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PROJETO DE PRATICA ESPORTES NAO CONVENCIONAIS

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O que são esportes não convencionais?
Portanto, "não convencional" refere-se ao que não é admitido e praticado nas relações sociais, ao que não é habitual ou não está presente na sociedade.
Como, na literatura da área da Educação Física, a expressão "esporte não convencional" não está estabelecida, iremos defini-la como aqueles esportes que não são conhecidos no Brasil por falta de divulgação pela mídia ou que não foram vivenciados pela maioria da população, incluindo os esportes radicais e os esportes populares em outros países.
De acordo com as teorias predominantes sobre o comportamento motor, o aluno em processo de escolarização encontra- -se em importantes estágios do seu desenvolvimento. A criança da Educação Infantil estaria no estágio de movimentos fundamentais (até 6-7 anos); a criança do Ensino Fundamental, na fase de transição e combinação dos movimentos (até, aproximadamente, 13-14 anos); e o adolescente do Ensino Médio, na fase de movimentos especializados (após 14 anos). A vivência nos esportes terá diferentes significados e estratégias durante os ciclos de escolarização. 
Já as crianças do Ensino Fundamental poderão iniciar a vivência das habilidades motoras dentro das regras do esporte, mas sem a exigência de um padrão de movimento. Inicia-se, aqui, a possibilidade de maior reflexão e questionamento sobre as modalidades esportivas, bem como a compreensão do processo histórico desde a sua origem, a modificação de regras, as adaptações necessárias para a execução do esporte, as implicações culturais do esporte etc. Essa atribuição de significado pelos alunos por meio de questionamentos e análise crítica corresponde ao aprendizado esperado sobre os esportes não convencionais como um dos elementos da cultura corporal, porque as condições materiais concretas para a realização desses esportes na atualidade e o conhecimento das transformações ao longo de seu processo histórico são pressupostos do percurso que propomos para a aprendizagem.
Qual a importância dos esportes não convencionais?
Abordar os esportes não convencionais na escola, além de ampliar o conhecimento sobre a cultura corporal da humanidade, possibilitará a ampliação do repertório motor das crianças e dos adolescentes em todo o ciclo da escolarização. O tema pode ser desenvolvido na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e no Ensino Médio de acordo com seu nível de desenvolvimento motor, cognitivo, afetivo e moral. Convém utilizar diferentes estratégias para cada faixa etária, enfatizando jogos simbólicos ou jogos de regras, vivenciando as habilidades motoras ou refletindo sobre a construção de seu processo histórico.
A vivência em um esporte desconhecido pode beneficiar o repertório motor, com a aquisição de diversas habilidades motoras; estimular o conhecimento de outras culturas, por meio de regras, gestos ou implementos utilizados; e favorecer a valorização e a estima de uma nova modalidade esportiva (conhecimento conceitual, procedimental e atitudinal).
O CORFEBOL
As dimensões da área de jogo são de 40 × 20 m e está dividida em duas zonas iguais por uma linha paralela à linha de fundo (sentido da largura). O local deve ter, preferencialmente, 9 m de altura, mas poderá ter, no mínimo, 7 m. As marcas de penalidade devem ser indicadas à frente do poste no eixo longitudinal e no sentido do centro da quadra. A extremidade da marca mais afastada deve estar a 2,50 m do poste. Os postes são fixados perpendicularmente no chão da área do jogo e é circundada por uma área em que nenhum jogador pode estar durante a marcação de um livre. Os postes são colocados em cada uma das zonas, num ponto a igual distância das duas linhas laterais e a uma distância da linha final igual a 1/6 do comprimento total do campo. Um cesto é fixado a cada poste e está orientado no sentido do centro do campo e todo o seu bordo superior deve estar a uma altura de 3,50 m do solo. Corfebol é jogado com uma bola com circunferência de 68 a 70,5 cm e o peso entre 445 g e 475 g.Os jogos são disputados por duas equipes, cada uma consistindo de 4 jogadores do sexo feminino e 4 jogadores do sexo masculino, dos quais 2 jogadores de cada sexo são colocados em cada uma das zonas. A duração de um jogo deve ser dois tempos de 30 minutos, com um intervalo máximo de 10 minutos. 
Durante o jogo é proibido: • tocar a bola com a perna ou pé; bater a bola com o punho; • apoderar-se, agarrar ou bater a bola quando alguma parte do corpo, que não os pés, estiver a tocar o solo; • correr com a bola; • jogar sozinho; • entregar a bola na mão de outro jogador da mesma equipe; • jogo passivo; • bater ou tirar a bola das mãos de um adversário; • empurrar, agarrar ou obstruir um adversário; • defender excessivamente um adversário; • defender um adversário do sexo oposto no ato de lançamento ou de passe; • defender um adversário que já esteja a ser defendido por outro jogador; • jogar fora da sua zona; • lançar de uma posição defendida; • lançar após aproveitar o bloqueio de outro atacante; • marcar da zona de defesa da equipe atacante ou diretamente de um livre ou de um recomeço de jogo; • lançar quando um jogador joga sem opositor direto; • influenciar um lançamento deslocando o poste; • usar o poste para saltar, correr ou para se afastar rapidamente (mudar de direção); • violar as condições impostas para um livre ou uma penalidade; • jogar de forma perigosa; • violar as condições impostas para um recomeço de jogo (Adaptado de FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CORFEBOL, 2011).
Os autores descrevem 11 atividades de ensino-aprendizagem, como apresentado a seguir:
1) Atividade 1: o objetivo de um dos pares (mesmo sexo) é chegar até determinada zona do campo sem ser tocado por seu companheiro. Caso seja pego, as funções são trocadas. 
2) Atividade 2: em situação de 2 × 1 (trios do mesmo sexo), quem estiver sozinho tem de evitar que os outros jogadores toquem nos cones que estão separados a uma distância de cinco metros. Quem está defendendo só deve tocar o outro para a mudança das funções. 
3) Atividade 3: em pares do mesmo sexo, o jogo consiste em passar a bola de um companheiro a outro e lançá-la ao cesto (pode-se variar o número de passes e de integrantes). 
4) Atividade 4: em trios do mesmo sexo, em situação de 2 × 1, o jogo consiste em passar a bola de um companheiro a outro sem deixar que o defensor toque quem está com a bola. 
5) Atividade 5: em trios do mesmo sexo, o jogo consiste em lançar a bola ao cesto após um passe do companheiro numa situação de 2 × 1. 
6) Atividade 6: organizam-se dois grupos com a mesma quantidade de componentes de ambos os sexos. O jogo consiste em lançar as bolas ao cesto até que elas acabem. As equipes podem lançar simultaneamente, cada uma em um dos cestos. 
7) Atividade 7: dividem-se os alunos em dois grandes grupos mistos e selecionam-se dois jogadores, um de cada sexo, para que lancem ao cesto dez bolas cada. Os demais jogadores devem capturar as bolas que não são encestadas. Quem capturar mais será o próximo lançador. 
8) Atividade 8: formam-se duas equipes mistas. O jogo consiste, mediante passes, sem caminhar com a bola nas mãos, em alcançar um determinado espaço. Para alterar a função, é necessário tocar o adversário que tem a posse da bola. 
9) Atividade 9: o jogo consiste, mediante passes, sem caminhar com a bola nas mãos, conseguir dar dez passes entre os componentes da mesma equipe. Se a bola toca o solo ou é interceptada pelo adversário, a contagem volta a zero e muda-se a posse da bola. 
10) Atividade 10: o jogo consiste, mediante passes, sem caminhar com a bola nas mãos, conseguir que a bola chegue a um companheiro que se encontra dentro de um aro. Cada jogador que está dentro do aro deve estar num lugar de zona inicial da equipe contrária. 
11) Atividade 11: o jogo consiste, mediante passes, sem caminhar com a bola nas mãos, conseguir que a bola chegue a um companheiro que se encontra com o arco em suas mãos e por cima da cabeça.
Para introdução das regras:
1) Aquecimento (10 minutos): • corrida contínua; • jogo dos dez passes sem interceptaçãoda equipe adversária.
 2) Parte principal (35 minutos): a) em duplas, um de frente para o outro, realizar diferentes tipos de passes (duas mãos, picado), variando a distância. b) arremesso à cesta (trajetória da bola curva e elevada); c) arremesso à cesta de uma distância de seis metros; d) bola ao canto: equipe de cinco jogadores que deve passar a bola entre si até chegar ao canto escolhido pelo professor, sem a interceptação da equipe adversária. 
3) Volta à calma (10 minutos): • retomada das regras do jogo; • recolhimento do material e asseio pessoal.
Outra sessão que tem como objetivo o arremesso à cesta: 
1) Aquecimento: • aquecimento dinâmico; • a lebre e o coelho. 
2) Parte principal: • arremesso à cesta de cima de um banco; os jogadores deverão descer e arremessar; • em trios, um jogador, que deve estar em cima do banco, recebe o passe do companheiro para arremessar a bola; • um jogador com a bola debaixo da cesta. Um companheiro a oito metros realizará a cesta, receberá a bola e arremessará. 
3) Volta à calma: • retomada das regras do jogo; • recolhimento do material e asseio pessoal.
Projeto de prática
ETAPA 1 
Elaboração de um Plano de Aula que aborde algum esporte não convencional, com base nas propostas estudadas nesta disciplina. Seu Plano de Aula deverá conter os seguintes itens: • Título da aula. • Público alvo: série escolar ou faixa etária. • Objetivos. • Materiais ou recursos didáticos (podem ser adaptados ou confeccionados com materiais recicláveis). • Aquecimento. • Parte principal ou desenvolvimento. • Volta à calma. • Considerações finais.
ETAPA 2 
Entre em contato por e-mail, telefone ou rede social com um professor de Educação Física que atue ou já tenha atuado no âmbito escolar. Escolha o profissional priorizando um, no qual você possa ter um diálogo aberto (de fácil acesso). Após a escolha e concordância do professor, apresente (por escrito, pode ser e-mail ou rede social) seu Plano de Aula ao professor e faça as seguintes perguntas: • Os dados pessoais: nome, número do telefone, e-mail. (pergunte ao profissional se estes dados podem constar no seu projeto de pratica) caso ele não concorde, NÃO É NECESSÁRIO PREENCHER ESTE ITEM. Na escola que ele leciona ou lecionou: • Existe um espaço disponível para as práticas corporais (exemplo: pátio, quadra, piscina, campinho, gramado, parquinho, sala de dança etc.), os equipamentos fixos disponíveis (tabelas, traves etc.), estado de conservação do espaço e dos equipamentos e quais materiais estão disponíveis atualmente para as aulas de Educação Física. • Na disciplina de Educação Física, já foi ou é trabalhado algum tipo de esporte não convencional. Quais? • Solicite ao educador físico um parecer sobre seu Plano de Aula e questione, caso o educador tivesse a oportunidade, se ele aplicaria seu Plano de Aula. • Por fim, escreva um relatório, de até duas laudas, sobre suas considerações em relação a sua entrevista e sobre as respostas obtidas com seus questionamentos. Observação: o professor entrevistado deverá estar atuando ou deve ter atuado na educação física escolar ou projetos sociais. Eventualmente, o tutor desta disciplina poderá ligar para seu entrevistado para confirmar sua pesquisa e a sua pratica seja validada.

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