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Prova Direito do Consumidor
Háron Cançado Brandão de Castro
20135
1)No caso de Beatriz, será devida a mesma a indenização por danos materiais, pertinentes ao extravio da bagagem, tal sejam: devolução da mala avariada; extravio em que se faça necessário a aquisição de materiais como higiene pessoal ou roupas, ao qual serão restituídos; De tal sorte que o Dano Moral não encontra amparo fático na legislação escrita, mas sim em jurisprudências no caso de voos nacionais.
2)Em uma ánalise subjetiva do caso em pauta, podemos ver que Joana está amparada pelo Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 14, haja vista que ao ter seus documentos furtados, o ladrão contratou financiamento em seu nome. O pedido de Joana deve ser considerado procedente, independente da culpa do fornecedor de serviços em base ao art. 14, § 1º do CDC, devido a ausência de provas contundentes que atestam pela confirmação da conferência da identidade do contratante do financiamento.
3)Haja vista o caso relatado, conclui-se pela responsabilidade objetiva e solidária do hospital e dentista pela infecção generalizada que acometeu o paciente, só podendo se eximir da responsabilidade caso prove que a culpa foi exclusiva do consumidor. Podendo o hospital também se eximir caso prove que a culpa foi exclusiva do dentista ao não explicar para o paciente os cuidados pré-operatórios que seriam necessários para a cirurgia, também com base no art. 14, §3º, II do Código de Defesa do Consumidor. Deverá também ser concedida a inversão do ônus da prova em favor do paciente, pois o mesmo se torna hipossuficiente na relação existente, tendo em vista a ausência de conhecimentos técnicos e médicos, nos termos do art. 6º, VIII do CDC.

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