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Análise SWOT e Matriz BCG
A matriz SWOT é uma ferramenta empresarial que tem por objetivo avaliar pontos fortes e fracos, além das oportunidades e ameaças da organização e do mercado onde ela esteja atuando. Os pontos fortes e fracos referem-se ao ambiente interno da organização enquanto que as oportunidades e ameaças dizem respeito ao seu ambiente externo.
 […]a Análise SWOT é uma das ferramentas mais simples e ao mesmo tempo úteis que uma empresa tem ao seu dispor para entender o ambiente em que está inserida e criar a base de informações necessárias para planejar seu futuro.”  – Gilles B. de Paula, Treasy.
Poucas são as ferramentas tão fáceis de aplicar e tão efetivas para garantir subsídios à tomada de decisões importantes na administração de um negócio.
Para realizar a análise SWOT é preciso reunir dados úteis da empresa e do seu entorno e isso é feito através de pesquisas, relatórios, revisões periódicas e publicações. Uma vez reunidos tais dados, é possível então, construir a matriz SWOT, obedecendo alguns critérios, a saber: descrever os aspectos de maneira aprofundada, ter objetividade, evitar oportunidades e ameaças vagas, não confundir os resultados das forças e evitar contradições.
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Características da Análise SWOT
Forças (Strengths)
Para identificar suas forças, o empreendedor deve refletir sobre os pontos fortes do negócio, aquilo que se apresenta como uma vantagem competitiva.Pode ser o preço, a qualidade de seus produtos ou serviços, a forma de atendimento, o valor que agrega aos clientes, entre outros aspectos.
Fraquezas (Weakness)
É preciso identificar tudo aquilo que o coloca em desvantagem e que, como consequência, o leva a perder vendas e clientes, além de gerar maiores gastos, deve indicar as suas desvantagens com relação aos concorrentes. 
Oportunidades (Opportunities)
Como todo bom gestor, é importante que tenha metas traçadas de forma bem detalhada. Que lacunas o mercado oferece e que você pode explorar, seja inovando ou oferecendo algo melhor do que o seu concorrente faz hoje?
Ameaças (Threats)
Avaliar entre as suas vulnerabilidades, quais podem ser exploradas pela concorrência de modo a afetar seus resultados em termos de desempenho e de receitas. Essa projeção é que permite se antecipar aos cenários de risco e se preparar melhor para conquistar o mercado.
MATRIZ BCG
Matriz BCG, em sua estrutura revisada, foi desenvolvida pela Boston Consulting Group, para classificar as unidades de negócio de uma organização segundo os parâmetros de volume, especificação, fragmentação e beco sem saída. O volume gera alta lucratividade por meio de grande participação no mercado, a especificação gera altos lucros num nicho de mercado, a fragmentação estabelece que a participação no mercado não está relacionada com a lucratividade e, por fim, as unidades de negócio que estão em um beco sem saída geram pouco ou nenhum lucro pois seu setor oferece poucas perspectivas. Anteriormente a esta estrutura, a matriz BCG era dividida as unidades de negócio em "estrelas", "vacas leiteiras", "pontos de interrogação" e "abacaxis", conforme os seus níveis de participação relativa no mercado e taxa de crescimento do mercado.
Como funciona a Matriz BCG
A Matriz BCG é dividida em duas partes: crescimento do mercado e participação relativa de mercado (em comparação à participação de seu maior concorrente). Onde, pode-se concluir, em uma primeira análise, que quanto mais rápido for o crescimento de mercado de um produto ou, quanto maior for sua participação de mercado melhor será para empresa analisada. Maior será sua vantagem competitiva por produto em relação à seus concorrentes.
Em uma segunda análise, é preciso posicionar os produtos da empresa dentro da matriz, de acordo com suas características principais, sendo classificados de acordo com o quadrante que ocupam. Os quadrantes são:
· Ponto de interrogação (também conhecido como “em questionamento” ou “criança-problemática”): Neste quadrante, estão posicionados os produtos pertencentes a um mercado com altas taxas de crescimento. Exige grandes investimentos e possui baixo retorno, com possibilidade de se tornar um “abacaxi” em pouco tempo. Porém, por estar em um mercado com alto crescimento, pode também se tornar uma “estrela”, desde que seja bem tratado pela empresa;
· Estrela: Neste quadrante, estão posicionados os produtos  com alta participação de mercado, com altas taxas de crescimento. São líderes de mercado, exigindo grandes investimentos. Caso o crescimento do mercado seja reduzido, pode facilmente se tornar uma “vaca leiteira”.
· Vaca leiteira: Neste quadrante, estão posicionados os produtos com taxa de crescimento moderada em mercados já estabelecidos. Não demandam grandes investimentos, uma vez que o crescimento do mercado é baixo. Algumas empresas tem estes produtos como sua base, por terem os lucros e a geração de caixa são altos. É comum ver “estrelas” se transformando em “vacas leiteiras”.
· Abacaxi (também conhecido como “animal de estimação”, “cão” ou “vira-lata”): Neste quadrante estão posicionados os produtos com baixa participação em um mercado maduro, sem crescimento aparente. Estes produtos devem ser evitados ao máximo pela empresa, sendo possível até um descarte de tais produtos do portfólio da empresa, do ponto de vista financeiro (evitando os altos custos de recuperação) e estratégico.
Conclusão:
As estruturas de portfólio SWOT e BCG podem ser utilizadas pela administração de alto nível empresarial para avaliar cada uma de suas unidades de negócio, tomando, assim, importantes decisões estratégicas em busca dos melhores resultados.

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