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SONDAGEM NASOENTERAL

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SONDAGEM NASOENTERAL 
 
Conceito: 
 introdução de um cateter/sonda com fio guia por meio do nariz ou pela boca até o 
duodeno ou jejuno. 
 
INDICAÇÃO: 
obtenção de via de acesso para nutrição enteral e administração de medicamentos. 
 
Materiais necessários: 
Sonda enteral DOBBHOFF, com fio guia (mandril); 
Estetoscópio; 
Lubrificante hidrossolúvel (Xilocaína gel); 
Seringa de 20 mL (Luer-lok); 
Esparadrapo; 
Copo com água e canudo; 
Cuba rim; 
Toalha de rosto; 
Luvas de procedimento; 
Gaze estéril; 
Lanterna e abaixador de língua; 
Biombo. . 
 
Orientação 
O ideal é que o paciente fique em jejum por pelo menos 4 horas antes da passagem 
da sonda enteral, pois a presença de alimentos no estômago pode causar vômitos 
durante o procedimento. Deve-se orientar paciente e familiares sobre a necessidade 
de receber os nutrientes pela via enteral, mostrando a sonda e os incentivando a 
manipulá-la. Perguntar ao cliente ou acompanhante sobre problemas como 
dificuldade para respirar ou desvio de septo. 
Obter autorização do paciente ou do acompanhante para realização do 
procedimento. 
 
 execução: 
1. Higienizar as mãos conforme recomendações da ANVISA/OMS; 
 2. Verificar a prescrição médica; 
 3. Orientar o paciente sobre o procedimento que será realizado e as formas que ele 
e/ou familiares presentes podem colaborar; 
4. Posicionar o paciente na posição de Fowler com travesseiros atrás da cabeça e 
ombros. Elevar a cama no nível horizontal que seja confortável para quem for 
realizar o procedimento; 
 5. Zelar pela privacidade do paciente; 
 6. Colocar a tolha sobre o peito do paciente; 
7. Colocar a cuba rim em local de fácil acesso (para uso no caso de êmese); 
8. Calçar as luvas de procedimento; 
9. Orientar o paciente a relaxar e respirar normalmente enquanto oclui uma narina. 
Repita esta ação para a outra narina. Selecionar a narina com maior fluxo de ar; 
10. Medir a distância para o posicionamento da sonda: 
● Nasoenteral: colocar a sonda na ponta do nariz e direciona-la até o lóbulo da 
orelha, descer até o apêndice xifoide e acrescentar mais 15 a 20 cm, para 
obter o posicionamento pós-pilórico (duodeno). Marcar o local da medida com 
uma fita adesiva (esparadrapo) desconsiderando o último orifício do cateter; 
● Oroenteral: colocar a sonda na rima labial e direciona-la até o lóbulo da 
orelha, descer até o apêndice xifoide e acrescentar mais 15 a 20 cm, para 
obter o posicionamento pós-pilórico (duodeno). Marcar o local da medida com 
uma fita adesiva (esparadrapo), desconsiderando o último orifício do cateter; 
 
- Inspecionar as narinas com a lanterna clínica; 
- Realizar higiene com hastes flexíveis na narina mais pérvia e introduzir 
lidocaína gel 
 
11. Injetar SF 0,9% na sonda se ela não for lubrificada no local de inserção do fio 
guia; 
12. Lubrificar de 7,5 a 10 cm a extremidade da sonda com gel hidrossolúvel; 
 
13. Inicialmente orientar o paciente a hiperestender o pescoço contra o travesseiro; 
Na sequência inserir a sonda suave e lentamente pela narina, com o objetivo de 
progredir a ponta final da sonda para baixo;Introduzir a sonda na narina escolhida, 
pedindo para que o paciente tente deglutir sua ponta, introduzindo-a até o local 
onde foi feita a marcação. Havendo muita tosse nesse momento retire a sonda e 
espere para reiniciar o procedimento após a recuperação do paciente. 
 
14. Continuar passando a sonda ao longo do assoalho da passagem nasal, para 
baixo. Se encontrar resistência, aplicar uma leve pressão para baixo a fim de 
avançar com a sonda (não forçar se permanecer a resistência); 
15. Se encontrar resistência, tentar girar a sonda e verificar se avança. Se ainda 
houver resistência, retirar a sonda, deixar o paciente descansar, lubrificar 
novamente a sonda, e inserir na outra narina; 
16. Continuar inserindo a sonda até a nasofaringe apenas progredindo 
delicadamente, girando-a em direção à narina oposta e passando-a logo acima da 
orofaringe; 
OBS: 
Teste de ausculta com seringa 
Conectar uma seringa de 20 ml, aspire delicadamente o conteúdo gástrico e a 
seguir injete 20 ml de ar pela sonda enquanto é feita a ausculta do quadrante 
abdominal superior esquerdo (Figura 6) p a r a s e c e r t i f i c a r q u a n t o a o 
posicionamento da sonda no estômago. Lembrar que a ausculta da entrada do ar p 
e l a s o n d a não garate seu posicionamento adequado e que é necessária a 
confirmação radiológica antes de qualquer infusão através dela; 
 
17. Oferecer um copo de água para o paciente e explicar que o próximo passo exige 
que ele engula a sonda juntamente com a água (não oferecer água caso haja 
contraindicação); 
18. Com a sonda acima da orofaringe, orientar o paciente para flexionar a cabeça 
para frente, tomar um pequeno copo de água e engolir. Avançar a sonda de 2,5 a 5 
cm de acordo com cada gole de água e engolir. Se o paciente estiver com restrição 
de líquidos, orientá-lo a engolir a seco; 
19. Se o paciente tossir, engasgar, sufocar ou ficar cianótico, retirar a sonda 
ligeiramente (não removê-la por completo) e parar de avançar. Orientar o paciente a 
respirar com calma e tomar pequenos goles de água; 
20. Se o paciente continua a engasgar e tossir ou reclama que a sonda parece estar 
enovelando-se na parte posterior da garganta, inspecionar a orofaringe com um 
abaixador de língua e lanterna. Se estiver enovelada, retrair a sonda até que a 
ponta retorne à parte visível da orofaringe; 
21. Depois que o paciente relaxar, reinserir a sonda pedindo que engula; 
22. Continuar progredindo com a sonda até que a fita ou a marcação seja atingida; 
23. Fixar a sonda temporariamente na bochecha do paciente com um pedaço de fita 
adesiva até que a verificação de sua localização seja realizada; 
24. Se a sonda não estiver no estômago, avançar mais 2,5-5 cm e repetir os passos 
para comprovação do posicionamento da sonda; 
25. Após a comprovação da sonda no estômago, fechar sua extremidade e fixa-la 
sobre o nariz com o auxílio de fita adesiva ou um dispositivo de fixação; 
 
 26. Retirar o fio guia da sonda; 
 
27. Baixar a cabeceira da cama e posicionar o paciente em decúbito lateral direito, 
se possível; 
28. Após 8-12 horas encaminhar o paciente para confirmação radiológica do 
posicionamento da sonda no intestino delgado, com pedido médico (o exame 
radiográfico é o padrão ouro para verificar o posicionamento correto da sonda no 
intestino delgado); 
29. Certifique-se de que o exame radiográfico seja avaliado por um médico, 
confirmando a localização da sonda e a liberação para uso; 
30. Marcar a sonda na extremidade do nariz com o auxilio de uma fita adesiva 
(opcional) ou medir o comprimento externo da sonda e anotar no prontuário 
paciente; 
31. A menos que o médico prescreva outra forma, elevar a cabeceira da cama a 30 
graus; 
32. Observar o estado geral do paciente; 
33. Deixar o ambiente em ordem; 
34. Tirar as luvas e higienizar as mãos conforme recomendações da ANVISA/OMS; 
35. Anotar a assistência oferecida nos registros de enfermagem. 
 
Observação: 
 - A realização da higiene oral é essencial. 
 - Atenção com irritação do orifício nasal evitando lesões no local. 
- Em caso da sonda nasoenteral ficar enrolada na boca, deve-se retirá-la 
imediatamente para que seja repassada a seguir 
 
 
Em pacientes com alimentação por gastrostomia ou jejunostomia 
•Siga todos os passos para nutrição por sonda nasoenteral quanto ao 
recebimento e ao preparo no posto de enfermagem. 
Em paciente com gastrostomia 
•Peça ao paciente para sentar-se ou eleve a cabeceira do leito (30 a 45°). 
Mantenha-o nessa posição até o término da dieta 
•Higienize as mãos e calce as luvas de procedimento 
•Abra o cateter, conecte-o a uma seringa de 20 mℓ, aspire e obser-ve se há 
deslocamento de suco gástrico, verificando a permeabilidade do cateter 
•Lave a sonda com água filtrada antes de iniciar a dieta 
•Conecte o equipo à sonda e inicie adieta; calcule o gotejamento entre 90 e 180 
min no máximo. A dieta pode ser administrada por seringa (de 50 mℓ), na vazão 5 
mℓ em 30 s, até finalizar 
•Ao término da dieta, o cateter deve ser lavado com 50 mℓ de água filtrada e 
mantido fechado nos períodos entre as dietas. 
Em pacientes com jejunostomia 
•Higienize as mãos e calce as luvas de procedimento 
•Abra o cateter, se não tiver retorno. Aspire com uma seringa de 20 mℓ para 
verificar sua permeabilidade 
•Lave o cateter com 50 mℓ de água filtrada 
•Conecte a dieta ao dispositivo e calcule o gotejamento. A velocidade de infusão 
deve ser mais lenta do que a via gástrica 
•Ao término da dieta, lave o cateter com água filtrada, como nas outras sondas 
para alimentação. A pele ao redor do estoma (gástrica ou intestinal) deve ser 
mantida limpa e seca (consulte Cuidados com a pele ao redor da gastrostomia, ​p. 
52​) 
•Para finalizar, higienize as mãos e calce as luvas de procedimento 
•Desconecte o equipo do frasco da dieta e conecte-o ao frasco de água. Com o 
volume estabelecido, tire o equipo da sonda, protegendo a extremidade com a 
tampa, e coloque-o em uma bandeja 
•Recolha o material e despreze no expurgo em local para lixo infectante 
•Lave a bandeja com água e sabão, seque com papel-toalha e passe álcool a 
70% 
•Higienize as mãos 
•Cheque o horário da administração da dieta e faça as anotações de enfermagem 
em impresso próprio, informando o volume infundido e qualquer intercorrência. 
Assine e carimbe as anotações. 
 
RISCOS 
Assistenciais 
•Instalação da dieta em via intravascular 
•Contaminação da dieta por manipulação inadequada 
https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788527731874/epub/OEBPS/Text/chapter05.html#page_52
https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788527731874/epub/OEBPS/Text/chapter05.html#page_52
•Administração da dieta com a sonda mal posicionada, em razão de inabilidade 
para realizar os testes de verificação 
•Obstrução do dispositivo (sonda, cateter) por não lavá-lo conforme orientação 
•Desidratação do paciente por não cumprimento dos horários de dietas e 
hidratação conforme a prescrição 
•Lesão da pele do nariz e da face nos pacientes com dieta por sonda nasoenteral 
e ao redor dos estomas nos pacientes com sonda implantada no estômago ou no 
jejuno 
Ocupacional 
•Contaminação do profissional por manipulação inadequada de resíduos 
gástricos 
Ambiental 
•Contaminação do meio ambiente por agentes químicos e biológicos em razão do 
descarte de material como lixo comum 
Recomendações 
•Nutrição enteral é a utilização do trato gastrintestinal para a realização de terapia 
nutricional. Ocorre por meio da inserção de sondas até o estômago ou no 
intestino por via digestiva alta, a partir da sua introdução por via nasal ou oral 
(raro), ou por estomas de alimentação, gastrostomias ou jejunostomias 
•A gastrostomia é indicada como via de acesso prolongada para pacientes com o 
trato gastrintestinal com função normal, mas com problemas de deglutição, 
doenças graves na orofaringe ou pela dificuldade de manter a sonda por longos 
períodos, aumentando o risco de aspiração da dieta (consulte o ​Capítulo 8 – 
Aspiração de vias respiratórias, ​p. 83​) 
•A jejunostomia é indicada para pacientes com problemas de esôfago ou 
estômago, como refluxo gastresofágico importante, hiperemese, pancreatite e 
outros que inviabilizem a utilização direta da via gástrica 
•O estoma normalmente não necessita de cobertura, mas se houver transudação 
excessiva ou vazamento, cubra-o com uma compressa de gaze e avise o 
enfermeiro especialista ou o médico 
https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788527731874/epub/OEBPS/Text/chapter08.html
https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788527731874/epub/OEBPS/Text/chapter08.html#page_83
•O cateter de gastrostomia pode sair de sua posição inicial por movimento de 
tração ou descuido – isso deve ser evitado realizando sua fixação no abdome 
com uma fita hipoalergênica; as orientações sobre o cuidado da pele ao redor dos 
estomas de alimentação se encontram no procedimento Cuidados com a pele ao 
redor da gastrostomia, ​p. 52 
•Para a verificação do posicionamento correto da sonda pré-pilórica, antes da 
administração das dietas, o método mais indicado é a verificação do pH gástrico. 
Estudos têm demonstrado que o método da ausculta tem maior chance de erro; o 
som do ar na cavidade gástrica é semelhante ao do pulmão e esôfago, podendo 
confundir o examinador 
•O reconhecimento das características do suco gástrico é muito útil para a 
verificação da localização da sonda; ele é turvo, esverdeado ou de cor 
bronze-esbranquiçado, enquanto o intestinal é amarelo dourado. O pH do suco 
gástrico do paciente em jejum é inferior a 6 (ácido), enquanto o do suco enteral é 
maior que 7 (básico) 
•É importante lembrar que medicamentos e a própria dieta alteram o valor do pH, 
portanto, ele deve ser medido com pelo menos 1 h de intervalo entre as dietas e 
das medicações oral ou por sonda. No caso de prescrição de dietas contínuas, o 
enfermeiro deve planejar o teste do pH nos períodos em que a alimentação 
costuma ser suspensa temporariamente para fisioterapia respiratória, aspiração 
da traqueia, banho no leito e outras intervenções. Quando houver dúvida sobre a 
localização da ponta da sonda, deve-se realizar uma radiografia de abdome 
•O tempo de validade da dieta é de 180 min a partir do recebimento do frasco na 
unidade. Normalmente, a dieta deve ser administrada no período de 90 a 120 
min, respeitando-se o intervalo de pelo menos 1 h entre a administração de uma 
dieta e outra, a fim de evitar desgaste da mucosa intestinal 
•Ao receber a dieta, nunca a deixe sobre o balcão de atendimento. Quando a 
recepção e o posto de enfermagem estão localizados no mesmo ambiente, 
deixe-a em uma bandeja limpa na bancada do posto de enfermagem. Não misture 
medicamentos com a dieta do paciente 
•Não feche o dispositivo sem antes lavar o sistema. Lave segundo as 
recomendações, prevenindo obstruções da sonda. Caso ocorra, tente 
desobstruí-la utilizando água morna 
•A dieta não deve ser suspensa se o paciente estiver com diarreia, e isso deve 
ser comunicado ao nutricionista e ao médico 
https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788527731874/epub/OEBPS/Text/chapter05.html#page_52
•O volume residual gástrico pode ser aspirado e quantificado na sua totalidade 
para servir de parâmetro para a decisão de suspender ou não a próxima dieta, 
conforme a orientação médica 
•A infusão da dieta deve ser interrompida durante procedimentos como aspiração 
traqueal, fisioterapia, mudança de decúbito, cuidados de higiene corporal e oral, 
transporte e outros que possam interferir na administração da dieta 
•A dieta de infusão contínua ou lenta deve ser administrada com auxílio de bomba 
de infusão 
•Em algumas situações, por dificuldade em utilizar a via nasal, pode ocorrer 
passagem da sonda enteral VO. Nesse caso, inicie a medida pelo canto da boca, 
até o lóbulo da orelha, e deste para o apêndice xifoide; fixe-a na face, próximo à 
boca 
•A troca do equipo deve ser realizada a cada 24 h. Ele deve ser lavado após cada 
infusão, e é importante lembrar que deve ter cor diferente dos equipos utilizadosna via venosa 
•Pacientes com sonda nasoenteral ou portadores de estoma de alimentação 
devem ser estimulados a realizar a higiene oral com maior frequência, em virtude 
do aumento de bactérias na região da orofaringe por jejum prolongado. 
 
 
 
SONDAGEM GÁSTRICA 
 
Conceito: 
introdução de um cateter/sonda por meio do nariz ou pela boca até o estômago. 
 
Materiais necessários: 
● Sonda nasogástrica (avaliar o tamanho adequado da sonda “14 ou 16”); 
● Lumens menores não são utilizados para a descompressão em adultos, pois 
a sonda deve ser capaz de remover as secreções espessas; 
● Gel hidrossolúvel para lubrificar a sonda; 
● Luvas de procedimentos; 
● Tiras de teste de pH (para medir a acidez do aspirado gástrico); 
● Abaixador de língua; 
● Lanterna; 
● Bacia de êmese; 
● Biombo; 
● Gaze; 
● Seringa asepto com bulbo ou ponta-cateter (20 mL); 
● Estetoscópio; 
● Soro fisiológico; 
● Fita hipoalérgica ou dispositivo de fixação comercial; 
● Toalha de rosto; 
● Copo de água com canudo. 
● Sonda nasogástrica de irrigação 
● Seringa asepto com bulbo ou cateter; 
● Soro fisiológico e bacia; 
● Luvas de procedimento. 
● Descontinuação da sonda nasogástrica 
● Toalha de rosto; 
● Luvas de procedimentos; 
● Água e sabão. 
 
Etapas para execução: 
1. Higienizar as mãos conforme recomendações da ANVISA/OMS; 
2. Verificar prescrição médica; 
3. Orientar o paciente sobre o procedimento que será realizado e as formas que ele 
e/ou familiares presentes podem colaborar; 
4. Posicionar o paciente na posição de Fowler com travesseiros atrás da cabeça e 
ombros. Elevar a cama no nível horizontal que seja confortável para quem for 
realizar o procedimento; 
5. Colocar a tolha sobre o peito do paciente; 
6. Oferecer papel toalha ao paciente; 
7. Colocar a bacia de emêse em local de fácil acesso; 
8. Zelar pela privacidade do paciente; 
9. Calçar as luvas de procedimento; 
10. Orientar o paciente a relaxar e respirar normalmente enquanto oclui uma narina. 
Repita esta ação para a outra narina. Selecionar a narina com maior fluxo de ar; 
11. Medir a distância para o posicionamento gástrico: 
● Nasogástrica: medir a distância da ponta do nariz ao lóbulo da orelha e até o 
apêndice xifoide, mais dois dedos ou 3-4 centímetros, desconsiderando o 
último orifício do cateter. 
● Orogástrica: medir a distância da rima labial ao lóbulo da orelha e até o 
apêndice xifoide, mais dois dedos ou 3-4 centímetros, desconsiderando o 
último orifício do cateter. 
12. Marcar o comprimento da sonda a ser inserida colocando um pequeno pedaço 
de fita adesiva; 
13. Curvar de 10 a 15 cm da extremidade da sonda com força em torno do dedo 
indicador e soltar; 
14. Lubrificar de 7,5 a 10 cm a extremidade da sonda com gel hidrossolúvel; 
 15. Inicialmente orientar o paciente a hiperestender o pescoço contra o travesseiro; 
Na sequência inserir a sonda suave e lentamente pelo nariz ou pela boca, com o 
objetivo de progredir a ponta final da sonda para baixo; 
16. Continuar passando a sonda ao longo do assoalho da passagem nasal, para 
baixo. Se encontrar resistência, aplicar uma leve pressão para baixo a fim de 
avançar com a sonda (não forçar se permanecer a resistência); 
17. Se encontrar resistência, tentar girar a sonda e ver se avança. Se ainda houver 
resistência, retirar a sonda, deixar o paciente descansar, lubrificar novamente a 
sonda, e inserir na outra narina; 
18. Continuar inserindo a sonda até a nasofaringe apenas progredindo 
delicadamente, girando-a em direção à narina oposta e passando-a logo acima da 
orofaringe; 19. Oferecer um copo de água para o paciente e explicar que o próximo 
passo exige que ele engula a sonda juntamente com a água (não oferecer água 
caso haja contraindicação); 20. Com a sonda acima da orofaringe, orientar o 
paciente para flexionar a cabeça para frente, tomar um pequeno copo de água e 
engolir. Avançar a sonda de 2,5 a 5 cm de acordo com cada gole de água e engolir. 
Se o paciente estiver com restrição de líquidos, orientá-lo a engolir a seco; 
 21. Se o paciente tossir, engasgar, sufocar ou ficar cianótico, retirar a sonda 
ligeiramente (não removê-la por completo) e parar de avançar. Orientar o paciente a 
respirar com calma e tomar pequenos goles de água;. 
22.Se o paciente continua a engasgar e tossir ou reclama que a sonda parece estar 
enovelando-se na parte posterior da garganta, inspecionar a orofaringe com um 
abaixador de língua e lanterna. Se estiver enovelada, retrair a sonda até que a 
ponta retorne à parte visível da orofaringe; 
23. Depois que o paciente relaxar, reinserir a sonda pedindo que engula; 
24. Continuar progredindo com a sonda até que a fita ou a marcação seja atingida; 
25. Fixar a sonda temporariamente na bochecha do paciente com um pedaço de fita 
adesiva até que a verificação de sua localização seja realizada; 
 
Comprovação de posicionamento da sonda 
Teste da audição: 
posicionar o diafragma do estetoscópio sobre o estômago do paciente e injetar 
rapidamente 20 mL de ar pela sonda. Espera-se com este procedimento ouvir o 
ruído característico da posição da sonda no estômago. 
Aspiração de conteúdo: 
aspirar com uma seringa de 10 mL o conteúdo gástrico do paciente e determinar o 
seu pH. A confirmação também pode ser pela identificação de restos alimentares no 
conteúdo aspirado (neste caso o conteúdo aspirado pode ser reintroduzido no 
estômago). 
Teste do borbulhamento: 
 posicionar a extremidade da onda em um copo com água, caso ocorra 
borbulhamento na água, é indicativo de que a sonda esteja na via respiratória. 
 Verificação de sinais: 
 monitorar a presença de sinais como tosse, cianose e dispneia (indicativo de que a 
sonda esteja na via respiratória). 
 
26. Se a sonda não estiver no estômago, avançar mais 2,5-5 cm e repetir os passos 
para comprovação do posicionamento da sonda; 
27. Após a comprovação da sonda no estômago, fechar sua extremidade e fixa-la 
sobre o nariz com o auxílio de fita adesiva ou um dispositivo de fixação; 
28. Marcar a sonda na extremidade do nariz com o auxilio de uma fita adesiva 
(opcional) ou medir o comprimento externo da sonda e anotar no prontuário 
paciente; 
29. A menos que o médico prescreva outra forma, elevar a cabeceira da cama a 30 
graus; 
30. Observar o estado geral do paciente; 
31. Deixar o ambiente em ordem; 
32. Tirar as luvas e higienizar as mãos conforme recomendações da ANVISA/OMS. 
33. Anotar a assistência oferecida nos registros de enfermagem. 
 
 
 
 
gastrostomia E jejunostomia 
 
A gastrostomia e/ou jejunostomia podem ser temporárias ou definitivas, sendo 
que no pós-operatório a sonda deve ser mantida aberta, sem troca por pelo 
menos 3 a 4 dias, para garantir a vedação peritoneal adequada. Além disso, a 
sonda não deve ser retirada até que a função alimentar tenha sido restabelecida 
De acordo com o ‘Projeto Diretrizes’ da Sociedade Brasileira de Endoscopia 
Digestiva (2010), a Gastrostomia Endoscópica Percutânea (GEP) é a técnica de 
eleição atual por sua indicação ampla, diminuição das contraindicações, com 
maior facilidade de execução, maior tolerabilidade, menos complicações, fácil 
manuseio e com maior conforto para as pacientes e cuidadores. Permite o 
aprimoramento da prevenção e controle das complicações a partir do 
acompanhamento sistemático dos pacientes e a educação e treinamento dos que 
os cuidam . 
A permanência da sonda de gastro/jejunostomia não tem período definido, sendo 
comumente mantida em longo prazo em função da necessidade de suporte 
nutricional do paciente. 
A troca da sonda não é rotineiramente necessária e não têm intervalo de tempo 
definido na literatura, estando esta indicação limitada às situações de 
complicação e à decisão de substituição a partir de critérios do cirurgião e equipe(ruptura, deterioração, oclusão da sonda). 
As complicações do sistema envolvem a infecção periestomal, extravazamento do 
conteúdo gástrico, tecido de granulação, sangramento, obstrução da sonda, entre 
outras . 
Os cuidados preconizados com o estoma envolvem a manutenção da 
permeabilidade da sonda, cuidado de pele periestoma e observações de 
complicações, tais como a infecção. 
Os pacientes e cuidadores são orientados e supervisionados pelo Enfermeiro na 
realização destes cuidados na alta hospitalar e no cuidado domiciliário. 
 
JEJUNOSTOMIA 
A jejunostomia envolve os mesmos procedimentos com o objetivo de estabelecer 
o acesso à luz do jejuno proximal através da parede abdominal. 
A jejunostomia estabelece o acesso cirúrgico à luz do jejuno proximal. Está 
indicada na descompressão digestiva como complemento à cirurgias gástricas, ou 
como terapêutica paliativa em pacientes portadores de neoplasia maligna 
irressecável do estômago. A jejunostomia endoscópica percutânea é um 
procedimento similar à gastrostomia percutânea indicada para pacientes que 
necessitam de suporte nutricional definitivo e não possuem estômago ou não 
toleram a alimentação por gastrostomia. 
 
GASTROSTOMIA 
A gastrostomia pode ser definida como “uma abertura artificial anterior do estômago, 
cuja fixação se dá através do peritônio parietal, por meio de sutura em bolsa em 
torno do cateter ou tubo”. A principal indicação para a realização de gastrostomia é 
o uso de tubo nasoenteral por mais de 30 dias, associado à incapacidade do 
paciente em manter ingestão oral suficiente. 
Indicações 
A indicação de uma gastrostomia é um procedimento que visa principalmente 
oferecer acesso alimentar prolongado para pacientes com trato gastrointestinal 
íntegro e funcional, porém com anormalidades de deglutição. 
Esta indicação deve ser levada em consideração quando houver expectativa de uso 
de um acesso alimentar por um período superior a 3 ou 4 semanas. 
● Suporte nutricional enteral por disfagia 
● Disfunção neurológica benigna: neuropatias, doenças de Parkinson, quadros 
de demências, acidente vascular encefálico, traumatismo crânio encefálico; 
● Disfunção neurológica maligna: tumores do sistema nervoso central, lesões 
metastáticas e sequelas do tratamento; 
● Doenças musculares: distrofia miotônica, dermato/polimiosite, amiloidose; 
● Traumatismo de face e mandíbula; 
● Doenças malignas obstrutivas do trato aéreo digestivo: tumores de cabeça e 
pescoço e esôfago. 
 
Suporte nutricional enteral sem disfagia 
● Condições catabólicas: grandes queimados, Aids, fibrose cística, doenças 
cardíacas congênitas; 
● Necessidade de suplementação nutricional: Síndrome do intestino curto, 
doença de Crohn, má-absorção. 
Descompressão gástrica 
● Obstrução intestinal por tumor; 
● Gastroparesia e gastrectasia. 
 
Outras indicações 
● Readministração de secreção biliar; 
● Administração de medicamentos impalatáveis ou não toleráveis; 
● Fixação de volvo gástrico ou herniação; 
● Dilatação e colocação de próteses esofágicas; 
● Permitir acesso para terapêutica intraluminal; 
● Hiperêmese gravídica. 
 
Contra indicações 
 
Absolutas: 
● Recusa do paciente; 
● Doenças em fase terminal; 
● Coagulopatia grave ou não compensada; 
● Contraindicação para realização de endoscopia digestiva alta; 
● Impossibilidade de passagem do endoscópio para o estomago; 
● Estômago intratorácico; 
● Ausência de motilidade intestinal; 
● Obstruções completas do trato digestivo superior que impossibilitam acesso 
ao estômago. 
 
Relativas: 
● Hepatopatias descompensadas; 
● Ascite maciça; 
● Peritonite; 
● Hepatomegalia; 
● Gastrectomia subtotal; 
● Distúrbios de coagulação tratáveis. 
 
Cuidados nos pós-operatório imediato e mediato: 
● A enfermeira da endoscopia realiza visita para avaliar as condições do 
estoma e da ferida operatória (quando houver), da pele ao redor e do tipo e 
condições do tubo de alimentação. 
● Realizar assepsia do óstio da gastrostomia com soro fisiológico 0,9%, 
clorexidina degermante e gaze estéril, afastando o retentor externo e 
contornando de forma circular a inserção da sonda em movimento único, 
secar o local e aplicar cavilon spray e manter sem cobertura de curativo. 
● Verificar o ajuste do retentor, efetuar manobras de flutuação, atentando para 
não tracionar a sonda. 
● Orientar equipe de enfermagem do setor, paciente, familiares e cuidadores a 
manter a pele ao redor do estoma da GEP limpa, seca e ventilada sem 
cobertura de curativos oclusivos. 
● Orientar o paciente, familiares e cuidadores a infundir 40 ml de água filtrada 
de 6/6 horas, antes e após administração de dieta e medicamentos. 
● Orientar infusões pela sonda com a cabeceira elevada em ângulo de 30 a 
45°. 
● Solicitar ao enfermeiro da ala visita da nutricionista para orientações 
nutricionais. 
● Avaliar e orientar o cuidador e família a cada limpeza local, a inspeção das 
condições do estoma em relação a ocorrência de sinais flogísticos (edema, 
vermelhidão, dor, saída de secreção purulenta) ou outras alterações locais, 
tais como, aumento do orifício, granuloma, extravasamento da dieta. 
● A equipe de nutrição demonstrará para o paciente e seus familiares como 
instalar o equipo de alimentação da sonda. 
● Após orientação da equipe multiprofissional, visita da clinica médica e médico 
cirurgião para alta hospitalar. 
● Agendamento pela enfermagem do ambulatório de gastrostomia após 30 dias 
para avaliação da GEP no ambulatório de gastroendoscopia. 
● Orientação pela enfermagem do ambulatório de gastrostomia para troca de 
GEP a cada 4 meses. 
● O orientação do agendamento da data da troca da GEP será realizado no dia 
da avaliação da GEP . 
 
Cuidados no pós-operatório tardio (ambulatorial ou domiciliar): 
● Avaliar as condições da pele periestomal da gastrostomia diariamente e 
presença de complicações como dermatite, aumento do orifício, granulomas, 
endurecimento em pele ao redor do estoma, extravasamento da dieta ou 
presença de secreções purulenta na inserção da gastrostomia; 
● Averiguar de que forma os cuidados com a sonda alimentar, acessórios e 
estoma estão sendo tomados e reforçar orientações, quando necessário. 
Essa atribuição deve ser realizada pela equipe de Home Care. 
● Avaliação de modo contínuo das atividades assistenciais prestadas ao cliente 
com estomia e o seguimento das orientações fornecidas pela equipe 
multidisciplinar intra hospitalar conforme protocolo estabelecido pela 
instituição. 
 
Complicações relacionados a gastrostomia 
 
Disponibilidade da sonda de gastrostomia 
Marca de sondas padronizadas GFE, Boston e Cook. 
A maioria dos materiais para Button são materiais de consignação, portanto, é 
necessário contato com o setor de OPME (3247) para verificar a disponibilidade do 
material. 
Este contato telefônico é feito pela equipe do Ambulatório de Endoscopia. 
 
 
CUIDADOS COM A PELE AO REDOR DA GASTROSTOMIA 
Objetivos 
Manter a integridade da pele ao redor da gastrostomia e prevenir complicações. 
Aplicação 
Aos pacientes internados, ambulatoriais e de pronto-atendimento portadores de 
estomas de alimentação. 
Responsabilidade 
Enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem. 
Materiais 
Bandeja, luva estéril, luvas de procedimento, compressa de gaze, adesivo 
hipoalergênico, máscara descartável, água destilada ou solução fisiológica 10 mℓ, 
saco plástico para resíduos e biombo. 
Descrição e sequência dos passos 
Nos primeiros dias após a gastrostomia 
•O primeiro curativo deve ser feito 24 h após a intervenção, seja via endoscópica 
ou cirúrgica 
•Confirme o paciente e o procedimento a ser realizado 
•Higienize as mãos (consulte Higienização das mãos, ​p. 10​) 
•Reúna o material na bandeja e leve ao quarto 
•Confira o nome do paciente e o procedimento a ser realizado 
•Expliqueo procedimento ao paciente e ao acompanhante 
•Promova a privacidade do paciente, fechando a porta do quarto e colocando 
biombo, se necessário 
•Posicione o paciente em decúbito dorsal 
•Higienize as mãos (consulte Higienização das mãos, ​p. 10​) 
•Coloque a máscara descartável 
•Abra o material estéril em cima da mesa auxiliar 
•Calce a luva estéril e umedeça as gazes com a solução escolhida (soro 
fisiológico ou água destilada) 
•Limpe a pele ao redor da sonda e, posteriormente, a sonda próxima a sua 
inserção 
•Seque o local com gaze estéril 
•Realize o curativo oclusivo com gaze estéril e fita adesiva hipoalergênica do 1​o 
ao 7​o​ dia após o procedimento 
•Coloque o material infectante em saco plástico para resíduos 
•Retire a máscara e a luvas e coloque no saco para resíduos 
•Higienize as mãos (consulte Higienização das mãos, ​p. 10​) 
•Deixe o paciente em posição confortável 
•Recolha o material, deixando a unidade organizada 
•Descarte os resíduos e faça a desinfecção da bandeja com álcool a 70% 
•Retirar o curativo oclusivo após o 8​o​ dia ou conforme o protocolo do médico. 
Após a retirada do curativo 
https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788527731874/epub/OEBPS/Text/chapter01.html#page_10
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•Confirme o paciente e o procedimento a ser realizado 
•Higienize suas mãos (consulte Higienização das mãos, ​p. 10​) 
•Calce as luvas de procedimento 
•Limpe o estoma com água morna e sabão neutro utilizando uma gaze ou 
compressa 
•Remova as crostas ao redor do estoma e do dispositivo de fixação, 
cuidadosamente 
•Realize a fixação do cateter no abdome com uma fita hipoalergênica. Em sondas 
com disco ou placa de fixação externa, a placa deve ficar em contato com a 
parede abdominal, sem exercer pressão na pele 
•Coloque o material infectante em saco plástico para resíduos 
•Retire as luvas de procedimento 
•Higienize as mãos (consulte Higienização das mãos, ​p. 10​) 
•Deixe o paciente em posição confortável 
•Recolha o material, deixando a unidade organizada 
•Descarte os resíduos e faça a desinfecção da bandeja com álcool a 70% 
•Higienize as mãos (consulte Higienização das mãos, ​p. 10​) 
•Faça as anotações de enfermagem em impresso próprio informando o horário, o 
aspecto do estoma e da pele ao redor e se há presença de exsudato. Assine e 
carimbe as anotações. 
 
Gercilene Cristiane Silveira Passagem de Sonda Enteral 
http://www.hcfmb.unesp.br/wp-content/uploads/2018/04/PassagemSondaEnteral-1.p
df 
 
Ana Violeta Ribeiro Antônio GASTROSTOMIA PERCUTÂNEA ENDOSCÓPICA 
2017 
http://www.hospitalveracruz.com.br/conteudo/documento/2017/jul/hospital-vera-cruz-
campinas_1500659102_pmi-040%20protocolo%20de%20gastrostomia%20percutan
ea%20endoscopica.pdf 
 
EDITORA GUANABARA KOOGAN LTDA. 
Procedimentos de enfermagem : guia prático / Maria Isabel Sampaio Carmagnani ... 
[et. al.]. - 2. ed. - [Reimpr.]. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2019. 
 
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO RIO GRANDE DO NORTE 
.Ementa: Troca de sondas de gastrostomia e jejunostomia. 
https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788527731874/epub/OEBPS/Text/chapter01.html#page_10
https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788527731874/epub/OEBPS/Text/chapter01.html#page_10
https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788527731874/epub/OEBPS/Text/chapter01.html#page_10
http://www.hcfmb.unesp.br/wp-content/uploads/2018/04/PassagemSondaEnteral-1.pdf
http://www.hcfmb.unesp.br/wp-content/uploads/2018/04/PassagemSondaEnteral-1.pdf
http://www.hospitalveracruz.com.br/conteudo/documento/2017/jul/hospital-vera-cruz-campinas_1500659102_pmi-040%20protocolo%20de%20gastrostomia%20percutanea%20endoscopica.pdf
http://www.hospitalveracruz.com.br/conteudo/documento/2017/jul/hospital-vera-cruz-campinas_1500659102_pmi-040%20protocolo%20de%20gastrostomia%20percutanea%20endoscopica.pdf
http://www.hospitalveracruz.com.br/conteudo/documento/2017/jul/hospital-vera-cruz-campinas_1500659102_pmi-040%20protocolo%20de%20gastrostomia%20percutanea%20endoscopica.pdf
http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2014/12/parecer-ctas-06-2013-troca-de-
gastro-e-jejunostomia.pdf 
http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2014/12/parecer-ctas-06-2013-troca-de-gastro-e-jejunostomia.pdf
http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2014/12/parecer-ctas-06-2013-troca-de-gastro-e-jejunostomia.pdf

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