTUDO DIRIGIDO
Psicologia Institucional. In: BLEGER, José. Psico-higiene e Psicologia institucional. São Paulo:Artmed
(VALOR – 2,0) Esta atividade deverá ser realizada como parte integrante das atividades de VTs e deverá constar individualmente no caderno para fins de conferência posterior.
1. Contextualize a origem da Psicologia Institucional conforme a concepção de Bleger e sua proposta enquanto campo de investigação da psicologia como ciência.
2. Quais são os âmbitos específicos da psicologia quanto ao seu enfoque conceitual e metodológico em relação estudo do ser humano como totalidade nas situações concretas e em seus vínculos interpessoais (presentes e passados)?
3. Quais os capítulos que compõem os estudos das instituições de forma interdependentes? 
4. Qual a concepção de instituição na acepção da psicologia institucional?
5. Quais os 4 tipos principais de instituições conforme Burgess (citado por Young)?
6. Qual o foco de atenção do psicólogo no que concerne aos interesses da psicologia institucional?
7. Qual o objetivo da instituição e o objetivo do psicólogo?
8. Descrever os principais elementos do método do trabalho institucional.
9. Cite 3 regras que compõem a técnica do enquadramento para a atuação do psicólogo no âmbito dos objetivos de sua tarefa:
10. Qual o posicionamento do psicólogo no que tange ao enquadramento da tarefa em situação de conflito nas instituições.
RESPOSTAS 
1. Psicologia Institucional é um termo cunhado por J. Bleger, psiquiatra argentino de orientação psicanalítica inglesa, que a um certo momento, buscou aliar psicanálise e marxismo para pensar a atuação do profissional em psicologia, para além das práticas terapêuticas e consultorias.
A posição geral sustentada pode se resumir nas seguintes proposições: a) o psicólogo como profissional deve passar da atividade psicoterápica (doente e cura) à da psico-higiene (população sadia e promoção da saúde);
b) para isso, impõe-se uma passagem dos enfoques individuais aos sociais.
2 – a) âmbito psicossocial (indivíduos);
b) âmbito sócio-dinâmico (grupos);
c) âmbito institucional (instituições);
d) âmbito comunitário (comunidades).
3 – a) Estudo da estrutura e dinâmica das instituições;
b) Estudo da psicologia das instituições;
c) Estratégia do trabalho em psicologia institucional.
4 – Instituição compreende o conjunto de organismo de existência física concreta, que têm um certo grau de permanência em algum campo ou setor especifico da atividade ou vida humana, para estudar neles todos os fenômenos humanos que se dão em relação com a estrutura, a dinâmica, funções e objetivos da instituições.
5 – a) Instituições culturais básicas (familia, igreja, escola);
b) instituições comerciais (empresas comerciais e econômicas, uniões de trabalhadores, empresas do Estado);
c) instituições recreativas (clubes atléticos e artísticos, parques, campos de jogos, teatros, cinemas, salões de baile);
d) instituições de controle socia formal (agências de serviços sociais e governamentais).
6 – Dada uma instituição, o psicólogo centra sua atenção na atividade humana em que ela tem lugar e no efeito da mesma, para aqueles que nela desenvolvem dita atividade. Para isto, impõe-se um mínimo de informação sobre a própria instituição que, por exemplo, inclui: a) finalidade ou objetivo da instituição; b) instalações e procedimentos com os quais se satisfaz seu objetivo; c) situação geográfica e relações com a comunidade; d) relações com outras instituições; e) origem e formação; f) evolução, história, crescimento, mudanças, flutuações; suas tradições; g) organização e normas que a regem; h) contingente humano que nela intervém: sua estratificação social e estratificação de tarefas; i) avaliação dos resultados de seu funcionamento; resultado para a instituição e para seus integrantes. Itens que a própria instituição utiliza para isto. Em psicologia institucional, interessa-nos a instituição como totalidade.
7 – Os objetivos da instituição que consideramos referem-se, então, a dois aspectos diferentes; um, a seus próprios objetivos (explícitos ou irnplicitos) e outro, aos objetivos para os quais se solicita ou aceita o trabalho do psicólogo A isto temos agora que acrescentar a consideração dos objetivos do próprio psicólogo aos objetivos da psicologia institucional. Sabemos que a finalidade ou o objetivo que se deseja alcançar orienta a 'ação, formando parte ç10 enquadramento da tarefa. No que concerne ao psicólogo e seus próprios objetivos, esse deve resolver acerca de: a) demarcação dos objetivos gerais ou mediatos de sua tarefa; bl sua aceitação ou não dos objetivos da instituição e/ou dos meios que esta utiliza para alcançá-Ios; c) diagnóstico dos objetivos particulares, imediatos ou específicos.
8 - a) observação de acontecimentos e seus detalhes, com a continuidade ou sucessão em que os mesmos se dão;
b) compreensão do significado dos acontecimentos e da forma como eles se relacionam ou integram; 
c) incluir os resultados de dita compreensão, no momento oportuno, em forma de interpretação, assinalamento ou reflexão; 
d) considerar o passo anterior como uma hipótese que, ao ser emitida, inclui-se como uma nova variável, e o registro de seu efeito - tal como no passo (a) - leva a uma verificação, ratificação, correção, enriquecimento da hipótese ou a uma nova; com isto, volta-se a reiniciar o processo no passo (a), com uma interação permanente entre observação, compreensão e ação.
9 – 1. Estabelecimento de relações explícitas e claras em tudo o que corresponde à função profissional e que abarca o, tempo de dedicação à tarefa, honorários, dependência econômica e independência profissional, de tal maneira que há de se constituir num assessor ou consultor e não num empregado. 
2. Esclarecimento do caráter da tarefa profissional a se realizar, eludindo totalmente o ver-se comprometido com exigências (explícitas ou impl ícitas) que não se possam cumprir ou que estão fora da tarefa profissional.
3. Ser abstinente e não tomar partido profissionalmente por nenhum setor nem posição da instituição.
10 - Os primeiros contatos que o psicólogo estabelece com a instituição devem levar o propósito definido de estabelecer o enquadramento da tarefa, o conhecimento das ansiedades frente à mudança (intensidade e qualidade, mecanismos de defesa). o grau de aceitação ou rejeição do psicólogo, as dissociações entre grupos que aceitam e outros que rejeitam, as fantasias que se projetam sobre o psicólogo, o grau de realidade e adequação das expectativas, etc. Todos os primeiros contatos já conduzem a uma impressão preliminar de caráter diagnóstico, para o qual se deve conhecer também a história da instituição e - pelo menos - os grandes lineamentos de suas características.

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