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1a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 (TRT 1ª 2013 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada: ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva. ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual. ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. Respondido em 14/11/2020 16:59:06 Explicação: A relação causal, portanto, estabelece o vínculo entre um determinado comportamento e um evento, permitindo concluir, com base nas leis naturais, se a ação ou omissão do agente foi ou não a causa do dano. Determina se o resultado surge como conseqüência natural da voluntária conduta do agente. Em suma, o nexo causal é um elemento referencial entre a conduta e o resultado. É através dele que poderemos concluir quem foi o causador do dano. Pode-se ainda afirmar que o nexo de causalidade é elemento indispensável em qualquer espécie de responsabilidade civil. É liame que une a conduta do agente ao dano. Constitui elemento essencial para a responsabilidade civil. Seja qual for o sistema adotado no caso concreto, subjetivo (da culpa) ou objetivo (do risco), salvo em circunstâncias especialíssimas, não haverá responsabilidade sem nexo causal. No caso narrado não há que se falar da existência do nexo de causalidade em relação a conduta do motorista da ambulência, mas sim a imputação do dever de reparar o dano em relação ao motorista do automóvel de passeio. 2a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 (TJ/PE/2013) - O abuso de direito acarreta: consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado. indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial. indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. Respondido em 14/11/2020 17:02:27 Explicação: O Código Civil, faz expressa menção ao abuso de direito ao preceituar que "também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes" (art. 187), de tal sorte que, na sistemática atual, a norma civil condena expressamente o exercício abusivo de qualquer direito subjetivo. A legislação Civil nada mais fez do que positivar aquilo que a doutrina de há muito preconizava, tal qual o filósofo e jurista Paulo Gusmão Dourado, que prelecionava: "há os prejuízos anormais produzido pelo uso anormal do direito. Tal ocorre, de modo muito amplo, quando o titular usa o direito com o fim exclusivo de causar prejuízo a outrem, sem obter qualquer vantagem ou utilidade, bem como quando o exerce de má-fé". Diversos exemplos de abuso de direito podem ser encontrados na legislação pátria, autorizando o ofendido a buscar indenização a título de responsabilidade civil, ou a obtenção de medida que obrigue o desfazimento de ato e de coisas. No direito processual civil, tais práticas são mais visíveis e, até por pedagógico, é importante trazer à colação, palavras de De Plácido e Silva, sobre um dos mais sérios problema ocorrentes no direito processual civil, a chamada "chicana" que mereceu a seguinte definição: "É expressão vulgarizada na linguagem forense, para indicar os meios cavilosos de que se utiliza o advogado para protelar ou criar embaraços ao andamento do processo ajuizado. Caracteriza-se a chicana, que se revela em abuso de direito, nos ardis postos em prática pelo advogado de uma das partes litigantes, seja pela apresentação ou provocação de incidentes inúteis, seja pelo engenho com que arquiteta outros meios protelatórios ou embaraçosos ao andamento da ação, criando figura jurídicas que não encontram amparo em lei ou na jurisprudência, ou tramando toda espécie de obstáculos para o pronunciamento célere da justiça. Qualquer embaraço ao andamento do processo, seja por que meio for, mostra-se chicana, que ela se integra, segundo a técnica de nossa lei processual, em qualquer manejo protelatório da ação, ou da resistência injustificada a seu regular andamento". 3a Questão Acerto: 0,0 / 1,0 (FGV - 2012 - OAB - VII Exame da Ordem Unificado - adaptada] Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta. O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que razoavelmente deixou de ganhar com a ocorrência do fato danoso. Na reparação desse dano, procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de lucro, objetivando-se a recomposição do patrimônio lesado A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior. Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca. Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado. Respondido em 14/11/2020 17:08:22 Explicação: O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior. 4a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 Analise o caso e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. O Jornal ZY divulgou em sua página da internet a notícia de que Erínia, por vingança, havia matado sua enteada de três anos. Entretanto, a foto divulgada, por erro da edição do jornal, não era da criminosa, mas de Angélica, professora do ensino infantil. No plano Civil, o caso narrado revela a ocorrência de: ato abusivo, pois diante do equívoco cometido, a conduta desviou-se do seu propósito informativo. erro escusável quanto à identidade de Angélica, que não foi percebido pela edição do jornal. ato ilícito, embora não haja causação de danos a Angélica, pois a notícia referia-se a Ermínia. ato ilícito, que causou danos a Angélica em razão da conduta culposa dos editores do jornal. ato abusivo, pois sem a autorização de Erínia a edição não tinha poderes para veicular a notícia. Respondido em 14/11/2020 17:07:31 Explicação: ato ilícito, que causou danos a Angélica em razão da conduta culposa dos editores do jornal. 5a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 (LIQUIGÁS 2012 - CESGRANRIO) - Na origem da ideia de culpa, elemento fundamental da responsabilidade civil subjetiva, encontra-se a(o): conceito de patrimônio jurídico como unidade de valor que deve ser protegido de qualquer lesão. princípio da dignidade da pessoa humana, que será invariavelmente atingido. noção de infração à obrigação preexistente de que a lei ordena a reparação, havendo dano. noção de causa suficiente para provocar dano, o que resultará em indenização. regra que determina que só é condição apta a ensejar a responsabilidade civil aquela apta a produzir o dano. Respondido em 14/11/2020 17:08:05 Explicação: Conformeensina Sérgio Cavalieri Filho (2009), extrai-se os pressupostos da responsabilidade civil subjetiva, a saber: a) conduta culposa, que se extrai da expressão ¿aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imperícia¿; b) nexo causal, expresso no verbo ¿causar¿; c) dano, revelado nas expressões ¿violar direito ou causar dano a outrem¿. E importante mencionar que o citado autor elenca expressamente tais elementos como sendo os requisitos da responsabilidade civil subjetiva, a qual é tratada no dispositivo legal supra transcrito. Isso porque, na responsabilidade civil objetiva, também existente em nosso ordenamento jurídico, não há que se perquirir do elemento culpa. Por tal razão, Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho (2012, p. 70) expõem que: Embora mencionada no referido dispositivo de lei por meio das expressões ¿ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência¿, a culpa (em sentido lato, abrangente do dolo) não é, em nosso entendimento, pressuposto geral da responsabilidade civil, sobretudo no novo Código, considerando a existência de outra espécie de responsabilidade, que prescinde desse elemento subjetivo para a sua configuração (a responsabilidade objetiva). De fato, o elemento culpa não é pressuposto da responsabilidade civil objetiva, sendo-o apenas da responsabilidade civil subjetiva. 6a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 Maria, menor com 14 anos de idade, filha de Henrique e Mônica, pintou flores coloridas em um carro da Polícia Rodoviária Federal que estava estacionado em frente a sua casa. O reparo do dano causado ao veículo custou cinco mil reais aos cofres públicos. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção CORRETA acerca da responsabilidade quanto ao prejuízo causado. A responsabilidade civil é inafastável, por isso Maria será responsável pelo prejuízo ainda que tenha de se privar do necessário a sua sobrevivência. Os pais de Maria responderão objetivamente pelo prejuízo se dispuserem de meios suficientes para tanto. Maria não poderá ser responsabilizada pelo prejuízo porquanto é incapaz de deveres na ordem civil. Os pais de Maria somente poderão ser responsabilizados pelo prejuízo caso seja provado que tiveram culpa pelo dano. Respondido em 14/11/2020 17:12:28 Explicação: Verificar art. 928 do CC. 7a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 (CREMEB/BA/ 2017) - De acordo com a Lei n o 9.656/1998, é ação obrigatória a cobertura: dos planos de emergência, como tal definidos os que implicarem risco imediato de vida ou de lesões irreparáveis para o paciente. dos planos de urgência, assim entendidos como somente os resultantes de acidentes pessoais, caracterizados em declaração do médico assistente. de qualquer caso de emergência ou de urgência, com dispensa da declaração do médico assistente. dos planos de urgência, assim entendidos como somente os resultantes de acidentes pessoais. dos planos de emergência, como tal definidos os que implicarem risco imediato de vida ou de lesões irreparáveis para o paciente, caracterizado em declaração do médico assistente. Respondido em 14/11/2020 17:11:25 Explicação: Nos planos regulamentados pela Lei nº 9.656, de 1998 é obrigatória a cobertura às próteses, órteses e seus acessórios que necessitam de cirurgia para serem colocados ou retirados (materiais implantáveis). No entanto, em seu artigo 10, a mesma Lei permite a exclusão de cobertura ao fornecimento de órteses e próteses não ligadas ao ato cirúrgico (ou não implantáveis), tais como óculos, coletes ortopédicos, próteses de substituição de membros. A RN nº 211 também determina cobertura integral nos casos em que as operadoras ofereçam internação domiciliar como alternativa à internação hospitalar, independentemente de previsão contratual. Se isso ocorrer, a operadora deverá cobrir medicamentos e todos os materiais necessários. Nos outros casos em que a atenção domiciliar não substitua a internação, a cobertura estará condicionada ao contrato. A atenção à saúde mental teve importante ganho com a edição desta RN. Um destaque pode ser dado ao fim da limitação de 180 dias de atendimento em hospital-dia para a saúde mental, reforçando a política de substituição das internações psiquiátricas. Cada vez mais, a regulação busca a integração entre procedimentos e sua forma de utilização, visando à segurança para os pacientes e ao aprimoramento da prática médica. Para tanto, foi ampliado o número de diretrizes de utilização (critérios que devem ser preenchidos para que a cobertura seja obrigatória) e a incorporação de diretrizes clínicas (guias de orientação da prática clínica baseadas nas melhores evidências disponíveis) produzidas pela Associação Médica Brasileira. 8a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 Joaquim foi moralmente ofendido em uma determinada rede social, com palavras de baixo calão, agressões psicológicas, morais, xingamentos, etc por um perfil "fake", isto é, por um perfil anônimo, cuja identidade precisa é impossível de se determinar. Visando obter uma compensação pelo dano moral experimentado, Joaquim ingressa com a competente ação judicial cível, peticionando ao juiz da causa que fosse requisitado ao responsável pela guarda dos dados as informações relativas aos registros de conexão, registros de acesso a aplicações de internet, e demais documentos necessários para a formação do conjunto probatório. Diante da situação hipotética narrada, assinale a opção correta: Apenas admite-se a requisição deste tipo de informação em processos judiciais penais O requerimento judicial não precisa contes justificativa motivada da utilidade dos registros solicitados para fins de investigação ou instrução probatória, tendo em vista, o princípio da repartição dos Poderes Sem prejuízo dos demais requisitos legais, o requerimento deverá conter, sob pena de inadmissibilidade, o período ao qual se referem os registros A requisição em processo judicial, conforme o caso apresentado, se dá, unicamente, em caráter autônomo Nas ações onde há a requisição dessas informações, não é possível a decretação do segredo de justiça Respondido em 14/11/2020 17:14:41 Explicação: è necessária a paresentação do período que se deseja as informações para que só seja divulgado o que está sob amparao judicial e a privacidade dos demais períodos seja respeitada 9a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 (185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) No que se refere a indenização, assinale a opção correta. Tendo em vista que a indenização se mede pela extensão do dano, o juiz somente poderá reduzir equitativamente a indenização, havendo excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, no caso de haver pedido expresso da parte. Não gera o dever de indenizar o simples travamento de porta giratória nos estabelecimentos bancários com usuário dentro. O soar de alarme nas saídas das lojas por si só acarreta o dever de indenizar o cliente. A morte de filho menor que não exercia trabalho remunerado não poderá gerar indenização. Respondido em 14/11/2020 17:15:44 Explicação: ¿O fato de ter havido o travamento da porta e a necessidade para que o autor se despojasse dos objetos metálicos e abrisse a pasta que portava, não constitui ato ilícito, em nome da segurança de todos que estavam na agência¿. 10a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 Acerca da contratação dos serviços de telecomunicações (SMP-¿ Serviço Móvel Pessoal, SCM - Serviço de Comunicação Multimídia e STA - Serviço de TV por Assinatura), com base nos postulados legais, resoluções da ANATEL e posicionamentos jurisprudenciais, julgue os itens abaixo e assinale a opção correta: I -Considera-se como USUÁRIO a pessoa natural ou jurídica que se utiliza do SMP, independentementede contrato de prestação de serviço ou inscrição junto à prestadora; II - Os Usuários do SMP têm direito a transferência de titularidade de seu Contrato de Prestação do SMP; III - Considera-se como PRESTADORA a pessoa natural ou jurídica que mediante autorização presta o SCM; IV - Não é obrigatório constar no contrato de prestação do SCM a descrição do procedimento de contestação de débitos; V - É direito do ASSINANTE do STA: o restabelecimento da prestação dos serviços em até 48 (quarenta e oito) horas, contadas a partir da quitação dos débitos pendentes; ou em até 24 (vinte e quatro) horas, a partir da comprovação da quitação ou de erro de cobrança nos termos da legislação vigente As afirmativas I, II e V estão corretas As afirmativas II e IV estão corretas As afirmativas II, III e IV estão corretas As afirmativas I, IV e V estão incorretas As afirmativas I, II e III estão incorretas Respondido em 14/11/2020 17:17:00 Explicação: As afirmativas I, II e V estão corretas
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