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Parada para a Prática Aula 04 - Legislação e Processos Trabalhistas - UNIVERSIDADE POSITIVO

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Envios de Questionário - Parada para a Prática – Aula 04
Aline Marins (nome de usuário: 1725123)
Tentativa 1
Por Escrito: out 30, 2020 10:45 - out 30, 2020 11:26
Exibição do Envio
liberado: nov 2, 2020 23:59
Pergunta 1 0.2 / 0.2 pontos
Examine o excerto a seguir.
 
"Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros
e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes: [...]".
BRASIL. Presidência da República. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em:
<www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/ConstituicaoCompilado.htm> Acesso em: 09/07/2016.
 
Há muitas situações de discriminação no trabalho. E todas, desde que devidamente comprovadas,
podem ser objeto de indenização por danos materiais ou morais. Há discriminação por motivos de raça
ou etnia, gênero, orientação sexual, idade, deficiência, entre outras, inclusive em razão de doenças. Em
todos os casos em que houver discriminação moral ou física, poderá haver indenização, pois nesse caso
é muito difícil a pessoa retornar ao estado ou situação anterior à discriminação.
 
Considerando as informações apresentadas no texto e o conteúdo abordado no texto-base, avalie as
asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. Aquele que cometeu um ato ilícito ou dano a alguém é obrigado a indenizá-lo ou fazê-lo retornar ao
estado anterior à lesão.
Porque:
II. É necessário fazer com que a pessoa que foi lesada, sob qualquer aspecto, possa recuperar a
condição perdida ou alterada pelo dano sofrido, para que não tenha prejuízo patrimonial ou moral.
 
Agora, assinale a alternativa correta:
a) A asserção I é uma proposição falsa e a asserção II é uma proposição verdadeira.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
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Pergunta 2 0.2 / 0.2 pontos
Leia atentamente o excerto a seguir.
 
"Do ponto de vista rigorosamente técnico-jurídico, a figura importa extinção do contrato por ato tácito de
vontade do empregado. Contudo, a lei enquadrou-a no rol das justas causas, certamente com o objetivo
de acentuar o ônus probatório do empregador, inviabilizando alegações de pedido de demissão tácito
sem maior fundamento".
DELGADO, M. G. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: LTr, 2006. p. 1197.
 
Com relação à possibilidade de o abandono de emprego ser considerado falta grave, passível de
demissão por justa causa, analise a situação-problema a seguir, levando em conta o texto apresentado, o
conteúdo do texto-base e as afirmativas a respeito do tema abandono de emprego.
 
Julia trabalha em uma empresa e estava em afastamento por aborto espontâneo havia20 dias. Após 32
dias da cessação do benefício concedido pelo INSS, Julia não retornou ainda ao trabalho. Nesse caso: 
 
I. Presume-se que há abandono de emprego, podendo Julia ser demitida por justa causa, mas deve ser
demonstrado pelo empregador o desinteresse do empregado.
II. Não se pode considerar que há a falta grave de abandono de emprego porque ainda não se completou
90 dias de ausência de Julia desde o término do afastamento.
III. Para considerar que há a falta grave de abandono de emprego, é preciso que antes a empresa tenha
informado a empregada por correspondência que o prazo estava expirando.
c) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
d) A asserção I é uma proposição verdadeira e a asserção II é uma proposição falsa.
e) As asserções I e II são proposições falsas.
A asserção I é uma proposição verdadeira, porque a legislação prevê o direito ao pagamento de
indenização em caso de discriminação. A asserção II é uma proposição verdadeira, sendo a principal
justificativa da asserção I, porque é preciso garantir que a pessoa que sofreu lesão moral ou patrimonial,
física, contra honra etc. seja ressarcida, para que não tenha prejuízo moral ou patrimonial, como medida
de inteira justiça. 
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IV. Antes de considerar que há abandono de emprego, a empresa deve punir a empregada com a medida
disciplinar denominada advertência para que, em um momento posterior, possa demiti-la por justa causa.
 
Estão corretas:
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Pergunta 3 0.2 / 0.2 pontos
Leia o seguinte excerto de um julgamento do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região:
 
"PENAL. CRIME CONTRA A LIBERDADE. REDUÇÃO À CONDIÇÃO ANÁLOGA A DE ESCRAVO (ART. 149, CAPUT, DO CP).
AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS. REDUÇÃO DE PENA.
1. Pessoas, inclusive adolescentes, submetidas a condições de trabalho degradantes, num cenário humilhante, indigno de
um humano livre, havendo não apenas desrespeito a normas de proteção do trabalho, mas desprezo a condições
mínimas de saúde, segurança, higiene, respeito e alimentação, além de laborarem sem equipamentos de proteção
individual, comprovam a autoria do delito previsto no art. 149, caput, do Código Penal, pelos acusados. 2. Recurso
parcialmente provido".
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1.ª REGIÃO. Apelação criminal ACR 1484 PA 0001484-07.2009.4.01. JusBrasil, [s. l.], 1 out. 2012. Disponível em: <trf-
1.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/22733580/apelacao-criminal-acr-1484-pa-0001484-0720094013901-trf1>. Acesso em: 11/06/2016.
a) somente as afirmativas I e IV.
b) somente as afirmativas II e III.
c) somente as afirmativas I, II e III.
d) somente a afirmativa I, II e IV.
 
e) somente as afirmativas I e III.
A afirmativa I está correta porque, após 30 dias de afastamento, contados do final do afastamento por
doença (no caso, aborto espontâneo), o empregador já pode considerar que há abandono de emprego,
motivo de despedida por justa causa. A afirmativa II está incorreta, pois o prazo para ser considerado
abandono de emprego é de 30 dias, e não 90 dias. A afirmativa III está correta, já que a empresa deve
ter notificado a empregada, por simples correspondência, sobre o retorno ao trabalho para poder demiti-
la por justa causa em função de abandono de emprego. A afirmativa IV está incorreta porque não é
necessário haver primeiro a medida disciplinar "advertência" para somente depois demiti-la por justa
causa. É possível, em casos mais graves, ser efetuada a despedida por justa causa sem que antes
tenha havido punição mais leve. 
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Considerando as informações apresentadas no texto do julgamento e o conteúdo abordado no texto-base, avalie as afirmativas a
seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. É punido o trabalho prestado em condições análogas às de escravo, nas quais o trabalhador é submetido a péssimas
condições quanto a acomodações, ausência de higiene, alimentação e/ou restrição a sua liberdade de locomoção.
Porque:
II. A Constituição Federal de 1988 não admite que a dignidade do ser humano seja aviltada dessa forma. O significado do
trabalho digno está profundamente ligado à liberdade do ser humano.
 
Agora, assinale a alternativa correta:
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Pergunta 4 0.2 / 0.2 pontos
Leia o excerto a seguir.
 
a) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
b) As asserções I e II são proposições falsas.
c) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
e) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
A afirmativa I é verdadeira porque o Código Penal, artigo 149, prevê pena a quem "Reduzir alguém a
condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer
sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção
em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto [...]". A afirmativa II é verdadeira e justifica
a afirmativa I, pois a razão maior da punição é o princípio constitucional de garantia à dignidade da
pessoahumana, o que torna inadmissível exigir trabalhos de alguém sem observar as condições
mínimas de higiene, segurança, repouso etc. e sem dar ao trabalhador a liberdade de deixar esse
trabalho quando bem quiser.
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"A mais grave das penas aplicáveis ao obreiro é a dispensa por justa causa. Enfocada por diversos preceitos celetistas, a
penalidade conduz à extinção do contrato sob ônus do trabalhador faltoso. Com isso, a pena não somente autoriza o
descumprimento do princípio trabalhista geral da continuidade da relação de emprego, como extingue o pacto, negando ao
trabalhador quaisquer verbas rescisórias previstas em outras modalidades de rompimento do contrato. De par com tudo, lança
ainda uma mácula na vida profissional do trabalhador".
DELGADO, M. G.Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: LTr, 2006. p. 668.
 
Com relação à falta grave que autoriza a rescisão contratual por justa causa, é correto dizer que:
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Pergunta 5 0.2 / 0.2 pontos
Leia o fragmento a seguir.
 
"A justa causa é uma circunstância peculiar ao pacto laboral. Ela consiste na prática de ato doloso ou
culposamente grave por uma das partes e pode ser o motivo determinante da resolução do contrato. [...]
A legislação brasileira aderiu ao sistema taxativo das faltas, limitando-se a enumerá-las, sem a
a) é possível aplicar multa ao empregado pela conduta e não romper o contrato por justa causa.
b) a punição pela justa causa deve ser precedida de advertência ou aplicação de suspensão para
ser possível a demissão por justa causa.
c) deve estar estipulada e prevista em lei, e deve ser punida no momento em que é cometida, do
contrário, pode ser considerada tolerada ou perdoada.
d) o empregador não precisa cuidar de reunir e preservar provas para a punição, pois a obrigação de
provar que não tem culpa é do empregado.
e) o ato considerado incorreto por parte do empregado dever ser habitual, mas não precisa estar
previsto em lei para ser punido com justa causa.
A previsão legal dos casos de punição com justa causa se coloca na legislação como um critério
taxativo, isto é, não se admitem outras hipóteses não previstas na lei. A própria legislação menciona o
rol de casos considerados como passíveis de "justa causa" sem mencionar nenhuma possibilidade de
acatar os não previstos. Outro aspecto a ser considerado é que, no momento em que ocorre a infração
ou conduta considerada passível de justa causa, o empregador já deve punir. Se passarem meses ou
anos, não poderá mais punir com base no fato passado, pois se considera que a falta foi tolerada ou
perdoada, conforme o caso. 
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preocupação de defini-las. Logo, relatados os fatos pela parte, o Juiz possui uma certa liberdade para
enquadrá-las na enumeração legal, sendo-lhe, no entanto, defeso admitir nova figura faltosa além
daquelas previstas na lei."
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: LTr, 2016, p. 577.
 
Assim, somente podem ser consideradas justas causas os atos que se encaixem em uma das situações
previstas na lei. Nesse contexto, pode-se considerar que correspondem o ato praticado e a conduta
descrita em qual dos casos a seguir?
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Pontuação da Tentativa: 1 / 1 - 100 %
Nota Geral (maior tentativa): 1 / 1 - 100 %
Concluído
a) Maria e Luiza são encontradas pela terceira vez jogando dados no vestiário da empresa, no
horário de trabalho. São dispensadas por justa causa por incontinência na conduta. 
b) João furta um objeto do armário de outro empregado e é dispensado por desídia.
c) Antenor recebe ordens expressas de seu superior hierárquico quanto às tarefas urgentes e
descumpre-as. Foi dispensado por insubordinação. 
d) Angélica discute com seus subordinados, proferindo diversas ofensas pessoais. Foi desligada
por justa causa, sob alegação de improbidade.
e) Jonas discute com dois colegas e acaba por agredir fisicamente um deles, situação que já
aconteceu antes. Foi dispensado por indisciplina.
Não atender a ordens expressas de trabalho (desde que não sejam ofensivas ou contrárias à moral e
aos bons costumes) é motivo de dispensa por justa causa por insubordinação.
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