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Direitos reais -

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09/08/2015
Direitos reais
Art. 1.196, 1.197, 1.198. Direito das coisas. CC e CPC.
Usar, gozar e reaver, dispor
1º. Bimestre – Posse
2º. Bimestre - Propriedade
Detentor não tem nem a posse nem a propriedade.
Detentor tem poucos direitos.
14/08/2015
Patrícia - Direitos reais (Art. 1.196)
- conceito – direito sobre coisa própria (usar, gozar, dispor, reaver)
Direito sobre coisa alheia – uso e fruto
Diferença com direito Pessoal
- características
a) direito de sequela
b) direito de preferência
Lei de falências (hierarquia dos legítimos) – lei de locação – 
Direito real é oponível contra todos (erga omnes)
Direito de sequela - Direito de reaver o bem de quem injustamente o detenha
Hipotecas podem ser parciais
Art. 1196
Princípios dos direitos reais
1) Princípio da aderência, especialização ou inerência – faz a junção entre coisa e pessoa (alcança o proprietário e a posse).
2) Princípio do absolutismo – relacionado ao direito de perseguir a coisa erga omnes (contra todos, frente a todos)
3) Princípio da taxatividade – o rol dos direitos é taxativo – são todos elencados na lei
4) Princípio da tipicidade ou tipificação – todos os direitos reais tem nome
5) Princípio da exclusividade – são pode haver dois direitos de mesmo conteúdo sobre a mesma coisa (exemplo: usufruto e o proprietário à substância da coisa) - não se pode ter dois direitos reais sobre determinada coisa, se eu tenho um notebook, por exemplo, eu sou o titular do direito real, só eu tenho o domínio da coisa, não pode existir outra pessoa titular do mesmo objeto.
6) Princípio do desmembramento – desmembram-se do direito matriz que é a propriedade constituindo os direitos reais sobre coisa alheias. Quando estes se extinguem volta tudo para o proprietário. 
Art. 1227. 
17/08/2017
Obrigação Propter rem (o devedor responde por seus bens). Art. 1277, 1315, III
Propter rem significa “por causa da coisa”. Assim, se o direito de que se origina é transmitido, a obrigação o segue, seja qual for o título translativo. A transmissão é automática, independente da intenção específica do transmitente, e o adquirente do direito real não pode recusar-se a assumi-la.
Da posse
- jus possessionis
- jus possidendi
Jus possessionis é o direito DE posse, ou seja, é o poder sobre a coisa e, a possibilidade de sua defesa por intermédio dos interditos (interdito proibitório, de manutenção da posse ou de reintegração de posse). Trata-se de conceito que se relaciona diretamente com a posse direta e indireta. Ao possuidor direto é conferido o direito DE posse.
Já o jus possidendi é o direito À posse, decorrente do direito de propriedade, ou seja, é o próprio domínio. Em outras palavras, é o direito conferido ao titular de possuir o que é seu.
Teorias da posse
Teoria subjetiva de Savigny
Teoria objetiva de Ihering
- detentor
- Permissão e tolerância
21/08/2017
Da posse
1) Objeto da Posse
2) Desdobramento da Posse (figura jurídica, de uma se transforma em duas)
Exemplo 1: O locatário tem a posse direta e o proprietário tem a posse indireta. 
A posse se converte em duas
Exemplo 2: filhos, por herança, são usufrutuários 
Significado de Usufrutuário
Aquele que tem direito ao usufruto; quem pode usufruir de um bem, móvel ou imóvel, que não lhe pertence. Quem tem a posse, aproveita ou desfruta de alguma coisa. Que se refere a usufruto, a esse direito de posse. Que tem a posse, aproveita ou desfruta de algo.
3) Espécies de Posse
a) Direta e Indireta (Art. 1197, CC)
Posse direta é adquirida pelo não proprietário, não perdura, o tempo é determinado, é subordinada e os poderes do possuídor são limitados 
A posse indireta é do proprietário (de quem recebe aluguel ou outro usufruto) só vai ocorrer quando o proprietário concede.
Posse completa – quando o proprietário exerce o ato de locação passa a existir a posse indireta.
Art. 1.197 - Posse direta é a pessoa que tem a coisa em seu poder....
b) De boa-fé e de má fé
A posse de boa-fé (subjetivo-precisa provar com boa índole) - “invasor” ignora o vício – quando o imóvel “não tem dono” – não tem o conhecimento.
Na posse de má fé 
c) Justa e injusta
Para as ações de integração e reintegração não se considera se a posse é justa ou injusta
Posse justa é não violenta, não clandestina e não precária (Art. 1200).
	Posse clandestina (invasão oculta – ninguém vê fazendo)
	Posse precária (típica do locatário que se nega a devolver o imóvel mesmo após o término do contrato)
	Injusta (o contrário da justa)
	Posse injusta – violenta, clandestina, precária, 
Art. 1.202 (CC) – boa fé
d) Posse nova e velha, 1211, CC
Posse nova tem menos de ano e dia.
Ação de integração e reintegração de posse – se passou ano e dia (não pode pedir liminar porque transcorreu o prazo – o lapso temporal – de 1 ano)
Cabe tutela antecipada (se preencher os requisitos) na posse velha (mais de um ano) no lugar da liminar?
Conta-se a partir da invasão, esbulho ou turbação.
e) Posse:
f) Natural: (é o exercício do poder de fato sobre a coisa
g) Civil: vem de um título
h) Ad interdicta / ad usocapionem
Notas de aula
Teoria de ?
Permissão 
Tolerância (nasce pra outra parte o direito de reivindicar)
Composse - posse compartilhada (posse simultânea) – todos os herdeiros são co-possuidores, todos os herdeiros tem direitos e deveres.
Composse - se verifica quando duas ou mais pessoas exercem, ao mesmo tempo, poderes possessórios sobre a mesma coisa.
De acordo com o art. 1.199 do Código Civil , "se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, poderá cada uma exercer sobre ela atos possessórios, contanto que não excluam os dos outros compossuidores".
Admite-se a composse em todos os casos em que ocorre o condomínio.
Direito autoral – INPI (pesquisa de marcas e patentes)
Posso ter posse sobre tudo que é corpóreo e tem valor?
Já tem usucapião para linha telefônica
Pode haver bem com cláusula de inalienabilidade
Coisas acessórias são passíveis de serem possuídas somente quando se destaca do principal sem prejudicar o objeto principal
Art. 100 CC – bens de uso público do povo – não são passíveis de posse
Bens públicos de usos gerais não são passíveis de posse
Art. 100 (CC). Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.
24/08/2017
Das espécies de posse
d) Posse nova e velha – posseiro
Ação de força nova = menos e ano e dia
Ação de força velha = mais de ano e dia
f) Ad interdicta
ad usucapionem
da aquisição e posse
art. 1224,, CC
a) Apreensão
b) Exercício do direito
c) Tradição
Simbólica
Real
Ficta (constituto possessório = inversão da posse)
Proprietário tem posse indireta, locatário tem posse direta
d) Quanto à origem
d.1) originária
d.2) derivada
Quem pode adquirir a posse?
1205, CC
Legítimos para adquirir posse – procuradores podem se tiverem poderes
Representantes de empresas também podem
Terceiro sem mandado pode mas com ratificação do interessado 
Art. 861
Perda da posse
Abandono, tradição,
Destruição, por estar fora do comércio,
Art. 1224, Obs - Conceito de esbulho
Notas de aula
Constituto possessório?
Somente há posse se o bem tem valor econômico
Posse = uso, gozo, fruição, 
28/08/2017
Dos efeitos da posse (Art. 1.204)
Que adquire a posse:
- pela própria pessoa ou
- pelo representante
Conceito de “direitos aos interditos”:
http://www.soloregular.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=8:efeitos-da-posse&catid=15&Itemid=129
1) Ação de interdito proibitório: é uma ação preventiva usada pelo possuidor diante de uma séria ameaça a sua posse (ex.: os jornais divulgam que o MST vai invadir a fazenda X nos próximos dias). O dono (ou possuidor, ex.: arrendatário/locatário) da fazenda ingressa então com a ação e pede ao Juiz que proíba os réus de fazerem a invasão sob pena de prisão e sob pena de multa em favor do autor da ação. (parte final do Artigo 1210 caput do C.C/02).
2) Ação de manutenção de posse: esta ação é cabível quando houver turbação, ou seja, quando já houve violência à posse (ex.: derrubada da cerca, cortedo arame, cerco à fazenda, fechamento da estrada de acesso). O possuidor não perdeu sua posse, mas está com dificuldade para exerce-la livremente conforme os exemplos. (Artigo 1.210 parte inicial, do C.C/02). O possuidor pede ao Juiz para ser mantido na posse, para que cesse a violência e para ser indenizado dos prejuízos sofridos. Turbação significa perturbação, isto é, ter a posse perturbada.
3) Ação de reintegração de posse: esta ação vai ter lugar em caso de esbulho, ou seja, quando o possuidor efetivamente perdeu a posse da coisa pela violência de terceiros. O possuidor pede ao Juiz que devolva o que lhe foi tomado. Esta ação cabe também quando o inquilino não devolve a coisa no término do contrato, ou quando o comodatário não devolve no término do empréstimo. A violência do inquilino e do comodatário surge ao término do contrato, ao não devolver a coisa, abusando da confiança do locador/comodante. (Artigo 1.210 C.C/02). O possuidor pede ao Juiz para ser reintegrado na posse.
O art. 1.210 traz os três casos de ações possessórias
- turbação é sempre ligado à manutenção da posse
1) proteção possessória (legítima defesa – agir pela própria força e de forma 
Formas de adquirir posse
- exercício regular do direito
- posse
a) Proteção possessória: art. 1.210, § 1º. CC
+ legítima defesa alguns requisitos 
- detentor quando agir em legítima defesa?
- herdeiro ou sucessor “causa mortis”- art. 1.207
- nascituro é possuidor?
b) percepção dos frutos
c) responsabilidade pela perda ou deterioração?
Boa-fé – 1.217	
Má-fé – 1.218
d) indenização pelas benfeitorias
- art. 1.219
e) direito de retenção – 476, CC
f) Usucapião
31/08/2017
Ações possessórias
Como se adquire a posse? Pela demonstração, pela aparência em ser o dono – usar - gozar - reaver - 
Art. 1.211, 1.212....
Art. 554 e seguintes NCPC/2015
Uma ação pode ser transforma em outra: exemplo – ação de manutenção de posse pode ser transformada em ação de reintegração de posse.
1) Manutenção da posse
Ainda estou na posse – quem quer tomar está praticando esbulho.
Requisitos: 1) ter a posse 2) haver turbação
Data da turbação (turbação nova ou velha)
obs.: data da agressão não é contada
O interdito proibitório é para inibir futura turbação. 
O que é mata burro?
1. fosso construído à entrada de uma propriedade para evitar a passagem de animais.
2. pontilhão de traves, dispostas paralelamente e espaçadas, que visa impedir a passagem de animais, sobretudo de equinos e gado bovino.
A liminar pode ser concedida apenas no intervalo de ano.
Se passar de um ano o proprietário não terá direito à liminar.
Quanto a posse é velha – ação de força velha.
Por isso é necessário colocar a data da turbação e do esbulho.
Conceito de esbulho: invadir com violência / anula a capacidade de reação / incapacita o proprietário (o ocupante legítimo) – 
Atos de legitima defesa deve ser proporcional e cessar após cessar o risco do esbulho
- atos de turbação reiterados
- atos de violência = não configura turbação e produz mera detenção
2)reintegração de posse (pode cumular pedidos)
requisitos: posse + esbulho
- esbulho pela precariedade pacífico (inquilino que se nega a restituir) – causa vai pelo rito ordinário – ação de despejo
Pacífico.
- esbulho judicial
Injusta
Posse precária (inquilino – negar a restituição da posse)
Posse clandestina (esbulho pacífica podendo se converter em atos de violência – o dono fica sabendo posteriormente).
Posse violenta (esbulho)
Posse de má-fé?
Esbulho acarreta a perda da posse contra a vontade do possuidor quer pela violência, pela clandestinidade ou pela precariedade.
Como demonstra a posse na ação de reintegração?
Por meio de demonstração de que usa, paga taxas, tem benfeitorias, luz, água, imposto matrícula, contrato de compromisso, cessão de direito,
Esbulho judicial: (ordens judiciais) uma ordem decretada pelo juiz.. aresto, sequestro de bens,
Medidas cautelares se aplica a bens determinados e sequestro se aplica a (bens indeterminados.
Quando se tem um contrato de compra e venda – exemplo: quando alguém está pagando um imóvel mas ainda não o quitou – dá a possibilidade ao comprador de entrar no imóvel mas essa possibilidade é obstruída pelo vendedor: caracteriza esbulho e cabe ação de integração de posse?
04/09/2017
Ações possessórias
Arts. 554 e ss CPC
Procedimento para manutenção e reintegração – art. 554
- valor da causa – valor venal
- Provas 561 – (contrato de cessão, título, testemunhas de confrontantes (vizinhos de propriedade), etc.)
- Liminar- 560, CPC
Ação de força nova e ação de força nova- seja na turbação ou no esbulho – ambas não perdem a natureza possessória
Nas ações possessórias não se leva em conta a boa ou má-fé.
Posse nova e posse velha é do possuidor.
Posse injusta quando ela é clandestina ou violenta ela pode se convalidar (ratificar)
Posse precária não se convalida. 
Conceito de posse precária – termina o contrato e não devolve o imóvel (locação)
Na posse precária cabe a ação de reintegração já o proprietário está sendo esbulhado.
Despejo – locação com prorrogação de prazo sem devolução do imóvel cabe ação de despejo.
Esbulho é quando não há prorrogação – cabe ação de reintegração.
Cabe ação de despejo por inadimplência - 
* não havendo provas:
Audiência de justificação prévia – 562 CPC, 2ª parte
Se a prova do autor/ “proprietário” é fraca o juiz pode convocar audiência de justificação prévia.
Da audiência de justificação prévia o autor já sai intimado para recolher a diligência do oficial – (custas).
A liminar pode ser concedida sem audiências entre as partes, se a parte contrária não contestar sofre os efeitos da revelia.
- pessoa jurídica - § único 562 CPC – as liminares sempre precedida de audiência.
- 564 – citação – 15 dias para contestar
§ único – observação
- 565 – litigioso coletivo 
Audiência de mediação – novidade do CPC
Mediação e conciliação – ver a diferença
- execução da sentença
Manutenção – não há autoexecutoriedade
Do Interdito Proibitório
Arts 567 e 568 CPC
- caráter preventivo
- posse direta ou indireta
- turbação ou esbulho
- mandato proibitório
- turbação (está com a manutenção)
- esbulho (ato mais violento que a turbação, tirar a força)
- ações possessórias não precisa levar em conta a boa-fé.
- reintegra (dar a pessoa o que ela perdeu)
Escritura (assegura a propriedade)
Pode ter averbação de compra e venda (sem escritura)
Possuidor não tem escritura.
Cessão de direito?
Posseiro e grileiro para serem regularizados precisam de título.
Princípio da ação possessória – fungibilidade – conversão de uma ação em outra.
Quando a turbação se transforma em esbulho o juiz pode expedir um mandado de reintegração de posse (ao contrário do mandado de manutenção) é auto executório (pode ser tirado à força). O Oficial vai ao local com força policial.
Na turbação o juiz expede mandado de manutenção (que não permite uso da força) – no caso o turbador, se não sair, ficará sujeitos a multas, por exemplo.
A reintegração pode ser pedida para uma área determinada, não precisa haver ocupação total.
11/09/2017
Do interdito proibitório
- caráter preventivo (ação de interdito proibitório expedido pelo juiz para protege-lo de uma iminente ocupação - incidente) – não se trata de ação de força nova ou força velha porque não é esbulho(violência), turbação (sem violência), invasão, etc.)
- art. 1.21º, CC
- 567 e 568 CPC
- fungibilidade (o interdito proibitório pode se converter em manutenção ou integração por economia processual)
- mandado proibitório – natureza fundamental
- não há ação de força nova ou velha
Da propriedade
Função social da propriedade (Art. ?)
 função social da propriedade se torna matéria de ordem constitucional, de mesma hierarquia que o próprio direito de propriedade. Com efeito, o instituto está previsto em diversos dispositivos constitucionais, de sorte que se torna princípio direcionador de todo o ordenamento jurídico infraconstitucional.
Art 186 da CF/88 – A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo critérios e graus deexigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos:
I - Aproveitamento racional e adequado;
II - Utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente;
III - Observância das disposições que regulam as relações de trabalho;
IV - Exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores."
Para que a propriedade rural se adeque à sua função social, deverá preencher todos os quatro requisitos.
Hoje em dia, o conceito tão criticado quando apresentado por Diguit, amadureceu e se expandiu para além da propriedade material. São sujeitos às função social, também, as propriedades imateriais (propriedade intelectual), as empresas, seus contratos, etc.
- art. 1.228 – Título II, CC
- principais atributos – art. 1.231 {plena ilimitada perpétua
- o possuidor pode perder o imóvel 
Como se contesta um título?
Ação reivindicatória
Imissão da posse?
Para reaver precisa provar a propriedade.
Ação de caráter ordinária - não há força nova ou velha –contanto preenche os requisitos da ação reivindicatória - dominial
- 1.228, 2ª. Parte (5 requisitos da propriedade)
- direito de sequela (perseguir a coisa e tomar as iniciativa para reavê-la)
- requisitos
a) somente o proprietário pode manejar a ação 
b) precisa provar o domínio e posse injusta do réu
c) delimitar o imóvel/bem conforme registro/matrícula
Obs: a ação é proposta contra o possuidor mas pode ser proposta também contra o detentor (também parte passiva em ação reivindicatória)
Objetivo: restabelecer o direito da posse
Nomeação à autoria? Quando o réu se obriga em trazer à lide a parte passiva.
Efeitos – 1.227, CC
Restitui-se a coisa e os acessórios
Diferenças 
A ação reivindicatória é do proprietário
A ação de interdito proibitório é possuidor
14/09/2017
Da imissão na posse (pede apenas a posse)
- ação petitória
- requisitos
a) Direito à posse (baseado em título transcrito em cartório), sem que a tinha detido antes – primeira posse;
A posse é requisito, em outro caso, ação possessória.
b) Posse direta ou detenção do sujeito passivo
c) Recusa de entrega da posse
- rito ordinário
- tutela antecipada
- mandado de imissão na posse
Função social da propriedade
- Art. 5º., XXIII, CF
- 170, III, CF
-1.227, CC
- Função social da propriedade urbana – Estatuto da Cidade
- Função social da propriedade rural
Ação reivindicatória - compete ao propriedade – trabalha com propriedade – réu da ação posseiro, um terceiro, - cabe quando se perdeu a posse – a pessoa tem o título registrado em cartório – se possuidor com posse direta tem direito a ação possessória – ação reivindicatória é mais forte mais ampla que a posse – o locador faz transmissão de posse – o comodatário tem transmissão de posse-contrato de compra e venda tem transmissão de posse (chave) e propriedade – se o vendedor não entrega as chaves é a imissão na posse.
Outro caso: imóvel adquirido por leilão sem a saída do ocupante.
Reivindicar vem de reaver, recuperar o que perdeu.
Ação de busca e apreensão se dá por falta de pagamento.
Competência (território, matéria, valor, réu, autor, etc)
Usucapião - art. 1.238 .... 
 “Supressio” e “Surrectio”: saiba a diferença.
Artigos
“Supressio” e “Surrectio”: saiba a diferença.
Tendo como fonte a chamada teoria dos atos próprios, tanto doutrina como jurisprudência apresentam alguns institutos que servem à concreção do princípio da boa-fé objetiva: a) “venire contra factum proprium”; b) "tu quoque"; c) “supressio”; d) “surrectio”. Neste breve texto, teceremos algumas considerações sobre a “supressio” e a “surrectio”.
O conceito desses institutos está intimamente ligado à passagem do tempo e a postura das partes envolvidas no negócio jurídico. Em síntese, determinada conduta continuada ou inércia qualificada de uma das partes pode criar uma legítima expectativa na outra parte de que a execução seja mantida na forma como vem sendo realizada ou de que determinada faculdade não seja exercida. 
Cristiano Chaves de Farias, Nelson Rosenvald e Felipe Peixoto Braga Neto definem a “supressio” como o fenômeno da perda, supressão, de determinada faculdade jurídica pelo decurso do tempo (“Curso de Direito Civil – Volume 3” – Salvador/BA: Editora JusPODIVM, 2014). Um exemplo citado por referidos doutrinadores é o art. 330 do Código Civil, que diz: “O pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato”. Nesse contexto, a inércia do credor, por não constituir em mora o devedor (art. 394 do CC), gera a expectativa neste de que pode efetuar os pagamentos sucessivos no lugar em que vem sendo realizado, perdendo o credor o direito de exigir o pagamento no local pactuado. Suprime-se, portanto, a cláusula contratual que estabelecera determinado local de pagamento. 
Já a “surrectio”, ao invés, consiste na ampliação do conteúdo do negócio jurídico, tendo em conta o comportamento de uma das partes que gera, na outra, o sentimento da existência de um direito não expressamente avençado. Numa visão de relação social entre as partes, observando-se notadamente a forma como o negócio jurídico vem sendo conduzido, o conceito da “surrectio” permite concluir pelo surgimento de um direito anteriormente não firmado/estabelecido entre os envolvidos
Usucapião é extraordinário 
Art. 1.238
- 15 anos
Sem interrupção
Sem oposição (posse pacífica, sem litígio, sem oposição de terceiro)
Independente de boa-fé.
- a posse pode reduzir para 10 anos (§ único)
Art. 1.239

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