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PEIXE BETTA, ORIGEM, ANATOMIA, ALIMENTAÇÃO, COMPORTAMENTO E MANEJO

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UFMT- Universidade Federal do Mato Grosso 
Curso: Medicina Veterinária Estudante: Bruna Vivian Miguel 
 
PEIXE BETTA, ORIGEM, ALIMENTAÇÃO, ALIMENTAÇÃO, ANATOMIA, 
ALIMENTAÇÃO, COMPORTAMENTO E MANEJO 
Reino: Animalia ; 
Filo: Chordata; 
Classe: Actinopterygii; 
Ordem: Perciformes; 
Família: Osphronemidae 
Gênero: Betta 
Espécie: Betta splendens 
 
FONTE: https://unsplash.com/@punkhoa/collections 
ORIGEM 
É conhecido popularmente como peixe-de-briga-
siamês, em virtude de ser natural de Sião como era o 
nome formal da Tailândia. 
A origem da palavra “Betta” vem da associação com 
uma tribo que dominava regiões do antigo Sião (hoje 
Tailândia), denominada Ikan Bettah, onde os seus 
guerreiros eram chamados “Bettahs” e a palavra 
“splendens” tem sua origem do latin, splendore. As 
palavras “Betta splendens” juntas significam 
“guerreiro brilhante”, uma referência ao 
comportamento agonístico e exibição de cores 
vívidas desse animal. 
Esses animais são geralmente encontrados em 
regiões alagadiças pobres em oxigênio, como 
pequenas poças de água e lagoas de baixa 
profundidade, por exemplo, em alagamentos 
ocasionados nas culturas de arroz. 
 
ANATOMIA 
Os peixes B. splendens possuem a forma do corpo 
fusiforme e sua boca é voltada para cima, auxiliando na 
captação de oxigênio atmosférico (Figura abaixo). 
O dimorfismo sexual da espécie em ambiente selvagem 
é pouco evidente, por vezes percebido pelo 
comportamento agressivo do macho, já em peixes de 
cativeiro o dimorfismo sexual se torna evidente a partir 
dos dois meses de idade (Fêmea figura 2A; Macho figura 
2B), com as nadadeiras dos machos mais desenvolvidas, 
sendo sua formação na fase larval. Os machos possuem 
nadadeira caudal longa e larga, nadadeira dorsal 
estreita e alta, pélvicas estreitas e pontiagudas (Figura 
2B). 
 
Os machos selvagens atingem cerca de 5 cm de 
comprimento e as fêmeas um pouco menos, já os 
machos criados em cativeiro podem atingir de 6 a 6,5 
cm de comprimento. 
A coloração dos espécimes selvagens é discreta e as 
diferentes colorações atuais são resultado da seleção 
artificial em cativeiro, que tinha como interesse as 
características fenotípicas desta espécie como a beleza 
das nadadeiras e cores ou aumento na agressividade 
para serem utilizados em torneios de luta. 
 
UFMT- Universidade Federal do Mato Grosso 
Curso: Medicina Veterinária Estudante: Bruna Vivian Miguel 
 
PEIXE BETTA, ORIGEM, ALIMENTAÇÃO, ALIMENTAÇÃO, ANATOMIA, 
ALIMENTAÇÃO, COMPORTAMENTO E MANEJO 
ALIMENTAÇÃO 
Peixes B. splendens tendem a se alimentar com maior 
facilidade na superfície da água por possuir uma 
morfologia característica, boca voltada para cima, 
portanto os alimentos que flutuam possuem boa 
aceitação. No ambiente natural alimenta-se de 
zooplâncton, zoobentos e larvas de insetos. Em 
cativeiro esses animais costumam alimentar-se de 
ração específica peletizada, porém alimentos vivos, 
como artêmias, dáfnias, larvas de mosquito, enquitréia 
e larvas de drosófila, até alimentos in natura ou 
processados são bem aceitos. 
Pamplona et al. (2004) fez um trabalho em que 
demonstraram a utilidade de B. splendens no controle 
biológico de mosquito, através de experimentos que 
demonstraram a capacidade do mesmo como agente 
de controle biológico para formas imaturas de Aedes 
aegypti. 
FISIOLOGIA 
Para sobreviver em condições de baixo teor de 
oxigênio dissolvido B. splendens, possui um órgão 
suprabranquial chamado de labirinto formado após 
duas semanas de vida. Esse órgão está localizado 
dorsalmente e auxilia na respiração por possibilitar a 
captura do oxigênio atmosférico. 
 
FONTE: http://comocuidarbetta.blogspot.com/2014/07/peixe-
beta-betta-curiosidades.html 
O animal inspira o oxigênio pela boca que é 
conduzido ao labirinto, onde é comprimido e 
introduzido na corrente sanguínea do animal. 
Porém é importante lembrar que eles realizam 
respiração por brânquias também. 
Esses dois meios de absorção juntos formam a 
respiração do peixe betta e, por esse motivo, ele 
necessita subir à superfície para respirar 
frequentemente, já que possui dois tipos de 
respiração: branquial, utilizada com maior frequência 
e pulmonar, que é uma respiração alternativa por ser 
utilizada com menor frequência. 
 
REPRODUÇÃO 
Os machos constroem os ninhos, um aglomerado de 
bolhas, essas bolhas indicam que eles estão atingindo 
sua maturidade sexual, ou seja, estão se tornando 
capazes de se reproduzirem. A quantidade e 
frequências dessas bolhas de ar aumentam quando eles 
estão adultos e podem ser vistas na superfície da água. 
O macho está sempre próximo a essas bolhas, esse 
volume agora é chamado de ninho, que tende a 
proteger esse espaço. Nesse momento, ele está pronto 
para se reproduzir, mas cuidado, quando se pretende 
cruzar os peixes bettas em aquário, é necessário um 
conhecimento maior sobre esse processo, ou seja, um 
profissional habilitado, para prevenir situações 
estressantes e possíveis acidentes com os animais. 
Na espécie B. splendens, o sucesso reprodutivo dos 
machos está diretamente ligado ao alto nível de 
agressão, a habilidade de competir com outros machos 
e escolha da fêmea companheira, por isso apresentam 
comportamento agressivo com outros machos e, 
algumas vezes, com fêmeas, podendo levar juvenis em 
desenvolvimento a morte. 
Os machos apresentam comportamento de construção 
de ninhos de bolhas, corte a fêmeas e cuidam do 
desenvolvimento dos óvulos até atingirem o estado 6 
larval e defendem o território em coluna d’água perto 
da superfície centrada em ninho de bolhas. 
 
 
UFMT- Universidade Federal do Mato Grosso 
Curso: Medicina Veterinária Estudante: Bruna Vivian Miguel 
 
PEIXE BETTA, ORIGEM, ALIMENTAÇÃO, ALIMENTAÇÃO, ANATOMIA, 
ALIMENTAÇÃO, COMPORTAMENTO E MANEJO 
COMPORTAMENTO 
A exibição de comportamento agressivo particulariza-se 
pela movimentação em direção a um coespecífico, 
acompanhado de um aumento da saturação da 
coloração natural, abertura do opérculo e abertura das 
nadadeiras dorsal e caudal. O peixe com a exibição e 
ataque mais persistente quase sempre ganha a 
competição fazendo seu oponente recuar. 
 
FONTE: http://ratujmy-zwierzeta.blogspot.com/2013/05/bojownik-
wspaniay.html 
ESTRESSE EM PEIXES 
Os agentes de stresse ou stressores em peixes podem 
ser de inúmeros tipos, entre os quais se contam os de 
natureza física, como o transporte, o confinamento ou 
manuseamento; os de natureza química, como os 
contaminantes, o baixo teor de oxigénio ou o pH 
reduzido; e os percepcionados pelos animais, como a 
presença de predadores. 
A resposta fisiológica a agentes de estresse em peixes 
é similar à verificada em outros vertebrados e tem 
sido descrita a três níveis (Barton 1997, FSBI 2002, 
Rose 2002). A resposta primária, ou reação de 
alarme, inclui as mudanças neuroendócrinas 
imediatas à exposição ao agente de stress, ou seja, 
refere-se à libertação de catecolaminas das células 
cromáfinas (homólogas da medula supra-renal dos 
mamíferos) e de cortisol das células inter-renais 
(homólogas do córtex supra-renal dos mamíferos). A 
resposta secundária é uma fase de resistência e 
tentativa de adaptação e resulta dos níveis de 
catecolaminas e cortisol em circulação. Inclui uma 
série de alterações, entre as quais se contam a 
alteração das taxas de circulação de outras hormonas 
(da pituitária e tireoide), a alteração das taxas de 
reconversão de neurotransmissores cerebrais, o 
aumento da taxa cardiorrespiratória e a mobilização 
de energia (a partir de reservas de hidratos de 
carbono, lipídeos e proteínas). A resposta terciária 
ocorre numa fase de exaustão do organismo, quando 
a exposição a agentes de estresse se torna crónica e 
inclui alterações da função imune e da resistência à 
doença, assim como mudanças na taxa de 
crescimento e reprodução. Este nível de resposta já 
excedeu a capacidadede adaptação do organismo, 
sendo por isso considerada mal adaptativa, e muitas 
vezes conduzindo à morte. 
 
ESTRURA PARA CRIAÇÃO EM 
AQUÁRIO 
 
FONTE: https://unsplash.com/ photos/_Nj939yBZmg 
1- Volume ideal: 20litros 
2- Alimentação: Encontra-se rações peletizadas 
com dieta equilibrada para a espécie em lojas 
especializadas. 
3- Enriquecimento ambiental: pedrinhas no fundo, 
plantas artificiais ou naturais (há outro trabalho 
nesse perfil do passei direto falando sobre 
plantas que se pode colocar em aquário de 
Betta), eles apresentaram preferência em 
http://ratujmy-zwierzeta.blogspot.com/2013/05/bojownik-wspaniay.html
http://ratujmy-zwierzeta.blogspot.com/2013/05/bojownik-wspaniay.html
UFMT- Universidade Federal do Mato Grosso 
Curso: Medicina Veterinária Estudante: Bruna Vivian Miguel 
 
PEIXE BETTA, ORIGEM, ALIMENTAÇÃO, ALIMENTAÇÃO, ANATOMIA, 
ALIMENTAÇÃO, COMPORTAMENTO E MANEJO 
peranencia em esconderijos de garrafa pet em 
alguns estudos, esse tipo de esconderijo pode 
ser construído de cano PVC, garrafa pet ou 
artefatos vendidos em lojas especializadas. 
4- Limpeza do aquário: Uma vez por semana fazer 
troca de água, trocar metade da água apenas 
devido a manutenção da temperatura do 
ambiente do peixe. É importante que haja um 
filtro para que não haja acúmulo de detritos de 
amônia na água 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
• Aguiar, C. D. S. (2016). Influência da coloração 
corporal na interação agonística entre peixes 
Betta splendens. 
• BONIFACIO, C. T. (2019). Comportamento e bem-
estar de peixe beta (Betta splendens) em aquário. 
• Bronstein, P. M. (1984). Agonistic and 
reproductive interactions in Betta splendens.. 
Journal of Comparative Psychology, 98(4), 421. 
• Pamplona, L. D. G. C., Lima, J. W. D. O., Cunha, J. 
C. D. L., & Santana, E. W. D. P. (2004). Avaliação 
do impacto na infestação por Aedes aegypti em 
tanques de cimento do Município de Canindé, 
Ceará, Brasil, após a utilização do peixe Betta 
splendens como alternativa de controle 
biológico. Revista da sociedade Brasileira de 
Medicina Tropical, 37(5), 400-404. 
• http://ratujmy-
zwierzeta.blogspot.com/2013/05/bojownik-
wspaniay.html 
• http://comocuidarbetta.blogspot.com/2014/07/
peixe-beta-betta-curiosidades.html 
• https://www.petz.com.br/blog/bem-
estar/como-cuidar-do-peixe-betta-conheca-
sete-mitos-e-verdades/

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