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SISTEMA NERVOSO CENTRAL Tratamento das doenças neurodegenerativas DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS • São caracterizadas pela neuronal de forma progressiva e irreversível. • Doença de Alzheimer • Doença de Parkinson • Doença de Huntington • Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) Doença de Alzheimer DOENÇA DE ALZHEIMER • 1907 - Alóis Alzheimer – Médico Psiquiatra Alemão e Neurofisiologista • Paciente: Auguste Deter, 51 anos – Hospital Psiquiátrico de Frankfurt. • Comportamento estranho; • Descuido com a casa; • Irritabilidade; • Constantes acusações a respeito da fidelidade do marido. A.D. faleceu 4 anos depois de internada DOENÇA DE ALZHEIMER • Atrofia generalizada de células no córtex cerebral = habilidade intelectuais. • Emaranhados neurofibrilares e placas senis http://neuropathology-web.org/chapter9/chapter9bAD.html N o rm a l D o e n ç a d e A lz h e im e r Hipocampo Hipocampo B u d so n , A . E ., & S o lo m o n , P . R . (2 0 1 6 ). d o i:1 0 .1 0 1 6 /b 9 7 8 -0 -3 2 3 -2 8 6 6 1 -9 .0 0 0 0 4 -4 PREVALÊNCIA DO ALZHEIMER NO MUNDO Image recreated from http://www.worldlifeexpectancy.com/cause-of-death/alzheimers- dementia/by-country/. MAS O QUE DIFERE A DOENÇA DE ALZHEIMER DE OUTRAS DEMÊNCIAS? DOENÇA DE ALZHEIMER É uma doença neurodegenerativa progressiva do encéfalo caracterizada pela demência clínica com deterioração global e irreversível de diversas funções cognitivas (memória, atenção, concentração, linguagem, raciocínio...) e por alterações microscópicas específicas como presença de placas senis formadas e emaranhados de neurofibrilas. Tipos: • Familiar = Hereditária e menos comum. Indivíduos entre 40 e 60 anos; • Esporádica = Adulto de qualquer idade, maior prevalência em adultos acima de 65 anos. DOENÇA DE ALZHEIMER – SINAIS E SINTOMAS Estágio inicial • Estado de distração ou falta de atenção • Esquecer-se de compromissos • Pequenas alterações notadas por familiares próximos • Alguma confusão em ambientes que não sejam familiares Estágio intermediário • Dificuldade acrescida em recordar informações recentes • Confusão crescente num número maior de situações • Problemas na fala • Iniciar repetidamente a mesma conversa Estágio avançado • Maior agressividade ou passividade • Alguma perda de auto-consciência • Défice cognitivo debilitante • Personalidade abusiva, ansiosa ou paranóica Diagnóstico • Observação comportamental (DSM-IV- TR e critérios de Alzheimer NINCDS-ADRDA ) • Histórico clínico • Imagiologia médica (TC, RMN, TEP, SPECT) COMO OCORRE O PROCESSO DA MEMÓRIA? Fisiologia da memória FISIOLOGIA DA MEMÓRIA APRENDIZADO MEMÓRIA Aquisição de novas informações ou novos conhecimentos Retenção de informação aprendida Declarativas ou Explícitas Não-Declarativas ou Implícitas Fatos e Eventos Procedimentos e Condicionamento clássico FISIOLOGIA DA MEMÓRIA MEMÓRIA DE CURTO E LONGO PRAZO Informação Sensorial Memória de curto- prazo Memória de longo prazo (dias, meses ou anos) Consolidação da memória Tempo Informação Sensorial Memória de curto- prazo Memória de longo prazo (dias, meses ou anos) Consolidação da memória Tempo FISIOLOGIA DA MEMÓRIA O processamento da memória declarativa O hipocampo, localizado nos lobos temporais mediais, está intimamente ligado com o processamento e consolidação das memórias declarativas, como a memória espacial. Mas como ocorre o mecanismo de memória no hipocampo? MECANISMO MOLECULAR DA MEMÓRIA NO HIPOCAMPO • 1973 – Timothy Bliss e Terje Lømo – Noruega Potenciação de Longa Duração (LTP) Estimulação de alta frequência breves, em uma via excitatória que leva ao hipocampo, produzia um aumento de longa duração na intensidade das sinapses estimuladas. Corno de Amon CA1, CA2, CA3 e CA4 MECANISMO MOLECULAR DA MEMÓRIA NO HIPOCAMPO • Mecanismo de LTP em CA1 Fosforilação de Proteínas https://blog.thenerdapple.com/2019/02/15/long-term-potentiation-ltp-in-hippocampal-ca1-region/ FISIOPATOLOGIA DA DOENÇA DE ALZHEIMER MECANISMO MOLECULAR DA DOENÇA DE ALZHEIMER N Engl J Med 2010;362:329-44. N Engl J Med 2010;362:329-44. Hiperfosforilação de Tau Depósito de β-amilóide Fosforilação de Proteínas CONSEQUÊNCIA DA DEPOSIÇÃO DE b-AMILÓIDE E HIPERFOSFORILAÇÃO DE TAU A MORTE DE NEURÔNIOS LEVA À REDUÇÃO DE NEUROTRANSMISSORES(Ach, NE, 5-HT) QUE LEVA AO AGRAVAMENTO DA DOENÇA. COMPROMETIMENTO CEREBRAL X SINTOMAS O Comprometimento do: • Córtex - dificuldade na organização do pensamento, no planejamento e na lembrança; • Hipocampo - dificuldade de formação ne novas memórias Com a dilatação do ventrículo, a função do fluído cérebro espinhal, que é equilibrar e fornecer nutrientes e eliminar toxinas, fica prejudicado. TRATAMENTOS QUE AUXILIAM NA PERDA DE MEMÓRIA NÃO EXISTE TRATAMENTO EFETIVO ALTERNATIVAS FARMACOLÓGICAS Inibidores da Acetilcolinesterase Donepezil Rivastigmina Galantamina Tacrina Antagonista do Receptor NMDA Memantina Doença de Parkinson SINTOMAS: 1. DISFUNÇÃO MOTORA 2. TREMORES 3. RIGIDEZ 4. INSTABILIDADE POSTURAL 5. FACE INEXPRESSIVA 6. PERDA DOS REFLEXOS POSTURAIS 7. REDUÇÃO DO PISCAR DOS OLHOS 8. SUDORESE DOENÇA DE PARKINSON DESORDEM HIPOCINÉTICA-RÍGIDA: • MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS = BRADICINESIA • RESISTÊNCIA DOS MÚSCULOS = RIGIDEZ • TREMORES (MÃOS E BRAÇOS) = INÍCIO DA DOENÇA DEFICIÊNCIA DOPAMINÉRGICA: • PERDA DE + DE 75% DOS NEURÔNIOS QUE PRODUZEM DOPAMINA NA SUBSTÂNCIA NIGRA REGIÕES DO CÉREBRO: 1 - CORTEX CEREBRAL 2 - SISTEMA LÍMBICO: hipocampo complexo amigdalóide septo hipotálamo lobo olfatório parte do tálamo GANGLIOS DA BASE NÚCLEO CAUDADO; PUTÂMEN; GLOBO PÁLIDO DOENÇA DE PARKINSON DOENÇA DE PARKINSON DOENÇA DE PARKINSON VIA NIGRO-STRIATAL SUPERFÍCIE CORTICAL STRIATUM NIGRA GLOBO PALIDO (PALLIDUM) SUBTÁLAMO TÁLAMO CÓRTEX MOTOR NEURÔNIOS DOPAMINÉRGICOS NOS GÂNGLIOS DA BASE. Os receptores D1 são encontrados nos neurônios gemulares médios que se projetam para a substância nigra (parte reticulada) e o globo pálido interno. Os receptores D2 são encontrados nos neurônios gemulares médios que se projetam para o globo pálido externo. Os receptores D2 são encontrados também nos interneurônios não-gemulares, que produzem ACh, e nos corpos celulares e terminações dos neurônios da substância nigra, que produzem DOPAMINA. SP = substância P DYN = dinorfina ENK = encefalina Acoplado a proteína G – interage com a terceira alça citoplasmática NEURÔNIOS DOPAMINÉRGICOS NOS GÂNGLIOS DA BASE. MECANISMOS MOLECULARES DOS RECEPTORES DOPAMINÉRGICOS CARACTERÍSTICAS DOS RECEPTORES DOPAMINÉRGICOS 1 - ANTICOLINÉRGICOS CENTRAIS: · TRIEXIFENIDINA “ARTANE” · BIPERIDENO “AKINETON” · PROCICLIDINA “KEMADRIN” · BENZATROPINA “COGENTIN” 2 - AGONISTAS DOPAMINÉRGICOS: · L-DOPA “LARODOPA” “BENDOPA” · CARBIDOPA “SINEMET”( + L-DOPA = 1:10) · AMANTADINA “SYMMETREL” · APOMORFINA · BROMOCRIPTINA “PARLODEL” · PERGOLIDA “CELANCE” 3 - IMAO-B · SELEGILINA “ELEPRIL” · DEPRENIL TERAPIA MEDICAMENTOSA L-DOPA CH2 CH COOH NH2 HO HO CARBIDOPA HO HO COOH CH2 C CH3 N H NH2 DOPAMINA CH2 NH2 HO HO CH2 BROMOCRIPTINA N CH3 C HN Br O N H R PERGOLIDA HN H CH2 S CH3 N CH2CH2CH3 APOMORFINA N CH3 DEPRENYL CH2 CH CH3 N CH3 CH2 C CH AMANTADINA NH2 SÍNTESE E BIOTRANSFORMAÇÃO DA L-DOPA Inibe a MAO-B 1.COLATERAIS: • distúrbios psiquiátricos • distúrbios comportamentais • nauseas (zona quimiorreceptora) • arritmias (dopamina nos receptores b1) • hipotensão ortostática • nervosismo • ansiedade • agitação • pesadelos • confusão e delírio • depressão severa • reações psicóticas 2.CONTRA-INDICAÇÕES: • glaucoma • doenças nervosas • doenças renais • doenças hepáticas • arritmias • úlcera • convulsões • mãe amamentando LEVODOPASELEGILINA INIBE A MAO-B (N-metil-4-feniltetraidropiridina) Pró-toxina dos neurônios DA (N-metilpiridínio) AMANTADINA BROMOCRIPTINA BENZATROPINA CARBIDOPA ENTACAPONA SELEGILINA L-Dopa Resumo COLATERAIS AMANTADINA: • insonia • alucinações ANTICOLINÉRGICOS: • visão embaçada • boca seca • constipação • retenção urinária • ataxia CINÉTICA Esclerose Lateral Amiotrófica ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA Riluzola GABAB Baclofeno Dantroleno Tizanida Agonista a2-adrenérgico Espasticidade muscular Inibição Pré-sináptica dos neurônios motores Benzodiazepínicos Relaxantes musculares
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