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Aula 9: Membros inferiores (MMII) osteologia e artrologia

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Disciplina: Anatomia do Aparelho Locomotor
Aula 9: Membros inferiores (MMII) – osteologia e
artrologia
Apresentação
Vamos continuar nossos estudos de Anatomia, agora, aprendendo sobre a osteologia dos membros inferiores (MMII).
É isso, você vai estudar os ossos do esqueleto apendicular inferior, o cíngulo do membro inferior e os ossos que compõem a
parte livre do segmento, e, claro, as articulações deste seguimento, mas não somente isso!
Você ainda vai identi�car os principais acidentes ósseos, lembrando-se de que são importantes regiões nas quais ocorrem a
origem, inserção, passagem de nervos e construção de articulações.
Objetivos
Reconhecer os ossos localizados no membro inferior;
Identi�car os principais acidentes ósseos dos MMII;
Explicar a organização das articulações dos MMII e seus movimentos.
Osteologia dos MMII
Iniciando esta aula, vamos recordar brevemente o que vimos na Aula 6, quando estudamos a pelve e o períneo, lembra-se? Então,
nós reconhecemos os ossos do cíngulo do membro inferior. Vamos recordar fazendo uma atividade.
Atividade
1. Complete as lacunas:
Os ossos ________, ____________, _______________ formam o osso do quadril. Anteriormente, a bacia (pelve) se fecha pela articulação
dos ossos ___________ e ___________, via sín�se púbica. Posteriormente, a pelve se articula com o osso ___________.
a) Íleo; ísquio; patela; ápice; púbis esquerdo; sacro.
b) Asa do sacro; acetábulo; púbis; púbis direito; púbis esquerdo; sacro.
c) Ísquio; fêmur; sacro; ápice; íleo; asa do sacro.
d) íleo; ísquio; púbis; púbis direito; púbis esquerdo; sacro.
e) Íleo; ísquio; ápice; púbis direito; púbis esquerdo; sacro.
Já que você se recordou, ou se não se recordou, não há problema, vá à Aula 6 e faça uma revisão, porque vai valer a pena!
Vamos dar sequência ao estudo da Osteologia do fêmur para baixo, e depois voltaremos até a pelve para estudarmos o acetábulo.
Na Figura 1, temos uma visão geral da região pélvica (visão anterior) e a relação desta região com o membro inferior.
 
 
 
De forma geral, você pode perceber que a estrutura do membro inferior é clivada de adaptações que visam dar suporte adequado,
ou seja, suprir todas as necessidades para sustentação do peso, da locomoção e manutenção do equilíbrio, em outras palavras,
estabilidade.
Essas adaptações para suportar peso e gerar estabilidade constroem grandes diferenças
estruturais e funcionais entre os membros superiores e inferiores.
Observe que as regiões inguinal e glútea são áreas chave na Anatomia, elas são a junção
entre o tronco e os MMII.
Atente-se à Figura 2:
 
 
 
Na Figura 3, é possível fazer uma revisão suave dos acidentes ósseos do osso do quadril (ilíaco):
 
É claro que não substitui uma visita à Aula 6 na qual tratamos esses acidentes em profundidade.
Agora, vamos iniciar nossos estudos pelo osso fêmur, na Figura 4:
O fêmur é simplesmente o maior osso do corpo, localizado na região da coxa.
Dividiremos nosso estudo em três partes:
1
Epí�se proximal
2
Epí�se distal
3
Diá�se
Para começar vamos na epí�se proximal, onde encontramos a cabeça do fêmur, e algo importante a ser dito, essa cabeça tem
formato de semiesfera (esferoide) e é ela que conecta o fêmur à pelve (acetábulo).
Outra coisa que você deve perceber é a presença de uma pequena depressão, chamada fóvea da cabeça do fêmur, nela ocorre a
�xação do ligamento redondo da cabeça do fêmur.
Descendo, ou, em sentido caudal, você vê o colo do fêmur, uma estrutura frágil formando um ângulo obtuso em relação à cabeça
do fêmur. Observando a região posterior (a imagem anterior à esquerda e a posterior à direita), vê-se o trocânter maior, visto
lateralmente, e o trocânter menor, medialmente.
Veja, agora, a fossa trocantérica, localizada entre o trocânter maior e o colo do fêmur. Entre os trocanteres você observa a crista
intertrocantérica, mas se você olhar anteriormente encontrará outra estrutura chamada linha intertrocantérica, também entre o
trocânter maior e o menor, mas, dessa vez anteriormente.
Na diá�se (corpo do osso) na face posterior, você vê a linha áspera, dividida em lábio medial e lábio lateral. Esta mesma linha
áspera desce pela face posterior do fêmur e delimita a face poplítea do fêmur.
Na epí�se distal, vemos que o fêmur possui duas estruturas arredondadas, os côndilos medial e lateral do fêmur. Observando a
região anterior vemos que estes são unidos pela face patelar, posteriormente, eles formam os epicôndilos medial e lateral, sendo
separados pela fossa intercondilar.
Acima e lateralmente aos côndilos, você encontra os epicôndilos medial e lateral do fêmur, e terminando nosso estudo da região
distal do fêmur vemos o tubérculo do adutor, localizado imediatamente acima ao epicôndilo medial.
Após o osso fêmur vemos o osso patela ou simplesmente patela:
1
Localiza-se na face patelar do fêmur
(epí�se distal).
2
É o maior osso sesamoide do corpo
humano.
3
É estudada a partir de duas faces, a
anterior e a posterior.
A face posterior da patela é lisa e é possível ver duas superfícies articulares, a lateral, que é maior, e a medial.
A face anterior apresenta ranhuras características, que ocorrem nessa região por ser a área de contato com o tendão patelar, local
comum de inserção dos músculos do quadríceps femoral, os quais estudaremos na Aula 10.
Na parte superior, temos a base da patela e na parte inferior o ápice. Observe a Figura 5:
 
 
 
Após a patela, veremos o osso tíbia. Observe as �guras 6a e 6b:
A tíbia é um dos dois ossos da perna, o mais robusto e consequentemente o que suporta
maior carga, haja vista ser este osso que recebe o fêmur. O outro é a fíbula, que
estudaremos mais tarde.
A tíbia se localiza anteromedialmente na perna, e se você observar de cima, isto é, superiormente, verá fácil o platô tibial, presente
na epí�se proximal. Nesse platô, você encontra a face articular do côndilo medial e a face articular do côndilo lateral. É nessas
faces articulares que os meniscos (medial e lateral) se encontram.
Se você observar mais de perto a epí�se proximal, de forma lateral, verá a face articular �bular. Entre as faces articulares dos
côndilos da tíbia você encontra a eminência intercondilar formada pelos tubérculos intercondilares medial e lateral. Tal eminência
se projeta anteroposteriomente em ambos os lados (côndilo medial e lateral.
Abaixo da área intercondilar anterior, há um acidente ósseo de grande importância ao movimento humano, ou mais
especi�camente, para a extensão dos joelhos, trata-se da tuberosidade da tíbia, na qual se insere o tendão patelar. Na epí�se
distal, na região medial, você encontra o maléolo medial.
Na face posterior, no terço proximal, você pode perceber a existência de uma linha , este é o acidente ósseo onde ocorre a
origem do músculo sóleo.
Na parte posterior do maléolo medial você encontra o sulco maleolar, e se você olhar a parte inferior da epí�se distal da tíbia verá
a face articular inferior, onde ocorre a articulação com o osso tálus (articulação talocrural).
Por �m, na parte lateral da epí�se distal, você encontra a incisura �bular da tíbia, onde ocorre a articulação distal entre tíbia e
fíbula.
Fazendo "par" com a tíbia você encontra o osso fíbula. Ele é �no e longo, e está lateral à tíbia. A cabeça da fíbula (epí�se
proximal) se articula com a incisura �bular da tíbia, aqui você encontra a face articular da cabeça da fíbula. Na cabeça da fíbula há
o ápice, uma projeção acima da face articular.
Na parte distal da fíbula está o maléolo lateral, que se articula com a tíbia. Ambos maléolos (medial da tíbia e lateral da fíbula) se
projetam abaixo, formando a área lateral da articulação talocrural.
Existem outros acidentes ósseos na fíbula, como o colo da fíbula, o sulco maleolar, mas acima listamos os mais importantes. Na
Figura 7, você pode localizar outros ainda:
 
 
1
http://estacio.webaula.com.br/cursos/dis084/aula9.html
 
Finalmente chegamos ao pé, aqui vemos os ossos em sua divisão clássica, tarso, metatarso e falanges (dedos).Os ossos do
tarso são curtos e se encontram no tornozelo, o “retropé” e “mediopé”.
Veja que a tíbia e fíbula aterrissam sobre o osso tálus, que está acima do osso calcâneo, na sequência medialmente vemos o
osso navicular, logo após o cuneiforme medial, cuneiforme intermédio, cuneiforme lateral e assim terminamos com o osso
cuboide.
Os ossos cuneiformes e o cuboide se articulam com os metatarsos e esses possuem base, corpo e cabeça, e assim como os
ossos metacarpais são enumerados em algarismos romanos. Dentre os metatarsos destaca-se o I metatarso, que é mais
calibroso. Após os metatarsos, vemos as falanges dos dedos (ou artelhos). Veja na �gura 8.
 
 
É bom saber que o “dedão do pé” é chamado de hálux. Veja que os dedos II, III, IV e V
possuem falanges proximal, média e distal, diferente do hálux que possui apenas as
falanges proximal e distal.
Artrologia dos MMII
Após vermos os ossos que compõem os MMII vamos estudar as articulações desse seguimento.
Atenção
As articulações da pelve foram estudas na Aula 6.
A primeira articulação de nosso estudo de hoje é a do quadril, ou articulação coxofemoral. Nela você observa a articulação entre
a cabeça do fêmur e o acetábulo, formado pelos três ossos do quadril (ílio, ísquio e púbis). Veja que o acetábulo tem forma de
cálice, por isso alguns autores chamam de articulação cotiloide.
Falemos brevemente da cabeça do fêmur. Ela tem a forma de uma semiesfera (esferoide), é recoberta por cartilagem articular por
quase toda sua extensão, excetua-se a fóvea da cabeça do fêmur, local onde insere-se o ligamento da cabeça do fêmur, ou
ligamento redondo. Veja a relação fóvea da cabeça do fêmur e ligamento redondo na Figura 9:
 
 
 
O ligamento redondo não oferece grande função mecânica, ou seja, não é tão importante para a manutenção da posição da
cabeça do fêmur dentro do acetábulo, porém, um ramo da artéria obturatória se insere neste ligamento, a artéria do ligamento
redondo, responsável por irrigar a cabeça do fêmur. Mas não se engane, essa artéria não é a responsável exclusiva pela irrigação
da cabeça e colo do fêmur, pois há outras que realizam esse trabalho.
A articulação coxofemoral ainda possui outros mecanismos importantes em sua estabilização: os ligamentos externos, são eles:
1
Ligamento iliofemoral
Localizado de maneira superior.
2
Ligamento isquiofemoral
Localizado de maneira inferior.
3
Ligamento pubofemoral
Também localizado de maneira inferior.
Observe a Figura 10.
 
Toda essa estrutura e esse formato anatômico permitem a essa articulação movimentos em todos os planos, ou seja, possibilita
a circundunção, assim como a articulação glenoumeral.
Continuando em sentido caudal, chegamos à articulação do joelho, nela temos a presença de estruturas únicas ou exclusivas
dessa articulação. Veja a relação entre as estruturas ósseas que formam essa articulação na Figura 11:
 
Bom, para estudarmos a articulação do joelho, precisamos primeiro, entender que essa é a maior articulação sinovial do corpo
humano, além disso, o joelho é composto por três compartimentos diferentes que são parcialmente separados e juntos formam
uma articulação em “dobradiça”:
• Compartimento patelofemoral;
• Compartimento tíbiofemoral medial;
• Compartimento tíbiofemoral lateral.
É interessante você perceber que esse arranjo oferece um ponto de apoio aos músculos extensores e �exores, que atuam nessa
articulação durante as mais diversas atividades, tais como a corrida ou a prática de alguns esportes de velocidade e potência, a
exemplo, saltos e corridas.
Além disso, em sua região interna, a articulação do joelho possui estruturas que visam estabilizar essa articulação perante as
demandas do movimento humano, é o caso dos ligamentos intra e extracapsulares, e dos meniscos localizados no platô tibial.
De forma objetiva, e bem resumida, podemos ver que na articulação do joelho temos o contato do fêmur sobre a platô tibial, e
aqui uma área sujeita ao deslizamento do fêmur sobre a tíbia. Para evitar que esse deslize possa ultrapassar dado grau, e assim
cause lesões, ou seja, para estabilizar os movimentos dessa região existem dois ligamentos no interior da cápsula articular (entre
a tíbia e fêmur), os ligamentos cruzados.
Esses ligamentos são intracapsulares, constituídos por feixes �brosos de grande resistência que se cruzam, isto é, um se origina
anteriormente e o outro posteriormente.
Então, vemos o ligamento cruzado anterior que se origina da eminência intercondilar da tíbia e da área intercondilar anterior e se
insere na face medial do côndilo lateral do fêmur. O ligamento cruzado posterior se origina da área intercondilar posterior da tíbia
e se insere na face lateral côndilo medial do fêmur.
Os ligamentos cruzados são intracapsulares, como você viu, mas temos outros ligamentos
que são extracapsulares, ou externos, e esses fortalecem a cápsula articular.
Na face medial externa da cápsula, vemos o ligamento colateral tibial ou ligamento colateral medial, esse tem aparência de �ta
membranácea que une o côndilo medial do fêmur ao côndilo medial da tíbia.
Na face lateral externa da cápsula, temos o ligamento colateral �bular ou ligamento colateral lateral, em forma de cordão �broso
que une o processo estiloide da cabeça da fíbula ao côndilo lateral do fêmur. Veja os ligamentos nas Figuras 12a e 12b:
 
 
 
 
Vejamos o ligamento da patela (também na Figura 12), que é a parte central do tendão do quadríceps femoral. Tem origem nas
margens adjacentes ao ápice da patela e se insere na tuberosidade da tíbia. Posteriormente vemos os ligamentos poplíteos,
sendo estes o ligamento poplíteo oblíquo (uma estrutura larga e achatada) originada no côndilo lateral do fêmur, cruza a
articulação e se insere no côndilo medial da tíbia.
Há ainda o ligamento poplíteo arqueado, pequeno em relação aos demais, cuja função é �xar o processo estiloide da cabeça da
fíbula ao côndilo lateral do fêmur, vistos na Figura 13:
 
 
 
Bem próximo ao joelho, lateralmente, você identi�ca a articulação tibio�bular proximal. Aqui temos uma articulação sinovial plana
coberta por cartilagem e pela cápsula articular, possui ainda ligamentos anterior e posterior da cabeça da fíbula, vistos na Figura
14:
 
 
 
Claro, há outras estruturas nessa região, como é o caso das bursas, cuja função é proteger as estruturas contra atritos e
traumatismos (impactos).
Veja na Figura 15 a estrutura das bursas na articulação do joelho:
 
 
Atenção
É bom deixar claro que essas estruturas são constituídas por tecido �broso e adiposo.
Pé
Chegamos ao pé. Aqui, há uma quantidade de ossos importantes e, consequentemente, muitas articulações e ligamentos para
estabilizá-las e �xá-las.
Quando continuamos nosso trajeto caudal, desta vez, do joelho para o tornozelo, encontramos a articulação tibio�bular distal (a
proximal está na região posterolateral do joelho). Essa articulação apresenta a membrana interóssea da perna e os ligamentos
tibio�bulares anterior, posterior e transverso, que circundam a articulação e garantem a posição das extremidades distais da tíbia
e fíbula.
Veja que a posição da tíbia e fíbula distais se assemelha à uma “pinça” que garante o encaixe do osso tálus, proporcionando
�rmeza e estabilidade à articulação do tornozelo. Você certamente entende a necessidade desta �rmeza e estabilidade, uma vez
que todo o peso do corpo é suportado por essa articulação especialmente durante a locomoção e atividade físico desportivas.
O contato da "pinça" (maléolos da tíbia e fíbula) com o osso tálus forma a articulação talocrural, que é em dobradiça, não
totalmente uniaxial .
Observe que na extremidade inferior da tíbia, seu maléolo medial, em conjunto com o maléolo lateral da fíbula e o ligamento
tibio�obular transverso inferior, formam um encaixe profundo para o corpo do tálus.
O movimento de dorsi�exão é limitado pela articulação do joelho.
2
Exemplo
Vamos entender melhor: Quando o joelho está em extensão, o tendão calcâneo, o antigo tendão de Aquiles, está tensionado;quando o joelho está �etido, esse tendão �ca relaxado, e assim há mais liberdade para a articulação talocrural.
Toda esta estrutura precisa de muitos ligamentos para manter a estabilidade, veja alguns desses:
Ligamento colateral medial
Também conhecido como ligamento deltoideo, tem forma
triangular, e proporciona união entre o maléolo medial e o osso
calcâneo.
Ligamento colateral lateral
Localizado na região lateral, o ligamento talo�bular anterior, é
responsável por unir o maléolo lateral ao tálus.
Ligamento talo�bular posterior
É o mais forte ligamento do tornozelo e �xa o maléolo lateral
ao tálus de forma posterior.
Ligamento calcaneo�bular
Se apresenta como uma corda delgada e alongada garantindo
a união entre o maléolo �bular e o tubérculo do calcâneo.
http://estacio.webaula.com.br/cursos/dis084/aula9.html
Se tivermos uma visão anterior ainda podemos observar os ligamentos dorsais do tarso, esses realizam a conexão entre
“mediopé” e “antepé”.
Seguindo em direção ao “antepé”, encontramos os ligamentos metatarsais dorsais. Veja todos esses ligamentos estudados até
agora, na Figura 16:
Claro que esses não são os únicos ligamentos.
Você ainda pode ver nas Figuras 17a e 17b:
1 O ligamento talocalcâneo instósseo.
2 O ligamento bifurcado.
3 O ligamento talonavicular.
4 Os ligamentos dorsais do tarso.
5 O ligamento calcâneonavicular plantar.
6 O ligamento plantar longo.
Observe: 
 
 
 
Agora que já aprendemos sobre os ossos e articulações dos MMII, vamos fazer alguns exercícios para testar nossos
conhecimentos?
Atividade
2. O fêmur é o maior osso do corpo humano, utilizando seus conhecimentos de anatomia liste os acidentes ósseos encontrados
na epí�se proximal deste osso.
3. A _____ é considerada o maior osso ____ do corpo humano, em sua face anterior veem-se as ranhuras geradas pela passagem
do tendão _____. Vemos o ______ que se encontra inferiormente e a ______ superiormente. Na face posterior vemos as faces _____
desse osso, que faz parte da articulação do ____.
a) Patela; sesamoide; patelar; ápice; base; articulares; tornozelo.
b) Patela; sesamoide; patelar; disco articular; base; articulares; joelho.
c) Patela; sesamoide; patelar; ápice; base; articulares; joelho.
d) Patela; sesamoide; patelar; ápice; tuberosidade; articulares; joelho.
e) Patela; pneumático; patelar; ápice; base; articulares; joelho.
4. O que é, qual a função e onde se localiza o ligamento redondo da cabeça do fêmur?
Notas
Linha 1
É a chamada linha do músculo sóleo.
Uniaxial 2
Que se movimenta em um único plano/eixo.
Referências
ABREU, B. J. G. A et al. Guia ilustrado de anatomia humana para o aparelho locomotor. Natal: EDUFRN, 2018. 190 p.: il., PDF; 14.8
Mb. Modo de acesso: < http:// repositorio .ufrn .br/ <http://repositorio.ufrn.br/> >.
DRAKE, R. L.; VOGL, A. W.; MITCHELL, A. W. M. Membro inferior. In: ______. Gray’s anatomia clínica para estudantes. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2016. cap. 6.
GILROY, A. M.; MacPHERSON, B. R. Atlas de anatomia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular 1: ombro, cotovelo, prono-supinação, punho e mão. 6. ed. Guanabara Koogan, 2007.
MOORE, K. Anatomia: orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2014.
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 5. ed., Porto Alegre: ArtMed, 2004.
PUTZ, R.; PABST, R. Sobotta atlas de anatomia humana. 23. ed., Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2010.
SOBOTTA, Johannes. Atlas de anatomia humana. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
http://repositorio.ufrn.br/
STANDRING, S. (Ed.). Gray's anatomia: a base anatômica da prática clínica. 40. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
TORTORA, G. J. Corpo humano: fundamentos de anatomia e �siologia. 4. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2000.
Próxima aula
Miologia dos membros inferiores (MMII);
Fáscias – geração dos septos (divisão dos músculos em compartimentos);
Movimentos desses músculos a partir de suas origens, inserções e inervações.
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Patela <https://www.youtube.com/embed/kTCBMFj3I6k> ;
Pé: arthrologia, miologia, aponeurose plantar super�cial e o coxim plantar <https://www.youtube.com/embed/hFZY_FwdJFI>
.
https://www.youtube.com/embed/kTCBMFj3I6k
https://www.youtube.com/embed/hFZY_FwdJFI

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