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Interação Clínico - Lesão Celular

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Aula 3 – Lesão 
Celular 
 Lesão é quando uma célula é submetida a um 
agente agressor e não consegue se adaptar 
adequadamente, apresentando algum grau de 
comprometimento em sua integridade, forma 
e/ou função. 
 As lesões podem ser reversíveis quando a 
agressão cessa sem produzir danos 
significativos às membranas e outras 
estruturas celulares. Dependendo da extensão 
e da gravidade, será reversível assim que o 
agressor deixa de agir sobre a célula, se 
recuperando. 
 Se o agressor se mantiver por longo período, 
ou se a sua ação for muito intensa, ela 
morrerá, produzindo uma necrose. 
 As células mais jovens e com mais reservas de 
nutrientes costumam se adaptar melhor as 
condições estressantes. 
 
 
 
 
Radicais livres de oxigênio e estresse oxidativo 
Radicais livres são espécies químicas muito reativas 
que causam danos à proteínas, lipídios, carboidratos e 
ácidos nucleicos. 
❖ São produzidos durante a respiração celular, 
mas quase sempre são removidas pelos 
sistemas de defesa. 
Também podem ser produzidos por 
neutrófilos e macrófagos durante o combate a 
bactérias e outros corpos estranhos, durante 
os processos inflamatórios. 
❖ Quando a formação de radicais aumenta ou 
quando os sistemas de remoção de radicais 
são ineficientes, ocorre o estresse oxidativo, 
podendo levar a lesão, câncer, 
envelhecimento precoce e doenças 
degenerativas. 
❖ Os radicais podem causar lesão nas 
membranas celulares, incluindo as membranas 
citoplasmáticas, membranas nucleares e 
mitocondriais. 
Podem danificar proteínas e componentes 
como ribossomos, interferindo no 
metabolismo e na renovação de proteínas. 
❖ Podem causar danos ao DNA com perda de 
capacidade de produzir proteínas. 
 
Acúmulos Intracelulares (degenerações) 
Segundo o médico Virchow, degeneração é quando 
ocorre uma agressão que interfere no funcionamento 
normal das células e o acúmulo anormal de 
substâncias dentro ou fora das células. 
Essas substâncias acumuladas podem ser: 
→ Constituinte normal: como água, lipídios, 
proteínas e carboidratos 
→ Anormal: seja exógena, como um mineral 
(carvão) ou endógena, como um metabolito, 
produzido por ela ou por outras células. 
Tipos de degeneração: 
- Degeneração por acúmulo de água e eletrólitos 
(hidrópica): 
• Lesão reversível mais comum, acúmulo que 
deixa a célula tumefeita, ou seja, com o 
volume aumentado (inchada). 
• Alguns aspectos macroscópicos da 
degeneração é o aumento no peso e no 
volume, além da palidez do órgão afetado. 
• Aspectos microscópicos são o aumento no 
volume, a presença de citoplasma granuloso e 
de pequenos vacúolos (degeneração vacuolar). 
Regra Geral: Na lesão reversível, não há 
dano significativo da membrana e do 
núcleo, permitindo a recuperação 
 
 
 
 
 
- Degeneração por acúmulo de proteínas (hialina e 
mucoide: 
• Degeneração Hialina: acúmulo por 
desequilíbrio entre produção e degeneração 
das proteínas celulares. 
• O nome hialino é devido ao aspecto 
homogêneo, lembrando vidro, geralmente 
formando corpúsculos no interior das células. 
Ex. Corpúsculo de Mallory – Muito comum na cirrose 
hepática alcoólica. 
 
Corpúsculo de Russel – Acúmulo de imunoglobulinas 
nos plasmócitos, essa degeneração está associada a 
infecções como na salmonelose e na leishmaniose. 
 
• Degeneração Mucoide: quando células 
aumentam a síntese de proteínas que formam 
muco, acumulando-se dentro da própria célula 
(resultado de uma inflamação ou neoplasias). 
• Além do acúmulo de proteínas, em certos 
casos pode ocorrer acúmulo de proteínas no 
interstício (no meio externo – infiltração) 
Ex. Amiloidose renal – Depósito nos glomérulos renais, 
formando massa que comprime os capilares. 
 
Amiloidose Esplênica (baço) – Depóstio nos folículos, 
formando nódulos brancos 
 
 
 
Hepatócitos inchados com “forma de balão” 
Degeneração hialina: leva o nome de 
amiloidose 
Material proteico fibrilar no interstício: 
substância amiloide 
 
 
Amiloidose Cardíaca 
 
Amiloidose Cerebral (Doença de Alzheimer) – Depósito 
de proteína beta amiloide nas paredes dos vasos 
cerebrais ou na matriz extracelular no sistema 
nervoso, é a principal causa de demência, com pera 
progressiva das funções de memória e cognição. 
 
 
- Degeneração por acúmulo de lipídios (esteatose e 
lipidose): 
• Degeneração gordurosa (esteatose): acúmulos 
anormais de triglicerídeos dentro das células 
parenquimatosas (normalmente não 
armazenam gorduras). 
Locais mais comuns de aparecimento: 
→ Fígado (principal órgão) – o órgão aumenta de 
tamanho (chega a pesar até 4x mais que o 
normal) e torna-se amarelo brilhante. 
→ Rim 
→ Coração 
→ Músculos esqueléticos 
→ Pâncreas 
Principais causas: 
→ Agentes químicos e toxinas como o álcool e 
corticoides 
→ Diabetes mellitus 
→ Obesidade e dislipidemias 
→ Hepatites virais 
→ Desnutrição proteica 
 
• Degeneração lipidose: são acúmulos de 
lipídeos de natureza não triglicerídea, como o 
colesterol. 
Placas ateroscleróticas (nas artérias) - Macrófagos 
dentro da túnica íntima ficam repletos de vacúolos 
lipídicos, sobretudo o colesterol. 
 
Principais fatores de risco: 
→ Tabagismo 
→ LDL elevado 
→ Hiperglicemia 
→ Hereditários 
→ Idade 
Xantomas (na pele) – Acúmulos de macrófagos 
contendo colesterol, de aspecto espumoso, onde 
formam placas superficiais amareladas. 
 
 
 
 
- Degeneração por acúmulo de carboidratos 
(glicogenoses): 
O acúmulo de glicogênio é encontrado em pacientes 
com uma anormalidade no metabolismo da glicose ou 
do glicogênio. As massas aparecem como vacúolos 
claros no citoplasma. 
Ocorrem principalmente: 
→ Fígado 
→ Coração 
→ Rim 
→ Músculos esqueléticos 
Causas básicas: 
→ Deficiência nas enzimas que degradam 
glicogênio 
→ Reabsorção da glicose pelos túbulos renais no 
Diabetes Mellitos 
O diabetes mellitus é o principal exemplo de um 
distúrbio do metabolismo da glicose. 
A doença de Von Gierke, conhecida como glicogenose 
do tipo I, é ocasionada pela deficiência em uma enzima 
nos hepatócitos e nas células tubulares renais. 
É uma doença genética rara, recessiva, que causa 
retardo no crescimento, mas não interfere no 
desenvolvimento mental. 
 Produz hepatomegalia e renomegalia 
 Hipoglicemia, frequentemente com crises 
convulsivas 
 Morte precoce, geralmente por infecções 
intercorrentes 
- Acúmulo de pigmentos: Substâncias coloridas, que 
podem ser ou não constituintes normais das células 
(por ex. melanina), ou proveniente de outro lugar, 
como o carbono inalado. 
Em alguns casos, esses agregados podem induzir 
enfisema pulmonar, causando pneumoconiose. 
A lipofuscina é um pigmento insolúvel, amarelado ou 
rosa, composto por lipídios e fosfolipídios associados à 
proteínas. 
A melanina é um pigmento endógeno preto-
acastanhado que também se deposita em células, 
como a epiderme. 
Nesse melanoma, vemos uma hiperpigmentação da 
pele por depósito de melanina. 
 
A hemossiderina é um pigmento castanho-dourado, 
derivado de hemoglobina, formado por depósitos de 
ferritina, que formam grânulos (por ex. hematomas). 
 
- Calcificação Patológica (distrófica): É a deposição 
anormal de sais de cálcio nos tecidos, juntamente com 
quantidades menores de ferro, magnésio e outros. 
É encontrada em áreas de necrose, sejam estas do tipo 
coagulativa, caseosa ou liquefativa, e em focos de 
necrose enzimática da gordura. 
Calcificação também se desenvolve nas valvas 
cardíacas envelhecidas, prejudicando sua função. 
 
 
 
- Calcificação metastática ou heterotópica: É resultado 
de hipercalcemia. Ocorre em tecidos normais, não 
necróticos (sem lesão prévia). 
Pode ocorrer amplamento no corpo, mas afeta 
principalmente tecidos intersticiais da mucosa gástrica, 
rins, pulmões, artérias sistêmicas e veias pulmonares. 
 
Morte Celular 
Quando a lesão celular é muito intensa, a célula não 
consegue seregenerar e morre. A morte pode se dar 
por dois mecanismos, a necrose e a apoptose. 
Necrose: O aspecto morfológico da necrose resulta da 
desnaturação de proteínas intracelulares 
São incapazes de manter a integridade da membrana 
(processo que pode iniciar inflamação no tecido). 
As enzimas que digerem a célula necrótica são 
derivadas dos lisossomos das próprias células que 
estão morrendo ou dos lisossomos dos leucócitos. 
Tipos de necrose: 
 Necrose de Coagulação: Falta de irrigação 
sanguínea. 
A arquitetura básica dos tecidos mortos é 
preservada por alguns dias, mas as células 
necróticas são removidas por fagocitose dos 
restos celulares. 
Uma área localizada de necrose de coagulação 
é chamada de infarto. 
 
 Necrose de Liquefação: Tecidos celulares ficam 
mais amolecidos, desorganizados e se tornam 
líquidos, é mais frequente em abcessos 
(infecções bacterianas) e em necroses no 
cérebro. 
A necrose liquefativa é caracterizada pela 
digestão das células mortas, resultando na 
transformação do tecido em uma massa 
viscosa líquida, chamado de pus (amarelo 
cremoso). 
 
 Necrose Caseosa: É encontrada em focos de 
infecção por tuberculose. 
 
 Necrose Gordurosa: Refere-se a áreas de 
destruição gordurosa, resultantes da liberação 
de lipases pancreáticas por causa de uma 
pancreatite aguda. 
Áreas brancas com aparência de pingos de 
vela. 
 
 Necrose Hemorrágica: Quando ocorre 
hemorragia por rompimento de vasos em um 
tecido já necrosado. 
Ex. Tromboembolismo pulmonar - Primeiro 
ocorre necrose de coagulação e depois 
necrose hemorrágica. 
 
 
 Necrose Gangrenosa: Quando um membro 
perde o suprimemento sanguíneo e sofre 
necrose por coagulação em várias de suas 
camadas, deixando o tecido escuro, seco e 
duro, com aparência “mumificada”. 
 
Quando ocorre uma infecção bacteriana (necrose 
liquefativa), junto a uma necrose gangrenosa, 
chamamos de gangrena úmida. 
 Necrose fibrinoide: Necrose observada nas 
reações autoimunes que envolvem os vasos 
sanguíneos. 
 
Apoptose: Morte celular programada, ou seja, a célula 
“comete suicídio” para preservar o bom 
funcionamento do resto do organismo. 
➢ As células que sofrem apoptose raramente 
infligem danos às células vizinhas e tecido 
adjacente. 
➢ Na apoptose, as célular murcham, seu núcleo 
se condensa e o DNA celular se rompe em 
fragmentos. 
➢ A membrana plasmática da célula se mantém 
íntegra na apoptose, impedindo que suas 
enzimas sejam liberadas no meio externo. 
➢ Todas as células possuem mecanismos que 
sinalizam ou sua morte ou a continuidade de 
sua sobrevivência, e a apoptose resulta de um 
desequilíbrio entre esses dois sinais, onde os 
estímulos indutores da morte superam os 
estímulos de sobrevivência. 
 
 
 
 
 
Como ocorre a apoptose: 
O processo é dividido em duas fases: 
1. Iniciação: Algumas das caspases celulares se 
tornam ativas 
2. Execução: Outras caspases e outras enzimas 
inicia a degradação dos componentes 
celulares. 
Caspases (csisteína aspartato proteases) são proteínas 
sintetizadas como pro-caspases, (precursores inativos, 
chamados zimógenos ou zimogênios), que ao serem 
ativadas, se tornam funcionais. 
O início da apoptose ocorre por duas vias distintas: 
1. Via intrínseca ou mitocondrial 
2. Via extrínseca ou morte iniciada por receptor 
Cada uma dessas vias é induzida por diferentes 
estímulos e envolvem a participação de diferentes 
substâncias (proteínas). 
1. Principal via de ativação da apoptose, e resulta 
do aumento de permeabilidade mitocondrial e 
a liberação de moléculas pró-apoptóticas no 
citoplasma, que ficam estocadas dentro das 
mitocôndrias. 
2. Esta via é ativada pela interação de substâncias 
produzidas por linfócitos citotóxicos CD8 ou 
NK (Natural Killer) e os receptores da 
superfície das células apoptóticas. 
Durante a fase de execução da apoptose, as duas vias 
convergem para uma cascata de ativação de caspases 
que desenvolvem a fase final da apoptose. 
 
 
 
Causas da apoptose: 
→ Processo normal: permite a renovação de 
células eliminando as mais envelhecidas, 
menos funcionais, que poderiam levar ao 
desenvolvimento de um tumor, por ex. 
→ Evento patológico: quando células lesadas 
irreversivelmente são eliminadas para evitar 
um “mal maior”. 
 
Situações fisiológicas: 
Células que precisam ser eliminadas durante a 
embriogênese, organogênese, involução do 
desenvolvimento e na metamorfose. 
 Redução da cauda de embriões de primatas 
como o homem ainda durante a fase 
intrauterina. 
 A perda da causa do girino durante a 
metamorfose 
 A perda da membrana entre os dedos das 
mãos e pés durante a fase embrionária 
 
 
 
Condições patológicas: 
 Quando ocorre lesão irreparável DNA por 
conta de radiação, drogas citotóxicas e 
hipóxia, muitas células entram em estado 
de apoptose. 
 Neste caso, a própria célula ativa os 
mecanismos intrínsecos que induzem a 
apoptose, evitando o risco de ocorrer uma 
“malignização” desta célula. 
Ex. Quando temos uma queimadura do sol na pele 
e descascamos, é porque a ação dos raios 
ultravioleta causa danos à várias estruturas 
celulares, sobretudo o DNA, de várias células ao 
mesmo tempo. 
Várias células entram em estado apoptótico ao 
mesmo tempo, resultando na morte de camadas 
inteiras de células, que “descascam” e não da 
forma como ocorre normalmente. 
 
- Acúmulo de proteínas anormalmente dobradas 
(enoveladas) e Estresse do Retículo Endoplasmático: 
Quando uma proteína é produzida pelos ribossomos 
celulares, sofre o processo de enovelamento, para que 
assuma sua configuração tridimensional funcional 
(estrutura terciária). 
 
- Morte celular em infecções: 
Células podem ativar os próprios mecanismos de 
apoptose quando sofrem infecções virais, como nas 
infecções por adenovírus e pelo vírus da 
imunodeficiência humana, ou pela resposta imune do 
próprio hospedeiro, como na hepatite viral, induzida 
por citocinas liberadas por células como linfócitos NK e 
linfócitos T citotóxicos. 
 
 
 
 
 
Características bioquímicas e morfológicas da 
apoptose: 
 Retração celular: 
A célula apoptotica se torna menor em 
tamanho e seu citoplasma se torna mais denso 
(com organelas mais compactadas). 
 Condensação da cromatina: 
Característica mais marcante da apoptose é a 
agregação da cromatina à membrana celular. 
 Ativação das Caspases: 
Uma outra característica da apoptose, que a 
diferencia da necrose. 
 Clivagem (quebra) do DNA: 
Nas células apoptóticas ocorre quebra do DNA 
em fragmentos de diversos tamanhos. 
 Formação de bolhas citoplasmáticas e corpos 
apoptóticos: 
A célula em apoptose apresenta “bolhas” de 
diversos tamanhos em sua superfície. 
 Alterações da Membrana e Reconhecimento 
pelos Fagócitos: 
Em células saudáveis, a fosfatilserina está 
presente apenas no folheto interno da 
membrana plasmática (bicamada lipídica), mas 
nas células apoptóticas, ele move-se para o 
folheto externo e passa a aparecer na camada 
de fora. 
Esse processo é tão eficiente que 
normalmente as células mortas por apoptose 
desaparecem em poucos minutos, sem 
produzirem inflamação ou maiores danos ao 
tecido, quanto que na necrosa, essa “limpeza” 
pode demorar horas para acontecer e resultar 
em inflamação e danos no tecido. 
 Fagocitose das células apoptóticas e dos 
corpos apoptóticos: 
Na apoptose, os corpos apoptóticos são 
rapidamente “ingeridos” e degradados pelas 
enzimas lisossômicas dos fagócitos, sem que 
haja rompimento de suas membranas.

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