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© 2014 Anhanguera Educacional. Proibida a reprodução final ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma idêntica, resumida ou 
modificada em língua portuguesa ou qualquer outro idioma.
Direitos Humanos
Tema 8: A Proteção Internacional dos Direitos Humanos
Autor: Alan Martins
Como citar este material:
MARTINS, Alan. Direitos Humanos: A Proteção Internacional dos Direitos Humanos.
 Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014.
Olá!
Esta disciplina chega à sua última aula-tema, após ter mergulhado a fundo no Estado Constitucional 
de Direito, nas três gerações de direitos humanos fundamentais e em seus sistemas de proteção 
em face de atos do legislador e do administrador.
Para o final, reservou-se espaço para uma abordagem acerca da proteção dos direitos humanos 
fundamentais no plano internacional, assunto que, antes da Segunda Guerra Mundial, talvez fosse 
improvável de se ver figurado em qualquer curso sobre direitos humanos que se pudesse pensar.
Portanto, constitui objetivo desta aula-tema demonstrar de que maneira a proteção dos direitos 
humanos fundamentais ganhou campo na esfera do Direito Internacional, sem que se deixe de 
fazer menção aos papéis desempenhados neste contexto pelos principais diplomas normativos e 
organismos internacionais. 
Bons estudos! 
A Proteção Internacional dos Direitos Humanos
O reconhecimento do ser humano como sujeito de direito internacional nunca foi um pensamento 
tranquilo entre os juristas. Muito pelo contrário, até boa parte do século XX, foi ideia enfaticamente 
rechaçada pela maioria esmagadora.
O grande marco da consciência quanto à necessidade de proteção dos direitos do homem no plano 
internacional foi, sem dúvidas, a Segunda Guerra Mundial e a série de atrocidades cometidas no 
seu decorrer (ACCIOLY; CASELLA; SILVA, 2012, p. 495).
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Direitos Humanos | Tema 8
SAIBA MAIS!
Apocalypse 
APOCALIPSE - Redescobrindo a 2ª Guerra Mundial. Direção Daniel Costelle e Isabelle 
Clarke. França, 2009.
Este documentário contém farta documentação audiovisual sobre o maior e mais 
trágico conflito bélico de todos os tempos, bem como depoimentos de pessoas comuns 
que vivenciaram todo o sofrimento desencadeado em consequência das atrocidades 
cometidas por outros seres humanos, responsáveis por ações cruéis e impiedosas.
Ocorre que, nas últimas décadas, a caracterização do indivíduo como sujeito de direito internacional 
sofreu considerável evolução, o que teve por ponto central a condição do ser humano no plano 
internacional (ACCYOLI; CASELLA; SILVA, 2012, p. 256). Isso chega ao campo da promoção e 
proteção dos direitos humanos, em relação aos quais se reconhece a capacidade processual do 
indivíduo de postulá-los em juízo perante tribunais internacionais. Neste âmbito, o indivíduo é tratado 
em igualdade de condições quando comparado aos Estados, o que demonstra, na visão de Sousa 
(2004, p. 22), a impossibilidade de se negar a configuração internacional da personalidade do indivíduo. 
O ser humano passa a ser sujeito direto de direitos no plano internacional, lembrando Accioly, 
Casella e Silva (2012, p. 256) que isso começou pela responsabilidade penal internacional e, 
progressivamente, foi sendo estendido a outros campos do direito internacional pós-moderno. Mais 
precisamente, o indivíduo pode ser destacado como sujeito de direito internacional sob o ponto de 
vista da proteção aos direitos humanos, bem como em razão de estar sujeito a sanções impostas 
por tribunais internacionais, como são as penas impostas a criminosos de guerra.
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Direitos Humanos | Tema 8
SAIBA MAIS!
TRINDADE, Antônio Augusto Cançado. A humanização no direito internacional. Belo 
Horizonte: Del Rey, 2006.
O autor dedica este livro à difusão de sua concepção de Direito Internacional para o 
século XXI, cuja tendência defende ser a humanização, em que a razão da humanidade 
passa a se sobrepor à razão do Estado. Entre outras abordagens, a obra foca o ser 
humano como sujeito de direito internacional, qualificando-o, em última análise, como 
o sujeito único de direito, tanto no âmbito do direito interno como no plano internacional.
O principal e primeiro grande diploma normativo relacionado à proteção dos direitos humanos 
fundamentais no plano internacional foi a Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU, de 
1948, que, já em seu primeiro “considerando”, enuncia ser “[...] essencial a proteção dos direitos 
do Homem através de um regime de direito, para que o Homem não seja compelido, em supremo 
recurso, à revolta contra a tirania e a opressão”.
Fonte: http://www.brandsoftheworld.com/logo/onu-logo. Acesso em: jul. 2014.
O principal órgão da ONU que visa promover os princípios da Declaração é a Comissão de Direitos 
Humanos, mas há uma série de outras comissões, relatorias e grupos de trabalho neste sentido. 
Além disso, a normatização no sistema das Nações Unidas não se restringe à Declaração de 1948, 
merecendo menção a intensa produção normativa que se sucedeu ao grande marco, veiculada em 
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Direitos Humanos | Tema 8
pactos e convenções. Muitas dessas normas versam sobre temas específicos, tais como prevenção 
e repressão do crime de genocídio, da tortura e das penas, e tratamentos cruéis, desumanos 
ou degradantes, além de temas como apatridia, direitos da mulher e da criança, eliminação de 
discriminações raciais e contra a mulher, bem como do crime de apartheid etc.
Desde 2006, a Comissão de Direitos Humanos foi sucedida pelo Conselho de Direitos Humanos 
das Nações Unidas, cuja criação foi aprovada por 170 de 190 Países-Membros da ONU.
Outra figura muito importante no campo da proteção aos direitos humanos fundamentais é a Corte 
Internacional de Justiça, o principal órgão jurídico da ONU. As atribuições da Corte são: 
1o) Consultivas, respondendo a consultas por meio de pareceres consultivos.
2o) Jurisdicionais, estando entre suas competências julgar causas entre os Estados que lhe forem 
submetidas.
Fonte: http://goo.gl/hqAqQ2. Acesso em: jul. 2014.
Como é competência da Corte decidir sobre todas as questões que as partes lhe submeterem, bem 
como sobre todos os assuntos especialmente previstos na Carta das Nações Unidas, em tratados 
e convenções em vigor (art. 36, item 1), não resta dúvida ser competência da Corte dirimir conflitos 
sobre direitos humanos, apresentados pelos Estados partes do Estatuto (art. 35, item 1).
Conforme artigo 35, item 1, a Corte é competente para dirimir conflitos apresentados por Estados 
partes do Estatuto, o que impede indivíduos de ingressarem perante a mesma, ainda que tenham tido 
seus direitos fundamentais violados. Portanto, para pessoas privadas, o sinal está fechado na Corte. 
Nos termos do artigo 65, item 1, a Corte poderá dar parecer consultivo sobre qualquer questão 
jurídica, o que inclui se pronunciar sobre normas da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
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Direitos Humanos | Tema 8
SAIBA MAIS!
Fonte: http://goo.gl/PLoLQb. Acesso em: jul. 2014.
INTERNATIONAL COURT OF JUSTICE. Disponível em: <http://www.icj-cij.org>. 
Acesso em: 3 nov. 2012.
Versão em inglêsdo site da Corte Internacional de Justiça, principal órgão judiciário 
das Nações Unidas, com sede em Haia, na Holanda. Além da atribuição de julgar 
questões jurídicas que lhe são submetidas pelos Estados, também emite pareceres 
sobre questões legais. É composta por 15 juízes eleitos para um período de nove 
anos pela Assembleia Geral e o Conselho de Segurança. 
Além do sistema da ONU, a proteção e a promoção dos direitos humanos também ocorrem no 
âmbito de sistemas regionais, até porque os conflitos internacionais sobre direitos humanos também 
podem acontecer no plano regional. Entre esses sistemas, os que merecem destaque são os mais 
consolidados, ou seja, os sistemas europeu, interamericano e africano. 
Destaque para o Pacto de San José da Costa Rica, de 1969, já abordado em aulas anteriores. Este 
tratado, ratificado pelo Brasil, além de declarar as normas de proteção dos direitos fundamentais 
no plano regional, previu uma Convenção Interamericana de Direitos Humanos e uma Corte 
Interamericana de Direitos Humanos.
Por fim, deve-se destacar, no campo da responsabilidade penal internacional, o papel do Tribunal 
Penal Internacional, a respeito do qual não se pode falar sem antes mencionar seus precursores 
Tribunais de Nuremberg e de Tóquio, criados para julgamento de criminosos de guerra.
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Direitos Humanos | Tema 8
SAIBA MAIS!
Julgamento em Nuremberg 
JULGAMENTO em Nuremberg. Direção Stanley Kramer. EUA, 1961.
O filme conta a história de um julgamento, presidido por um juiz americano, realizado 
três anos após o final da Segunda Guerra Mundial, cujos réus são quatro juízes 
alemães acusados de conduzirem processos e proferirem decisões autorizando e 
dando respaldo legal para atrocidades cometidas pelos nazistas sobre os judeus, 
como esterilizações e homicídios. O filme é ganhador de dois prêmios Oscar. 
 O Julgamento de Nuremberg 
JULGAMENTO de Nuremberg, O. Direção Yves Simoneau. EUA, 2000.
Em 2000, esse filme ganhou um remake. 
Mas o grande passo mesmo na evolução da responsabilidade penal internacional ocorreu bem 
mais recentemente, em 1998, quando foi criado o Tribunal Penal Internacional por meio do Tratado 
de Roma. Sua competência, é verdade, não abrange a punição de todos os crimes contra direitos 
humanos fundamentais, mas é voltada especificamente para a punição do delito de genocídio, 
consoante artigo 2º do Tratado.
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Direitos Humanos | Tema 8
Enfim, o Tribunal Penal Internacional é resultado da evolução da responsabilidade penal internacional, 
que hoje distingue entre:
• Responsabilidade criminal do indivíduo por crimes tipificados segundo o direito internacional; e
• Responsabilidade do Estado pela reparação dos danos decorrentes de atos criminosos de 
seus agentes.
Mas, além da criação do Tribunal Penal Internacional, também nas últimas décadas, seguindo o 
modelo dos tribunais de Tóquio e Nuremberg, o Conselho de Segurança da ONU, ampliando a noção 
de ameaça contra a paz, vem mantendo a tendência de criação de tribunais penais internacionais 
ad hoc, para julgamento de crimes de guerra e de crimes internacionais, como os que foram criados 
para Ruanda e para a ex-Iugoslávia.
Por fim, um enfoque que não se pode perder de vista diz respeito ao fato de que a proteção 
internacional dos direitos humanos se confunde com a própria evolução do Direito Internacional 
Público, ramo jurídico que atualmente deve ser visto no contexto de um mundo globalizado.
Mercado de consumo global, turismo internacional, relações comerciais intensas entre os povos e 
avanços na tecnologia da informação, nos transportes e nas telecomunicações, hoje desenvolvidas 
em tempo real. Esses diferentes elementos remetem ao modo como a Globalização afeta, 
diariamente, a vida das pessoas, e como um fenômeno sentido por todos constitui substrato 
conjuntural para a consolidação de diversos aspectos evolutivos do Direito Internacional Público. E, 
assim, depois de evoluir com o Direito Internacional, a proteção internacional ao ser humano como 
sujeito de direito internacional se consolida com a globalização.
Parece que o que já se delineou a partir da Segunda Guerra Mundial com a proteção dos direitos 
humanos e a repressão aos crimes internacionais, tais como pirataria, crimes de guerra e crimes 
contra os direitos humanos, consolida-se ainda mais perante o clamor internacional em tempos nos 
quais o cenário da globalização permite que crimes de guerra, violações aos direitos humanos e 
outras atrocidades sejam informadas e, às vezes, até exibidas para toda a humanidade, de forma 
muito ágil e com riqueza de detalhes. 
Globalização: consiste em uma intensificação da integração e interdependência social, política, 
econômica e cultural entre os povos e nações, favorecida em muito pela evolução da tecnologia, 
dos transportes e das comunicações.
Sujeito de direito internacional: entidade jurídica que goza de direitos e deveres no plano 
internacional, com capacidade para exercê-los.
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Direitos Humanos | Tema 8
Instruções
Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrará algumas questões 
de múltipla escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está 
sendo pedido.
Questão 1 
Alfred Von Verdross afirmava que “[...] os indivíduos de forma alguma são membros da comunidade 
internacional”, ideia que era aceita pela maioria esmagadora dos juristas no tempo em que foi 
veiculada. 
Pode-se afirmar que o texto de Verdross contendo essa afirmação é coerente com o pensamento 
jurídico: 
 a) Apenas anterior à Declaração Francesa de 1789.
 b) Apenas anterior à Primeira Guerra Mundial.
 c) Anterior à Declaração da ONU de 1948.
 d) Anterior à criação da OMC de 1994.
 e) Anterior à criação do Tribunal Penal de Haia em 2002.
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
Questão 2 
Assinale a alternativa que expressa de forma correta e precisa o conceito de Organização 
Internacional:
 a) Entidade jurídica que goza de direitos e deveres no plano internacional, com capacidade 
para exercê-los.
 b) Sujeito originário de direito internacional, caracterizado por ser dotado de soberania.
 c) Entidade jurídica soberana e com capacidade internacional genérica.
 d) Sujeito derivado de direito internacional, criado pela vontade dos Estados.
 e) Organização não governamental interna que adquire repercussão internacional em razão 
da amplitude de sua atuação.
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
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Direitos Humanos | Tema 8
Questão 3 
Depois do final da _____________, o _____________ passou a ser tratado em igualdade de 
condições quando comparado com os _____________, o que torna inegável, na visão dos 
doutrinadores, a personalidade internacional do _____________.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas:
 a) Segunda Guerra Mundial – Estado – órgãos internacionais – Estado.
 b) Primeira Guerra Mundial – Estado – indivíduos – Estado.
 c) Segunda Guerra Mundial – indivíduo – Estados – ser humano.d) Primeira Guerra Mundial – indivíduo – Estados – ser humano. 
 e) Segunda Guerra Mundial – ser humano – indivíduos – ser humano.
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
Questão 4 
A necessidade de proteção dos direitos do homem no plano internacional possui um marco decisivo. 
Qual foi ele?
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
Questão 5
Está correto dizer: A normatização no sistema das Nações Unidas acerca dos direitos humanos se 
esgotou com a Declaração da ONU de 1948?
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
O reconhecimento do ser humano como sujeito de direito internacional tornou-se uma realidade 
efetiva após a Segunda Guerra Mundial, quando a Declaração Universal dos Direitos Humanos 
da ONU inaugurou o arcabouço normativo e o surgimento de organismos internacionais voltados 
à proteção dos direitos humanos fundamentais que se sucederam aos horrores das duas grandes 
guerras mundiais.
Atualmente, em tempos de globalização, cada vez mais ganham corpo a figura do ser humano 
como sujeito de direito internacional e a proteção dos direitos fundamentais desse sujeito no plano 
internacional.
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Direitos Humanos | Tema 8
ACCIOLY, H.; CASELLA, P. B.; SILVA, G. E. N. Manual de direito internacional público. 20. ed. 
São Paulo: Saraiva, 2012. 
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos humanos fundamentais. 14. ed. São Paulo: 
Saraiva, 2012.
SOUSA, Denise Silva de. O indivíduo como sujeito de direito internacional. Juruá: Curitiba, 2004. 
Questão 1 
Resposta: Alternativa “C”. Até boa parte do século XX, a ideia do ser humano como sujeito de 
direito internacional era rechaçada pela maioria esmagadora dos juristas. O cenário só começou 
a virar a partir de 1948, com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, marco na promoção e 
proteção dos direitos humanos.
Questão 2
Resposta: Alternativa “D”. As organizações internacionais são sujeitos derivados, pois são 
consequência das vontades dos Estados, e não sujeitos de direito por sua própria vontade.
Questão 3 
Resposta: Alternativa “C”. Depois do final da Segunda Guerra Mundial, o indivíduo passou a ser 
tratado em igualdade de condições quando comparado aos Estados, o que torna inegável, na visão 
dos doutrinadores, a personalidade internacional do ser humano.
Questão 4
Resposta esperada: O grande marco da consciência quanto à necessidade de proteção dos 
direitos do homem no plano internacional foi, sem dúvida, a Segunda Guerra Mundial e a série de 
atrocidades cometidas ao longo dela (ACCIOLY, 2012, p. 495). 
Questão 5
Resposta esperada: A normatização no sistema das Nações Unidas não se restringe à Declaração 
de 1948, merecendo menção a intensa produção normativa que se sucedeu ao grande marco, 
veiculada em pactos e convenções internacionais.

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