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Produção textual interdisciplinar

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(
licenciatura em história
)
 (
milton guedes dos santos
)
 (
teoria da dependência: vertentes e soluções
)
 (
Januária
2020
)
 (
milton guedes dos santos
)
 (
teoria da dependência: vertentes e soluções
 
)
 (
Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial à aprovação no 
8º
 semestre do curso de Licenciatura em História.
)
 (
Januária
2020
)
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
DESENVOLVIMENTO	4
CONSIDERAÇÕES FINAIS	9
REFERÊNCIAS	10
INTRODUÇÃO
	A presente Produção Interdisciplinar Individual – PTI, possui como temática a Teoria da dependência: vertentes e soluções. A temática possibilita refletir, articular e sistematizar conhecimentos teóricos – metodológicos e empíricos necessários á prática profissional de História, levando a compreender o processo de construção da historiografia, analisar as relações e tensões das ações dos sujeitos e as dinâmicas dos processos históricos percebendo a historicidade das manifestações sociais e culturais, entender a temporalidade do objeto histórico para além da simples sucessão cronológica suas continuidades, rupturas e rítmos diferentes e estabelecer a interdisciplinaridade.
	O trabalho proposto objetiva estimular a corresponsabilidade do aluno pelo aprendizado eficiente e eficaz, desenvolver estudos independentes, sistemáticos e autoaprendizado, promover a aplicação da teoria e conceitos para a solução de problemas práticos relativos à profissão, direcionar o estudante para a busca do raciocínio crítico e a emancipação intelectual.
	No trabalho refletirá sobre as Teorias da Dependência, suas vertentes e soluções e explicar seus contextos de desenvolvimeto.
	 A teoria da dependência é a caracterização de países como “atrasados” decorrente do capitalismo mundial de dependência entre países “centrais” e países “periféricos”. A dependência expressa subordinação pelo padrão de desenvolvimento capitalista do país e por sua inserção no capitalismo mundial.
7
DESENVOLVIMENTO
A teoria da dependência é uma formulação teórica desenvolvida por intelectuais como Ruy Mauro Marini, André Gunder Frank, Theotonio dos Santos, Vania Bambirra, Orlando Caputo, Roberto Pizarro e outros, que consiste em uma crítica e marxista não-dogmática dos processos de reprodução do subdesenvolvimento na periferia do capitalismo mundial, em contraposição às posições marxistas convencionais dos partidos comunistas e à visão estabelecida pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL).
A explicação da “dependência” e a produção intelectual dos autores influenciados por essa perspectiva analítica obtiveram ampla repercussão na América Latina no final da década de 1960 e começo da década de 1970, quando ficou evidente que o desenvolvimento econômico não se dava por etapas, um caminho que bastaria ser trilhado para que os resultados pudessem ser alcançados.
Para a teoria da dependência a caracterização dos países como "atrasados" decorre da relação do capitalismo mundial de dependência entre países "centrais" e países "periféricos". Países "centrais", como centro da economia mundial será identificado nos espaços em que ocorrem a manifestação do meio técnico científico informacional em escala ampliada e os fluxos igualmente fluam com mais intensidade. A periferia mundial (países periféricos) se apresente como aqueles espaços onde os fluxos, o desenvolvimento da ciência, da técnica e da informação ocorram em menor escala e as interações em relação ao centro se deem gradativamente. 
A dependência expressa subordinação, a ideia de que o desenvolvimento desses países está submetido (ou limitado) pelo desenvolvimento de outros países e não era forjada pela condição agrário-exportadora ou pela herança pré-capitalista dos países subdesenvolvidos mas pelo padrão de desenvolvimento capitalista do país e por sua inserção no capitalismo mundial dada pelo imperialismo. Portanto, a superação do subdesenvolvimento passaria pela ruptura com a dependência e não pela modernização e industrialização da economia, o que pode implicar inclusive a ruptura com o próprio capitalismo. 
Com o golpe de 1964 começa um processo de expurgo dos intelectuais de esquerda dentro das universidades brasileiras, inclusive com a cassação, e acabam a maioria se exilando no Chile, onde vários intelectuais brasileiros buscam refúgio. 
Será o período de auge da popularidade da teoria da dependência, ao fato inclusive de influenciar as políticas econômicas dos governos latino-americanos mais progressistas do período, especialmente o governo do presidente chileno Salvador Allende. Com o golpe militar de 1973, que derruba o governo Salvador Allende, o grupo se exila, pela segunda vez, indo a maioria para o México, mas muitos outros para a Europa, dispersando o grupo, e dificultando a sua unidade teórica. 
Os autores da Dependência criticavam aqueles que concluíam que o capitalismo era inviável na periferia do sistema mundial. Criticaram três conceitos simultaneamente o “mito do feudalismo na agricultura brasileira”, os “obstáculos externos” ao desenvolvimento e o "dualismo" estruturalista da CEPAL. 
Os autores da dependência afirmavam que o desenvolvimento capitalista efetivamente ocorreria, mas sob a forma do subdesenvolvimento. A fórmula “desenvolvimento do subdesenvolvimento” capta com precisão esta dinâmica. A crítica ao estagnacionista dava-se na percepção que a industrialização na América Latina não apenas era possível e se completaria, como seria necessária ao centro do capitalismo, mas reforçaria o subdesenvolvimento das economias nacionais, no que ficou conhecido como "nova dependência".
Um dos temas mais discutidos pela teoria da dependência é a questão da extração do excedente econômico gerado nos países atrasados pela ação do capital estrangeiro, o que está fortemente vinculado a como as estruturas sócio-econômicas internas se articulam com o capital externo. Afirmar-se na teoria da dependência o papel principal que cumpre o capital estrangeiro na extração do excedente, entendido aqui como valor excedente, como mais-valia, produzida internamente, e na reprodução da dependência. Esse aporte permite os estudos de como se deram as relações de dependência e de extração do excedente, com a visão tradicional sobre o mesma, expresso na teoria econômica ortodoxa e nas teorias da modernização, contrapondo no caso brasileiro desde o pós-guerra aos dias de hoje.
O capitalismo dependente, o conceito que os autores da teoria da dependência esgrimiram contra as teses cepalias, surge centrado nos efeitos integradores da substituição de importações, e não desintegradores ao mercado externo, que encontra expressão crescente na América Latina a partir do fim da década de 1960. Cada vez mais, altas taxas de importação e exportação associadas a um mercado interno reduzido pela brutal desigualdade de renda são um cenário característico da região.
Para a teoria da dependência a caracterização dos países em "atrasados" decorre da relação do capitalismo mundial de dependência entre países centrais (América do Norte, Europa Ocidental e Japão) e países periféricos (América Latina, África e Ásia).
O conceito de superexploração do trabalho foi estabelecido no final da década de 1960, enfatizado sua relação com a gênese e funcionamento da acumulação capitalista. A partir da condição de dependência, a burguesia nacional dos países periféricos mesmo após a industrialização e modernizações do século XX, torna-se sócia minoritária do capital transnacional, tendo que repartir a mais-valia gerada internamente com eles.
A dependência quer era antes marcada pelas trocas desiguais externas passa a ser exercida pela dependência de tecnologias, direitos autorais e investimentos diretos externos, o endividamento externo, a imposição de políticas monetaristas e neoliberais pelos organismos multilaterais, o envio de remessas de lucros e os fluxos de capitais especulativos..
Uma das mais importantes referências da teoria da dependência é o sociólogo Fernando HenriqueCardoso, acadêmico formado na USP (Universidade de São Paulo) e que, mais tarde, também tornou-se presidente da República Federativa do Brasil.
Na obra escrita com Enzo Faletto, no Chile, em 1967, (intitulada "Dependência e Desenvolvimento na América Latina") e, em textos posteriores (como o livro “As ideias e seu lugar”), Cardoso colocou em relevo o papel dos fatores internos na compreensão dos processos estruturais de dependência. Nesta direção, ele procurava mostrar como as diferentes formas de articulação entre economias nacionais e sistema internacional e, ao mesmo tempo, os diferentes arranjos de poder, indicavam modalidades distintas de integração com os pólos hegemônicos do capitalismo. A obra de Fernando Henrique Cardoso notabilizou-se também pelo fato de negar que a dependência implicava – necessariamente – em estagnação econômica e subdesenvolvimento e de que a ruptura socialista seria a única via possível para a industrialização do continente. Ao mesmo tempo, Cardoso criticou o “consumo” da ideia de dependência como arcabouço teórico sistemático e a-histórico, lembrando que as “análises da dependência” constituíam estudos que estavam situados no campo teórico do marxismo, em particular da teoria do imperialismo, sendo seu objetivo precípuo a análise da realidade concreta das diferentes sociedades situadas na América Latina.
No fim da década de 1970 encerra-se o ciclo de desenvolvimento a partir das experiências de industrialização planejadas pelos governos locais. A economia desses países ficou mergulhada na hiper-inflação e na crise das dívidas externas. Nesse contexto o espaço do debate em torno ao desenvolvimento ficou limitado. Também, houve um “vendaval neoliberal” que afastou o interesse da intelectualidade e dos formuladores das políticas públicas por essa perspectiva, inclusive entre as novas gerações. O debate acadêmico e político na região durante a década de 1980 e 1990 ficou impregnado e dominado pelos temas e perspectivas derivadas da Macroeconomia. 
Apesar do retorno do exílio com a re-democratização nos países sulamericanos os autores da teoria da dependência tiveram grande dificuldade de ocupar o espaço para no debate nas ciências sociais. No caso brasileiro ajudou a limitar o espaço acadêmico, o advento da Escola de Campinas no decorrer da década de 1970, inclusive ganhando popularidade na intelectualidade acadêmica e nas autoridades das políticas públicas, inclusive por sua ligação com os temas macroeconômicos. Houve, particularmente no Brasil, apesar da anistia, dificuldade dos intelectuais da dependência em reinserir-se em universidades e centros de pesquisa importantes. Também houve uma campanha de críticas contra a Teoria, em que colaborou antigos membros como o próprio Fernando Henrique Cardoso. 
No decorrer da década de 1970 com a fuga do Chile e ascensão em quase todos os países de governos autoritários houve uma dispersão do grupo e uma baixa articulação entre os mesmos, além de uma perseguição as suas ideias, dificultando a divulgação de seu pensamento. No Brasil, acrescem-se dois fatos: a expulsão precoce dos fundadores pela ditadura militar entre 1964 a 1967 e a pouca edição em língua portuguesa das obras da corrente. A principal obra de Marini, "Subdesenvolvimento e revolução", só foi publicada no Brasil em 2012.
Os próprios autores ligados a teoria da dependência também em parte contribuíram para situação de baixa. Houve dificuldades desses intelectuais após a redemocratização em seus países em se reinserirem nos movimentos sociais mais dinâmicos e em organizações política de maior influência de massas, o que poderia ter ajudado na sua popularidade.
Nessa nova fase acadêmica, a partir das bases estabelecidas pela teoria da dependência, dedicam-se à elaboração de uma da teoria dos ciclos sistêmicos de acumulação que vislumbra como uma fase superior da teoria da dependência para o qual retoma o trabalho já iniciado no CESO e que havia sido, em grande parte, destruído pela repressão chilena. Theotonio dos Santos e André Gunder Frank passam tratar a ideia de desenvolvimento de longo termo do sistema mundial capitalista combinando com os ciclos de longo prazo de Nikolai Kondratiev (as ondas longas ou ciclos de Kondratiev) e os ciclos históricos de Fernand Braudel, aproximando assim da teoria do sistema mundial, também trabalhada por Giovanni Arrighi, Samir Amin e Immanuel Wallerstein. No Brasil, trabalhará até agora, nesta perspectiva de integração destas vertentes teóricas, o Laboratório de Estudos sobre Hegemonia e Contra-Hegemonia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LEHC/UFRJ), atualmente sediado no Instituto de Relações Internacionais e Defesa (IRID).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	A teoria da dependência surge na década de 1960 para repensar o modelo cepalino, isto é, desenvolvido pela CEPAL (da Organização das Nações Unidas — ONU), e oferecer uma alternativa de interpretação da dinâmica social da América Latina.
Com o golpe de 1964 começa um processo de expurgo dos intelectuais de esquerda dentro das universidades brasileiras, inclusive com a cassação, e acaba a maioria se exilando no Chile, onde vários intelectuais brasileiros buscam refúgio
 A intelectualidade de esquerda, atribuíam o atraso do capitalismo latino-americano aos obstáculos externos ao desenvolvimento nacional proporcionado pela estratégia imperialista e os resquícios feudais que também obstaculizavam o desenvolvimento capitalista interno. Postulavam, portanto, que a “nação” deveria se opor ao “imperialismo” o que, obviamente, implicava uma aliança de classe no interior do país dependente entre o proletariado e a burguesia considerada “nacional”.
A perspectiva teórica dos autores da teoria da dependência era entender o imperialismo sobre os países periféricos. Os teóricos da dependência, viam desenvolvimento e subdesenvolvimento como posições funcionais dentro da economia mundial, ao invés de estágios ao longo de uma escala de evolução das nações. Na perspectiva da teoria da dependência a dependência não é um processo externo mas também interno, determinado pela luta de classe no plano nacional.
REFERÊNCIAS
AMARAL, Marisa Silva. A investida neoliberal na América Latina e as novas determinações da dependência. Uberlândia, 2006. Dissertação (Mestrado em Economia) – Instituto de Economia, Universidade Federal de Uberlândia. 
BIELSCHOWSKY, Ricardo. “Cinqüenta anos de pensamento na CEPAL – uma resenha”. In:__________. Cinqüenta anos de pensamento na CEPAL. Rio de Janeiro, São Paulo: Record, 2000. 
SANTOS, Theotônio dos. “A CEPAL e a substituição de importações”. In:__________. Teoria da dependência: balanço e perspectivas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. 
SANTOS, Theotônio dos. “A teoria da dependência: um balanço”. In:__________. Teoria da dependência: balanço e perspectivas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. 
SANTOS, Theotônio dos. “O debate sobre a dependência”. In:__________. Teoria da dependência: balanço e perspectivas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. 
CARCANHOLO, Marcelo Dias. “Abertura e vulnerabilidade externa: restrições estruturais para o desenvolvimento em uma economia periférica”. 
XAVIER, Clésio Lourenço. Desenvolvimento desigual. Uberlândia: Edufu, 2004. __________. “Dialética do desenvolvimento periférico: dependência, superexploração da força de trabalho e alternativas de desenvolvimento”. In: Anais do IV Colóquio latinoamericano de economistas políticos. São Paulo, 31 de outubro a 2 de novembro de 2004. __________. “Neoliberalismo e desenvolvimento em uma economia periférica. In: 
DUARTE, Pedro E. D.; GRACIOLLI, Edílson José. A teoria da dependência: interpretações sobre o (sub)desenvolvimento na América Latina. Anais do 5º CEMARX, IFCH-UNICAMP, Campinas, 2007. Disponível em: Acesso em 15 de julho 
SMANIOTTO, Edgar Indalecio. Dependência e Desenvolvimento na América Latina: uma obra e dois presidentes. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n. 22, p. 205–208, jun. 2006. Disponível em: < https://www.fe.unicamp.br/pf-fe/publicacao/4906/res1_22.pdf>Acesso em 15 de julho 2020.
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. O Novo Desenvolvimentismo. In Globalização e Competição, Rio de Janeiro: Campus-Elsevier, 2009, p. 75-94. Disponível em: < http://www.bresserpereira.org.br/papers-cursos/cap.3novo_desenvolvimentismo.pdf> Acesso em 15 de julho 2020.