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Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial IV Príncipios da Exodontia Complexa Conteúdo Programático 1.PRINCÍPIOS DO PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E MANUSEIO DO RETALHO: 1.1 Parâmetros do Planejamento de Retalhos de Tecidos Moles 1.2 Tipos de Retalhos Mucoperióstais 1.3 Técnica para Realização de um Retalho Mucoperióstico 1.4 Princípios de Sutura Conteúdo Programático 2. PRINCÍPIOS E TÉCNICAS PARA EXTRAÇÃO ABERTA: 2.1 Indicações para Extração Aberta 2.2 Técnica para Extração Aberta de Dentes Unirradiculares 2.3 Técnica para Extração Aberta de Dentes Multirradiculares 2.4 Remoção de Fragmentos da Raiz e dos Ápices Radiculares 2.5 Critérios para Permanência de Fragmentos Radiculares Conteúdo Programático 3. EXTRAÇÕES MÚLTIPLAS 3.1 Plano de Tratamento 3.2Extrações Sequenciais 3.3 Técnica para Extrações Múltiplas 1.PRINCÍPIOS DO PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E MANUSEIO DO RETALHO O que é um retalho de tecido mole ? O termo retalho indica uma divisão dos tecidos moles que é demarcada por uma incisão cirúrgica. 1.PRINCÍPIOS DO PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E MANUSEIO DO RETALHO Requisitos de um retalho de tecido mole: ✓ Possuir próprio suprimento sanguíneo, ✓ Permitir acesso cirúrgico aos tecidos subjacentes, ✓ Ser recolocado na posição original, mantido com suturas, ✓ Cicatrização. 1.PRINCÍPIOS DO PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E MANUSEIO DO RETALHO 1.PRINCÍPIOS DO PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E MANUSEIO DO RETALHO 1.PRINCÍPIOS DO PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E MANUSEIO DO RETALHO 1.PRINCÍPIOS DO PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E MANUSEIO DO RETALHO 1.PRINCÍPIOS DO PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E MANUSEIO DO RETALHO Indicacões ✓ Cirurgia oral ✓ Cirurgia periodontal ✓ Cirurgia endodôntica 1.1 Parâmetros do Planejamento de Retalhos de Tecidos Moles ✓ Fornecer adequada exposição e promover rápida cicatrização. ✓ Quando o retalho é determinado, sua base deve ser mais ampla que a margem livre para manter o suprimento sanguíneo adequado. 1.1 Parâmetros do Planejamento de Retalhos de Tecidos Moles Desenho do retalho 1.1 Parâmetros do Planejamento de Retalhos de Tecidos Moles ✓ Apresentar tamanho adequado, auxiliando na visualização adequada da área a ser operada. ✓ Promover um acesso adequado para inserção de instrumentos necessários para executar a cirurgia. 1.1 Parâmetros do Planejamento de Retalhos de Tecidos Moles Cuidados com o retalho de tecidos moles: ✓ Retalho deve ser mantido fora do campo operatório por um afastador que deve se apoiar em osso intacto. ✓ Deve se evitar o tensionamento do retalho pelo afastador. ✓ Evitar dilaceração do tecido. ✓ Tecidos dilacerados cicatrizam de forma mais lenta “segunda intenção”. 1.1 Parâmetros do Planejamento de Retalhos de Tecidos Moles Cuidados com o retalho de tecidos moles: 1.1 Parâmetros do Planejamento de Retalhos de Tecidos Moles Cuidados com o retalho de tecidos moles: ✓ Atenção às lesões em tecidos moles, ✓ Realizar um retalho adequado, ✓ Usar o mínimo de força para retração dos tecidos moles. 1.2 Tipos de Retalho Mucoperiostais ✓ Retalho em Envelope ✓ Retalho mucoperiostal com Incisões Relaxantes • Retalho Triangular • Retalho quadrangular Retalho em Envelope Quando não há combinação de incisões relaxantes para apical Técnica Envelope ✓ Incisão extendida dois dentes para anterior e um dente posterior ao que será removido. Retalho Mucoperiostal com Incisões Relaxantes Técnica Retalho com Incisões Relaxantes ✓ Incisão relaxante deve ser colocada pelo menos um dente anterior ao sítio de extração. Retalho Mucoperiostal de Espessura Total Retalho Envelope vs Retalho com Incisão Relaxante Retalho Envelope vs Retalho com Incisão Relaxante Cuidados com a incisão relaxante: ✓ A posição correta para término da relaxante é a linha da parede do dente. Retalho Envelope vs Retalho com Incisão Relaxante Cuidados com a incisão relaxante: ✓A incisão não deve cruzar a eminência canino, devido ao aumento de chances de deiscência da ferida. 1.3 Técnicas para Realização de um Retalho Mucoperiostal 1.3 Técnicas para Realização de um Retalho Mucoperiostal ✓ Lâmina nº 15 ✓ Cabo bisturi nº 3 ✓ Pegada de caneta 1.3 Técnicas para Realização de um Retalho Mucoperiostal ✓ Lâmina é ligeiramente angulada em direção ao dente,cortando os tecidos moles, inclusive o periósteo. 1.3 Técnicas para Realização de um Retalho Mucoperiostal ✓ A incisão inicia-se posteriormente para região anterior e é levada através da papila interdentária. 1.3 Técnicas para Realização de um Retalho Mucoperiostal ✓ Reabatimento do retalho se inicia usando a parte ativa do descolador de periósteo para afastar a papila interdental 1.3 Técnicas para Realização de um Retalho Mucoperiostal ✓ Descolador periostal é usado para retrair o retalho mucoperiostal e colocado de modo perpendicular ao osso e mantido no lugar pela firme pressão contra o osso e não puxando apicalmente contra o tecido mole. 1.4 Princípios de Sutura Funcões da Sutura: ✓ Coaptar as margens da ferida; ✓ Promover hemostasia; ✓ Segurar o retalho de tecido sobre o osso, ✓ Manutenção do coágulo sanguíneo no álveolo dental. 1.4 Princípios de Sutura Manutenção do coágulo sanguíneo no álveolo dental. 1.4 Princípios de Sutura Aparatos para Sutura ✓ Porta agulha ✓ Seguro pelos dedos polegar e anelar e dedo indicador para dar estabilidade e controle. 1.4 Princípios de Sutura Aparatos para Sutura ✓ Agulha de sutura ✓ Agulhas mais utilizadas 3/8 de círculo e 1/2 círculo com ponta de corte reversa. 1.4 Princípios de Sutura Cuidados com as técnicas de sutura: ✓ Agulha deve ser inserida com ângulo reto para fazer menor furo possível no retalho cirúrgico 1.4 Princípios de Sutura Cuidados com as técnicas de sutura: ✓ A quantidade mínima de tecido entre a sutura e borda do retalho deve ser de 3mm. ✓ A sutura não deve ser muito apertada evitando isquemias nas margens do retalho que resultam em necrose tecidual e descência das feridas. ✓ Nó deve ser posicionado ao lado da linha de incisão. 1.4 Princípios de Sutura Sutura em retalho em envelope: ✓ Sutura realizada apenas através das papilas ✓ Suturas não são colocadas através dos alvéolos vazios, já que as bordas da ferida não seriam suportadas por osso sadio 1.4 Princípios de Sutura Sutura em retalho triangular: ✓ Primeira sutura é colocada através da papila, onde a incisão vertical foi realizada. ✓ O remanescente da porção da incisão do envelope é então fechado. ✓ Término vertical da incisão deve ser fechado separadamente. Tipos de Suturas Utilizadas ● Sutura em forma de 8, ● Sutura Simples, ● Sutura Continua, ● Sutura em cochoeiro horizontal Tipos de Suturas Sutura Simples Sutura Contínua Tipos de Suturas Sutura em forma de 8 Cochoeiro Horizontal 2.Príncipios e Técnicas Para Extrações Abertas Príncipios e Técnicas Para Extrações Abertas “É uma técnica que não deve ser reservada para situações extremas, usada com prudência pode ser mais conservadora e causar menos morbidade pós-operatória comparada com extração fechada”. Príncipios e Técnicas Para Extrações Abertas Príncipios e Técnicas Para Extrações Abertas 2.1Indicações para Extração Aberta Avaliação Pré-Operatória: • Ao exame radiográfico avaliar: ✓ Espessura de lâmina dura e espaço periodontal, ✓ Presença de hipercementose, ✓ Raízes amplamente divergentes, ✓ Dilaceração severa das raízes, ✓ Cáries extensas ou grande restaraurações que podem levar a fratura da coroa. • Hábitos parafuncionais (bruxismo) Espessura de lâmina dura e espaço periodontal Presença de hipercementose, Dilaceração severa das raízes Cáries extensas ou grande restaraurações que podem levar a fratura da coroa. 2.2 Técnicas para Extração Aberta de Dentes Unirradiculares 2.2 Técnicas para Extração Aberta de Dentes Unirradiculares 1. Técnica essencialmente a mesma para dentes unirradicularesque oferecem resistência à extração fechada, ou que tenham fraturado na linha cervical. 2. Visualização e acesso adequados 3. Cuidados com descolamento do retalho e conhecimento do tipo de retalho a ser utilizado. 2.2 Técnicas para Extração Aberta de Dentes Unirradiculares Fórceps ✓ Retalho tipo envelope quando possível visualização direta, ✓ Fórceps assentado mais apicalmente no espaço periodontal que elemina a ncessidade de remoção óssea. 2.2 Técnicas para Extração Aberta de Dentes Unirradiculares Fórceps ✓ Em casos de raiz fraturada no nível do osso, a ponta vestibular do fórceps pode ser usada para remover uma pequena porção do osso ao mesmo tempo que a raiz é segurada. 2.2 Técnicas para Extração Aberta de Dentes Unirradiculares Alavanca Reta ✓ Movimentos empurrando para baixo no ligamento periodontal do dente, ✓ Dedo indicador deve estar seguramente apoiado em dentes adjacentes para previnir danos à estruturas adjacentes. 2.2 Técnicas para Extração Aberta de Dentes Unirradiculares Remoção cirúrgica do osso vestibular ✓ Removido com broca para osso após rebatimento do retalho, ✓ Osso removido deve ser aproximadamente metade ou dois terços do comprimento da raiz do dente. Remoção cirúrgica do osso vestibular Fórceps Alavanca reta Remoção cirúrgica do osso vestibular Nos casos em que a exodontia do dente ainda continua difícil de ser realizado após osteotomia. ✓ Deve se confeccionar um ponto de apoio com uma broca na porção mais apical da raiz. Remoção cirúrgica do osso vestibular ✓ Utilizar uma alavanca triangular como apical de Crane, inserida no ponto de apoio, e o dente é elevado do álveolo. Cuidados ✓ Cuidado para limitar a remoção óssea, preservando osso para possível colocação de implantes ósseointegráveis; ✓ O ponto de apoio pode ser de 3mm de diâmetro e profundo suficiente para inserção da alavanca; ✓ Realizar o alisamento das bordas ósseas afiadas com lima para osso; ✓ Irrigação da loja óssea afim de remoção de fragmentos ósseos. 2.3 Técnicas para Extração de Dentes Multirradiculares 2.3 Técnicas para Extração de Dentes Multirradiculares Considerações sobre a técnica: ✓ Mesma técnica cirúrgica aplica para dentes unirradiculares, ✓ Maior diferença é que o dente pode ser dividido com broca transformando em dois ou três unirradiculares. Dente Multirradicular Coroa Intacta ● Realizar a secção da coroa para facilitar a remoção das raízes. Dente Multirradicular Coroa Ausente ● Pequena remoção de osso no nível cervical do dente; ● Realizar a secção das raízes com broca cirúrgica; ● Utilizar uma alvanca reta para mobilizar as raízes; Dente Multirradicular Coroa Ausente ● Utilizar uma alavanca tipo Cryer para elevar a raíz distal; ● Ponta da alavanca colocada no espaço preparado pela broca, ● Alavanca utilizada com movimento rotacional. Sequência Clínica Exodontia de Molares Mandíbulares Método Alternativo para Exodontia de Molares Mandibulares ✓ Rebater o retalho e osteotomia suficiente para expor a bifurcação; ✓ Uso de broca para seccionar a raiz mesial do dente transformando em dois unirradiculares. Método Alternativo para Exodontia de Molares Mandibulares ✓ Extração da coroa com a raíz mesial intacta com o fórceps para molar inferior nº 17, ✓ Raíz remanescente mesial extraída com alavanca de Cryer, inserida no alvéolo dentário vazio e girado com movimento de roda e eixo. Extração de Molares Maxilares Extração de Molares Maxilares Indicações: ✓ Raízes muito divergentes; ✓ Raízes palatinas que necessitam de força excessiva para serem extraídas Técnica Cirúrgica ✓ Retalho padrão tipo envelope ✓ Remoção de pequena porção óssea na porção cervical, para expor trifurcação; ✓ Uso e broca para secção das raízes mésio e disto- vestibular; Técnica Cirúrgica ✓ Fórceps de molar superior com pressão vestíbulo-oclusal firme e na direção do longo eixo do dente utilizado para extração da coroa e raíz palatina; ✓ Alavanca reta utilizada para separar as raízes mésio e disto- vestibular, ✓ Alavanca de Cryer para remoção das raízes. Técnica Cirúrgica nos Casos de Ausência da Coroa 2.4 Remoção de Fragmentos de Raiz e dos Ápices Radiculares Considerações: ✓ Quando ocorre fratura da raiz no terço apical (3 a 4mm) durante a extração fechada; ✓ Dois requisitos para extração são criticamente importantes: • Excelente iluminação • Excelente aspiração, preferencialmente com uma ponta de aspiração de pequeno diâmetro 2.4 Remoção de Fragmentos de Raiz e dos Ápices Radiculares Considerações: ✓ Com relação a Técnica Fechada é possível realizar a remoção do fragmento quando o dente for bem luxado e movido antes da fratura; ✓ Quando bem luxado uma irrigação vigorosa e uma boa aspiração, geralmente o fragmento solto pode ser irrigado para fora do alvéolo. 2.4 Remoção de Fragmentos de Raiz e dos Ápices Radiculares Cirurgia Fechada Técnica Cirúrgica para Cirurgia Fechada: ✓ Alavanca apical inserida no espaço do ligamento periodontal e a raiz e jogada para fora do alvéolo. 2.4 Remoção de Fragmentos de Raiz e dos Ápices Radiculares Cuidado: ✓ O ápice da raiz pode ser removido com alavanca apical pequena e é indicada em casos de fragmentos maiores; ✓ Alavanca colocada no espaço do ligamento periodontal e age como uma cunha para remover, contudo pressão apical forte deve ser evitada podendo forçar a raiz para tecidos subjacentes. 2.4 Remoção de Fragmentos de Raiz e dos Ápices Radiculares Cirurgia Aberta ✓ Duas principais técnicas são usadas para remover os ápices das raízes: 1. Remoção do osso vestibular e alavanca reta pequena usada para luxar a raiz vestibularmente, colocando-a no espaço do ligamento periodontal palatino. 2. Abordagem por janela aberta para recuperação da raiz, preservando osso vestibular. 2.4 Remoção de Fragmentos de Raiz e dos Ápices Radiculares Cirurgia Aberta Remoção do osso vestibular 2.4 Remoção de Fragmentos de Raiz e dos Ápices Radiculares Cirurgia Aberta Abordagem por janela aberta para recuperação da raiz, preservando osso vestibular. 2.4 Remoção de Fragmentos de Raiz e dos Ápices Radiculares Cirurgia Aberta ✓ Técnica do retalho preferida é a do retalho triangular devido a necessidade de exposição mais excessiva das áreas apicais; ✓ Broca é usada para descobrir o ápice da raiz e permitir acesso suficiente para inserção da alavanca reta, ✓ Alavanca reta pequena usada para deslocar a raiz para fora do alvéolo. 2.5 Justificativa para Permanência de Fragmentos de Raiz Quando o cirurgião-dentista pode considerar deixar o ápice da raiz no alvéolo? Avaliar o potencial benefício da cirurgia Três condições devem existir para que um fragmento seja deixado no processo alveolar: 1. Fragmento deve ser pequeno geralmente não maior que 4 a 5mm; 2. Raiz deve estar profundamente inserida no osso, para previnir reabsorção óssea subsequente por exposição da raiz do dente e interferência com qualquer prótese que será construída sobre a área edêntula, 3. O dente envolvido não deve estar infectado, e não deve haver radiolúcidez ao redor do ápice radicular. Benefícios vs Riscos Risco da cirurgia é considerado maior quando as seguintes condições existirem: 1. Destruição excessiva do osso circundante; 2. Risco a estruturas anatômicas importantes (lesão ao sistema nervoso), 3. Deslocamento para dentro de espaços teciduais ou para dentro do seio maxilar. Protocolo quando se opta por deixar o fragmento radicular no alvéolo dental ● Orientar o paciente e esclarecer que deixar a raiz em sua posição irá fazer menos mal que a cirurgia; ● Documentação radiográfica da presença e localização do ápice da raiz deve ser feita e mantida no prontuário do paciente; ● O fato que o paciente foi informado sobre decisão de deixar o ápice da raiz deve ser anotado na ficha do mesmo; Protocolo quando se opta por deixar o fragmentoradicular no alvéolo dental ● Paciente deve ser chamado para algumas consultas de acompanhamento periódicas durante ano seguinte para acompanhar as condições desta raiz, ● Paciente deve ser instruído a contactar o cirurgião- dentista imediatamente, se algum problema se desenvolver na área da raiz retida. 3. Múltiplas Extrações Múltiplas Extrações “Se vários dentes adjacentes precisam ser extraídos em uma única sessão, um bom planejamento deve ser realizado para facilitar a transição de um estado com dentes para um edêntulo”. 3. Múltiplas Extrações 3.1 Plano de Tratamento 3.1 Plano de Tratamento Planejamento envolve: ✓ Planejamento pré-extração com à recolocação de dentes extraídos que serão necessário; ✓ Tipos de reabilitação envolvida, prótese total ou parcial removível; ✓ Necessidades de cirurgia pré-protética, tecido mole e ou tecido ósseo. 3.2 Sequência de Extração 1. Dentes maxilares devem ser removidos primeiro devido: ✓ Infiltração anestésica apresenta absorção mais rápida e também desaparece mais rapidamente, ✓ Evitar que resíduos da extração como partículas ósseas, restos de restaurações contaminem o alvéolo da região da mandíbula; 3.2 Sequência de Extração ✓ Dentes maxilares são removidos com maior força vestibular ao contrário dos dentes mandíbulares que utilizam de tração vertical, ✓ Desvantagens em relação a hemorragia não controlada na maxila até que os dentes inferiores sejam extraídos ? 3.2 Sequência de Extração 2. Remoção normalmente começa com a extração dos dentes posteriores, permitindo o melhor uso da alavanca para luxar e dar mobilidade antes do uso dos fórceps 3.2 Sequência de Extração 3. Sequência de dentes recomendada para múltiplas extração: ✓ Dentes maxilares posteriores; ✓ Dentes maxilares anteriores; ✓ Caninos maxilares; ✓ Dentes mandibulares posteriores; ✓ Dentes mandibulares inferiores, ✓ Caninos mandibulares. 3.3 Técnica para Extração Múltipla 3.3 Técnica para Extração Múltipla ✓ Incisão e rebatimento do retalho em envelope, afim de expor apenas osso alveolar ao redor dos dentes no quadrante a ser operado. 3.3 Técnica para Extração Múltipla ✓ Dentes no quadrante são luxados com alavanca reta. ✓ Depois extraídos com fórceps. 3.3 Técnica para Extração Múltipla ✓ Após as extrações estarem completas, regularizar as bordas ósseas com alveolótomo e limas para osso. ✓ Irrigação abundante para remoção de partículas ósseas. 3.3 Técnica para Extração Múltipla ✓ Pressionar as corticais vestibulolinguais em sua posição preexistente com pressão firme, a menos que implantes osseointegrados estejam planejados. 3.3 Técnica para Extração Múltipla ✓ Suturas ininterruptas ou contínuas podem ser utilizadas e remoção planejada para cerca de uma semana. Revisão Incisão e Retalho ● Maximizar o suprimento sanguineo. Parâmetros do Planejamento de Retalhos de Tecidos Moles Desenho do retalho Retalho Envelope vs Retalho Espessura Total Cuidados com a incisão relaxante: ✓A incisão não deve cruzar a eminência canino, devido ao aumento de chances de deiscência da ferida. Retalho Envelope Retalho Envelope Indicações ✓ Dentes localizados próximos à região cervical dos dentes adjacentes erupcionados e isolados, através de incisão linear no rebordo alveolar. Contraindicações ✓ Dentes distantes da região cervical dos dentes adjacentes erupcionados; ✓ Paciente de prótese fixa. Retalho Envelope Retalho Envelope Vantagens ✓ Possibilita ampliação, menos sangramento e facilidade de reposicionamento. Desvantagens ✓ Reduzido acesso e visualização, dificuldades de relaxamento e rebatimento, podendo ocorrer dilacerações; ✓ Pacientes de prótese fixa. Retalho triangular (Neumann) Retalho triangular (Neumann) ● Considerações: ✓ Incisão linear associada a uma incisão relaxante; ✓ Não deve estender a incisão relaxante para mucosa alveolar; ✓ Base maior que sua extremidade; ✓ Incisão relaxante deve ser inclinada (proporciona melhor suprimento sanguíneo ao retalho). Retalho triangular (Neumann) Indicação ✓ Todos os dentes de uma forma geral. Contraindicação ✓ Incisão vertical não deve ser realizada em região de ostectomia. Retalho triangular (Neumann) Retalho triangular (Neumann) Vantagens ✓ Bom acesso e visualização; ✓ Possibilidade de ampliação; ✓ Facilidade de reposicionamento (início da sutura no ângulo entre as incisões horizontal e relaxante). Desvantagens ✓ Pacientes com prótese fixa. Retalho quadrangular (Neumann modificada) Retalho quadrangular (Neumann modificada) ● Considerações: ✓ Incisão linear e duas relaxantes; ✓ Mesmos princípios do triangular; ✓ Quando a incisão cervical não estiver ao nível das papilas e for realizada em área de gengiva inserida, são possíveis pequenas variações que incluem sua realização de maneira reta ou seguindo a anatomia do contorno da região cervical dos dentes vizinhos; ✓ Gengiva inserida não descolada deve ter no mínimo 5 mm. Retalho quadrangular (Neumann modificada) Retalho quadrangular (Neumann modificada) Indicações ✓ Todos os dentes de uma forma geral, preferencialmente para aqueles localizados muito distantes da região cervical de dentes vizinhos erupcionados. Contraindicações ✓ Incisão horizontal não deve ser realizada em área onde serão realizadas ostectomias; ✓ Dentes próximos à região cervical dos dentes erupcionados vizinhos. Retalho quadrangular (Neumann modificada) Vantagens ✓ Ótimo acesso e visualização, ✓ Facilidade de reposicionamento. Desvantagens ✓ Pacientes com prótese fixa, ✓ Impossibilidade de ampliação. Retalho quadrangular (Neumann modificada) Importante!!! Manter a irrigação sanguínea adequada do retalho, respeitar a integridade tecidual, promover adequada visualização, permitir ampliação e ser apoiado em osso sadio. Retalho Semilunar (Partsch) Retalho Semilunar (Partsch) ● Considerações: ✓ Deve ser realizado em gengiva inserida e não em mucosa alveolar; ✓ Gengiva sem deslocamento na região cervical deve ter no mínimo 5mm para facilitar o suprimento sanguíneo e não ocorrer necrose. Retalho Semilunar (Partsch) Indicações ✓ Dentes localizados distantes da região cervical dos dentes erupcionados vizinhos (geralmente na região apical). Contraindicações ✓ Dentes próximos à região cervical dos dentes erupcionados vizinhos. Retalho Semilunar (Partsch) Vantagens ✓ Descolamento conservador; ✓ Facilidade de reposicionamento ( iniciar sutura no centro da incisão). Desvantagens ✓ Reduzido acesso e visualização; ✓ Ampliação e restrita; ✓ Maior sangramento.
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