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Design do Objeto Bases Conceituais Prof Dr João Gomes Filho I 2008 BIBLIOGRAFIA São Paulo. Escrituras Editora. 2007 260 páginas Design do Objeto / Bases Conceituais Definição do termo Design 1. Plano, projeto; propósito... (Dicionário Folha/ Webster’s) 4. Purpose; intention; mental plan (Dicionário Oxford) 1. Concepção, planejamento 2. O produto desse planejamento (Dicionário Novo Aurélio) Em Resumo : “Concepção, plano, ou intenção de criar ou fazer alguma coisa” Conceituação do termo Design / Sentido global “ Concepção e planejamento de todos os produtos feitos pelo Homem ... ” ( Charlotte & Peter Fiell - Design Século XX ) Especialidades / Áreas de Atuação Contexto Internacional Equivalência Aproximada Contexto Nacional Industrial Design Design Industrial Object Design Design Objeto Public Design Design Equipamento Urbano Furniture Design Design Mobiliário Automobile Design Design Automobilístico Computer Design Design Computador Hardware Design Design Máq e Equipamento DESIGN PRODUTO Packaging Design Design Embalagem Food Design Design Alimento Jewelry Design Design Jóia Sound Design Design Sistema de Som Lighting Design Design Sistema de Iluminação Textile Design Design Têxtil Especialidade / Áreas de Atuação Contexto Internacional Equivalência Aproximada Contexto Nacional Communications Design Design Sistema de Comunicação Commercial Design Design Gráfico Corporate Design Design Identidade Corporativa Information Design Design Sistema de Informação DESIGN GRÁFICO Tabletop Design Design Editoração Media Design Design Meios de Comunicação Software Design Design Programas Especialidade / Áreas de Atuação Contexto Internacional Equivalência Aprox Contexto Nacional Fashion Design Design Moda DESIGN MODA Interior Design Design Interiores DESIGN AMBIENTE Re-design Redesign REDESIGN Conceptual Design Design Conceitual Counterdesign Counterdesign Antidesign Antidesign Radicaldesign Radicaldesign DESIGN CONCEITUAL Avant-garde Design Avant-garde Design Bio-Design Bio-Design Eco-design Eco-design Universal Design Design Universal Interface Design Design de Interfaces DESIGN INTERFACES Relação de Dependência Funções Básicas Consumidor Usuário Uso Funções Produto Processo Design Função Prática Função Estética Função Simbólica (Bernd Löbach). Função Prática “ São funções práticas todas as relações entre um produto e um usuário que se embasam em efeitos diretos orgânicos- corporais. São funções práticas todos os aspectos fisiológicos de uso ”. (Bernd Löbach). …………………………………………………………………….… Cadeira: atende os aspectos fisiológicos de uso, as necessidades do usuário: Regulagen de altura / Concha estofada / Apoio de braços / Mobilidade. Conceituação das Funções Básicas Função Estética “A função estética é a relação entre um produto e um usuário, experimentada no processo de percepção. A função estética dos produtos é o aspecto psicológico da percepção sensorial durante o uso”. (Bernd Löbach). Função Simbólica “A Função Simbólica se liga com a espiritualidade do homem quando este se excita com a percepção de um objeto. Remetendo e estabelecendo relações com componentes de experiências e sensações anteriores. É determinada por todos os aspectos espirituais e psíquicos de uso do objeto”. (Bernd Löbach). - Envolve fatores sociais, educacionais, culturais, políticos e econômicos. - Se associa, também, à valores pessoais sentimentais e emotivos. Conceito de Predominância das Funções Básicas Possibilidade de predominância de uma determinada função básica sobre as outras duas. - Acontece quando o designer prioriza uma das três funções básicas como sendo a de maior importância para a configuração do produto. Conceito de Predominância de Função Função Estética Função Prática Função Simbólica Função Prática Função Simbólica Função Estética Função Simbólica Função Prática Função Estética Possibilidades de predominância da função: prática, Estética ou simbólica Função Prática Função Estética Função Simbólica Função Prática Função Estética Função Simbólica Exemplos de Conceito de Predominância de Função RELAÇÃO Bases Conceituais Funções Básicas / Bases Conceituais Inter-relações Principais Função Prática Função Estética Função SimbólicaBases Conceituais Uso principal e específico produto Operacionalidade do produto Ergonomia do produto Níveis informação do produto Função Prática Função Estética Função SimbólicaBases Conceituais Aparência Estético- formal do produto Imagem simbólica do produto Dimensões semióticas produto Bases técnicas do produto Bases tecnológicas do produto Função Prática Função Estética Função SimbólicaBases Conceituais Material do produto Sistema construtivo do produto Sistema fabricação do produto Normalização do produto Criatividade no design produto 1 Uso principal e específico do produto Uso principal e específico do produto Uso principal explica o óbvio. - A própria razão de existência do produto e para o que ele serve. Uso específico, explica utilização do produto de maneira mais especial. - É o desdobramento ou detalhamento do uso principal. 2 Operacionalidade do produto Operacionalidade do produto Atos físicos realizados por parte de qualquer usuário para utilizar um produto e fazê-lo funcionar. De modo amplo, para manejar ou controlar qualquer coisa. 3 Ergonomia do produto Ergonomia do produto A Ergonomia objetiva sempre a melhor adequação ou adaptação possível do objeto* ao seres vivos em geral. Sobretudo no que diz respeito à segurança, ao conforto e à eficácia de uso ou de operacionalidade dos objetos, mais particularmente, nas atividades e tarefas humanas. .............................................................................. * Objeto: produtos de uso e sistêmicos em geral: máquinas, equipamentos, ferramentas, postos de trabalho, postos de atividades, ambientes, sistemas de informação, e outros. Análise da tarefa Diz respeito, principalmente, ao estudo das bases conceituais de uso, de operacionalidade, dos níveis de informação e estético-formal do produto na relação do SHMA. Requisitos projetuais Soluções ergonômicas adequadas. Correto dimensionamento do produto. Relações antropométricas e biomecânicas, produtos sistêmicos, postos. Ergonomia do manejo Conjunto de atos físicos relacionado ao uso ou operacionalidade, do produto. - Desde situações de uso muito simples às mais complexas (séries ou seqüências operacionais mais prolongadas). - Associado à ação de algum tipo de controle operacional antes (preparação) ou durante. Características do usuário Toda ação de manejo implica, o conhecimento a priore de características básicas do usuário para projetar um produto. - Indivíduos > Branco, Negro, Amarelo (mix) - Biótipo > Endomorfo, mesomorfo e ectomorfo (mix) - Sexo > Masculino e feminino - Idade > faixas etárias : Bebês, crianças, jovens, adultos, idosos Atributos e qualificação do usuário Qualidades intrínsecas ou adquiridas: estudo, treinamento e experiência. Habilidade: facilidade e agilidade para a manipulação/ exercitação. Sensibilidade: percepção das ações a serem realizadas, de maneira mais aguçada. De agir e reagir às necessidades de uso ou operacionais mais sutil. Precisão: capacidade de agir, reagir,interagir com exatidão às exigências de uso. Compatibilidade: coerência em relação as ações desenvolvidas durante a tarefa, principalmente em relação às que exigem simultaneidade de movimentos. Sincronismo: capacidade de agir, reagir ou interagir em atos (simultaneidades). Treinamento: tempo prolongado de uso do produto ou da exercitação da tarefa, caracterizado pela repetição constante. Experiência: Conhecimentos adquiridos e acumulados ao longo do tempo. Diversidade Física e Sensorial do Usuário - Transformações > processos de degradação natural do corpo e da mente.- Desde a infância até a velhice. Pessoas portadoras de necessidades especiais (PNES) - Deficiências de habilidades, (perda ou anormalidade de uma parte do corpo ou função corporal incluindo as funções mentais). Design Universal - produtos e ambientes 1. Equiparação nas possibilidade de uso; 2. Flexibilidade de uso; 3. Uso simples e intuitivo; 4. Captação da informação 5. Tolerância para o erro; 6. Dimensão e espaço para uso e interação; 7. Acessibilidade física: garantia de mobilidade e usabilidade para qualquer pessoa em todos os espaços; 8. Acessibilidade virtual: garantia de mobilidade e usabilidade de recursos computacionais. Manejo: nível de qualificação Manejo - ações de pega, manuseio, manipulação, acionamento. “É a forma de “engate” que ocorre entre o homem e o produto, pelo qual é possível transmitir movimentos de comando e controle na realização de ações” Manejo mais simples. Envolve ações com menor quantidade de atos operacionais: - Apertar/ Assoprar/ Amassar/ Ajustar/ Pressionar/ Sugar/ Folhear Prender/ Amarrar/ Acender isqueiro/ Virar/ Sintonizar/ Vestir roupa/ Escovar etc. Manejo mais complexo. Exige maior número de atos operacionais. - Maior: freqüência, velocidade, tempo, seqüência, sincronismo, concentração psicológica, dispêndio de energia: - Digitar/ Pilotar / Jogar /Dançar /Tocar / Operar etc TIPO MANEJO E CONTROLE Associado aos atributos do usuário. • Uso de mãos / pés / dedos / ou de outras partes do corpo. Manejo Fino • Delicado > pouca força (dedos) • Habilidade, precisão, sensibilidade, • Treinamento, experiência, etc. Manejo Muito fino • Mais delicado e sutil > mínimo de força (dedos) • Habilidade, precisão, sensibilidade, treinamento,experiência, sincronismo etc. Manejo Muito Grosseiro • Mais forte > muito mais de força (palma da mão) Habilidade, precisão, sensibilidade, treinamento, experiência etc. Manejo Grosseiro • Forte > muita força (palma da mão) Habilidade, precisão, sensibilidade, treinamento, experiência etc. Ações de Percepção (Modo de perceber e sentir o produto) Informações pelo produto: legibilidade e acuidade Visual > sinais visuais Auditiva > sinais sonoros Tátil > sensações de contato e pressão Olfativa > impressões de Cheiros Gustativa > sensações do paladar Cinestésica > movimentos musculares de partes do corpo Vibração > tremor, balanço, trepidação Signos Visuais / Categorias Identificação > identificar, nomear coisas: marcas, logotipos, emblemas, etc Orientação > guiar decisão de locomoção: placas, faixas, setas, etc. Publicitário > veicular propaganda: cartazes, outdoors, painéis, etc. Simbólico > marcos e referências visuais: monumentos, estátuas, etc Natural > marcos e referências visuais: ruas, avenidas, pontes, viadutos Composto > combinação de dois ou mais signos Localização > locais onde são dispostos: espaços privados e públicos Códigos Visuais / Categorias Tipográfico > Textos, subtextos, títulos, vinhetas, etc. Família de letras, números e outros sinais. Conceito de uso funcional, artístico, decorativo, etc. Morfológico > Organização visual da informação. Composição e diagramação da comunicação visual. Gestalt do Objeto Cromático > definição e utilização de cores. Cores quentes, frias, pasteis, etc. Função psicológica no uso das cores. Uso institucional Tecnológico > Processos de produção, reprodução e transmissão da informação. Materiais empregados. Substratos. Processos de produção 4 Níveis de Informação do produto Níveis de informação do produto Tipos de informação transmitida por produtos, com as quais o usuário dialoga, atua e interage antes e durante o processo de uso. - Identificadas por meio de sensações peculiares ou de sinais característicos. Visual > que chega ao sentido da visão. Auditiva > que se expressa por meio de sinais sonoros, característicos. Olfativa > consubstanciada em impressões de cheiros. Gustativa > por sensações oriundas do sentido do gosto, paladar. Tátil > por sensações de contato (pressão, vibração e térmica). Cinestésica > por meio de sensações pelas quais se percebem os movimentos musculares, peso e a posição dos membros. Informação Visual - Intrínsica: mostrador - Identidade: marca - Instruções de uso: operação - Características técnicas: dados gerais - Publicitária: mensagens diversas Informação Auditiva Mensagens: verbais, musicais, bips, trinados, buzinas, silvos, apitos ... Sons onomatopéicos: sussurros, murmúrios, mugidos, chiados, gemidos, urros, gritos, tique-taque ... . Informação Olfativa Impressões de cheiros. - Agradáveis: tais como odor (aroma, fragrância) e - Desagradáveis: como fedor ou fetidez. Produtos que passam por transformações no uso: bebidas, brinquedos, artigos de limpeza, alimentos, ervas, remédios, e outros. Informação Gustativa Sensações oriundas do gosto, paladar. - Sabor: por meio do contato do produto com a boca, lábios e língua. - Coisas doces, salgadas, amargas, azedas ou ácidas etc. - Bebidas, frutas, guloseimas, produtos de maquiagem como o batom e outros. Informação Cinestésica. Sensações pelas quais se percebem os movimentos musculares, peso e a posição dos membros. - Conhecimento do movimento, pelo próprio usuário, de partes de seu corpo. Principalmente braços, pernas, mãos, pés e dedos. Informação Tátil Sensações de contato por pressão, vibração e térmico. - Orienta o usuário para manejar e controlar certos elementos de um objeto. - Aliado ao senso cinestésico, permite dispensar atenção visual mais intensa. - Ação do usuário pode ser realizada ou produzida de modo indireto. 5 Aparência estético-formal do produto Conceito de Estética O conceito de estética provem da palavra grega “aisthesis” e significa percepção sensorial. (Bernd Löbach) Conceito Amplo de Estética Estética é a ciência das aparências percebidas pelos sentidos, de sua percepção pelos homens e de sua importância para os homens como parte de um sistema sociocultural e, ainda, considerando-se a teoria da produção estética do homem. (Bernd Löbach). Designer Industrial Remetente Impôem os atributos estéticos do produto Estética do Objeto Resultante das características e sinais da aparência do Produto Processo Design Projeto do Produto Estudos e Pesquisas (Definição do Produto) Estética Informação Percepção Estética (Interfaces e Gestalticas) Estética Generativa Emprego da Teoria Estética (Conhecimentos) Estética Empírica Pesquisa de valores estéticos com pessoas e grupos de pessoas Usuário-Consumidor Receptor Uso do produto. Fruição estética: julgamento final Produto Industrial Mensagem Produto pronto para Ser utilizado pelo usuário Valor Estético Influência dos sistemas de normas culturais pessoas e grupos sociais. Processo Uso Estudo da utilização do produto (Interface Ergonômica) Processo de Comunicação Estética (Bernd Löbach – adaptado) Padrões estéticos-formais Diversidade Diferentes épocas, países, distintos contextos políticos e sociais, bem como, diferentes estilos e movimentos culturais em design. Estilo do objeto - Qualidade intrínseca do produto. - Concorre para provocar uma atração agradável e admiração. - Agrega valores importantes ao produto. Inclusive de ordem sensível e emocional. - Semanticamente pode denotar ou conotar variadas mensagens sobretudo através da função simbólica. - Favorece evidentes reflexos positivos: aceitação e venda. 6 Imagem simbólica do produto Imagem simbólica do produto Construída pela incorporação do estilo de vida e por certos valores culturais. Conecta-se à características sensíveis e emocionais do usuário. Relaciona-se com os fatores sócio- culturais, econômicos, políticos e espirituais, que caracterizam uma sociedade. - Tradição, classes sociais diferenciadas: prestigio e poder, desenvolvimento tecnológico etc. Imagem simbólica do produto 7 Dimensões semióticas do produto Dimensões semióticas do produto Processo de comunicação na relaçãousuário-produto. Significado denotativo, conotativo e simbólico que um produto é capaz de transmitir. Processo de comunicação > diversos atributos tais como: - Aparência estética, estrutura física, padrão tecnológico, qualidade de acabamento superficial, tratamento cromático, ordenamento dos seus elementos constituintes e funcionais e, eventualmente, pode incluir valores sensíveis, emocionais. Dimensão Sintática Relações formais entre os signos e sua correspondência com outros signos”. - Descrição do funcionamento técnico do produto: organização física-estrutural, visual e estético-formal. Inter-relações sistêmicas. Dimensão Semântica Relação entre os signos e os objetos, ou seja seus significados. - Dimensão do próprio objeto. Do que ele pode significar, no contexto de varias relações entre signos diversos. É a significação do produto. Dimensão Pragmática Relação entre os signos e os usuários destes, ou seja seus interpretes. - Descrição da compreensão lógica do produto. Como ele é formado. São suas leis de funcionamento, de sua utilidade. 8 Técnicas do produto Técnica O conceito de técnica está associada à noção de “fazer”, isto é, a habilidade ou arte inata ao ser humano. A tecnologia une esta habilidade natural aos conhecimentos (práticos e científicos) que foram sendo acumulados ao longo dos anos. ......................................................................................................... Envolve informações para o estudo de soluções projetuais: - Fases: conceituação / concepção / desenvolvimento / projeto. - Noções gerais relativas a dados para à fabricação, confecção ou impressão dos produtos. Bases Conceituais Tecnológicas do Produto Relacionada à categoria, classe, tipo e outras especificidades de natureza técnica, criativa e projetual aplicadas na concepção e desenvolvimento do projeto do produto. Bases Conceituais do Material do Produto Referente à natureza, categoria, classe, tipo, e outros atributos dos materiais especificados para a configuração física do produto. Bases Conceituais do Sistema Construtivo do Produto Alusiva ao conjunto, subconjuntos ou blocos de componentes e peças que configuram a estrutura física e funcional do objeto como um todo. Bases Conceituais do Sistema de Fabricação do Produto Se refere aos conhecimentos dos diversos aspectos relativos aos sistemas de produção de modo geral. Engloba noções básicas sobre as técnicas, métodos e processos de fabricação, de confecção e impressão para a configuração do produto. 9 Tecnológicas do produto Bases Tecnológicas do produto Conhecimentos necessários: estabelecimento, da tecnologia a ser utilizada no design. - Conceituação, concepção, desenvolvimento do projeto do produto, até a fabricação. - Em consonância com o conjunto das Bases Conceituais. - São inumeráveis as tecnologias disponiveis. Estudadas, pesquisadas, desenvolvidas e implementadas na prática por profissionais de todas as áreas do conhecimento e de atividades humanas. Dentre as mais avançadas aquelas que concorrem para originar mais e mais outras tecnologias como: - Comunicações por satélites com derivação para os sistemas de posicionamento global GPS; - Telefonia celular, com base nas ondas de rádio; - Materiais compostos; - Computação digital; - Nanotecnologia (miniaturização de objetos), implantes biônicos, etc.; - Biotecnologia; Engenharia genética, e outras. Designers concebem produtos >>> contribuem para o desenvolvimento de tecnologias. Pilhas e Baterias Elétricas Fornecem energia para diversos outros produtos funcionarem. São acumuladores de energia que funcionam como forças propulsoras para, por exemplo, alimentar máquinas. Motor O motor (elétrico, hidráulico, pneumático, eletrônico, pistões, combustão etc.). Produto fundamental para produzir ações de movimentos. Eletrônica A Eletrônica se ocupa das variações das correntes elétricas que usualmente representam sinais de dados, como os de áudio e vídeo, ou as operações lógicas em circuitos de computador, em que se destacam os semicondutores e transistores. Mecânica Mecânica é o ramo da física que trata das forças, do movimento, do trabalho, da energia e dos princípios em que se baseia a operação de máquinas simples. Máquinas Simples Mecanismo que altera a força aplicada nela de tal maneira que essa força passa a atuar de uma forma mais útil. - Converter uma pequena força que atua a uma grande distancia em uma força muito maior agindo a uma distância menor. Polias / alavancas / engrenagens / molas etc Pneumática O ar comprimido pode ser armazenado e canalizado quando necessário, para uma máquina com pistão ou turbina, produzindo forças lineares ou giratórias respectivamente. - Máquinas pneumáticas incluem desde brocas até perfuradores pneumáticos com pistão. Hidráulica Envolve a aplicação da pressão do líquido (óleos principalmente) por meio de cilindros mestres e auxiliares ligados por tubulação. - Geralmente é usada para aumentar uma força pequena de movimento em grandes distâncias em uma força de movimento muito maior em distâncias menores. Robótica (Robô > “servo”) Robótica é uma área multidisciplinar, que busca o desenvolvimento e a integração de técnicas e algoritmos para a criação de robôs - Envolve engenharia mecânica, elétrica, inteligência artificial, entre outras. Microprocessadores, influenciaram diretamente a capacidade de todas as máquinas industriais. - Impacto decisivo nas tecnologias associadas à robótica, permitindo que a capacidade de processamento de informações se multiplicassem extraordinariamente. Realidade Virtual É uma forma das pessoas visualizarem, manipularem e interagirem com computadores e dados extremamente complexos. É uma técnica avançada de interface, onde o usuário pode realizar imersão, navegação e interação em um ambiente sintético tridimensional gerado por computador, utilizando canais multi-sensoriais Tecnologia Ergonômica Adequação do Sistema : Homem - Máquina - Ambiente 10 Material do produto Material do produto Conjunto dos fatores, propriedades e características técnicas dos materiais > no design do produto. -Especificação técnica dos materiais determinadas a partir da idealização, concepção e desenvolvimento projetual do produto. Fases de experimentos sobre modelos físicos: -Testes estruturais e de resistência, funcionais, operacionais, ergonômicos, estético-formais, cromáticos, de acabamentos. Pré-requisitos fixados para o projeto: - A partir das qualidades formais, funcionais e técnicas desejadas para o produto final. Modificada ou complementada durante a fabricação do protótipo do produto. Material do Produto/ Requisitos Básicos Resistência dos Materiais - Cálculos dimensionais de resistência dos materiais. - Qualidades compatíveis com a natureza de uso do produto. - Esforços mecânicos: tração, compressão, flexão, torção, flexo-torção, cisalhamento etc. - Desgaste e à abrasão, corrosão, rachaduras, quebras, empenamentos, alongamentos ... - Encurtamentos, enrugamentos, desbotamentos, e outros. Durabilidade. - Ligada ao tempo de uso efetivo do produto. É diretamente proporcional ao fator de resistência do material. Independente de políticas de obsolescências. Processos de fabricação / confecção / impressão - Facilidade de execução, quantidade de peças produzidas, (seriação, escala, etc), otimização e racionalização de processos produtivos, de custos, etc. Viabilidade de reciclagem - Compatibilidade ecológica - evitar a especificação de materiais que conduza a eventuais prejuízos e danos ecológicos para o meio ambiente. Econômico Diminuição de custos e preço final do produto. Opção de escolha que podem substituir com vantagens outros materiais mais caros. Aparência estético-formal Características de cor, brilho, transparência, textura, opacidade, nervuras, etc. Tipo de acabamento superficial e/ ou processo de fabricação. Ergonômico Na ergonomia a naturezado material pode contribuir para a melhor adequação do produto: manuseios e percepções de ações operacionais ou mesmo de pura fruição estética. Simbólico Por meio de valor estético intrínseco, transmite valores simbólicos e emocionais associados à aspectos culturais e sociais do usuário. Metais e pedras preciosas, madeiras nobres, papeis sofisticados, tecidos têxteis de alta qualidade etc. Dimensão Semiótica Em razão de sua aparência estético-formal, de seu simbolismo, nível tecnológico do produto, etc., o material pode transmitir denotações e conotações semânticas as mais diversas, remetendo à significações igualmente variadas para o seu usuário. Materiais / Categorias Principais 1 Naturais > Origem mineral, vegetal e animal (a própria matéria-prima) 2 Naturais Transformados > Que sofrem alteração num processo de fabricação. 3 Polímeros Naturais > Âmbar, chifre, goma-laca, queratina, casco de tartaruga, silicone etc 4 Polímeros Sintéticos > Materiais artificiais de origem orgânica sintética. Matérias-primas para a produção de plásticos como a celulose, carvão, petróleo e gás natural. 5 Compostos > Combinação de dois ou mais materiais (p.ex. cerâmica de alta resistência). 6 Materiais Componentes de Mercado 6.1 Componentes Retrabalhados > Produtos semi-acabados, que foram trabalhados ou transformados pela industria: tubos, perfilados, chapas, tecidos, tintas etc. 6.2 Componentes Prontos > Integrados ao produto: Parafusos, porcas, arruelas, rodas etc 6.3 Componentes Prontos Retrabalhados > Que sofrem algum tipo de alteração ou ajustes. 7 Materiais Reciclados > Recuperação de materiais de produtos inutilizados. 11 Sistema construtivo do produto Sistema construtivo do produto Decomposição dos elementos físicos ou funcionais. Expõem de maneira objetiva e racional soluções projetuais e como delas obter vantagens ou benefícios. - Divisão em conjunto, subconjuntos, blocos, peças principais. - Produtos sistêmicos: veículos, roupas, publicações, ambientes etc. Simplicidade de Soluções Aspectos alusivos à simplicidade e à facilidade das soluções dadas ao projeto do produto em termos de sua funcionalidade e operacionalidade. Rapidez de Montagem e Desmontagem Facilidade e rapidez nas operações de montagem e desmontagem do todo, de partes ou de peças isoladas do objeto que envolvam: colocação ou retirada de elementos com acesso e alcances livres e desimpedidos (sem obstruções). Demonstração de Cálculos Demonstração de eventuais cálculos (planilhas, tabelas, gráficos, diagramas, formulários, etc.) que forem necessários efetuar em relação ao projeto do produto. As Bases Conceituais do Sistema Construtivo e os benefícios que delas decorrem podem, na verdade, serem extrapolados e aplicados para qualquer tipo de produto. Trem do Metrô de São Paulo L.O. Exterior do Trem Frente: Mascara > Laterais: Portas e Janelas > > Traseira: Revestimento > Teto: Tomadas de Ar e Revestimento. Cabine de Operação Piso/ Paredes/ Teto. Revestimentos.Pára-brisa. Banco rebatível. Console/ painel de Operação. Banco. Portas. Janelas. Travas. Armários Eletro-eletrônicos. Sistemas de ventilação, exaustão e iluminação. Estrutura interna de sustentação. Salão de Passageiros Piso, Paredes e Teto. Revestimentos Bancos. Pegadores. Portas. Janelas. Travas.Armários Eletro-eletrônicos Sistemas de ventilação, iluminação, equipamentos. Estrutura de sustentação. Estrutura Geral Chassis: estrutura. Rodeiro: eixos e rodas. Sistemas mecânicos, elétricos, eletro-mecânico e eletrônicos Sistema Construtivo Jornais, livros e revistas Partes: diversos cadernos e outros anexos, que configuram produto gráfico. Diagramação de capas e de páginas: elementos gráficos como colunas de textos, manchetes, imagens, mapas, diagramas, linhas, vinhetas, quadros, boxes, e outros. Vestuário Conjuntos de roupas. Divididos em: calças, camisas, blusas, paletós, meias, calçados, cintos, etc. e, estes, por sua vez, em suas respectivas peças. Camisa: frente, costa, gola punho, bolso, botões etc. Edificações Dependências e partes: salas, dormitórios, cozinha, banheiros etc. Pavimentos jardins, quintais, corredores etc. Cada dependência pode ser dividida em tantos outros conjuntos, subconjuntos e componentes, físicos e/ ou funcionais. 12 Sistema de fabricação do produto Sistema de fabricação do produto Conhecimentos dos Métodos e Processos Tecnológicos para a Fabricação, Confecção ou Impressão do Produto. Proporcionados pelos meios técnicos: insumos, recursos e procedimentos em geral. Design do Produto / Fabricação do Produto Processo de conformação Laminação – Estampagem – Extrusão –Trefilação – Forjamento Processo de moldagem / Materiais não metálicos Fundição – Injeção – Moldagem por sopro – Moldagem por compressão Processos de usinagem Torneamento – Fresamento – Aplainamento – Retífica – Furação – Rosqueamento ... Processo de união Solda – Parafuso – Rebite – Cola ... Tratamentos e acabamentos Recobrimento de superfícies – Tratamento térmico – Têmpera – Revenimento - Pintura Design gráfico / Produção gráfica Particularmente com relação aos processos de impressão e de acabamento - na maioria o próprio produto é elaborado em seu substrato bidimensional. Processo planográfico: Offset – Offset digital – Driografia – Litografia Processo Eletrográfico: Xerografia – Impressão digital – Eletrofotografia Processo permeográfico: Serigrafia Processo relevográfico: Flexografia – Tipografia – xilografia Processo encavográfico: Rotogravura – Água forte – talho doce Processo Híbridos: Índigo - Impressão eletrostática – Letter set – Plotter – jato de tinta Tratamento e acabamento: Refile – Faca especial – Dobradura – Vincagem – Encadernação – Capas Gravação a quente - Timbragem – Relevo Revestimento: Plastificação e laminação -Verniz Design de Moda / Confecção do Vestuário Processos de Modelagem Parâmetros ergonômicos: Medidas do usuário: Medidas de alturas - Medidas de circunferências - Medidas de curvaturas Elaboração dos moldes Processos de corte dos moldes Reprodução dos moldes Processo de costura União das partes do vestuário Acabamento Aplicações de elementos tais como: cristais, plaquinhas de metal, canutilhos, bordados, etc. Agricultura Pecuária Máquinas Agricolas Fibras Naturais Fibras Artifíciais Fibras Sintéticas Benefi- ciamento Fiação TecelagemPlana Acabamento Confecção Malharia Componentes Máquinas Ferramentas Máquinas Têxteis Fluxograma Simplificado da Cadeia Têxtil Fonte: Manual Du Pont Produtos Químicos 13 Normalização do produto Normalização do produto Visam estabelecer bases ou medidas racionais para a avaliação, reavaliação, padronização e regulação de alguma coisa. Fixam diretrizes, padrões, modelos, especificações e procedimentos que são de cumprimento obrigatório. Norma Técnica Documento que fixa padrões reguladores visando garantir a qualidade do produto industrial, a racionalização da produção, transporte e consumo de bens, a segurança das pessoas, a uniformidade dos meios de expressão e comunicação, etc. Norma Brasileira - ABNT Norma técnica elaborada pela Associação Brasileira de Normas Técnica, em conformidade com os procedimentos fixados para o Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, pela lei 9.966 de 16.12.1973 [Sigla NBR]. Certificação É um conjunto de atividades desenvolvidas por um organismo independente da relação comercial com o objetivo de atestar publicamente, por escrito, que determinado produto, processo ou serviço está em conformidade com os requisitos especificados. Estes requisitos podem ser: nacionais, estrangeiros ou internacionais. 14 Criatividade no design do produto Criatividade no design do produto A Criatividade é alusiva ao poder de criação ou de domínio de técnicas de criatividade, por parte de qualquer individuo. Diz respeito, com diferentes graus, à inventividade e engenhosidade na resolução de problemas - em qualquerinstância da vida ou setor de atividade humana. Em Design a criatividade está implícita, é um requisito fundamental. Perpassa todas as fases do processo de concepção do objeto, desde o planejamento e desenvolvimento do projeto até a etapa final de fabricação do produto. Não obstante as dificuldades que envolvem o ato de criação, a criatividade pode ser estimulada no indivíduo por meio de diversas técnicas ou ferramentas. Uma das ferramentas mais conhecidas e utilizadas, por exemplo, é a do Brainstorming (“Método de Osborn”) desenvolvida por seu inventor Alex Osborn em 1953. Brainstorming Etapas de criatividade para a solução de um problema: Orientação / Preparação / Inspiração / Análise / Ideação /Incubação / Iluminação / Síntese /Verificação. BIBLIOGRAFIA São Paulo. Escrituras Editora. 2007 260 páginas Obrigado pela atenção ! Design do Objeto �Bases �Conceituais� Slide Number 2 Design do Objeto / Bases Conceituais Especialidades / Áreas de Atuação Especialidade / Áreas de Atuação Especialidade / Áreas de Atuação Slide Number 7 Slide Number 8 Slide Number 9 Slide Number 10 Slide Number 11 Slide Number 12 Slide Number 13 Slide Number 14 Slide Number 15 Slide Number 16 Slide Number 17 Slide Number 18 Slide Number 19 Slide Number 20 Slide Number 21 Slide Number 22 Slide Number 23 Slide Number 24 Slide Number 25 Slide Number 26 Slide Number 27 Slide Number 28 Slide Number 29 Slide Number 30 Slide Number 31 Slide Number 32 Slide Number 33 Slide Number 34 Slide Number 35 Slide Number 36 Slide Number 37 Slide Number 38 Slide Number 39 Slide Number 40 Slide Number 41 Slide Number 42 Slide Number 43 Slide Number 44 Slide Number 45 Slide Number 46 Slide Number 47 Slide Number 48 Slide Number 49 Slide Number 50 Slide Number 51 Slide Number 52 Slide Number 53 Slide Number 54 Slide Number 55 Slide Number 56 Slide Number 57 Slide Number 58 Slide Number 59 Slide Number 60 Slide Number 61 Slide Number 62 Slide Number 63 Slide Number 64 Slide Number 65 Slide Number 66 Slide Number 67 Slide Number 68 Slide Number 69 Slide Number 70 Slide Number 71 Slide Number 72 Slide Number 73 Slide Number 74 Slide Number 75 Slide Number 76 Slide Number 77 Slide Number 78 Slide Number 79
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