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· Diagnóstico periodontal 1. Qual exame rápido podemos utilizar para diferenciar um paciente saudável, do ponto de vista periodontal, de um com gengivite e outro com periodontite? Podemos utilizar o IPC (índice periodontal comunitário). 2. Quais as diferenças entre o IPC e o periodontograma? No IPC, apenas calculamos a profundidade de sondagem e estabelecemos um score. Já o periodontograma é um exame mais detalhado em pacientes já diagnosticados com periodontite e avalia mais critérios, como: profundidade de sondagem, perda de inserção, sangramento, furca e mobilidade do dente. 3. Para quais pacientes devemos indicar a execução do periodontograma? Para pacientes que apresentar IPC ou recessão gengival nítida e generalizada, além daqueles já diagnosticados com a doença periodontite. 4. Quais são os sinais clínicos de gengivite? Gengiva edemasiada, eritematosa, flácida e com sangramento. 5. Qual a diferença entre gengivite e periodontite? A gengivite é apenas a inflamação da gengiva. Se não for bem tratada, pode evoluir para a periodontite, que é uma doença que apresenta acúmulo de cálculo generalizado, bolsa periodontal e perda de inserção dental. 6. Toda gengivite evoluirá para periodontite. Essa frase está correta ou não e por quê? Não está correta. Se a gengivite for bem tratada e de imediato, não evoluirá para a periodontite. 7. Dê o significado de profundidade de sondagem, perda de inserção e recessão gengival. Profundidade de sondagem: é a distância da margem gengival ao fundo do sulco ou bolsa; Perda de inserção: é a distância do limite amelo-cementário ao fundo do sulco ou bolsa; Recessão gengival: é quando a perda de inserção é maior que a profundidade de sondagem, fazendo com que a gengiva “suba”. 8. Qual a diferença entre profundidade de sondagem clínica e profundidade de bolsa? A profundidade da sondagem clínica é uma estimativa da profundidade da bolsa, sendo que a real profundidade só pode ser encontrada histologicamente. 9. Quais os fatores podem interferir na medição da profundidade de sondagem? O tipo de sonda empregada; a pressão manual exercida durante a sondagem; o grau de variabilidade entre examinadores; o estado de inflamação dos tecidos; a presença de cálculos e ou restaurações dentárias defeituosas e, o limiar de dor do paciente. 10. Por que a profundidade de sondagem não é um bom parâmetro para avaliação de atividade e progressão de doença periodontal? Porque o paciente pode apresentar a pseudobolsa, que é o aumento do volume da gengiva, podendo aumentar a profundidade de sondagem e atrapalhar no acompanhamento da evolução da doença. 11. Como podemos classificar a lesão de furca? Grau I: perda horizontal de até 1/3 de largura; Grau II: perda de mais de 1/3 de largura; Grau III: perda lado a lado da furca. 12. Como podemos classificar a mobilidade dental? Grau I: movimento vestíbulo-lingual; Grau II: movimento vestíbulo-lingual e mesio-distal; Grau III: movimento vestíbulo-lingual, mésio-distal e ápico-coronal. 13. Um paciente que apresenta 5mm de profundidade de sondagem e 7mm de perda de inserção apresenta recessão gengival de quantos milímetros? Recessão gengival de 2mm. 14. Qual a função do exame radiográfico no diagnóstico periodontal? O exame radiográfico é um tipo de avaliação complementar que permite a análise do tecido ósseo através das alterações sofridas pelo mesmo, possibilitando, por sua vez, a investigação sobre a evolução da periodontite ou o acompanhamento de terapias instituídas. 15. O que é migração dental? Quando ela ocorre? A migração dental é quando um dente se movimenta deslocando para mesial, distal, palatina/ lingual ou vestibular. Ela pode ocorrer devido condições patológicas ou induzida, como por exemplo o tratamento ortodôntico. 16. Qual tipo de exame radiográfico é o mais indicado para o diagnóstico periodontal? Por quê? É o exame periapical. Porque 17. É possível determinar a condição atual de saúde periodontal de um indivíduo apenas pelo exame radiográfico? Por quê? Não, pois ele não retrata a situação presente.
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