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HIPERTENSÃO ARTERIAL
A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença caracterizada pela elevação dos níveis tensionais no sangue. É uma síndrome metabólica geralmente acompanhada por outras alterações, como obesidade. Cerca de 20% da população brasileira é portadora de hipertensão, sendo que 50% da população com obesidade tem a doença. A hipertensão pode acontecer quando nossas artérias sofrem algum tipo de resistência, perdendo a capacidade de contrair e dilatar, ou então quando o volume se torna muito alto, exigindo uma velocidade maior para circular. Hoje, a hipertensão é a principal causa de morte no mundo, pois pode favorecer uma série de outras doenças.
Quando o seu coração bate, ele contrai e bombeia sangue pelas artérias para o resto do seu corpo. Esta força cria uma pressão sobre as artérias. Isso é chamado de pressão arterial sistólica, cujo valor normal é 120 mmHg (milímetro de mercúrio). Uma pressão arterial sistólica de 140 ou mais é considerada hipertensão. Há também a pressão arterial diastólica, que indica a pressão nas artérias quando o coração está em repouso, entre uma batida e outra. Um número normal de pressão arterial diastólica é inferior a 80, sendo que igual ou superior a 90 é considerada hipertensão.
Fatores de risco
	A hipertensão é herdada dos pais em 90% dos casos. Em uma minoria, a hipertensão pode ser causada por uma doença relacionada, como distúrbios da tireoide ou em glândulas endocrinológicas, como a suprarrenal. Entretanto, há vários outros fatores que influenciam os níveis de pressão arterial, entre eles:
Fumo
Consumo de bebidas alcoólicas
Obesidade
Estresse
Grande consumo de sal
Níveis altos de colesterol
Falta de atividade física
Diabetes
Sono inadequado.
Além desses fatores de risco, sabe-se que a incidência da hipertensão aumenta com a idade. Isso porque com o passar do tempo nossas artérias começam a ficar envelhecidas, calcificadas, perdendo a capacidade de dilatar - são chamados de vasos menos complacentes. Com isso a hipertensão arterial é mais fácil de acontecer - cerca de 70% dos adultos acima dos 50 ou 60 anos possuem a doença.
Sintomas de Hipertensão
Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito: podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.
Diagnóstico de Hipertensão
O diagnóstico de hipertensão é feito pela medida da pressão. A forma mais comum é a medida casual, feita no consultório com aparelhos manuais ou automáticos. A hipertensão também pode ser diagnosticada por aparelhos que fazem aproximadamente 100 medidas de pressão durante 24 horas.
Tratamento de Hipertensão
A hipertensão não tem cura, mas tem tratamento para ser controlada. Somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente, que depende das comorbidades e medidas da pressão. É importante ressaltar que o tratamento para hipertensão nem sempre significa o uso de medicamentos - mas se estes forem indicados, ela deve aderir ao tratamento e continuar a tomá-lo mesmo que esteja se sentindo bem. Mas mesmo para quem faz uso de medicação é imprescindível adotar um estilo de vida saudável:
Manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares
Não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos
Praticar atividade física regular
Aproveitar momentos de lazer
Abandonar o fumo
Moderar o consumo de álcool
Evitar alimentos gordurosos
Controlar o diabetes.
Evite ficar parado: caminhe mais, suba escadas em vez de usar o elevador
Diminua ou abandone o consumo de bebidas alcoólicas
Tente levar os problemas do dia a dia de maneira mais tranquila
Mantenha o peso saudável: procure um profissional de saúde e peça orientação quanto à sua alimentação
Tenha uma alimentação saudável
Diminua o sal da comida.
Medicamentos para Hipertensão
Aldactone,Apresolina Aradois Atenolol Atenolol + Clortalidona,Atensina,Besilato de Anlodipino,Benicar,Clortalidona,Co-Pressotec,Captopril,Captopril + Hidroclorotiazida,Espironolacton,Furosemida,Hidroclorotiazida,Higroton,Lasix,Lisinopril,Losartana Potássica,Losartana Potássica + Hidroclorotiazida,Metildopa,Nebilet,entre outros.
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.
Complicações possíveis
As principais complicações da hipertensão são AVC, por infarto agudo do miocárdio ou doença renal crônica. Além disso, a hipertensão pode levar a uma atrofia do músculo do coração, causando arritmia cardíaca. É importante ressaltar que qualquer combinação de fatores de risco é sempre muito mais grave, pois o risco das comorbidades é multiplicado. Em média, uma pessoa com hipertensão que não controla o problema terá uma doença mais grave daqui 15 anos.
	Classificação (JNC7)[3]	Pressão sistólica		Pressão diastólica	
		mmHg	kPa	mmHg	kPa
	Normal	90–119	12–15,9	60–79	8,0–10,5
	Pré-hipertensão	120–139	16,0–18,5	80–89	10,7–11,9
	Hipertensão de grau I	140–159	18,7–21,2	90–99	12,0–13,2
	Hipertensão de grau II	≥160	≥21,3	≥100	≥13,3
	Hipertensão sistólica isolada	≥140	≥18,7	<90	<12,0
Aterosclerose 
É uma doença inflamatória crônica caracterizada pela formação de ateromas dentro dos vasos sanguíneos.
Os ateromas são placas, compostas especialmente por lípidos e tecido fibroso, que se formam na parede dos vasos. O volume dos ateromas aumenta progressivamente, podendo ocasionar obstrução total em algum ponto do vaso.
A aterosclerose em geral é fatal quando afeta as artérias do coração ou do cérebro, órgãos que resistem apenas poucos minutos sem oxigênio.
A formação do ateroma é complexa. Lipoproteínas de baixa densidade (LDL) penetram na parede do vaso, atravessando o endotélio, chegando à camada íntima da parede. Neste local são fagocitados. A aterosclerose agride essencialmente a camada íntima da artéria.
A lesão (AE) típica das formas avançadas da doença é a placa fibrosa- formação esbranquiçada que protunde na luz do vaso.
Ela é coberta por uma capa fibrosa que consiste em várias camadas de células achatadas embebidas numa matriz extracelular de tecido conjuntivo denso, ao lado de lamínulas de material amorfo, proteoglicanos, fibras colágenas e células musculares lisas.
No interior da placa, abaixo da capa fibrosa, há um acúmulo das células espumosas, íntegras ou rotas, e de tecido conjuntivo.
As células espumosas são derivadas dos macrófagos (macrócitos e linfócitos sanguíneos, e células musculares lisas da parede arterial) que contêm gotículas de gordura, principalmente sob a forma de colesterol livre e esterificado. Este colesterol é derivado do sangue e não produzido no local.
No centro da placa fibrosa há uma área de tecido necrótico, debris, cristais de colesterol extracelular, e de cálcio.
Com evolução do processo ateromatoso ocorrem diversos eventos:
1) vindos da adventícia nascem vasos que fazem intensa vascularização da média e da íntima;
2) aumenta a deposição de cálcio e de células necróticas;
3) surgem rupturas, fissuras e hemorragias da placa;
4) a placa pode ulcerar e/ou se desprender;
5) a exposição da subíntima ulcerada gera a deposição de plaquetas, coagulação sanguínea, trombose e eventual oclusão do vaso, etc.
Sintomas
Alguns sintomas da aterosclerose são: a dilatação dos vasos sanguíneos, dor no peito, profundas dores de cabeça, dores nos braços e pernas.
Dilatações de algumas áreas dos vasos sanguíneos (aneurismas);
Dor no peito tipo facada (angina ou infarto);
Dores fortes na cabeça (derrame cerebral);
Dores em braços e pernas (trombose).
Dores no corpo
Cansaço
Fatores de risco
Os principais são
Hipertensão
Falta de atividade física e obesidade
Diabetes Mellitus
Hiperlipidemia
Tabagismo
ÁlcoolPrevenção
As medidas mais importantes são manter um peso saudável, ser fisicamente ativo e ter uma dieta rica em gordura insaturada e com baixo teor de colesterol. Além disso, deve-se ter sempre o controle da glicose sanguínea e evitar o tabagismo.
Tratamento
 	O tratamento para aterosclerose consiste em retirar as placas de gordura que estão presas nas paredes das artérias e curar as lesões que ficam no local. Isso pode ser conseguido através de cirurgia, do cateterismo, da angioplastia a laser e através do consumo de alguns medicamentos e atividade física.
	A aterosclerose é uma doença que atinge o sistema circulatório trazendo prejuízo principalmente para o coração. A precaução é o melhor remédio; ter uma alimentação correta e praticar atividade física regularmente são as principais maneiras de diminuir a formação da aterosclerose.
	O início de formação dessas placas de gordura ocorre na infância e vai progredindo durante a vida. Qualquer pessoa pode desenvolver essa doença porém os mais atingidos são pessoas com predisposição genética, com pressão alta, diabetes ou obesidade.
O que é Aneurisma cerebral?
Sinônimos: derrame cerebral, hemorragia cerebral, hemorragia subaracnoide
Um aneurisma é uma área frágil na parede de um vaso sanguíneo que faz com que o vaso forme uma protuberância ou aumente de tamanho. Quando o aneurisma ocorre em um vaso sanguíneo do cérebro, ele é denominado de aneurisma cerebral.
Cerca de 5% da população têm algum tipo de aneurisma cerebral, mas apenas um pequeno número desses aneurismas causam sintomas, normalmente decorrentes de seu crescimento e/ou ruptura.
Existem diversos tipos possíveis de aneurismas cerebrais. Eles incluem:
Aneurismas saculares, que pode variar no tamanho, podendo ser de alguns milímetros até um centímetro
Aneurismas saculares gigantes, que costumam ter mais de dois centímetros
Aneurismas saculares múltiplos, que são herdados com mais frequência do que os outros tipos.
Outros tipos de aneurismas cerebrais consistem no alargamento de um vaso sanguíneo inteiro (aneurisma fusiforme); ou ainda podem parecer como um "balão" na parte externa de um vaso sanguíneo. Tais aneurismas podem ocorrer em qualquer vaso sanguíneo que alimente o cérebro. Esses aneurismas cerebrais podem ser causados por várias razões, entre elas hipertensão arterial (aterosclerose), traumas e infecções, que podem lesionar a parede do vaso.
Causas
Os aneurismas no cérebro surgem quando há uma região enfraquecida na parede de um vaso sanguíneo. Um aneurisma pode estar presente desde o nascimento (congênito) ou pode se desenvolver mais tarde, como depois que um vaso sanguíneo é lesionado.
Fatores de risco
Adultos são mais propensos a ter um aneurisma cerebral do que uma criança
Mulheres são mais propensas a adquirir a doença do que homens
Fumo
Hipertensão
Aterosclerose
Uso de drogas, especialmente cocaína
Ferimento na cabeça
Consumo excessivo de álcool
Infecções sanguíneas específicas
Em mulheres, níveis inferiores de estrogênio após a menopausa
Sintomas de Aneurisma cerebral
Visão dupla
Perda da visão
Dor de cabeça
Dor nos olhos
Dor no pescoço
Pescoço rígido
Náuseas e vômitos
Perda de consciência
Confusão mental
Fotofobia
Convulsões
Confusão mental, letargia, sonolência ou estupor
Queda da pálpebra
Dor de cabeça acompanhada de náusea e vômito
Fraqueza muscular ou dificuldade de mobilidade de qualquer parte do corpo
Dormência ou diminuição da sensibilidade de qualquer parte do corpo
Um exame ocular pode mostrar pressão elevada dentro do cérebro (pressão intracraniana elevada), incluindo inchaço do nervo óptico ou sangramento na retina. Um exame neurológico pode revelar movimento anormal dos olhos, problemas na fala, na força e na sensibilidade.
Diagnóstico de Aneurisma cerebral
Os seguintes exames podem ser usados para diagnosticar aneurisma cerebral e para determinar a causa do sangramento no cérebro:
Tomografia computadorizada da cabeça
Ressonância magnética da cabeça
Angiografia cerebral ou angiografia por tomografia computadorizada espiral da cabeça para revelar a localização e o tamanho do aneurisma
Tratamento de Aneurisma cerebral
Repouso total e restrições a atividades físicas
Medicamentos específicos para evitar convulsões
Medicamentos para controlar dores de cabeça e a pressão arterial
Cirurgias.
Prognóstico
Se não tiver acontecido o rompimento do aneurisma cerebral, o paciente deverá tomar algumas medidas para evitar que isso aconteça. Veja:
Não fume e não faça uso recreativo de drogas
Alimente-se corretamente e siga uma dieta saudável acompanhada de exercícios físicos
Limite o seu consumo de cafeína. Essa substância é um estimulante que pode contribuir para o aumento da pressão arterial
Complicações possíveis
Quando ocorre o rompimento de um aneurisma cerebral, o sangramento causado geralmente não dura mais que alguns segundos. No entanto, o sangue pode provocar danos irreversíveis às células do cérebro que estão localizados ao redor do aneurisma, incluindo a morte celular. O rompimento do aneurisma pode, também, aumentar a pressão dentro do crânio. Nesse caso, se a pressão tornar-se muito elevada, o fluxo de sangue e de oxigenação no cérebro pode ser interrompido, causando perda de consciência e podendo levar a pessoa até mesmo a óbito.
Após o rompimento do aneurisma, outras complicações mais sérias podem ocorrer também, entre elas:
Um aneurisma que se rompeu e provocou sangramento pode voltar a sangrar novamente, o que pode causar ainda mais danos às células do cérebro
Após a ruptura, os vasos sanguíneos do cérebro podem se contrair involuntariamente, num movimento conhecido como vasoespasmo. Isso pode interromper o fluxo sanguíneo para as células do cérebro e provocar um derrame, além de causar outros danos e morte celular
Quando um aneurisma cerebral se rompe, geralmente ocorre uma hemorragia subaracnóidea, que é justamente o vazamento de sangue para o tecido cerebral ao redor do aneurisma. Nesses casos, pode ocorrer hidrocefalia, quando o sangue interrompe a circulação do líquido cefalorraquidiano
Uma hemorragia subaracnóidea pode desregular a quantidade de sódio no sangue (hiponatremia) e causar danos irreversíveis às células do cérebro
Após a ruptura do aneurisma cerebral, o paciente pode vir a entrar em coma e pode, muitas vezes, sofrer danos irreversíveis, como perda permanente de sensibilidade de qualquer parte da face ou do corpo e do movimento de uma ou mais partes do corpo.
Prevenção
Não há maneira conhecida de prevenir a formação de um aneurisma sacular.
Tratar a pressão alta pode reduzir a chance de ruptura de um aneurisma. Controlar os fatores de risco da arteriosclerose pode reduzir a probabilidade de alguns tipos de aneurisma.
Se descobertos a tempo, aneurismas não rompidos podem ser tratados antes de causarem problemas.
A decisão de reparar um aneurisma cerebral não rompido é baseada no tamanho e na localização do aneurisma, além da idade e condição de saúde do paciente. Os riscos dessa decisão devem ser muito bem ponderados.
ESCALA
Durante um quadro de ruptura de aneurisma, os sintomas permitem alguma previsibilidade de evolução.
1º Grau: Dor de cabeça leve e leve sensibilidade à luz. Chance de Sobrevivência 80%
2º Grau: Forte dor de cabeça, forte sensibilidade a luz, pequena preguiça. Chance de Sobrevivência 60%
3º Grau: Forte dor de cabeça, forte sensibilidade à luz, preguiça forte. Chance de Sobrevivência 50%
4º Grau: Começo de estado vegetal. Chance de Sobrevivência 20%
5º Grau: Coma Profundo, moribundo. Chance de Sobrevivência 10%
Aneurisma da aorta
O aneurisma da aorta é uma dilatação de um segmento desse vaso sanguíneo. A aorta, é a principal artéria do corpo. Ela nasce no coração, atravessa o tórax e o abdome, dando origem a todas as artérias (ramos) que levam o sangue aos diversos os segmentos do corpo. A porção da aorta que fica dentro do tórax é chamada de aorta torácica; depois de atravessar o diafragma passa a ser chamada de aorta abdominal.
Aneurisma de aortaabdomina
O primeiro sintoma de um aneurisma da aorta pode surgir apenas na sua ruptura. O paciente pode sentir dor no abdome ou na região lombar alguns minutos ou horas antes do evento fatal. Isso faz com que o aneurisma da aorta seja considerado uma doença silenciosa, e é importante que se faça o diagnóstico quando ainda não há sintomas.
O diagnóstico do aneurisma da aorta abdominal é feito com ultra-sonografia do abdome,tomografia computadorizada ou ressonância magnética.
Acidente vascular cerebral (AVC)
O acidente vascular cerebral (sigla: AVC) vulgarmente chamado de derrame cerebral, é caracterizado pela perda rápida de função neurológica, decorrente do entupimento (isquemia) ou rompimento (hemorragia) de vasos sanguíneos cerebrais.
É uma doença de início súbito na qual o paciente pode apresentar paralisação ou dificuldade de movimentação dos membros de um mesmo lado do corpo, dificuldade na fala ou articulação das palavras e déficit visual súbito de uma parte do campo visual. Pode ainda evoluir com coma e outros sinais.
Trata-se de uma emergência médica que pode evoluir com sequelas ou morte, sendo a rápida chegada no hospital importante para a decisão terapêutica. No Brasil, a principal causa de morte são as doenças cardiovasculares (cerca de 1 a cada 3 casos), com o AVC representando cerca de 1/3 das mortes por doenças vasculares, principalmente em camadas sociais mais pobres e entre os mais idosos. É o problema neurológico mais comum em algumas partes do mundo gerando um dos mais elevados custos para as previdências sociais dos países.[2]
Dentre os principais fatores de risco para AVC estão: a idade avançada, hipertensão arterial(pressão alta), tabagismo, diabetes, colesterol elevado, acidente isquêmico transitório (AIT) prévio, estenose da válvula atrioventricular e fibrilação atrial
Os acidentes vasculares do cérebro podem ser basicamente decorrentes da obstrução de uma artéria que irriga o cérebro (ou seja, por isquemia) ou podem ser por vazamento de sangue de um vaso sanguíneo (ou seja, hemorrágico). Cabe ressaltar que o termo "derrame" não é apropriado, visto que em apenas uma parte dos AVCs (na verdade a minoria deles) ocorre um derramamento de sangue no parênquima encefálico.[2]
AVC isquêmico
É o tipo de AVC mais comum, presente em cerca de 80% dos casos. Ocorre pela falta de fluxo sanguíneo cerebral, levando ao sofrimento e enfarte do parênquima do sistema nervoso. Essa queda no fluxo sanguíneo pode ser decorrente de:
Uma obstrução arterial: um trombo ou, mais comumente, um êmbolo;
Queda na pressão de perfusão sanguínea, como nos estados de choque;
Uma obstrução na drenagem do sangue venoso, como na trombose venosa, causando dificuldade de entrada do sangue arterial no cérebro.
Nos primeiros momentos do AVC isquêmico não há morte de tecido cerebral, mas a falta de suprimento sanguíneo provoca a rápida degeneração do tecido cerebral, um tecido metabolicamente muito ativo e que demanda muito oxigênio e glicose para manter seus neurônios vivos. A área central do acidente vascular morre em pouco tempo, pois está praticamente sem nenhum fluxo de sangue. 
Todavia, existe uma região ao redor do infarto central que possui um fluxo de sangue reduzido, que se mantém viável por mais tempo. A essa área dá-se o nome de penumbra. É na penumbra, uma área parcialmente perfundida, mas ainda viável, que deve-se concentrar os esforços terapêuticos. É por isso também que o tempo do início do ataque vascular cerebral até a reversão da obstrução de sangue é importante na evolução do AVC isquêmico.
O AIT ou ataque isquêmico transitório pode ser considerado um tipo de AVC isquêmico. Corresponde a uma isquemia (entupimento) passageira que não chega a constituir uma lesão neurológica definitiva e não deixa sequela. Ou seja, é um episódio súbito de déficit sanguíneo em uma região do cérebro com manifestações neurológicas que se revertem em minutos ou em até 24 horas sem deixar sequelas (se deixar sequelas por mais de 24 horas, passa a se chamar acidente isquêmico vascular por definição).
 Constitui um fator de risco muito importante, visto que uma elevada porcentagem dos pacientes com AIT apresentam um AVC nos dias subsequentes. É possível que a definição de AIT venha a sofrer alterações, pois com exames mais acurados já é possível identificar lesões/sequelas cerebrais antes imperceptíveis em alguns AITs e, além disso, estudos clínicos mostram que a maioria dos AITs dura menos de 1 hora. Assim, o AIT que dura mais de uma hora provavelmente será um AVC e talvez possa provocar uma lesão cerebral, mesmo que imperceptível.
AVC hemorrágico
É o acidente vascular cerebral menos comum presente em cerca de 20% dos casos, mas não menos grave. Ocorre pela ruptura de um vaso sanguíneo intracraniano. O sangue em contato com o parênquima nervoso tem ação irritativa. Além disso, a inflamação e o efeito de massa ou pressão exercida pelo coágulo de sangue no tecido nervoso prejudica e degenera o cérebro e a função cerebral. Pode ser divido em dois tipos, O sangramento intraparenquimatoso ou ahemorragia subaracnóidea:
O sangramento intraparenquimatoso ocorre por ruptura dos aneurismas de Charcot-Bouchard, pequenas formações saculares das artérias cerebrais na transição da substância branca com o córtex cerebral que se formam pela hipertensão arterial descontrolada ou não tratada.
A hemorragia subaracnoide ocorre por sangramento de aneurismas cerebrais (defeito ou formações saculares das artérias) no espaço licórico ou subaracnóideo. Eles tem provavelmente origem congênita.
Diagnóstico
Desvio da boca (a boca fica “torta”) para um lado do rosto. Geralmente a pessoa ou o seu familiar percebe esta alteração no rosto do indivíduo, e a própria vítima do AVC percebe a fala diferente, mais enrolada, ou até mesmo saída de saliva pelo lado mais fraco. Quando alguém pede para a vítmia mostrar os dentes ou sorrir, a paralisia do rosto fica mais evidente.
Paralisia de um lado do corpo, ou do rosto. Pode se desenvolver subitamente, atingindo em maior ou menor grau o braço, ou perna, ou o lado todo do rosto e corpo. A pessoa percebe fraqueza, moleza nos membros afetados, com ou sem alteração da sensibilidade junto da fraqueza.
Dificuldade para andar. A pessoa vítima do AVC percebe tontura súbita, desequilíbrio, sensação de vertigem, e dificuldade para ficar de pé e manter o andar corretamente.
Alteração da fala e da compreensão da linguagem. A vítima pode perceber dificuldade para emitir ou completar frases, para nomear objetos, para sairem as palavras corretamente, e até mesmo para entender o que está sendo conversado.
Alteração da visão. Este sintoma pode se manifestar com a visão simplesmente embaçada, com ardência, falhas do campo da visão (hemianopsias) ou visão dupla e estrabismo na movimentação dos olhos.
Dor de cabeça. Quando o AVC provoca dores na cabeça, geralmente são dores diferentes das dores habituais que o indivíduo já sentiu, e se for o caso de AVC hemorrágico, a dor costuma ser súbita e muito forte, algumas vezes levando até mesmo a mal-estar e desmaio na hora da dor.
A tomografia pode ser o exame inicial de escolha por sua disponibilidade e rapidez. Serve principalmente para diferenciar o AVC por entupimento/isquemia do hemorrágico, o que muda radicalmente a conduta médica. Uma tomografia normal dentro das primeiras 24 horas de um AVC isquêmico é algo esperado e confirma o diagnóstico, pois a maioria dos ataques isquêmicos não provoca lesões visíveis tão precoces nesse exame
. Apenas lesões extensas ou mais antigas podem ser vistas na tomografia no AVC isquêmico ou, ainda, sinais indiretos de AVC como edema cerebral. Já o AVC hemorrágico costuma vir com imagem na tomografia indicando vazamento de sangue. Pode-se, ainda que menos comum, usar mão da retirada por punção lombar do líquor para o diagnóstico de AVC hemorrágico com tomografia normal.
Embora mais precisa que a tomografia, a ressonância magnética não costuma mudar a conduta médica e pode ainda atrasaro tratamento correto, o que pode ter impacto na recuperação do paciente. Contudo, é uma opção que pode ser útil em casos selecionados.
Tratamento dietoterápico
Mudanças nos hábitos alimentares durante a recuperação
Regularizar os horários das refeições para que se possa aumentar o fracionamento.
É recomendado realizar refeições pequenas e frequentes, de 6 a 8 refeições por dia, sendo elas: café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia;
Comer devagar;
Selecionar uma grande variedade de alimentos;
Os alimentos devem ser bem cozidos e servidos em consistência pastosa na forma de papas, purês, cremes e mingaus;
Usar caldo de carne e molhos para umedecer carnes e legumes.
Evitar a ingestão de líquidos durante as refeições, a fim de evitar a sensação de plenitude gástrica;
Beber bastante líquido no intervalo das refeições, ao longo do dia;
Os líquidos devem ser espessados e sorvidos lentamente;
Espessar os líquidos com cereais infantis, batatas amassadas, flocos de batata, ou amido de milho.
Oferecer alimentos em temperatura baixa e nunca alimentos quentes para evitar náuseas;
Para aumentar o aporte calórico e evitar a perda de peso, acrescentar: óleos (ricos em gordura monoinsaturada), azeite, margarinas, queijos cremosos, molhos, açúcar, mel e farinhas às preparações;
Aumentar a ingestão de frutas, sendo que estas devem ter suas fibras abrandadas pelo calor ou devem ser servidas amassadas para facilitar a deglutição;
Dar preferência ao leite e derivados desnatados;
Evitar alimentos gordurosos, ingestão de alimentos fonte de gordura saturada e trans como carne vermelha, frituras e queijos amarelos;
Moderar o consumo de café, álcool, chá preto, chá mate, chocolate, refrigerante e alimentos condimentados;
Evitar esforçar-se após as refeições (20 a 30 minutos após a ingestão de alimentos);
A última refeição do dia deve ser realizada cerca de 3 horas antes de deitar;
Evitar roupas apertadas, especialmente após as refeições;
Principais fatores de risco
Hipertensão arterial
Doença cardíaca
Colesterol: 
Tabagismo: O hábito é prejudicial à saúde em todos os aspectos, principalmente naquelas pessoas que já têm outros fatores de risco. O fumo acelera o processo de aterosclerose, diminui a oxigenação do sangue e aumenta o risco de hipertensão arterial.
Consumo excessivo de bebidas alcoólicas: quando isso ocorre por muito tempo, os níveis de colesterol se elevam; além disso, a pessoa tem maior propensão à hipertensão arterial
Diabetes: é uma doença em que o nível de açúcar (glicose) no sangue está elevado. A medida da glicose no sangue é o exame de glicemia. Se um portador desta doença tiver sua glicemia controlada, tem AVC menos grave do que aquele que não o controla.
Obesidade: aumenta o risco de diabetes, de hipertensão arterial e de aterosclerose; assim, indiretamente, aumenta o risco de AVC.
Anticoncepcionais hormonais: Atualmente acredita-se que as pílulas com baixo teor hormonal, em mulheres que não fumam e não tenham outros fatores de risco, não aumentem, significativamente, a ocorrência de AVC.
Condições de vida: Uma pesquisa da Associação Americana Derrame, sugere que homens solteiros ou infelizes no casamento correm mais risco de sofrer AVC.[6]
Malformação arteriovenosa cerebral: Distúrbio congênito dos vasos sanguíneos do cérebro nos sítios onde exista uma conexão anormal entre as artérias e as veias.
Prevenção
Como todas as doenças vasculares, o melhor tratamento para o AVC é identificar e tratar os fatores de risco como a hipertensão, aterosclerose, o diabetes mellitus, o colesterol elevado, cessar o tabagismo e o etilismo, além de reconhecer e tratar problemas cardíacos. A essa prática se dá o nome de prevenção primária.
Se houver atendimento médico rápido, dentro de um determinado tempo, a área afetada poderá ser normalizada. A essa prática de prevenção que se baseia no atendimento médico eficiente se dá o nome de prevenção secundária.
Caso ocorram sequelas, deve ser iniciado um programa de reabilitação e cuidados com o paciente que inclui equipe multidisciplinar, ou seja, com vários profissionais de diferentes áreas da saúde - fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, técnicos em enfermagem, terapeutas ocupacionais, enfermeiros e médicos. A reabilitação é um tipo de prevenção terciária do paciente.
 Varizez
Varizes são veias com tortuosas, dilatadas e insuficientes. Qualquer veia pode ficar varicosa, mas é mais comum as varizes afetarem as pernas e pés – isso porque ficar em pé parado ou assentado por longos períodos aumenta a pressão nas veias da parte inferior do corpo.
Para muitas pessoas, as varizes e vasinhos (uma variação mais leve de varizes) são uma preocupação puramente estética. Para outras pessoas, varizes podem causar dor, desconforto e até mesmo problemas mais graves, como aumentar o risco de doenças circulatórias. O tratamento pode envolver medidas de autocuidado ou procedimentos para fechar ou remover as veias.
Causas
Varizes são veias dilatadas que geralmente ocorrem na parte mais superficial da pele. A causa mais comum de varizes é a influência genética, uma vez que existe forte predisposição familiar. Pode-se herdar veias mais frágeis que com a idade e fatores de risco predispõem ao aparecimento das varizes.
Menos comumente, as varizes podem ser um sinal de um problema mais grave que pode, por vezes, precisar de tratamento. Estes problemas graves podem incluir:
Coágulos de sangue ou bloqueio nas veias
Veias profundas danificadas
Vasos sanguíneos anormais (fístulas arteriovenosas)
Tumores (muito raramente).
Fatores de risco
Gravidez
Ser do sexo feminino
Idade avançada
Excesso de peso e obesidade
História familiar de varizes
Passar muito tempo em pé
Condições que aumentam a pressão no abdômen, tais como doenças do fígado, líquido no abdômen ou insuficiência cardíaca
Fístulas arteriovenosas
Passado de Trombose venosa Profunda.
Sintomas de Varize
As varizes podem não apresentar sintomas além de do aparecimento de veias tortuosas, dilatadas e azuladas logo abaixo da pele. Se você apresentar sintomas de varizes, eles podem incluir:
Dor, ardor, ou sensação de peso nas pernas, que podem ser mais acentuados no fim do dia
Leve inchaço, geralmente envolvendo apenas os pés e tornozelos
Coceira na pele sobre a veia varicosa.
Os sintomas mais graves de varizes são:
Acúmulo de líquido e inchaço na perna
Inchaço e panturrilha com dor significativa após ficar sentado ou em pé por muito tempo
Mudanças na cor da pele ao redor dos tornozelos e pernas
Pele seca, esticada.
Os sintomas de varizes pode se tornar mais graves alguns dias antes e durante o período menstrual.
Diagnóstico e exames
Alguns cuidados, como fazer exercícios, elevar as pernas ou usar meias de compressão, podem ajudar a aliviar a dor das varizes e impedir complicações. Mas, se os sintomas não passarem após essas medidas ou há preocupação com relação às complicações das varizes, busque ajuda médica.
Tratamento e cuidados
Exercício físico
Emagrecimento
Evitar o uso de roupas apertadas
Elevar as pernas sempre que possível
Evitar longos períodos em pé ou sentado.
Meias de compressão também podem ser usadas para o controle das varizes. Elas fazem uma compressão mais forte no tornozelo que vai diminuindo em direção à coxa ajudando a direcionar o retorno do sangue venoso de volta ao coração. A quantidade de compressão varia por tipo e marca. Ao comprar meias de compressão, certifique-se de que elas sirvam corretamente. Meias de compressão devem ser fortes, mas não necessariamente apertadas.
Escleroterapia
Cirurgia, que são individualizadas para cada pessoa: pode-se usar a cirurgia convencional, laser, radiofrequência, espuma eco guiada ou mini cirurgia com anestesia local, de acordo com a evolução da doença. Por isto recomenda-se cuidar o mais precoce possível para que o tratamento seja o mais simples.
Medicamentos para Varize
Diosmin
Hemovirtus
Hirudoid
Convivendo/ Prognóstico
Usar meias de compressão
Praticar exercícios
Manter um peso saudávelElevar as pernas
Evitar longos períodos sentado e de pé.
Complicações possíveis
Ulcerações
Coágulos que podem levar a uma trombose venosa profunda e eventualmente embolia pulmonar e morte
Sangramentos
Pele seca, esticada, inchada e com coceira
Pele fina frágil, que se machuca facilmente
Mudanças na cor da pele ao redor dos tornozelos e pernas
Infecções fúngicas e bacterianas, que podem surgir a partir de problemas de pele decorrentes do acúmulo de líquidos (edema) na perna
Aumento do risco de infecção dos tecidos (celulite).
Prevenção
Praticar exercícios
Manter o peso saudável
Comer um alto teor de fibras
Reduzir o consumo de sal
Evitar saltos altos ou sapatilhas e meias apertadas
Elevar as pernas
Evitar ficar muito tempo na mesma posição.
Infarto do miocárdio
O infarto é definido como uma lesão isquêmica do músculo cardíaco (miocárdio), que deve-se à falta de oxigênio e nutrientes. Os vasos sangüíneos que irrigam omiocárdio (artérias coronárias) podem apresentar depósito de gordura e cálcio, levando a uma obstrução e comprometendo a irrigação do coração. 
As placas de gordura localizadas no interior das artérias podem sofrer uma fissura causada por motivos desconhecidos, formando um coágulo que obstrui a artéria e deixa parte do coração sem suprimento de sangue.
 É assim que ocorre o infarto do miocárdio. Esta situação vai levar à morte celular (necrose), a qual desencadeia uma reação inflamatória local.
O infarto também pode ocorrer em vasos coronarianos normais quando as artérias coronárias apresentam um espasmo, ou seja, uma forte contração que determina um déficit parcial ou total no suprimento de sangue ao músculo cardíaco irrigado por este vaso contraído.
Quais são os sintomas
O sintoma clássico é uma dor em aperto no lado esquerdo ou no centro do peitopodendo irradiar para o pescoço ou para o braço esquerdo, porém em cerca de 15% dos casos, o sintoma pode ser atípico com dor no lado direito do peito, suor, enjôo, vômitos, dor no estômago, falta de ar, tonteira ou palpitações.
Esta dor tem duração maior que 10 minutos, pode ter diferentes intensidades ou ainda sumir e voltar espontaneamente.
Infelizmente, nem todos os pacientes têm este sintoma. Os diabéticos, por exemplo, podem ter um infarto sem apresentar dor.
Quais são as causas?
O infarto está mais freqüentemente associado a uma causa mecânica, ou seja, à interrupção do fluxo sangüíneo para uma determinada área, devido a obstrução completa ou parcial da artéria coronária responsável por sua irrigação. O tamanho da área necrosada depende de vários fatores, tais como o calibre da artéria lesada, tempo de evolução da obstrução e desenvolvimento da circulação colateral. Esta, quando bastante extensa, é capaz de impedir a instalação de infarto, mesmo em casos de obstrução total da coronária.
Pode também ocorrer por aumento do trabalho cardíaco relacionado ao aumento da pressão arterial.
Os fatores de risco associados ao infarto do miocárdio
Colesterol alto
Sedentarismo
Tabagismo
Hipertensão arterial
Menopausa
Estresse
Excesso de peso
Diabetes mellitus
História familiar ou predisposisão genética
Idade
Alterações hemodinâmicas: hipertensão arterial, hipotensão, choque, mal-estar, etc.
O que fazer quando estou sentindo os sintomas que podem ser de um infarto do miocárdio?
Diante de uma dor suspeita, devemos nos dirigir o mais rápido possível a um pronto-atendimento - de preferência em um pronto-socorro equipado com uma unidade coronariana - para confirmar ou excluir o diagnóstico. Caso seja confirmado o infarto, quanto mais rápido o tratamento, melhor será a recuperação do seucoração.
Como é feito o diagnósticoComo é feito o diagnóstico
O diagnóstico é baseado na tríade: quadro clínico, alterações no ECG (eletrocardiograma) e na dosagem de enzimas cardíacas que se alteram no infarto do miocárdio.
Escolha sempre um médico da sua confiança para tratar os seus sintomas e para lhe auxiliar na prevenção de doenças cardiovasculares.
PREVENÇÃO
Um estilo de vida saudável ajuda a diminuir a mortalidade nos casos de infarto.
Alguns pontos importantes na prevenção:
Ter uma dieta equilibrada, reduzindo a ingestão de gorduras saturadas e aumentando as fibras, frutas, vegetais e cereais.
Prática regular de atividades físicas.
Manter o peso ideal, com índice de massa corporal abaixo de 25 kg/m², evitando a obesidade e seus danos à saúde.
Dosar os níveis de colesterol e triglicérides pelo menos a cada 5 anos a partir dos 35 anos.
Acompanhar a glicemia nas pessoas com mais de 45 anos, para detecção precoce de diabetes mellitus.
Medir a pressão arterial a cada 2 anos ou em todas as consultas médicas para evitar os danos causados pela hipertensão arterial não controlada.
Abandonar o cigarro para prevenir o infarto do miocárdio e outras doenças como o câncer de pulmão e a doença pulmonar obstrutiva crônica.
Procurar reduzir o estresse com massagens, ioga, exercícios físicos em geral e meditação.
Trombose
 É a formação de um trombo no interior do coração ou de um vaso sanguíneo num indivíduo vivo. Tromboembolia seria o termo usado para descrever tanto a trombose quanto sua complicação que seria o embolismo. Já os coágulos sanguíneos ocorrem, num indivíduo vivo, fora do sistema cardiovascular ou, num indivíduo morto dentro dos vasos e no coração.
Às vezes pode ocorrer em uma veia situada na superfície do corpo, logo abaixo da pele. Nesse caso é chamada de tromboflebite superficial ou simplesmente tromboflebite ou flebite.
Geralmente, a trombose é causada devido a uma anomalia em um ou mais itens da Tríade de Virchow abaixo relacionados:
Composição do sangue (hipercoagulabilidade)
Qualidade das paredes venosas
Natureza do fluxo sanguíneo (hemodinâmica)
Tratamento
O tratamento da trombose visa prevenir a formação de coágulos e dissolver os que já se formaram. Para isso, a principal classe de medicamentos usados são os anticoagulantes. Alguns representantes são a heparina, enoxaparina, warfarina e rivaroxabana.
É também possível dissolver os trombos formados com o uso de ativador de plasminogênio tecidual (t-PA), administrado por via intravenosa. Essa medicação requer monitoramento devido ao seu alto risco de hemorragias.
Alternativas não medicamentosas incluem o uso de massageadores pneumáticos ou meias de compressão, que ativam a circulação e impedem que o sangue fique estagnado nos vasos, sobretudo de membros inferiores.
Arritmia cardíaca
Arritmia cardíaca é o nome genérico de diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos. Possui etiologia variada. As arritmias ou disritmias podem levar à morte e constituir, por isso, um caso de emergência médica. A maior parte delas é, no entanto, inofensiva. O nódulo sinusal, na aurícula direita, é um grupo de células que regula esses batimentos através de impulsos eléctricos que estimulam a contracção do músculo cardíaco ou miocárdio
. Quando esses impulsos elétricos não são emitidos de forma regular ou conduzidos de forma eficiente, pode ocorrer arritmia cardíaca. Esta pode ser caracterizada por ritmos excessivamente rápidos (taquicardia), lentos (bradicardia) ou apenas irregulares.

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