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Unidade I GESTÃO SOCIAL DE POLÍTICAS SOCIAISDE POLÍTICAS SOCIAIS Prof. Ivan Jacomassi Introdução Nesta primeira etapa estudaremos os aspectos teóricos da “construção do Estado”. Nossa passagem não será aprofundada, pois o tema já foi assunto de outra disciplina. Entretanto, é muito importante termos os conceitos chaveimportante termos os conceitos-chave sempre em mente, uma vez que estudaremos aspectos ligados ao gerenciamento de projetos nesta área. Conceito de Estado Quando leciono esta disciplina nos cursos superiores, ainda mais ao considerar um perfil relativamente leigo em grande parte dos discentes no assunto, procuro iniciar minha argumentação com a seguinte frase:argumentação com a seguinte frase: “O Estado não existe”. A sociedade cria o Estado, pois o ser humano possui alguns tipos de necessidades que não são individualizadas pois se repetem paraindividualizadas, pois se repetem para todos os indivíduos, gerando as chamadas “Necessidades Coletivas”. Conceito de Estado Convergência entre Estado e sociedade civil Hobbes (1979) apresenta o conceito de sociedade civil em oposição à ideia de uma sociedade natural. Para o autor, os indivíduos viviam num “estado de natureza”, onde os homens eram apenas regulados por leis naturais havendoregulados por leis naturais, havendo, portanto, uma total situação de insegurança. Para que os indivíduos saíssem desse “estado de natureza” era necessário que eles firmassem um contrato social em que, ao delegaremum contrato social em que, ao delegarem seus destinos a uma instituição comum, o Estado, abdicariam de sua liberdade em prol da segurança e da paz social. Concepção de Estado Evolução histórica do Estado As primeiras formas do Estado surgiram quando se tornou possível centralizar o poder em uma forma duradoura. A agricultura e a escrita são quase sempre associadas a este processo. O processo agrícola também permitiu aprocesso agrícola também permitiu a produção e armazenamento de um excedente. Este, por sua vez, incentivaria o surgimento de uma classe de pessoas que controlariam e protegeriam os armazéns agrícolas.protegeriam os armazéns agrícolas. Estado contemporâneo O Estado na visão contemporânea mudou, impulsionado pelos ideais arguidos pela Revolução Francesa, a sociedade repensou o papel dos governantes, que já não mais deveriam ter status perante o povo mas servi loter status perante o povo, mas servi-lo. Interatividade O ser humano cria a instituição “Estado” com a finalidade de: a) resguardar as necessidades coletivas. b) manter a ordem social. c) organizar a vida coletivac) organizar a vida coletiva. d) oferecer saúde à comunidade. e) todas estão corretas. Finanças públicas As finanças públicas são o coração do órgão público. Caso seus recursos cessem, toda sua capacidade de investimento e atuação morrerá juntamente com a instituição. Desta forma, conhecer a estrutura básica das finanças públicas é essencial para que o gestor de projetos compreenda o funcionamento da máquina, assim como suas limitações e o contexto de seu trabalhoseu trabalho. Estado e orçamento Objetivos do orçamento: construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalização erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor idade e quaisquer outras formascor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Peças orçamentárias LOA LDO PPA PPA O Plano Plurianual é a primeira peça do Orçamento Público a ser elaborada por um governo após a sua posse. O plano deve ser submetido ao Congresso Nacional, no caso da União, ou à Câmara no caso do Estado e dosCâmara, no caso do Estado e dos Municípios, até quatro meses antes do encerramento do primeiro ano de mandato. PPA Características específicas: lei de iniciativa do poder executivo; estabelece as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública para as despesas de capital e outras delasdespesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Abrangência: administração direta – compreendida em Poder Executivo e Legislativo;Poder Executivo e Legislativo; administração indireta – compreendida em fundações, autarquias, empresas públicas etc. PPA Conteúdo: texto da lei que institui o plano plurianual; explicitação das fontes de recursos e das orientações para sua alocação –das orientações para sua alocação geralmente são expressos em valores médios do exercício em que está sendo elaborado o plano. As estimativas das fontes de recurso são fixadas exclusivamente para conferir consistência ao plano, não se constituindo em limites para elaboração das leis de diretrizes orçamentárias e leis orçamentárias. PPA Conteúdo: explicitação dos programas e seus objetivos, indicadores e montantes financeiros por categorias agregadas (despesas correntes e despesas de capital); detalhamento dos programas por ações, indicando o título destas, o seu produto (meta), unidade de medida e o valor planejado. PPA Elaboração do Diagnóstico Vulnerabilidade e PotencialidadesENTIDADE ELABORAÇÃO DIAGNOSTICO Demandas Sociais Análise Macroeconômica COMUNIDADE ECONOMIA ´ Carência de infra-estrutura INFRA ESTRUTURA Carência de Infraestrutura INFRAESTRUTURA PPA Oportunidade Demanda Problema Objetivo + Indicador Causas Ações C1 A1 C2 A2 C3 A3 LDO A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem a finalidade de nortear a elaboração dos orçamentos anuais, compreendidos aqui o orçamento fiscal, o orçamento de investimento das empresas e o orçamento da seguridade socialorçamento da seguridade social, de forma a adequá-los às diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública, estabelecidos no Plano Plurianual. LDO LC 101/00 – LRF, art. 4º: A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e: I - disporá também sobre: a) equilíbrio entre receitas e despesas;) q p ; b) critérios e forma de limitação de empenho (...) e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dosprogramas financiados com recursos dos orçamentos; f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas (...) LOA O Orçamento Público é um documento que prevê as quantias de moeda que, num período determinado (normalmente um ano), devem entrar e sair dos cofres públicos (receita e despesa públicas), com especificação de suas principaiscom especificação de suas principais fontes de financiamento e das categorias de despesa mais relevantes. Usualmente formalizado por meio de lei, proposta pelo Poder Executivo, apreciada e ajustada pelo Poder Legislativo na formaajustada pelo Poder Legislativo na forma definida pela Constituição. LOA Classificação institucional – evidencia o programa de trabalho do governo segundo os poderes, órgãos e unidades orçamentárias que são responsáveis pela execução ao nível de categorias programáticas no seu menor nível Suaprogramáticas no seu menor nível. Sua ênfase está na definição da responsabilidade pelo gasto. Classificação funcional – composta por 28 funções, desdobradas por um conjunto de cerca de 110por um conjunto de cerca de 110 subfunções. Os diferentes olhares sobre a despesa Orçamento total da despesa R$ 100.000.000,00 F õ Saúde R$ 25.000.000,00 Ed ã R$ 25 000 000 00Funções Educação R$ 25.000.000,00 Segurança R$ 50.000.000,00 Total R$ 100.000.000,00 Instituição Executivo R$ 100 000 000 00Instituição Executivo R$ 100.000.000,00 Total R$ 100.000.000,00 Os diferentes olhares sobre a despesa Orçamento total da despesa R$ 100.000.000,00 Saúde para Todos R$ 10.000.000,00 Saúde da Família R$15.000.000,00 Educação para Vida R$ 10.000.000,00 Programas Todos pela Educação R$ 10.000.000,00 Educação Especial R$ 5.000.000,00 Segurança Civil R$ 20.000.000,00 Segurança Social R$ 20.000.000,00 Inclusão Social R$ 10.000.000,00 Total R$ 100.000.000,00 Interatividade Considere a afirmação: “Estabelece as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.” Estamos nos referindo a: a) LDO. b) LOA. c) PPA. d) Plano Diretor. e) Lei Orgânica. Introdução Nesta parte estudaremos os diferentes ambientes em que a Administração Pública atua, interno e externo, de forma a analisar a interação entre os elementos que atuam conjuntamente no processo. Nosso foco será no exemplo municipalNosso foco será no exemplo municipal, entidade componente da Federação, como forma de exemplificar concretamente a dinâmica abordada. Macroambiente municipal Macroambiente municipal Macroambiente municipal Desafios crescentes: saúde, pelos regimes de gestão plena e semiplena; educação, por meio da municipalização; políticas urbanas e habitacionais;p ; etc. Subsídios à obrigações dos Estados: policiamento ostensivo; serviços de apoio à merenda escolar; serviços de apoio à Polícia Civil; serviços de apoio à Polícia Civil; suporte financeiro à hospitais públicos. Macroambiente municipal Atuações: Estrutura organizacional Exemplos de funções legislativa; administração; segurança; assistência social; saúde; trabalho; educação; cultura; b i urbanismo; saneamento; entre diversas outras. Câmara Municipal Tribunal de Contas Apreciar e emitir pareceres sobre a prestação anual de contas da administração financeira dos municípios. Realizar auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial. Avaliar a execução das metas previstas no Plano Plurianual, LDO e LOA. Fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pelo Estado.recursos repassados pelo Estado. Comunicar à Câmara Municipal qualquer irregularidade verificada nos atos da Administração Pública. Microambiente municipal Para análise do microambiente municipal, trataremos a Administração Pública como uma organização, e não como um conjunto de funções, como é de praxe em outras análises. Um fator importante na análise do relacionamento entre Administração Pública com outros agentes é que o órgão muitas vezes é quem define as normas deste relacionamento. Microambiente municipal ‐ Poder Ciclo operacional Processos licitatórios concorrência; tomada de preços; leilão; concurso; convite; pregão. Interatividade Podemos citar como exemplo de sobrecarga no desafio de gestão no macroambiente municipal: a) o serviço municipal de educação. b) as rotinas formais de trabalho.b) as rotinas formais de trabalho. c) o apoio ao policiamento ostensivo do Estado. d) o serviço de saúde municipal convencional. e) inexiste a ideia de desafio constante no macro ambiente. Planejamento “Não podemos prever o futuro, mas podemos construí-lo.” Ações técnico-políticas A elaboração de um programa de governo bem-sucedido não é algo fácil de se fazer, exige competência técnica na elaboração e inserção, lembrando que um programa é uma tentativa técnica de resolução de um problema socialproblema social. Aptidão técnica na área. Planejamento financeiro. Análise de atores. Recorte adequado do objeto Recorte adequado do objeto. Gestão de recursos. Gestão de equipe. Etc. Características olhar social / sistêmico; não visa lucro; projetos podem ser ou não continuados; longo prazo; recursos insuficientes. Triângulo de governo Planejamento estratégico Objetivos – pode ser considerado o ponto final para o qual a organização pretende chegar. Metas – são as diferentes etapas que a organização precisa ultrapassar para alcançar os objetivos. Tipos de planos Amplitude de uso Estrutura de tempo Especificidade Frequência de uso Estratégico Longo prazo Direcional Uso único Tático Curto prazo Específico Permanente O planejamento e o gestor social Ao entender que os recursos públicos destinados à área social são inversamente proporcionais ao aumento da demanda social, a exigência por uma gestão eficaz, eficiente e efetiva dos projetos e programas sociais configuraprojetos e programas sociais configura- se como fundamental. Etapas do ciclo de vida de um projeto comparando - de de fatos Planejamento estratégico O planejamento é um momento em que a organização define objetivos e metas a serem alcançados. Ao passar para o estágio do planejamento estratégico, outras variáveis precisam ser consideradas tais como: conhecimentoconsideradas, tais como: conhecimento da realidade local e/ou regional, conhecimento da situação problema, análise da capacidade da organização em solucionar ou propor soluções na questão social identificada. Esses equestão social identificada. Esses e outros dados de extrema importância só são conseguidos por meio de uma pesquisa. Etapas a) levantamento de dados; b) a diagnose (avaliação do ambiente e das respostas da entidade aos impactos ambientais, a partir do levantamento de dados); c) identificação da missão, definição das finalidades e explicação dos objetivos. Finalizando “Uma vez definida a utilização do planejamento estratégico, cabe à organização escolher e implementar um dos diversos modelos disponíveis. A opção deve ser realizada com cautela e, se possível com o auxílio dese possível, com o auxílio de profissionais capacitados (...), pois a grande maioria desses modelos foi elaborada ou adaptada para empresas que visam lucro. Além disso, modelos mal concebidos podem, além de nãomal concebidos podem, além de não contribuir para o êxito almejado, dificultar a gestão e prejudicar os resultados no médio prazo.” (OLIVEIRA et. al., 2004) Interatividade O triângulo de governo é formado por: a) três programas-chave de governo. b) projeto, programa e lei. c) projeto, força e capacidade. d) força, competência e política. e) ideologia, força e política. ATÉ A PRÓXIMA! Unidade II GESTÃO SOCIAL DE POLÍTICAS SOCIAISDE POLÍTICAS SOCIAIS Prof. Ivan Jacomassi Gerenciamento de projetos Atualmente, considera-se a gestão de projetos uma ciência, com metodologia de trabalho definida. Esse assunto tem estado em evidência especialmente pelo volume e importância que ganhou nas últimas décadasnas últimas décadas. Empresas desenvolvem projetos porque precisam se manter atualizadas, o poder público também precisa desenvolver projetos para ampliação de infraestrutura e atendimentoinfraestrutura e atendimento permanente das necessidades coletivas para uma população cada vez maior e mais exigente. Gerenciamento de projetos Um projeto deve possuir roteiro de construção, de forma a ponderar todos os elementos importantes ao mesmo tempo, pensando e repensando fatores financeiros, de RH, estratégia e finalidade possíveis falhas e formas definalidade, possíveis falhas e formas de detectá-las etc. Portanto, um projeto deve ser concebido como uma proposta para construção de algo novo ou ampliação daquilo que é existente As organizações detectamexistente. As organizações detectam necessidades, direcionando seus investimentos. Fator humano em projetos públicos Quando consideramos o trabalho realizado por servidores públicos, devemos ponderar que eles possuem características próprias e inerentes ao seu regime de trabalho, que podem interferir diretamente no seu comportamento dentre eles destacamos:comportamento, dentre eles destacamos: estabilidade funcional; ausência de competitividade. Fator humano em projetos públicos A estabilidade funcional conferida pela legislação aosservidores, mesmo sendo algo que entendemos necessário como forma de combate a manipulações políticas da máquina pública, também pode contribuir negativamente para opode contribuir negativamente para o comportamento funcional do RH. Temos também a baixa competitividade. Quando tratamos de serviços públicos, muitos são indisponíveis e de competência exclusiva estatal destacompetência exclusiva estatal, desta forma, não há impulsos por inovações e mudanças na mesma proporção que na iniciativa privada. ESTRUTURA DO PROJETO Estrutura do projeto Nome do projeto Este item se torna ainda mais importante quando consideramos que as instituições públicas devem possuir “carteiras de projetos”, compreendidas como um portfólio com diversas alternativas. Objetivo do projeto Descrever os objetivos do projeto, de preferência, citando as expectativas dopreferência, citando as expectativas do cliente em relação ao próprio projeto. O objetivo deve ser sucinto e claro, não prendendo tempo demasiado do leitor. Estrutura Justificativas de negócio Por que o projeto está sendo feito? Normalmente é o que o leitor espera alcançar com o projeto, em relação à sua estratégia de atuação. Neste momento, devemos explicitar a razão da existência da ação sugerida. Gerente do projeto e atribuições. Orçamento prévio. Estrutura Premissas As premissas são condições indispensáveis à execução do projeto, sem as quais este não se dará a contento. RestriçõesRestrições Restrições são elementos que não podem ser gerenciados e que limitam a condição de execução do projeto. Planos de gerenciamento São etapas do planejamento que visam gerenciar as partes fundamentais de um projeto, como o tempo, a qualidade, os riscos etc. Plano gerenciamento do escopo Lista de requisitos: Requisito Tipo (funcional / não funcional) EAP Estrutura analítica do projeto. Neste ponto nós decompomos o projeto emponto nós decompomos o projeto em suas partes mínimas manejáveis, ou seja, pelas ações que serão realizadas e que possuam produtos finais. Plano gerenciamento de custos Orçamento do projeto Demonstrar o orçamento em valores globais, somente utilizar repartições estritamente necessárias, pois o detalhamento deve constar ao final do projeto como anexo. Reserva de contingência Reservas de contingência são as reservas financeiras para riscos identificados.identificados. Plano de gerenciamento do tempo Cronograma do projeto O cronograma de execução deve estar demonstrado preferencialmente em um Diagrama de Gantt. Plano de gerenciamento da qualidade Indicadores de desempenho Estabelecer indicadores de desempenho para o projeto. Importante: estes indicadores devem ser mensuráveis. Quando medir?Quando medir? Não basta definir indicadores de desempenho. É importante planejar a periodicidade com que os resultados serão apurados. Gerenciamento de RH Organograma do Projeto Matriz de Recursos Nome do Recurso Tipo de Contratação Salário/V H Carga Horária Cargo na Empresa Função no Projeto Matriz RACI Agendamento de férias Treinamentos Interatividade Quando pensamos no gerenciamento do RH em projetos públicos, devemos considerar: a) A resiliência típica da função pública. b) A legalidade. c) A estabilidade e a competitividadec) A estabilidade e a competitividade. d) Aspectos inerentes à CLT. e) O regime estatutário dos projetos. Planos de gerenciamento Matriz de Eventos de Comunicação no Projeto Evento ou Informação Objetivo Onde será feito ou disponibili- Quando será realizado Quem gera ou quem é o Quem é o destinatário ou Como será realizado? Em qual formato? zado? ou disponi- bilizado? facilita- dor? participante? Plano de gerenciamento dos riscos Análise Probabilidade x Impacto Tipo do risco Descrição do risco Probabilidade de ocorrência Impacto P x I Gerencia- mento do risco EXEMPLIFICAÇÕES Exemplificações (anexo) Nome do projeto “Casa do empreendedor” Objetivo do projeto Implementar um novo modelo de atendimento ao empreendedor noatendimento ao empreendedor no município. Busca-se reestruturar a concepção do projeto “Agiliza” (em vigor no momento), ampliando o rol de serviços disponíveis, assim como solucionando problemas existentes.solucionando problemas existentes. Exemplificações (anexo) Justificativas do projeto Atualmente, embora os pequenos empreendedores sejam, reconhecidamente, frágeis do ponto de vista econômico, eles têm um papel fundamentalmente social, impactando fortemente na distribuição de renda e poder aquisitivo da população, pois geram muitos empregos (cerca de 60% da massa ocupada) e contribuem para movimentar a economiamovimentar a economia... Exemplificações (anexo) Orçamento prévio: implantação – aprox. R$ 95.000,00 custeio anual – aprox. R$ 52.000,00 Custeio existente: aprox. R$ 30.000,00 Incremento de custeio: aprox. R$ 22.000,00 Folha de pagto. anual: aprox. R$ 240.000,00 Exemplificações (anexo) Premissas Apoio do governo. Deverão ser contratados servidores. Deverão ser firmadas parcerias estratégicas com SEBRAE Agênciaestratégicas com SEBRAE, Agência Paulista de Fomento e Empresa Jr. (local). As secretarias deverão apoiar e suportar o projeto internamente, em especial SMS SMDU e SMFSMS, SMDU e SMF. O Governo deverá disponibilizar o cargo de diretor para o local. Exemplificações (anexo) Restrições O custo total do projeto não pode exceder em >20% o total orçado (reserva de contingência), para que não ocorram problemas orçamentários. Exemplificações (anexo) EAP Pré-projeto Exemplificações (anexo) Indicadores de desempenho Índice Unidade Meta Tempo de espera para atendimento Minutos Máximo de 20 Tempo de atendimento Minutos Máximo de 20 Efetividade do atendimento % de alvarás emitidos Imediatamente 80% Satisfação com atendimento Qualitativo: ótimo, satisfatório, ruim <5% Ruim >50% Ótimo Tempo de vistoria Dias após protocolo >90% em < 8 dias Exemplificações (anexo) Organograma do projeto Exemplificações (anexo) Matriz RACI Atividade Diretrizes Monitoria Gerência de projeto Assesso- ria Diretor de depto. Elaborar/Retifi- car projeto I C C R I A A C I I IAprovar projeto A C I I I Divulgar projeto internamente A C R I I Formação de equipes de trabalho C C R R C Exemplificações (anexo) Comunicações Evento ou Informação Onde será feito ou disponibili- zado? Quando será realizado ou disponibili- zado? Quem gera ou quem é o facilitador ? Quem é o destinatá- rio ou participan- te? Como será realizado? Em qual formato? APROVA- ÇÃO DO PROJETO REUNIÃO DE EQUIPE GESTORA Fev. 2013 SMGP EQUIPE GESTORA RELATÓ- RIO REUNIÃO APÓS ELABORA- ÇÃO DO TAP DE SECRETA- RIADO APÓS APROVA- ÇÃO SMGP EQUIPE DE GOVERNO PPT Interatividade A análise de Probabilidade x Impacto objetiva em: a) Determinar o nível de segurança do projeto. b) Avaliar o risco do cronograma proposto.b) Avaliar o risco do cronograma proposto. c) Determinar a prioridade de tratamento de cada risco. d) Avaliar a probabilidade do projeto ser executado. e) Nenhuma das anteriores. Projetos públicos Quando nos referimos à concepção de projetos para área pública, temos que considerar as especificidades do setor. Um bom projeto público precisa sair do papel e converter seus objetivos e metas em realidade. Isto é mais difícil do que parece, pois os órgãos públicos possuem uma realidade diferente das empresas privadas, tendo que ponderar fortemente questões políticas e sociais, além do caráter continuado a que estãoalém do caráter continuado a que estão submetidas suas propostas mais importantes. Roteiro proposto Formação de equipe Análise do objeto Idealização do programa Estudos econômico, financeiro, social e políticoepolítico Ponderação sobre estratégias Negociação com atores Formalização Apresentação ao legislativo Apresentação ao legislativo e comunidade I. Formação da equipe Cada gestor (líder) deve definir os papéis de trabalho e funções de que necessitará para formar sua equipe de apoio. Devem ser escolhidas as funções essenciais na área financeira, planejamento, feedback com público alvo logística etccom público-alvo, logística etc. Esta etapa se assemelha à montagem de equipes em empresas privadas. O diferencial é que surge neste momento a figura do cargo de confiança. II. Análise do objeto Uma vez formada a equipe, esta deve iniciar o processo de análise do objeto. Não se conhecem adequadamente os problemas e projetos de solução viáveis, portanto, a equipe deve utilizar metodologias de avaliação e diagnóstico confiáveis. O ferramental sugerido para a presente fase faz parte do P.E.S. II – Análise do objeto Avaliação e diagnóstico Existem diversas metodologias de trabalho, e cada governante tem liberdade para escolher as ferramentas que melhor se adaptem ao seu estilo de gestão. Nesta aula, estaremos expondo uma destas sistemáticas de trabalho para diagnóstico situacional e criação de contramedidas para resolução das diferentes problemáticas detectadas, trata-se do Planejamento Estratégico Situacional. II – Análise do objeto I Diagnóstico II Formulação IV Operação III Estratégia II – Análise do objeto Diagnóstico Nesta fase inicial em geral pode haver um brain storm. Utilizaremos como ilustração a simulação de atividade nestes moldes junto a umade atividade nestes moldes junto a uma divisão interna de uma prefeitura. Brain storm Quantidade de fiscais insuficiente. Processos mal-instruídos. Foco equivocado. Qualificação insuficiente. Fiscalização pouco organizada. Equipamentos ultrapassados. Material inadequado. Conflitos internos. V l d t b lh f i i Volume de trabalho força priorizar quantidade sobre qualidade. Serviço reativo e não pró-ativo. ... Diagnóstico Fiscalização pouco organizada Horas extras feitas sem autorização Horas extras Insuficientes RH mal- aproveitado Surgimento de conflitos internos entre os agentes Equipamentos ultrapassados Inexistência de padrão às ações desenvolvidas Processos chegam mal-instruídosNão são exigidos t dServiço relativo e não pró-ativo Não há reuniõesBaixa interatividade entre os agentes fiscais Foco equivocado das ações Quantidade fiscais insuficientes Interferência de outras Secretarias nos trabalhos da fiscalização todos os Documentos na entrada para I.M Volume de trabalho força a priorizar a tid d b Atendentes não têm conhecimento dos trâmites e exigências para abertura de empresasdas ações Material de trabalho inadequado Não há conhecimento dos reais problemas da cidade Fiscalização não opera em finais de semana Qualificação técnica insuficiente Total de H.E.s mensais ultrapassa os limites pré- determinados pelo Diretor quantidade sobre a qualidade p Diagnóstico Causas Total de H.E.s mensais ultrapassa os limites pré- determinados pelo Diretor Horas extras feitas sem autorização Horas extras Insuficientes RH mal- aproveitado Fiscalização pouco organizada Fiscalização não opera em finais de semana Quantidade fiscais i fi i Volume de trabalho força a priorizar a quantidade sobre a qualidade Causas Atendentes não têm conhecimento dos trâmites e exigências para abertura de empresas Baixa interatividade entre os agentes fiscais insuficientes Serviço relativo e não pró-ativo Interferência de outras Secretarias nos trabalhos da fiscalização Foco equivocado Inexistência de padrão às ações desenvolvidas Não são exigidos todos os Documentos na entrada para I.MProcessos chegam mal-instruídos Equipamentos ultrapassados Não há conhecimento dos reais problemas da cidade Material de trabalho inadequado Surgimento de conflitos internos entre os agentes q das ações Qualificação técnica insuficiente Não há reuniões Diagnóstico - VDP Causas D1: Fiscalizaçã o cobre somente 50,00% do expediente Vetor de Descrição do Problema. (VDP) Total de H.E.s mensais ultrapassa os limites pré- determinados pelo Diretor Horas extras feitas sem autorização Horas extras Insuficientes RH mal- aproveitado Fiscalização pouco organizada Fiscalização não opera em finais de semana Quantidade fiscais insuficientes Volume de trabalho força a priorizar a quantidade sobre a qualidade Causas dos Eventos realizados pela Prefeitura e 0,00% Particulares D2:Proces- sos de Inscrição Municipal levam até Atendentes não têm conhecimento dos trâmites e exigências para abertura de empresas Baixa interatividade entre os agentes fiscais insuficientes Serviço relativo e não pró-ativo Interferência de outras Secretarias nos trabalhos da fiscalização F i d Inexistência de padrão às ações desenvolvidas Não são exigidos todos os Documentos na entrada para I.M Processos chegam mal instruídos 02 anos para serem concluídos D3:Apresenta- ção de queixas pelos funcionários em relação à Equipamentos ultrapassados Não há conhecimento dos reais problemas da cidade Material de trabalho inadequado Surgimento de conflitos internos entre os agentes Foco equivocado das ações Qualificação técnica insuficiente Não há reuniões e e ação à 40,00% dos trabalhos desenvolvidos Formulação – “Nós Críticos” Causas D1: Fiscalizaçã o cobre somente 50,00% do expediente Vetor de Descrição do Problema. (VDP) Total de H.E.s mensais ultrapassa os limites pré- determinados pelo Diretor Horas extras feitas sem autorização Horas extras Insuficientes RH mal- aproveitado Fiscalização pouco organizada Fiscalização não opera em finais de semana Quantidade fiscais insuficientes Volume de trabalho força a priorizar a quantidade sobre a qualidade Causas dos Eventos realizados pela Prefeitura e 0,00% Particulares D2:Proces- sos de Inscrição Municipal levam até NC 1 Atendentes não têm conhecimento dos trâmites e exigências para abertura de empresas Baixa interatividade entre os agentes fiscais insuficientes Serviço relativo e não pró-ativo Interferência de outras Secretarias nos trabalhos da fiscalização F i d Inexistência de padrão às ações desenvolvidas Não são exigidos todos os Documentos na entrada para I.M Processos chegam mal instruídos 02 anos para serem concluídos D3:Apresenta- ção de queixas pelos funcionários em relação à NC 2 Equipamentos ultrapassados Não há conhecimento dos reais problemas da cidade Material de trabalho inadequado Surgimento de conflitos internos entre os agentes Foco equivocado das ações Qualificação técnica insuficiente Não há reuniões e e ação à 40,00% dos trabalhos desenvolvidos NC 3 NC 4 Formulação Operação Considerando que a operação visa à solução de um nó crítico, esta deve possuir diversas suboperações, todas focadas e direcionadas à problemática em pauta. Antes, entretanto, devemos elencar os descritores pertinentes ao nó citado, comprovando tecnicamente sua existência, principalmente ao leitores do projeto. Interatividade O VDP significa: a) Variáveis do problema. b) Vetor de descrição do problema. c) Vetor diagnóstico do problema. d) Vetor do problema. e) Variável diagnóstica problemática. III. Idealização do programa Após formação do cenário atual do objeto, seus principais pontos falhos e problemas- chave (nós críticos), devemos nos ater à fase “Planejamento” do P.E.S., na qual poderemos agrupar as principais ações necessárias na forma de um esboçonecessárias na forma de um esboço de programa. Ainda nesta fase devemos utilizar, visando composição correta da estratégia, a análise dedois elementos: jurídica; cenários. Estudos Econômico Impactos sobre a economia gerados pelo projeto. Social Impactos sociais do projeto Impactos sociais do projeto. Político Avaliações políticas do projeto e atores envolvidos. Estudos Financeiro Avaliação de impactos sobre a estrutura orçamentária. Programa Ação Sub‐Ações Custo Projeto R$ 2.000,00 Escola Para Todos Construção de Unidade de Ensino Projeto R$ 2.000,00 Contratação de Construtora ‐ Alocação Orçamentária ‐ Execução R$ 500.000,00 Compra de Materiais Escolares Levantamento do Material ‐ Compra Material R$ 50.000,00 Total R$ 552.000,00 V. Ponderações sobre estratégias Uma vez formulada a estruturação dos custos e impactos da proposta, deve-se analisar sua viabilidade. Caso a Administração entenda o programa como essencial, mas não haja caixa suficiente, pode adotar (desde que não seja serviço público típico) uma estratégia institucional de descentralização. VI. Negociação com atores Após definição sobre a forma de implementação, deve-se analisar os atores que atuarão junto ao processo de implementação do projeto. Devem-se traçar estratégias de aproximação e negociaçãoe negociação. Temos que fechar o “Triângulo de Governo”. VII. Formalização Uma vez concluída a proposta e determinada sua viabilidade, devemos transformá-la no padrão formal para anexação ao P.P.A. Dados do programa Programa Código do Programa Unidade Responsável pelo Programa Código da Unidade Responsável g p Objetivo Justificativa Dados do programa Metas Indicadores Unidade de Medida Índice Recente Índice Futuro Dados do programa Previsão da Evolução dos Indicadores por Exercício Indicadores 20xx 20xx 20xx 20xx Custo Total para o Programa Conceitos Problema: é uma situação indesejável declarada por uma autoridade como evitável ou uma necessidade não atendida, identificada na sociedade. Deve ser formulado como condição negativa evitando se enunciar anegativa, evitando-se enunciar a ausência de alguma solução específica. Público-alvo: a quem o programa se destina e que se beneficia direta e legitimamente com sua execução. Conceitos Programas finalísticos: dos quais resultam bens ou serviços ofertados diretamente à sociedade, cujos resultados sejam passíveis de mensuração. Programas de apoio às políticas públicas e áreas especiais: são programas voltados aos serviços típicos de Estado, ao planejamento, à formulação de políticas setoriais, à coordenação, à avaliação ou ao controle dos programas finalísticos. Conceitos Horizonte temporal: estabelece o período de vigência do programa, podendo ser contínuo ou temporário. Indicador: instrumento capaz de medir o desempenho do programa. Deve ser passível de aferição, coerente com o objetivo estabelecido, sensível à contribuição das principais ações e apurável em tempo oportuno. Interatividade A fase de estudos, item “Financeiro” visa determinar: a) O impacto econômico do projeto. b) A taxa de retorno do projeto. c) O tempo de retorno do projetoc) O tempo de retorno do projeto. d) O impacto sobre o orçamento público. e) Nenhuma das anteriores. ATÉ A PRÓXIMA!
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