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BOCA ▪ Revestida por epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado na maioria dos sítios anatômicos; ▪ Queratinização → áreas de mucosa aderida e especializada (gengiva, palato duro e dorso lingual) ▪ O tecido conjuntivo subjacente pode estar associado a presença de tecido muscular estriado esquelético, tecido adiposo, vasos sanguíneos e nervos; ▪ Glândulas salivares menores no tecido conjuntivo, exceto na gengiva e no terço anterior do palato duro; ▪ A cavidade oral é por onde os alimentos são introduzidos com a finalidade de oferta de macro, micronutrientes e água para o organismo; ▪ Composição: língua, gengiva, dentes e palatos (duro e mole); ▪ Diversas células circulantes e teciduais participam dos fenômenos que modulam os processos inflamatórios agudos e crônicos; ▪ A participação destas células é essencial na patogênese de varias doenças da cavidade oral, assim como no entendimento dos critérios utilizados para o seu diagnóstico; 1. Granuloma periapical 2. Cisto periapical 3. Infecções 4. Hiperplasia fibrosa 5. Granuloma piogênico 6. Fibroma ossificante 7. Papiloma escamoso 8. Neoplasias benignas → hemangioma, linfangioma, lipoma @nutricomgab Estomatites Qualquer processo inflamatório que acometa a cavidade oral e orofaringe. As lesões inflamatórias podem ter diversas etiologias: - infecciosas - auto-imunes - traumáticas - neoplásicas - reações medicamentosas e etc ❖ LEUCOPLASIA → Lesão na mucosa de aspecto branco (formato de mancha ou placa); → Sem diagnóstico definido (não pode ser caracterizada clínica ou histopatologicamente como nenhuma outra doença); → Não implica nenhuma alteração tecidual específica do ponto de vista histopatológico; → Fatores etiológicos: - fumo e álcool → Tratamento: prevenção (fator chave no manejo da leucoplasia) O tabagismo é o fator mais importante → Cerca de 50% dos pacientes apresentam regressão da leucoplasia após seis meses a um ano da cessação do fumo. Candidíase (monilíase) oral: Condição patológica mais frequente (98% dos casos) dentro do grupo de lesões brancas da mucosa oral. ❖ Etiologia: → Candida sp faz parte da flora normal em 40-60% da população; → Fatores predisponentes locais: higiene oral precária e prótese dentária; → Fatores predisponentes sistêmicos: diabetes, gravidez, neoplasia disseminada, corticoterapia, RT, QT, imunodepressão (incluindo HIV), antibioticoterapia podem levar a quebra da barreira epitelial; → Normalmente atinge os extremos da faixa etária (crianças e idosos) ❖ Quadro clínico: → Pseudomembranosa (forma mais comum) → Atrófica aguda e crônica Mais de 80% dos pacientes com leucoplasias são fumantes. (leucoplasias em pacientes que abandonam o hábito de fumar desaparece ou regride consideravelmente). Mais frequentes no sexo masculino, na quinta e sexta década de vida. → Hiperplásica ❖ Tratamento: → Antifúngicos tópicos: os quais devem continuar pelo menos por uma semana após a resolução clinica das lesões; → A administração sistêmica de agentes antimicóticos como fluconazol pode ser necessária para as infecções resistentes; → A limpeza eficiente das superfícies mucosas por escovação ou raspagem com uma colher proporciona a cura da infecção; Herpes simples DNA vírus classificado em tipos I e II. O tipo I - lesões orais O tipo II, às lesões genitais, porém também pode ocorrer o contrário. ❖ Transmissão: → Contágio com fluidos corporais infectados; O vírus atravessa a barreira mucosa, onde permanece latente até a reativação, a qual pode ocorrer em resposta a uma variedade de estímulos, (exposição solar, stress emocional e resposta ao trauma) ❖ Quadro clínico: → Estomatite e faringite são as manifestações primárias mais frequentes: febre, artralgia, cefaléia e linfoadenopatia (principalmente submandibular). → Adultos são mais sintomáticos que crianças → Pequenas vesículas na mucosa da cavidade oral, se rompem formando lesões eritematosas, aumentam progressivamente de tamanho. ❖ Tratamento: → Sintomático, com analgésicos e hidratação. → Em caso de infecção bacteriana secundária é usado antibiótico. Dietoterapia das patologias orais VET: Adequado às necessidades do paciente Hiper: Baixo Peso ou Risco de Baixo peso, com aumento das necessidades nutricionais Normo: Manutenção do Peso, com necessidades nutricionais mantidas Hipo: Exceções (Sobrepeso) → Normocalórica! CARBOIDRATOS: Ajustados às necessidades do paciente, observando a qualidade dos mesmos Alto IG X Baixo IG; Necessidade de ajuste quali-quantitativo (DM); Avaliar tolerância à Lactose (?) PROTEÍNAS: Adequar à necessidades do paciente; Depleção muscular ou risco de déficit; Oferta > 1,0g/KgP/dia (PREVENÇÃO); Avaliar EN anterior (Cirurgia ou Diagnóstico); Fontes alimentares de AVB. LIPÍDIOS: Ajustados às necessidades calóricas do paciente; Eleva a DC da dieta; Seleção qualitativa das fontes. VITAMINAS E MINERAIS: Ajustados às necessidades do paciente (Cicatrização, reparação, AO, Antiinflamatória) Zn / Se / Vit. C / VitA / VitE , Ca FIBRAS: Ajustada às necessidades do paciente; Modificadas pela cocção; Macias; Evitar resíduos. CONSISTÊNCIA: LC / SL / Pastosa; Evitar dieta Normal TEMPERATURA Adequada, evitando extremos VOLUME Reduzido FRACIONAMENTO Aumentado ESÔFAGO ❖ O que é? - Órgão tubular fibro-músculo-mucoso com cerca de 23 a 25cm de comprimento , cuja função principal → conduzir o alimento da cavidade oral até o estômago; Inicia na região do pescoço (cervical), passando pelo tórax e abdômen; Percorre três regiões: esôfago cervical, esôfago torácico e esôfago abdominal, de acordo com a região que ele percorre; Possui lâminas circulares internas de músculo e lâminas longitudinais externas de músculo → Força de contração para propulsionar o bolo alimentar; A maior parte do esôfago está na cavidade torácica e a menor parte está na cavidade abdominal, abaixo do diafragma; Quando não está havendo deglutição, o esôfago fica contraído → fechado; Hérnia de hiato Definição: Protrusão de uma parte do estômago no mediastino através do hiato esofágico do diafragma; ❖ Maior prevalência: → após meia idade (enfraquecimento da parte muscular do diafragma e da dilatação do hiato esofágico); → São dolorosas e pode haver indicação de correção cirúrgica; ❖ Quando ocorre: - Quando se tem uma fragilidade dos ligamentos frênico-esofágicos; - Alargamento do hiato (esfíncter esofagiano inferior) e o fundo do estômago passa então para dentro da cavidade torácica, causando RGE; RGE é causado por falha do EEI (fibrose no local), enrugamento e encurtamento do esôfago. Quando ele se contrai, leva o estômago gerando a hérnia de hiato; Varizes esofagianas Hipertensão portal: pressão sanguínea anormalmente aumentada no sistema venoso porta → faz com que um volume de sangue anormalmente grande desviando-se do fígado deixem as veias esofágicas dilatadas, formando varizes esofágicas; → Comum em etilistas que desenvolveram cirrose de fígado; → Podem romper-se espontaneamente, gerando sangramento esofagiano; Tumores de esôfago A acidificação do epitélio escamoso pode causar câncer, através da modificação dos tecidos da mucosa do esôfago que não está preparada para o ácido; → Tumores no esôfago cervical podem ser causa de rouquidão quando atingem o nervo laríngeo recorrente, porque esse nervo inerva as cordas vocais; → O câncer do esôfago dificulta a deglutição → gerando disfagia; → A comprovação do DC se faz pela esofagoscopia; → Normalmente as células cancerígenasse espalham por metástase para os linfonodos gástricos esquerdos e assim algumas destas células entram no ducto torácico e passam para o sistema venoso; ❖ Tratamento: O tratamento desses tumores esofagianos → é a retirada cirúrgica total do órgão; CONSIDERAÇÕES FINAIS Avaliar o paciente individualmente; Prescrição Dietoterápica considerando Avaliação Nutricional prévia; Considerar histórico de EN (perda ponderal recente, modificações da ingestão alimentar recente); Indicação Cirúrgica: Ajuste do EN previamente; Uso de SNE (?); Suplementação VO (Hipercalórica / Hiperprotéica); Avaliação Nutricional regular; Hidratação de acordo com as necessidades; Cavidade Oral e Esôfago : maior prevalência de DESNUTRIÇÃO !!! Dietoterapia das patologias do esôfago VET: Adequado às necessidades do paciente HIPER: Risco de baixo peso ou baixo Peso, necessidades aumentadas; DC elevada; NORMO: manutenção de peso, necessidades mantidas; CARBOIDRATOS: Ajustados às necessidades do paciente, observando a qualidade dos mesmos Alto IG X Baixo IG; Necessidade de ajuste quali-quantitativo (DM); Avaliar tolerância à Lactose (?) PROTEÍNAS: Adequar à necessidades do paciente; Depleção muscular ou risco de déficit; Oferta > 1,0g/KgP/dia (PREVENÇÃO); Avaliar EN anterior (Cirurgia ou Diagnóstico); Fontes alimentares de AVB. LIPÍDIOS: Ajustados às necessidades calóricas do paciente; Eleva a DC da dieta; Seleção qualitativa das fontes. VITAMINAS E MINERAIS: Ajustados às necessidades do paciente (Cicatrização, reparação, AO, Antiinflamatória) Zn / Se / Vit. C / VitA / VitE , Ca FIBRAS: Ajustada às necessidades do paciente; Modificadas pela cocção; Macias; Evitar resíduos. CONSISTÊNCIA: LC / SL / Pastosa; Evitar dieta Normal TEMPERATURA Adequada, evitando extremos VOLUME Reduzido FRACIONAMENTO Aumentado
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