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Aula 1 - Princípios da exodontia complexa

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Cirurgia e Traumatologia 
Bucomaxilofacial IV

Príncipios da Exodontia Complexa
Conteúdo Programático
1.PRINCÍPIOS DO PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E 
MANUSEIO DO RETALHO:

1.1 Parâmetros do Planejamento de Retalhos de Tecidos Moles 
1.2 Tipos de Retalhos Mucoperióstais 
1.3 Técnica para Realização de um Retalho Mucoperióstico 
1.4 Princípios de Sutura 
Conteúdo Programático
2. PRINCÍPIOS E TÉCNICAS PARA EXTRAÇÃO ABERTA: 
2.1 Indicações para Extração Aberta 
2.2 Técnica para Extração Aberta de Dentes Unirradiculares
2.3 Técnica para Extração Aberta de Dentes Multirradiculares
2.4 Remoção de Fragmentos da Raiz e dos Ápices Radiculares
2.5 Critérios para Permanência de Fragmentos Radiculares 
Conteúdo Programático
3. EXTRAÇÕES MÚLTIPLAS 
3.1 Plano de Tratamento
3.2Extrações Sequenciais 

3.3 Técnica para Extrações Múltiplas 
1.PRINCÍPIOS DO PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E MANUSEIO 
DO RETALHO
O que é um retalho de tecido mole ?
O termo retalho indica uma divisão dos tecidos moles que 
é demarcada por uma incisão cirúrgica.
1.PRINCÍPIOS DO PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E MANUSEIO 
DO RETALHO
Requisitos de um retalho de tecido mole:
✓ Possuir próprio suprimento sanguíneo,
✓ Permitir acesso cirúrgico aos tecidos subjacentes, 
✓ Ser recolocado na posição original, mantido com 
suturas,
✓ Cicatrização. 
1.PRINCÍPIOS DO PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E MANUSEIO 
DO RETALHO
1.PRINCÍPIOS DO PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E MANUSEIO 
DO RETALHO
1.PRINCÍPIOS DO PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E MANUSEIO 
DO RETALHO
1.PRINCÍPIOS DO PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E MANUSEIO 
DO RETALHO
1.PRINCÍPIOS DO PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E MANUSEIO 
DO RETALHO
Indicacões
✓ Cirurgia oral
✓ Cirurgia periodontal
✓ Cirurgia endodôntica
1.1 Parâmetros do Planejamento de Retalhos de Tecidos Moles 

✓ Fornecer adequada exposição e promover rápida 
cicatrização. 
✓ Quando o retalho é determinado, sua base deve ser 
mais ampla que a margem livre para manter o 
suprimento sanguíneo adequado. 
1.1 Parâmetros do Planejamento de Retalhos de Tecidos Moles 

Desenho do retalho 
1.1 Parâmetros do Planejamento de Retalhos de Tecidos Moles 

✓ Apresentar tamanho adequado, auxiliando na 
visualização adequada da área a ser operada.
✓ Promover um acesso adequado para inserção de 
instrumentos necessários para executar a cirurgia.
1.1 Parâmetros do Planejamento de Retalhos de Tecidos Moles 

Cuidados com o retalho de tecidos moles:
✓ Retalho deve ser mantido fora do campo operatório por 
um afastador que deve se apoiar em osso intacto.
✓ Deve se evitar o tensionamento do retalho pelo afastador.
✓ Evitar dilaceração do tecido.
✓ Tecidos dilacerados cicatrizam de forma mais lenta 
“segunda intenção”.
1.1 Parâmetros do Planejamento de Retalhos de Tecidos Moles 
Cuidados com o retalho de tecidos moles:
1.1 Parâmetros do Planejamento de Retalhos de Tecidos Moles 

Cuidados com o retalho de 
tecidos moles:
✓ Atenção às lesões em tecidos 
moles,
✓ Realizar um retalho 
adequado,
✓ Usar o mínimo de força para 
retração dos tecidos moles.
1.2 Tipos de Retalho Mucoperiostais 

✓ Retalho em Envelope
✓ Retalho mucoperiostal com Incisões Relaxantes
• Retalho Triangular
• Retalho quadrangular
Retalho em Envelope 
Quando não há combinação de incisões relaxantes para 
apical
Técnica Envelope 

✓ Incisão extendida dois 
dentes para anterior e 
um dente posterior ao 
que será removido.
Retalho Mucoperiostal com Incisões Relaxantes 

Técnica Retalho com Incisões Relaxantes
✓ Incisão relaxante deve ser 
colocada pelo menos um 
dente anterior ao sítio de 
extração. 
Retalho Mucoperiostal de Espessura Total

Retalho Envelope vs Retalho com Incisão Relaxante 

Retalho Envelope vs Retalho com Incisão Relaxante 

Cuidados com a incisão relaxante:
✓ A posição correta para término da relaxante é a linha da 
parede do dente.
Retalho Envelope vs Retalho com Incisão Relaxante 

Cuidados com a incisão relaxante:
✓A incisão não deve cruzar a 
eminência canino, devido ao aumento 
de chances de deiscência da ferida.
1.3 Técnicas para Realização de um Retalho Mucoperiostal

1.3 Técnicas para Realização de um Retalho Mucoperiostal

✓ Lâmina nº 15
✓ Cabo bisturi nº 3
✓ Pegada de caneta 

1.3 Técnicas para Realização de um Retalho Mucoperiostal

✓ Lâmina é ligeiramente angulada em direção ao 
dente,cortando os tecidos moles, inclusive o 
periósteo.
1.3 Técnicas para Realização de um Retalho Mucoperiostal

✓ A incisão inicia-se posteriormente 
para região anterior e é levada 
através da papila interdentária. 
1.3 Técnicas para Realização de um Retalho Mucoperiostal

✓ Reabatimento do retalho se inicia 
usando a parte ativa do descolador 
de periósteo para afastar a papila 
interdental
1.3 Técnicas para Realização de um Retalho Mucoperiostal

✓ Descolador periostal é usado para 
retrair o retalho mucoperiostal e 
colocado de modo perpendicular ao 
osso e mantido no lugar pela firme 
pressão contra o osso e não 
puxando apicalmente contra o 
tecido mole.
1.4 Princípios de Sutura 

Funcões da Sutura:
✓ Coaptar as margens da ferida;
✓ Promover hemostasia;
✓ Segurar o retalho de tecido sobre o osso,
✓ Manutenção do coágulo sanguíneo no álveolo dental.
1.4 Princípios de Sutura 

Manutenção do coágulo sanguíneo no álveolo dental.
1.4 Princípios de Sutura 

Aparatos para Sutura
✓ Porta agulha
✓ Seguro pelos dedos polegar 
e anelar e dedo indicador 
para dar estabilidade e 
controle.
1.4 Princípios de Sutura 

Aparatos para Sutura
✓ Agulha de sutura
✓ Agulhas mais utilizadas 3/8 
de círculo e 1/2 círculo com 
ponta de corte reversa.
1.4 Princípios de Sutura 

Cuidados com as técnicas de sutura:
✓ Agulha deve ser inserida com ângulo reto para fazer menor furo 
possível no retalho cirúrgico
1.4 Princípios de Sutura 

Cuidados com as técnicas de sutura:
✓ A quantidade mínima de tecido entre a sutura e borda do retalho 
deve ser de 3mm.
✓ A sutura não deve ser muito apertada evitando isquemias nas 
margens do retalho que resultam em necrose tecidual e 
descência das feridas.
✓ Nó deve ser posicionado ao lado da linha de incisão.
1.4 Princípios de Sutura 

Sutura em retalho em 
envelope:
✓ Sutura realizada apenas 
através das papilas
✓ Suturas não são 
colocadas através dos 
alvéolos vazios, já que 
as bordas da ferida não 
seriam suportadas por 
osso sadio
1.4 Princípios de Sutura 

Sutura em retalho triangular:
✓ Primeira sutura é colocada através 
da papila, onde a incisão vertical foi 
realizada.
✓ O remanescente da porção da 
incisão do envelope é então fechado. 
✓ Término vertical da incisão deve ser 
fechado separadamente.
Tipos de Suturas Utilizadas
● Sutura em forma de 8,
● Sutura Simples,
● Sutura Continua,
● Sutura em cochoeiro horizontal
Tipos de Suturas
Sutura Simples Sutura Contínua
Tipos de Suturas
Sutura em forma de 8 Cochoeiro Horizontal
2.Príncipios e Técnicas Para Extrações 
Abertas
Príncipios e Técnicas Para Extrações Abertas
“É uma técnica que não deve ser reservada 
para situações extremas, usada com 
prudência pode ser mais conservadora e 
causar menos morbidade pós-operatória 
comparada com extração fechada”.
Príncipios e Técnicas Para Extrações Abertas
Príncipios e Técnicas Para Extrações Abertas
2.1Indicações para Extração Aberta
Avaliação Pré-Operatória:
• Ao exame radiográfico avaliar:
✓ Espessura de lâmina dura e espaço periodontal,
✓ Presença de hipercementose,
✓ Raízes amplamente divergentes,
✓ Dilaceração severa das raízes,
✓ Cáries extensas ou grande restaraurações que podem levar a fratura da coroa.
• Hábitos parafuncionais (bruxismo)
Espessura de lâmina dura e espaço periodontal
Presença de hipercementose,

Dilaceração severa das raízes
Cáries extensas ou grande restaraurações que podem levar a fratura da coroa.

2.2 Técnicas para Extração Aberta de Dentes 
Unirradiculares
2.2 Técnicas para Extração Aberta de Dentes Unirradiculares
1. Técnica essencialmente a mesma para dentes 
unirradicularesque oferecem resistência à extração 
fechada, ou que tenham fraturado na linha cervical.
2. Visualização e acesso adequados
3. Cuidados com descolamento do retalho e 
conhecimento do tipo de retalho a ser utilizado.
2.2 Técnicas para Extração Aberta de Dentes 
Unirradiculares
Fórceps
✓ Retalho tipo envelope quando 
possível visualização direta,
✓ Fórceps assentado mais 
apicalmente no espaço 
periodontal que elemina a 
ncessidade de remoção óssea.
2.2 Técnicas para Extração Aberta de Dentes 
Unirradiculares
Fórceps
✓ Em casos de raiz fraturada 
no nível do osso, a ponta 
vestibular do fórceps pode 
ser usada para remover uma 
pequena porção do osso ao 
mesmo tempo que a raiz é 
segurada.
2.2 Técnicas para Extração Aberta de Dentes 
Unirradiculares
Alavanca Reta
✓ Movimentos empurrando para 
baixo no ligamento periodontal 
do dente,
✓ Dedo indicador deve estar 
seguramente apoiado em 
dentes adjacentes para previnir 
danos à estruturas adjacentes.
2.2 Técnicas para Extração Aberta de Dentes 
Unirradiculares
Remoção cirúrgica do osso vestibular 
✓ Removido com broca para 
osso após rebatimento do 
retalho,
✓ Osso removido deve ser 
aproximadamente metade ou 
dois terços do comprimento da 
raiz do dente.
Remoção cirúrgica do osso vestibular 

Fórceps Alavanca reta
Remoção cirúrgica do osso vestibular 

Nos casos em que a exodontia do 
dente ainda continua difícil de ser 
realizado após osteotomia.
✓ Deve se confeccionar um ponto de 
apoio com uma broca na porção 
mais apical da raiz.
Remoção cirúrgica do osso vestibular 

✓ Utilizar uma alavanca 
triangular como apical de 
Crane, inserida no ponto 
de apoio, e o dente é 
elevado do álveolo.
Cuidados
✓ Cuidado para limitar a remoção óssea, preservando osso para 
possível colocação de implantes ósseointegráveis;
✓ O ponto de apoio pode ser de 3mm de diâmetro e profundo 
suficiente para inserção da alavanca;
✓ Realizar o alisamento das bordas ósseas afiadas com lima 
para osso;
✓ Irrigação da loja óssea afim de remoção de fragmentos ósseos.
2.3 Técnicas para Extração de Dentes 
Multirradiculares 
2.3 Técnicas para Extração de Dentes 
Multirradiculares 
Considerações sobre a técnica:
✓ Mesma técnica cirúrgica aplica para dentes 
unirradiculares,
✓ Maior diferença é que o dente pode ser dividido com 
broca transformando em dois ou três unirradiculares.
Dente Multirradicular Coroa Intacta
● Realizar a secção da coroa 
para facilitar a remoção 
das raízes.
Dente Multirradicular Coroa Ausente
● Pequena remoção de osso 
no nível cervical do dente;
● Realizar a secção das 
raízes com broca cirúrgica;
● Utilizar uma alvanca reta 
para mobilizar as raízes;
Dente Multirradicular Coroa Ausente
● Utilizar uma alavanca tipo 
Cryer para elevar a raíz 
distal;
● Ponta da alavanca 
colocada no espaço 
preparado pela broca,
● Alavanca utilizada com 
movimento rotacional.
Sequência Clínica
Exodontia de Molares Mandíbulares
Método Alternativo para Exodontia de Molares 
Mandibulares
✓ Rebater o retalho e 
osteotomia suficiente para 
expor a bifurcação;
✓ Uso de broca para seccionar 
a raiz mesial do dente 
transformando em dois 
unirradiculares.
Método Alternativo para Exodontia de Molares 
Mandibulares
✓ Extração da coroa com a raíz 
mesial intacta com o fórceps 
para molar inferior nº 17,
✓ Raíz remanescente mesial 
extraída com alavanca de 
Cryer, inserida no alvéolo 
dentário vazio e girado com 
movimento de roda e eixo.
Extração de Molares Maxilares
Extração de Molares Maxilares
Indicações:
✓ Raízes muito divergentes;
✓ Raízes palatinas que necessitam de força excessiva 
para serem extraídas
Técnica Cirúrgica
✓ Retalho padrão tipo envelope
✓ Remoção de pequena porção 
óssea na porção cervical, 
para expor trifurcação;
✓ Uso e broca para secção das 
raízes mésio e disto-
vestibular;
Técnica Cirúrgica
✓ Fórceps de molar superior com 
pressão vestíbulo-oclusal firme 
e na direção do longo eixo do 
dente utilizado para extração da 
coroa e raíz palatina;
✓ Alavanca reta utilizada para 
separar as raízes mésio e disto-
vestibular,
✓ Alavanca de Cryer para remoção 
das raízes.
Técnica Cirúrgica nos Casos de Ausência da 
Coroa
2.4 Remoção de Fragmentos de Raiz e dos 
Ápices Radiculares
Considerações:
✓ Quando ocorre fratura da raiz no terço apical (3 a 4mm) 
durante a extração fechada;
✓ Dois requisitos para extração são criticamente importantes:
• Excelente iluminação
• Excelente aspiração, preferencialmente com uma ponta de 
aspiração de pequeno diâmetro
2.4 Remoção de Fragmentos de Raiz e dos 
Ápices Radiculares
Considerações:
✓ Com relação a Técnica Fechada é possível realizar a 
remoção do fragmento quando o dente for bem luxado 
e movido antes da fratura;
✓ Quando bem luxado uma irrigação vigorosa e uma boa 
aspiração, geralmente o fragmento solto pode ser 
irrigado para fora do alvéolo.
2.4 Remoção de Fragmentos de Raiz e dos 
Ápices Radiculares Cirurgia Fechada
Técnica Cirúrgica para Cirurgia 
Fechada:
✓ Alavanca apical inserida no 
espaço do ligamento 
periodontal e a raiz e jogada 
para fora do alvéolo.
2.4 Remoção de Fragmentos de Raiz e dos 
Ápices Radiculares
Cuidado:
✓ O ápice da raiz pode ser 
removido com alavanca apical 
pequena e é indicada em casos 
de fragmentos maiores;
✓ Alavanca colocada no espaço do 
ligamento periodontal e age 
como uma cunha para remover, 
contudo pressão apical forte 
deve ser evitada podendo forçar 
a raiz para tecidos subjacentes.
2.4 Remoção de Fragmentos de Raiz e dos 
Ápices Radiculares Cirurgia Aberta
✓ Duas principais técnicas são usadas para remover os 
ápices das raízes:
1. Remoção do osso vestibular e alavanca reta pequena 
usada para luxar a raiz vestibularmente, colocando-a 
no espaço do ligamento periodontal palatino.
2. Abordagem por janela aberta para recuperação da 
raiz, preservando osso vestibular.
2.4 Remoção de Fragmentos de Raiz e dos 
Ápices Radiculares Cirurgia Aberta
Remoção do osso vestibular
2.4 Remoção de Fragmentos de Raiz e dos 
Ápices Radiculares Cirurgia Aberta
Abordagem por janela aberta para recuperação da raiz, 
preservando osso vestibular.
2.4 Remoção de Fragmentos de Raiz e dos 
Ápices Radiculares Cirurgia Aberta
✓ Técnica do retalho preferida é a 
do retalho triangular devido a 
necessidade de exposição mais 
excessiva das áreas apicais; 
✓ Broca é usada para descobrir o 
ápice da raiz e permitir acesso 
suficiente para inserção da 
alavanca reta,
✓ Alavanca reta pequena usada 
para deslocar a raiz para fora 
do alvéolo.
2.5 Justificativa para Permanência de 
Fragmentos de Raiz
Quando o cirurgião-dentista pode considerar deixar o 
ápice da raiz no alvéolo? 

Avaliar o potencial benefício da 
cirurgia
Três condições devem existir para que um fragmento seja 
deixado no processo alveolar:
1. Fragmento deve ser pequeno geralmente não maior que 4 a 
5mm;
2. Raiz deve estar profundamente inserida no osso, para 
previnir reabsorção óssea subsequente por exposição da 
raiz do dente e interferência com qualquer prótese que será 
construída sobre a área edêntula,
3. O dente envolvido não deve estar infectado, e não deve 
haver radiolúcidez ao redor do ápice radicular.

Benefícios vs Riscos
Risco da cirurgia é considerado maior quando as 
seguintes condições existirem:
1. Destruição excessiva do osso circundante;
2. Risco a estruturas anatômicas importantes (lesão ao 
sistema nervoso),
3. Deslocamento para dentro de espaços teciduais ou 
para dentro do seio maxilar.
Protocolo quando se opta por deixar o fragmento radicular no 
alvéolo dental
● Orientar o paciente e esclarecer que deixar a raiz em sua 
posição irá fazer menos mal que a cirurgia;
● Documentação radiográfica da presença e localização do 
ápice da raiz deve ser feita e mantida no prontuário do 
paciente;
● O fato que o paciente foi informado sobre decisão de deixar 
o ápice da raiz deve ser anotado na ficha do mesmo;
Protocolo quando se opta por deixar o fragmentoradicular no 
alvéolo dental
● Paciente deve ser chamado para algumas consultas de 
acompanhamento periódicas durante ano seguinte para 
acompanhar as condições desta raiz,
● Paciente deve ser instruído a contactar o cirurgião-
dentista imediatamente, se algum problema se 
desenvolver na área da raiz retida.
3. Múltiplas Extrações
Múltiplas Extrações
“Se vários dentes adjacentes precisam ser extraídos em 
uma única sessão, um bom planejamento deve ser 
realizado para facilitar a transição de um estado com 
dentes para um edêntulo”.
3. Múltiplas Extrações
3.1 Plano de Tratamento
3.1 Plano de Tratamento
Planejamento envolve:
✓ Planejamento pré-extração com à recolocação de 
dentes extraídos que serão necessário;
✓ Tipos de reabilitação envolvida, prótese total ou parcial 
removível;
✓ Necessidades de cirurgia pré-protética, tecido mole e 
ou tecido ósseo.
3.2 Sequência de Extração
1. Dentes maxilares devem ser removidos primeiro 
devido:
✓ Infiltração anestésica apresenta absorção mais rápida e 
também desaparece mais rapidamente,
✓ Evitar que resíduos da extração como partículas 
ósseas, restos de restaurações contaminem o alvéolo 
da região da mandíbula;
3.2 Sequência de Extração
✓ Dentes maxilares são removidos com maior força 
vestibular ao contrário dos dentes mandíbulares que 
utilizam de tração vertical, 
✓ Desvantagens em relação a hemorragia não controlada 
na maxila até que os dentes inferiores sejam 
extraídos ?
3.2 Sequência de Extração
2. Remoção normalmente começa com a extração dos 
dentes posteriores, permitindo o melhor uso da alavanca 
para luxar e dar mobilidade antes do uso dos fórceps
3.2 Sequência de Extração
3. Sequência de dentes recomendada para múltiplas extração:
✓ Dentes maxilares posteriores;
✓ Dentes maxilares anteriores;
✓ Caninos maxilares;
✓ Dentes mandibulares posteriores;
✓ Dentes mandibulares inferiores,
✓ Caninos mandibulares.
3.3 Técnica para Extração Múltipla 
3.3 Técnica para Extração Múltipla
✓ Incisão e rebatimento do retalho em envelope, afim de expor 
apenas osso alveolar ao redor dos dentes no quadrante a ser 
operado.
3.3 Técnica para Extração Múltipla
✓ Dentes no quadrante 
são luxados com 
alavanca reta.
✓ Depois extraídos com 
fórceps.
3.3 Técnica para Extração Múltipla
✓ Após as extrações 
estarem completas, 
regularizar as bordas 
ósseas com alveolótomo e 
limas para osso.
✓ Irrigação abundante para 
remoção de partículas 
ósseas.
3.3 Técnica para Extração Múltipla
✓ Pressionar as corticais 
vestibulolinguais em sua 
posição preexistente com 
pressão firme, a menos 
que implantes 
osseointegrados estejam 
planejados.
3.3 Técnica para Extração Múltipla
✓ Suturas ininterruptas ou contínuas podem ser utilizadas e 
remoção planejada para cerca de uma semana.
Revisão
Incisão e Retalho
● Maximizar o suprimento sanguineo.
Parâmetros do Planejamento de Retalhos de Tecidos Moles 

Desenho do retalho 
Retalho Envelope vs Retalho Espessura Total

Cuidados com a incisão relaxante:
✓A incisão não deve cruzar a 
eminência canino, devido ao aumento 
de chances de deiscência da ferida.
Retalho Envelope
Retalho Envelope
Indicações
✓ Dentes localizados próximos 
à região cervical dos dentes 
adjacentes erupcionados e 
isolados, através de incisão 
linear no rebordo alveolar.
Contraindicações
✓ Dentes distantes da região 
cervical dos dentes 
adjacentes erupcionados;
✓ Paciente de prótese fixa.
Retalho Envelope
Retalho Envelope
Vantagens
✓ Possibilita ampliação, menos 
sangramento e facilidade de 
reposicionamento.
Desvantagens
✓ Reduzido acesso e 
visualização, dificuldades de 
relaxamento e rebatimento, 
podendo ocorrer 
dilacerações;
✓ Pacientes de prótese fixa.
Retalho triangular (Neumann)
Retalho triangular (Neumann)
● Considerações:
✓ Incisão linear associada a uma incisão relaxante;
✓ Não deve estender a incisão relaxante para mucosa alveolar;
✓ Base maior que sua extremidade;
✓ Incisão relaxante deve ser inclinada (proporciona melhor 
suprimento sanguíneo ao retalho).
Retalho triangular (Neumann)
Indicação
✓ Todos os dentes de uma 
forma geral.
Contraindicação
✓ Incisão vertical não deve ser 
realizada em região de 
ostectomia.
Retalho triangular (Neumann)
Retalho triangular (Neumann)
Vantagens
✓ Bom acesso e visualização;
✓ Possibilidade de ampliação;
✓ Facilidade de reposicionamento 
(início da sutura no ângulo entre 
as incisões horizontal e 
relaxante).
Desvantagens
✓ Pacientes com prótese fixa.
Retalho quadrangular (Neumann modificada)
Retalho quadrangular (Neumann modificada)
● Considerações:
✓ Incisão linear e duas relaxantes;
✓ Mesmos princípios do triangular;
✓ Quando a incisão cervical não estiver ao nível das papilas e for realizada em área 
de gengiva inserida, são possíveis pequenas variações que incluem sua realização 
de maneira reta ou seguindo a anatomia do contorno da região cervical dos dentes 
vizinhos;
✓ Gengiva inserida não descolada deve ter no mínimo 5 mm.
Retalho quadrangular (Neumann modificada)
Retalho quadrangular (Neumann modificada)
Indicações
✓ Todos os dentes de uma 
forma geral, 
preferencialmente para 
aqueles localizados muito 
distantes da região cervical 
de dentes vizinhos 
erupcionados.
Contraindicações
✓ Incisão horizontal não deve 
ser realizada em área onde 
serão realizadas 
ostectomias;
✓ Dentes próximos à região 
cervical dos dentes 
erupcionados vizinhos.
Retalho quadrangular (Neumann modificada)
Vantagens
✓ Ótimo acesso e visualização,
✓ Facilidade de 
reposicionamento.
Desvantagens
✓ Pacientes com prótese fixa,
✓ Impossibilidade de 
ampliação.
Retalho quadrangular (Neumann modificada)
Importante!!!
Manter a irrigação sanguínea adequada do 
retalho, respeitar a integridade tecidual, 
promover adequada visualização, permitir 
ampliação e ser apoiado em osso sadio.
Retalho Semilunar (Partsch)
Retalho Semilunar (Partsch)
● Considerações:
✓ Deve ser realizado em gengiva inserida e não em 
mucosa alveolar;
✓ Gengiva sem deslocamento na região cervical deve ter 
no mínimo 5mm para facilitar o suprimento sanguíneo e 
não ocorrer necrose.
Retalho Semilunar (Partsch)
Indicações
✓ Dentes localizados distantes 
da região cervical dos dentes 
erupcionados vizinhos 
(geralmente na região apical).
Contraindicações
✓ Dentes próximos à região 
cervical dos dentes 
erupcionados vizinhos.
Retalho Semilunar (Partsch)
Vantagens
✓ Descolamento conservador;
✓ Facilidade de 
reposicionamento ( iniciar 
sutura no centro da incisão).
Desvantagens
✓ Reduzido acesso e 
visualização;
✓ Ampliação e restrita;
✓ Maior sangramento.

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