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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO PEDAGOGIA Aluna: Rosangela Nazario Matrícula: 201807106594 Pré-Projeto: A Leitura na Infância 2020 Rosangela Nazario A Leitura na Infância Palavra chave: Leitura, Educação Infantil, Aprendizagem. Pré-Projeto de pesquisa apresentado como requisito parcial da Disciplina de Pesquisa e Prática Em Educação Pré – Projeto do curso Superior Pedagogia, ministrada pela Tutora: Marta Teixeira do Amaral Montes 2020 SUMÁRIO 1.Introdução 04 2. Apresentação do tema 04 3.Problema 05 4.Justificativa 05 4. Objetivos 05 4.1 Objetivos gerais 05 4.2Objetivos específicos 05 5.Fundamentação teórica 06,07,08 6.Metodologia 09 7.Cronograma 09 8.Referências bibliográficas 09 1-INTRODUÇÃO O trabalho tem como objetivo investigar e mostrar o que foi concretizado há alguns anos atrás, quando passaram a apresentar para as crianças do ensino infantil, a Leitura de forma lúdica, com ênfase aos contos de fadas, fábulas e lendas, que encantam e cativam até os dias de hoje. Diante disso tenho como objetivo buscar respostas para a seguinte pergunta: Qual a importância da Leitura, para a educação infantil? Hoje a dimensão de leitura infantil é muito mais ampla e importante. Ela proporciona à criança um desenvolvimento emocional, social e cognitivo indiscutíveis. ... Da mesma forma através da leitura a criança adquire uma postura crítico-reflexiva,extremamente relevante à sua formação cognitiva. Além de aumentar o conhecimento, o hábito da leitura aprimora o vocabulário e ajuda na construção textual. Seja por prazer, seja para estudar ou para se informar, a prática da leitura aprimora o vocabulário e dinamizar o raciocínio e a interpretação. Os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC preveem o incentivo à leitura para bebês na creche. ... propicia a familiaridade com livros, com diferentes gêneros literários, a diferenciação entre ilustrações e escrita, a aprendizagem da direção da escrita e as formas corretas de manipulação de livros. Sendo uma pesquisa qualitativa, o investigador irá frequentar os locais para recolher dados. Quanto aos objetivos, a presente pesquisa se mostra descritiva cujo foco se baseia na percepção das especificidades da prática de contação de histórias na educação infantil. Assim, para a processo de coleta de dados será utilizado a observação direta, essa observação será do comportamento das crianças bem como as práticas pedagógicas das respectivas professoras durante os momentos destinados pelas professoras à contação de histórias. Este Trabalho está sendo desenvolvido com pesquisa embasadas em fontes bibliográficas e constituídas através do desenvolvimento de idéias para contextualização do tema abordado. Para a investigação do tema proposto foram realizadas as pesquisas bibliográficas de autores como: KLEIMAN 1997, PAULINHO, WALTER,FONSECA,CURY 2001, BETTELHEIM 1984,CADEMARTORI 1986, as abordagens desses autores proporcionaram um norte de pesquisa com o objetivo de conhecer o posicionamento e conhecimento em relação a literatura infantil na educação infantil. 2. APRESENTAÇÃO DO TEMA Em nossa cultura, a prática da leitura é cada vez mais intensa e valorizada ler para as crianças constitui uma oportunidade de aproximação dela em relação da escrita. A postura, impostação de voz e recursos utilizados na prática da leitura demandam da criança elementos cognitivos importantes, ao mesmo tempo em que se aproximam do agradável momento de ouvir histórias, imaginar situações, criar lugares e muitas outras coisas. O papel do professor é muito importante nas práticas de leitura. Nas práticas deve ter como um dos pontos norteadores e preocupação em formar leitores autônomos e críticos, isso exige dos professores um olhar atento, para as metodologias que devem ser empregadas, bem como o material ser utilizado. Além disso podem ser explorados em atividades de ordenação das narrativas e de criação de histórias orais e escritas. Ler histórias para criança é iniciar o imaginário e provocar perguntas e buscar respostas e despertar grandes e pequenas emoções como rir, chorar, sentir medo, raiva, emoções estas que vêm das histórias ouvidas e lidas. Juntos livros, brinquedos, e brincadeiras, fortalecem ainda mais a construção de novos conhecimentos favorecendo o desenvolvimento motor, social, emocional e cognitivo das crianças. 4.PROBLEMA: Qual a importância da Leitura na Educação infantil... 5. JUSTIFICATIVA O tema aqui investigado, embora já tenha sido amplamente discutido pelos educadores, ainda é cercado por dúvidas. Convive-se hoje num mundo com variadas culturas, variados veículos de informação, bem como, grande divulgação de informações de todos os tipos. Percebe-se também uma necessidade cada vez maior das pessoas transitarem de um lugar para outro. Todos estes aspectos da vida cotidiana exigem a compreensão de diferentes linguagens e de grande interação com o que está ao nosso redor. A escola tenta proporcionar aos alunos os conhecimentos necessários para compreender, se adaptar e construir opiniões, em seus contatos em diversos ambientes e pessoas. Sendo assim contribuir na melhoria da habilidade da interpretação de texto, e consequentemente na formação de alunos leitores e admiradores desta grande cenário que é a leitura. 5. OBJETIVOS 5.1 OBJETIVOS GERAIS Investigar como práticas de leitura pode contribuir na melhoria da habilidade de interpretação de texto, na escrita e aguçando assim a imaginação, e provocando e despertando suas emoções. 5.2 OBJETIVOS ESPECÌFICOS . Compreender como é a prática de leitura na educação infantil; . Verificar se a metodologia aplicada torna-se os leitores autênticos. 6. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA Compreender o universo de interlocução entre o leitor e autor é uma estratégia que poderá ampliar nosso espaço de mediação no que diz respeito `as dificuldades de interação de textos dos alunos. Para KLEIMAN, A leitura é um ato social, entre dois sujeitos – leitor e autor – que interagem entre si, obedecendo a objetivos e necessidades socialmente determinados. Essa dimensão internacional, que para nós é a mais importante do ato de ler, é explicitada toda vez que a base textual sobre a qual o leitor se apoia precisa ser elaborada, pois essa base textual é entendida como a modernização de significados e intenções de um dos interagentes à distância via texto escrito (1997; pág.10). Esta reflexão nos mostra que um texto não significado exclusivamente por sim mesmo. O seu sentido é construído na interação entre produtor e leitor. A autora defende que a compreensão do texto parece frequentemente tarefa difícil uma vez que o objeto a ser compreendido é complexo envolvendo conhecimentos como compreensão de frases e sentenças, de argumentos, de provas formais e informais, de objetivos, de interações, de ações e motivações. Ainda ressalta que para a compreensão do texto é necessário também poderrelacioná-lo a um todo maior, dando-lhe coerência” (KLEIMAN;1997; pag. 10) . Para compreender o texto, portanto, o leitor precisa deter conhecimentos necessários à sua interpretação. No momento em que Compreendemos o texto, estamos atribuindo-lhe significado através de uma reconstrução do mesmo. Utilizamos para isso o nosso repertório de leitura ativado nossas experiências e saberes no processo de decodificação que podem ser estimulados pelas “pistas de leituras”. Há um grande repertorio de portadores de texto em nossos dias e diversos deles são de fácil acesso ao público como: jornais, revistas, e mesmo livros, que podem ser encontrados em bibliotecas da escola ou públicas, e até mesmo em sua própria casa. No entanto, a habilidade de compreender um texto e interpretá-lo vem ainda apresentando uma dificuldade para uma grande número de crianças. Muitos educadores acreditam que crianças que convive com um meio letrado, sendo estimuladas a ler, possuem maiores e melhores condições de desenvolver sua criatividade em seu entorno social. Contudo, numa sociedade onde estão presentes a injustiça, a desigualdade, a miséria e a fome não é difícil encontrar pessoas que não tem acesso á informações sistematizadas, aos diversos conhecimentos produzidos preferencialmente no interior das escolas. Se questionados os educadores dirão que atualmente é dever da escola promover a democratização da leitura. Entretanto, faz-se necessário analisar como vem ocorrendo a circulação dos testos no ambiente escolar e a produção de sentido sobre os mesmos. Observa-se certa rigidez e controle sobre o ato de leitura e interpretação dos textos na escola. A escola que se pretende democrática, na verdade, também exclui, pois mesmo os alunos que têm acesso a ela sofrem, muitas vezes, um tipo velado de exclusão. Isso porque a inscrição do sujeito leitor se faz controlada e rígida. Ele é instalado a confessar aos outros a sua leitura e a corrigi-la na direção do consenso. Dessa forma, pode-se observar um controle do imaginário que se faz continuamente em nome da aquisição de conhecimento. Daí resulta um conhecimento construído sem imaginação e sem ser investimento pessoal do leitor. (PAULINO, WALTY, FONSECA, CURY; 2001, pág:27) A citação anterior respalda a percepção de uma cultura “válida” de exclusão, onde a pratica de leitura, de linguagem oral e gráfica são pensadas, trabalhadas e avaliadas a partir de elementos controladores que ferem o significado das mesmas, enquanto manifestações de livre expressão dos sujeitos. Historicamente convivemos nos espaços escolares com sinais bem marcados que denunciam o ciclo de exclusão: inicialmente, a exclusão se dava logo na entrada, não havia acesso à escola para todos. Depois da evasão seguida da retenção passaram a corporificar a exclusão. Segundo BETTELHEIM (1984, pág:17), boa parte dos procedimentos cotidianos das escolas são concedidas por causa das necessidades do sistema educacional estabelecido, e as necessidades frequentemente, prevalecem sobre as necessidades das crianças Reportando ao objeto de pesquisa, as chamadas “dificuldades de interpretação” podem ser consequências de projetos (atividades) esvaziadas de sentido para a criança mas que, respondem as “exigências do sistema” Percebemos que existe um grande esforço por parte de alguns educadores em desenvolver estratégias que amenizem as dificuldades interpretativa dos alunos. Nesse aspecto, BETTELHEIM diz que a importância do prazer para a construção de sentido / significado do que a criança lê para depois, e/ou paralelamente ela possa interpretar, significar, estabelecer relações. Para o autor, a capacidade de ler e de importância tão singular para a vida de uma criança na escola, que a experiência na aprendizagem da leitura mais do frequentemente, sela seu destino, uma vez para sempre, em relação a sua vida acadêmica. Nesse sentido, se a leitura parecer uma experiência interessante e válida, terá papel fundamental na formação integral do ser humano. Faz-se necessário a formação de conceitos, sendo esta, por sua vez dependente dos padrões de interpretação a ele oferecidos. Segundo CADEMARTORI, as diferentes manifestações culturais constituem-se em padrões de interpretação. Entre elas, destaca-se, seja pela alta elaboração própria do código verbal, seja pelo envolvimento e estético que propicia, a literatura (1986; pág. 22.). Acreditando- se, então, no enriquecimento propiciado pela experiência estética vemos um grande número de educadores buscando o texto literário, acreditando em suas possibilidades de aliar o prazer da leitura à produção de sentidos pelos educandos. Buscamos novamente as contribuições de BETTELHEIM acerca da importância da literatura na formação do aluno, na significação do seu cotidiano dentro e fora do ambiente escolar. Para ele, A observação de como a criança se perde e esquecem todas as suas preocupações quando está lendo uma história que a fascina, como ela vive, em fantasia, o mundo dessa história mesmo bem depois que ela terminou de ler a história, isso tudo nos mostra como é fácil para as crianças ficarem presas aos livros, contanto que eles sejam os livros apropriados (1984, pág: 49). Ler é uma atividade de maior significado do que se pensa, já que imaginação, interesse, curiosidade, observação e estímulo são condições básicas para que as palavras sejam lidas com um propósito maior do que o de decifrar códigos, unir letras para saber os significados que elas produzem ou os sons que emitem juntas. 6. METODOLOGIA Nomeou-se como metodologia uma pesquisa qualitativa com abordagem etnográfica e foram escolhidos como instrumentos para a coleta de dados a observação não participantes dos alunos (as) e de uma professora durante as aulas de português e Literatura, levantando dados sobre a relação Literatura infantil/ produção de sentidos; Espera- se, com esse trabalho, contribuir na construção de conhecimentos que nos informem o real alcance dessa estratégia no contexto do ensino brasileiro Incentive o contato com os livros. ... Demonstre interesse pela leitura. ... Dê prioridade às imagens. ... Faça leitura em conjunto. ... Respeite os interesses da criança. ... Promova passeios e filmes. ... Proporcione conversas do que foi falado em sala. Ofereça lápis ou giz cera para incentivar a escrita e o traçado ATIVIDADES DE PESQUISA Agosto Setembro Outubro Novembr o PRODUÇÃO Pesquisa bibliográfica acerca do tema 06 a 30 Produção de dados teóricos Pesquisa de campo 10 a 27 Produção de dados Escrita do projeto 06 30 Pesquisas Entrega do trabalho 26 Produção do trabalho acadêmico cientifico. 8.REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA BETTELHEIM, BRUNO. Psicanálise de Alfabetização, por Bruno Bettelheim e Karem zelan.Tad.de José Luiz Caon. Porto Alegre: Artes Médicas, 1984. CADEMARTORI, Ligia. O QUE É LITERATURA INFANTIL. SÃO PAULO: Brasiliense, 1986. CUNHA. Maria Antonieta Antunes. LITERATURA INFANTIL TEORIA E PRÁTICA. São Paulo: Ática, 1997. KLEIMAN, ANGELA. Texto e Leitor: Aspectos cognitivos da leitura. Campinas, SP: Pontos, 1997. PAULINHO,Graças ; WALTER, Ivete; FONCSECA, MariaNazaré; CURY, Maria Zilda. Tipos de Textos, Modos de Literatura. Belo Horizonte: Formato Editorial,2001
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