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INTRODUÇÃO A CIRURGIA

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Exodontias Simples 
Introdução 
 
A extração dentária é um dos primeiros 
procedimentos que o cirurgião dentista terá 
de fazer no inicio de sua carreira. 
As extrações “simples" como qualquer outro 
procedimento cirúrgico necessita de cuidados 
e planejamento pré-operatório, assim como a 
aplicação de uma das técnicas exodônticas. 
 
Técnicas Exodônticas 
 
Técnica Primeira – fórceps. Cada dente tem 
uma indicação de fórceps. 
Técnica Segunda – alavanca 
Técnica Terceira – alveolectomia vestibular. 
Mais avançada. Remove o alvéolo do dente. 
Todas essas técnicas são escritas pro Graziani. 
 
 
 
 
 
Técnica Primeira 
Forceps 
São instrumentais odontológicos para realizar 
luxação e avulsão de dentes ou raízes 
remanescentes. Sendo utilizadas na técnica 
fechada ou aberta. Para tirar o dente ou amolecer 
o dente no alvéolo. 
Forceps 
 Maxila : 1, 150 ( dentes anteriores),18R (molares 
direito),18L(molares esquerdos),65 ( restos 
radiculares) 
 
 
 
MANDIBULA: 151(dentes anteriores),17 (molares 
de coroa integra),16(molares de coroa 
destruída),69 (restos radiculares). 
 
 
 
Princípio de ação: 
A) Rotação: girar o dente, se for unirradicular. 
B) Lateralidade: todos os dentes, movimentar 
pra vestibular ou palatina. 
INTRODUÇÃO A CIRURGIA 
 
C) Tração: quando o dente já estiver luxado, 
puxar o dente do alvéolo. 
Maior amplitude e menor repetição 
Técnica Primeira 
Apoiar o fórceps no colo, com a ponta para 
dentro da gengiva para não lacerar a gengiva. 
O fórceps vai trabalhar com a expansão do 
osso para aumentar a mobilidade do dente e 
permitir extração. Movimentos lentos, com 
pouca força e maior amplitude. Força na mão 
pra fechar o fórceps, não para movimentar. 
Sequencia clínica: 
1- Anestesia 
2- Sindesmotomia ( descolador de molt, 
cureta de molt, sidesmotomo, espátula 7): 
contorna o dente no sulco gengival para 
remover a inserção da gengiva do paciente 
ao dente. 
a. Quando precisa descolar a gengiva do 
osso, é feito um descolamento da 
mucosa do periósteo. 
b. Quando precisa romper os feixes de 
gengiva é sindesmotomia. 
 
3- Extração: adapta o fórceps, movimentos 
vestíbulo palatino. Em pré-molar – Ponto em 8 
ou X. Quando é feito uma sutura onde 
consegue coaptar os bordos, pode fazer: ponto 
simples, continuo ou festonado. Quando NÃO 
consegue coaptar os bordos, extrair um dente 
fica o buraco do alvéolo com o coágulo, o 
ponto x sendo o mais indicado. Tem que ter o 
coagulo! Se não o paciente vai sentir dor e vai 
prejudicar o pós-operatório. Ao posicionar o 
fórceps, e verificar no movimento se não está 
encostado em nada. 
4- Sutura. 
Técnica Segunda 
Alavanca 
Permite o dente sair no eixo que deveria sair, 
sem fraturar a raiz. Adaptar o alavanca no colo, e 
movimentar sem forçar o dente do lado e extrai 
seguindo a curvatura da raiz. 
Sinonímia 
Alavanca (GRAZIANI, 1995; SILVEIRA & BELTRÃO, 
1998) 
Extrator (MARZOLA, 1988) 
Elevador (GREGORI, 1988; KRUGER, 1984) – 
Heidbrink. 
 
Alavancas 
São instrumentais odontológicos para 
realizar luxação e avulsão de dentes ou raízes 
remanescentes. Sendo utilizadas na técnica 
fechada ou aberta. Começar a luxar com a 
alavanca, e depois com o fórceps vai extrair. 
Indicações: 
Em raízes e ápices radiculares residuais ou 
recém fraturadas 
Dentes com porção coronária destruídos ou 
frágeis 
Dentes hígidos para fazer luxação 
Em exodontias atípicas (dentes mal 
posicionados, inclusos) 
Dentes retidos ou semi-retidos 
A – apical reta 301 
B – apical angulada esq 302 
C – apical angulada dir 303 
D – seldin reta 2 (ponta romba) 
E – seldin angulada esq 1L 
f – seldin angulada dir 1R 
- Enchadas apicais 
22 min 
Indicação de uso: ápices radiculares 
fraturados 
 
Princípio de ação: 
 Alavanca na palma da mão, dedo indicador 
apoiado no intermediário, movimento de cunha 
e rotação. Apoio sempre em base óssea, no 
dente fratura. Base óssea entre os septos, entre 
uma raiz e outra, na porção do dente que vai 
extrair. O uso da alavanca em princípio de cunha 
(primeiro): posicionada ao longo eixo do dente. 
Perpendicular em dentes íntegros. Movimento 
de cunha – rotação, ou sarrilho. Principio de ação 
de alavanca: cunha, sarrilho / rotação. 
A) Potência, é a força exercida no cabo 
B) Ponto de apoio, (base óssea) são os septos 
ósseos alveolares interdentários ou inter-
radiculares, pela cortical óssea vestibular ou 
palatina 
C) Resistência, porção radicular do 
dente 
 
 
 
Princípio de ação de alavanca – interfixa 
 
Princípio de ação de cunha 
 
 
 
 
Princípio de ação de sarrilho 
 
Sequência de extração. 
1 – anestesia 
2 – Selecionar a alavanca 
3- sindesmotomia (sindesmotomo – fibras 
gengivais no dente que já nasceu , descolamento 
em dente incluso- periotomo : remover os 
ligamentos periodontais apoiados no dente. 
Inserir ao redor te todo o dente rompendo os 
ligamentos) 
4- Movimento de cunha ( para entrar entre os 
espaços do dente e osso) e rotação/ ou sarrilho 
(para avulsão do dente). 
5- sutura 
 
 
Técnica de odontosecção para os molares 
superiores para facilitar a extração. Ponto em X. 
A forma de odontosecção em molar superior é 
em forma de Y porque é trirradicular. 
Broca 702 HL, esférica 6 hl. 
 
 
 
 
 
História da cirurgia 
Cirurgia era separada da Medicina até séc.XVI 
A descoberta da anestesia(1846) e dos 
cuidados de assepsia e anti-sepsia(1827) 
transformaram a Cirurgia atual. 
 
Realização da cirurgia 
PRÉ-OPERATÓRIO! 
CONHECIMENTO: ANATOMIA, FISIOLOGIA, 
PATOLOGIA E TÉCNICA CIRÚRGICA 
PREPARO: INSTRUMENTAL, EQUIPE E 
PACIENTE 
 
TRANS-OPERATÓRIO! 
 
ATOS OPERATÓRIOS FUNDAMENTAIS 
 
4 etapas: Diérese: afastar os tecidos 
 Hemostasia: controle do sangramento 
 Exérese: ato cirúrgico propriamente dito 
 Síntese: sutura 
 
PÓS-OPERATÓRIO! 
 
FARMACOLOGIA E CICATRIZAÇÃO 
 
Princípios cirúrgicos 
Luminosidade 
Visão 
Assepsia 
Conhecimento anatômico 
Habilidade 
Manuseio atraumático dos tecidos 
Auxilio 
Estes são necessários para realização de uma 
boa cirurgia. 
 
 
Atos operatórios fundamentais 
Diérese: Dividir, separar. 
É o primeiro ato operatório fundamental. 
- É o procedimento que consiste em separa os 
tecidos, ou planos anatômicos, para abordar 
uma região ou órgão. 
Essa via de acesso pode ser criada por corte ou 
por separação (divulsão) dos tecidos. 
A separação cirúrgica com extirpação de um 
tecido ou órgão denomina-se exérese. 
 
 
 
 
Tesoura de metzenbaum tem função de 
divulsionar os tecidos. 
 
Tipo de diérese 
Punção / divisão ou incisão / descolamento / 
curetagem / dilatação 
 
Punção: é o tipo mais simples de diérese. 
Penetra-se nos tecidos com agulha, separando-
os sem seccioná-los. 
Divisão ou incisão: É a secção dos tecidos, obtida 
com instrumentos de lâminas afiadas, com o o 
bisturi e a serra. 
Divulsão: É o afastamento dos tecidos sem 
seccioná-los, aproveitando o plano de clivagem 
ou sua constituição fasciculada, como ocorre no 
tecido muscular. 
É realizado com instrumentos rombos: pinça 
hemostática, tesouras e afastadores 
 
Descolamento: É a separação romba dos 
tecidos através de um espaço anatômico 
virtual. 
Separação do periósteo do tecido ósseo. 
Curetagem: Realizada com instrumento de 
forma de uma colher, com bordas cortantes, o 
qual raspa a superfície. 
 
Agentes de Diérese 
Mecânica / térmica / crioterapia (frio) / raio 
laser 
 
Diérese mecânica: Convencional - Uso de 
bisturi, descolador, tesoura, broca, cureta ou 
outros. 
Diérese térmica: Efetua-se o uso do calor para 
a diérese. Bisturi elétrico ou termocautério. 
*Não pode ser usado em portadores de 
marcapasso. 
*Não pode ser usado em diérese de pele. (fica 
cicatriz, sempre usar lâmina fria antes do 
elétrico) 
*Permite diérese e hemostasia ao mesmo 
tempo. 
Precisa-se colocar em contato como paciente 
um placa de metal, para que a energia saia por 
essa placa de metal e volte para o aparelho. Se 
não tiver essa placa de metal quando incisar a 
energia vai precisar sair e normalmente o 
paciente vai ter queimadura de extremidades, 
ponta dos dedos, nariz, orelhas, ponta dos pés. 
 
Cuidados com a diérese na face 
Diérese na pele 
- avaliar se é uma cirurgia eletiva ou de 
urgência, caso seja eletiva podemos planejar 
onde incisar para que traga menos cicatriz 
possível para o paciente. 
- tipo de cicatrização 
- Sequelas psicossociais dependendo da cicatriz 
- defeitos de cicatrização: cicatriz hipertrófica ou 
quelóide 
- conhecimento da anatomia da face 
 
Linhas de Kraissl – 1951 
Marcou-se algumas linhas que podemos incisar 
na face, são essas basicamente linhas de 
expressões, rugas na face. 
Observar onde há linhas de expressão no 
paciente para ali podermos incisar e com a 
cicatrização as próprias linhas de expressão vão 
esconder a cicatriz. 
- São áreas que tem menos tensão na pele. 
 
 
 
 
 
 
 
Também foi determinado algumas regiões na 
face onde podemos fazer a remoção de 
pequenos tecidos na face e que ao cicatrizar ficar 
mais delicado, discreto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Utilização do bisturi na incisão 
Sempre que for utilizar o bisturi o mesmo deve 
penetrar no tecido formando um ângulo de 
90°, inclina 45° arrasta e termina em 90° para 
ser retirado. Com isso a incisão fica restrita a 
estes pontos. 
 
 
Tanto na boca como em pele podemos utilizar 
alguns artifícios para marcar o local da incisão, 
podem ser estes: Canetas cirúrgicas ou até 
algumas medicações como por exemplo o azul 
de metileno. 
 
Hemostasia 
É o segundo ato operatório fundamental. 
Ação ou efeito de estancar uma hemorragia 
É a manobra cirúrgica destinada a prevenir ou 
interromper o sangramento. 
Pode significar a segurança da vida do 
paciente. 
Facilita os demais atos operatórios e a 
cicatrização da ferida. 
- Quando mais hemostasia melhor o pós-
operatório do paciente 
- Quando mais sangramento duranto a cirurgia 
pior vai ser, pois prolifera bactéria muito 
facilmente, aumentando a chance de infecção. 
 
Classificação dos métodos de hemostasia 
- Temporária / Prévia: 
Aplicação de garrote ou torniquete 
Compressão digital de artérias 
Tamponamento com gaze*** 
Ligaduras falsas (nós da artéria) 
Uso de vasoconstritores 
Oclusão endovascular com sonda inflável 
Hipotensão controlada (abaixa a pressão do 
paciente) 
Parada circulatória (circulação extracorpórea) 
 
- Definitiva: 
Usada em vasos que foram seccionados na 
diérese ou naqueles que perderam sua função, 
como em ressecções de órgãos ou tecidos. 
- aplicação de esponja de fibrina 
- aplicação de clips metálicos 
- ligaduras e suturas com fios 
- tamponamento ósseo com cera (usada quando 
o sangramento bem de dentro do osso) 
- cauterização com bisturi elétrico 
 
 
 
 
 
 
Se por acaso não for possível identificar de onde 
bem o sangramento podemos optar por uma 
SUTURA EM MASSA: Sabendo mais ou menos a 
direção do sangramento, pega-se o fio de sutura 
envolve o Maximo de tecido possível e apertar o 
fio bem forte. 
 
Hemostasia bem feita: menor edema e 
hematoma 
Cicatrização mais rápida 
Previne infecções 
Menos dor 
Melhor pós-operatório 
Exérese – cirurgia propriamente dita 
É o terceiro ato operatório fundamental. 
 
É o ato de remoção de algum tecido, órgão ou 
lesão. 
Caso for uma cirurgia onde não vai ser 
removido nada, chamamos de cirurgia 
propriamente dita. Ex: cirurgia para instalação 
de implante. 
Exemplos de exérese: ortognática, 
frenectomia, extração de dente, remoção de 
enxerto do mento. 
 
Síntese – sutura 
É o quarto ato operacional fundamental 
É o conjunto de manobras para união dos 
tecidos com finalidade de restituir o estado 
anatômico e funcional. 
Pode ser feita com fios de aço para fazer uma 
síntese óssea, uma placa de titânio. 
Pode ser feita também com fios de sutura 
quando se tratar de mucosa ou pele. 
Condições ideais para uma boa síntese/sutura: 
Antissepsia local (caso um paciente caia e corte 
o rosto se faz necessário primeio fazer a 
antissepsia para depois fazer a sutura) 
Bordas nítidas 
Hemostasia 
Coaptação sem compressão dos tecidos 
(passivamente) 
Não conter corpos estranhos 
Não propiciar espaços mortos 
Empregar fios apropriados para cada tecido 
 
Métodos utilizados para síntese 
Com sutura: fios e grampos 
Sem sutura: cola e fita 
Com prótese: placa, parafusos e pinos 
 
 
 
Odontossíntese: nos casos em que o paciente 
fratura o alvéolo dentário, faz-se uma amarra 
dos dentes com fio de aço. 
Osteossíntese: quando paciente fratura a 
mandibular por exemplo, faz-se a sutura com 
placas, pinos e parafusos. 
 
Classificação das suturas 
Quanto a permanência: temporária ou definitiva 
Quanto a função: coaptação, sustentação, 
coaptação e sustentação, hemostasia 
Quanto a técnica: pontos separados, contínua 
Quanto aos planos: plano por plano ou em 
massa 
Quanto a visibilidade: estética ou ocultas 
 
Instrumentos de síntese: 
Agulhas: curvas: ¼, 3/8, 5/8 de circulo 
Semi retas e retas. 
Secção geométrica: prismática (cortante) 
cilíndrica (atraumáticas) 
Orificio de fundo: em olho (traumatizante) ou 
montadas (atraumática) 
 
Fios: 
Materiais componentes: 
- Absorvível: animal ou sintético 
- Não absorvível: animal, vegetal, sintético e 
metálico 
- Agulhas: sem agulha, com agulha, com duas 
agulhas 
Forma: 
- monofilamentados (nylon) 
- multifilamentados: torcido, trançado (seda), 
trançado revestido 
 
 
 
 
Absorvível animal: 
Categute simples: Colágeno obtido pelo 
intestino de carneiro 
Categute cromado: mais forte e de mais lenta 
absorção 
Absorvível sintético: 
Poligalactina (vicryl): copolímero composto de 
lactida e glicolida (intermediário cíclicos dos 
ácidos láticos e glicólico). 
Não absorvível animal: 
Seda: filamento proteico produzido pelo bicho 
de seda. Coberto com cera ou reinas. O mais 
usado na região intra oral. Menos resistente 
que os sintéticos. 
Não absorvível vegetal: 
Algodão: agragação de filamentos. Menos 
resistente que o de Seda. 
Não absorvível sintético: 
Poliamida (nylon): forte, mas o nó tende a se 
soltar. Espeta o paciente. 
Polipropileno (prolene): como o nylon, mas 
menor escorregamento do dó 
Poliéster (dacron): pode ser revestido com 
teflon ou silicone 
Não absorvível metálico: 
Aço inoxidável: usado principalmente para 
sínteses ósseas e dentárias. 
** na sutura por planos podemos utilizar fio 
absorvível 
** na pele, na parte que vai ficar exposta ao 
meio externo nunca devemos usar fio 
reabsovível, pois no seu processo de absorção 
gera uma resposta inflamatória, com isso 
causando cicatriz. 
 
 
 
Calibre: varia de 3 a 12.0 (quando mais número a 
frente do zero significa que o é mais fino) 
Odontologia usamos de 2 a 6.0 
 
Nós cirúrgicos: 
Características de um nó bem executado 
- não deve ser cruzados 
- o primeiro nó não deve afrouxar 
- empregar forças iguais em ambos os braços do 
fio 
- dedo indicador acompanha o laço do nó para 
dirigir e fixar com força adequada 
- na execução do 2° nó evitar a tração do 1° nó. 
- número de nós varia com o tipo de fio 
utilizado 
- nós duplos e triplos são os mais seguros 
 
Tipos de suturas: 
Simples: comum, invertido, em U vertical 
(donati), em U horizontal(cochoeiro), em 8. 
Contínuo: simples transversal, simples obliquo, 
festonado, U horizontal, U vertical, intradérmica. 
 
Instrumentais cirúrgicos 
 
Instrumento de diérese: 
Cabo de bisturi nº 3 
Tesoura de metzembaum 
Descolador de molt (parece espátula 7) 
Instrumentos de hemostasia: 
Pinça Kelly 
Pinça mosquito 
Instrumentos de preensão: 
Pinça anatômica 
Pinça dente de rato 
Pinça allis 
Instrumentos de exposição: 
Afastador de minessotaAfastador lingual 
Instrumentos especiais: 
Alveolótomo 
Forceps 
Alavancas 
Cinzéis 
Lima para osso 
Cureta 
Instrumentos de síntese: 
Porta agulha – mayo hegar, mathieu, 
castroviejo 
Agulhas 
Tesoura para fio 
Alicate para fio de aço 
 
Montagem da mesa cirúrgica 
 
Exodontia simples: 
A extração dentária é um dos primeiros 
procedimentos que o cirurgião dentista terá 
de fazer no início de sua carreira. 
 
As extrações simples como qualquer outro 
procedimento cirúrgico necessita de cuidados 
e planejamento pré-operatórios, assim como 
a aplicação de uma das técnicas exodônticas. 
 
Técnica Exodôndicas 
Técnica primeira – fórceps 
Técnica segunda – alavanca 
Técnica terceira – aleolectomia vestibular 
 
 
 
 
 
 
 
Técnica primeira 
Utiliza fórceps / boticão 
Forceps: São instrumentos odontológicos para 
realizar luxação e avulsão de dentes ou raízes 
remanescentes. Sendo utilizadas na técnica 
fechada ou aberta. 
 
Maxila: 150 – Dentes anteriores de incisivo à 
segundo pré-molar 
 18R – Molares superiores direito 
 18L – Molares superiores esquerdo 
 65 – resto radicular superior 
 1 – dentes anteriores superiores 
unirradiculares 
Mandibula: 151 – dentes anteriores de incisivo a 
segundo pré-molar 
 17 – dentes posteriores com coroa 
íntegra (não pode ta cariado) 
 16 – Dentes posteriores com coroa 
destruída 
 69 – Restos radiculares inferiores 
 
Principio de ação dos fórceps: 
ROTAÇÃO / LATERALIDADE / TRAÇÃO 
Sempre em toda e qualquer extração vamos usar 
no mínimo movimentos de lateralidade e tração 
*movimentos com maior amplitude e menor 
repetição para proporcionar uma maior 
expansão da cortical óssea. 
- Paciente sente mais pressão. 
- O fórceps deve estar adaptado no 
COLO do dente, quando mais entrar 
melhor. 
- A punhadura do fórceps deve ser 
firme e com força 
- Se fizer movimentos vestíbulo-
palatino com muita força pode 
fraturar raiz e osso 
 
- A cada movimento a mobilidade do dente 
aumenta 
 
*Sequencia clínica: anestesia, sindemotomia 
(afastamento da gengiva), adaptação do 
fórceps ao dente, movimentos vestíbulo-
palatinos, avulsão, curetagem, irrigação e 
sutura. 
Técnica cirúrgica: 
Técnica primeira: sindesmotomia, adapatação 
do fórceps nº X ao dente Y, movimentos 
vestíbulo-lingual/palatino para luxação e 
avulsão, avulsão do dente, irrigação, 
curetagem (se necessário em caso de infecção 
ou lesão periapical), regularização óssea, 
sutura. 
 
Técnica segunda 
Utiliza alavancas / extrator / elavador 
São instrumentos odontológicos para realizar 
luxação e avulsão de dentes e raízes 
remanescentes. Sendo utilizadas na técnica 
fechada ou aberta. 
 
Componentes das alavancas: parte ativa, 
intermediário(aopia o dedo indicador), cabo 
(prende) 
 
Indicações: 
- Em raízes e ápices radiculares residuais ou 
recém fraturados 
- Dentes com porção coronária destruída ou 
frágil 
- Dentes hígidos para fazer luxação 
- Em exodontias atípicas 
- Dentes retidos ou semi-retidos 
 
 
a – apical reta 301 
b – apical angulada esq 302 
c – apical angulada dir 303 
d – seldin reta 2 
e – seldin angulada esq 1L 
f – seldin angulada dir 1R 
 
Manuseio: 
Segurar no cabo com o dedo indicador no 
intermediário fazendo movimentos sempre se 
cunha e rotação. 
 
Princípio de ação 
Potência: é a força exercida no cabo 
Ponto de apoio: (base óssea) são os septos 
ósseos alveolares interdentários ou inter-
radiculares, pela cortical óssea vestibular ou 
palatina 
Resistência: porção radicular do dente que 
deseja ser extraído 
- ao apoiar a alavanca e realizar os movimentos 
podemos extrair os dois dentes ou fraturar o 
dente vizinho 
 
Principio de ação de alavanca – interfixa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Principio de ação de cunha 
 
 Inserir a alavanca entre o osso e a raiz fazendo 
movimentos de cunha e rotação, de acordo 
com esses movimentos a alavanca vai 
ocupando o espaço da raiz, e caso a raiz não 
avulsione pelo menos a alavanca provocou 
uma expansão da cortical óssea e mobilidade. 
Sempre vamos utilizar a alavanca para luxar o 
dente mesmo a extração sendo pela técnica 
primeira. 
 
Princípio de sarrilho/rotação: 
Inserir a alavanca entre um dente e outro 
sempre apoiando no osso e começa com 
movimento de cunha e depois rotacionar a 
alavanca. 
- Dentes com mais de uma raiz podemos 
utilizar a bandeirinha onde esta vai encaixar 
entre as raízes e vai elevar o dente para sua 
remoção completa. 
 
Técnica segunda: sidesmotomia, adaptação da 
alavanca X ao dente Y, movimentos de cunha 
e rotação para luxação e avulsão, avulsão do 
dente, irrigação, curetagem (se necessário), 
regularização óssea, sutura. 
 
**A alavanca sempre vai entrar perpendicular 
ao dente, entre um dente e outro e apoiando 
as costas da alavanca no osso, movimentos de 
cunha e rotação. 
 
 
 
CUIDADOS PÓS OPERATÓRIO 
 
Toda manobra cirúrgica não está concluída com 
a sutura, mas com a correta orientação pós-
operatória aos pacientes, e a remoção dos 
pontos ( Marzola, 1988). 
A responsabilidade só termina quando remove 
os pontos e o paciente está bem. 
 
Primeiras 24 Horas: 
- Gelo na face, sobre o local operado, durante 
quinze minutos, com descanso de uma hora 
(iniciar imediatamente após a cirurgia). 
- Alimentação deverá ser líquida/pastosa e fria 
(caldos, sopas, mingau, sucos, sorvetes e etc.) 
As compressas geladas e alimentação fria e 
gelada são para proporcionar uma vaso 
constrição na região operada. Dificultar o 
inchaço, diminuindo a chance de sangramento. 
As compressas não podem exceder os 15 mim. 
Mais de 15 min causa vasodilatação. 
 
OBS: O uso de compressas com gelo acima de 
15 minutos pode gerar uma vasodilatação que 
não é desejada nesse momento de PO. 
- Não cuspir (pode estimular o sangramento). Na 
região do ponto em X, pode remover ou 
dissolver o coagulo da região. Coagulo é 
importante para reparar o osso na região e 
conter o sangramento. Nas primeiras 24 hrs não 
pode fazer bochecho nem cuspir. 
- Não bochechar. Pode ocorrer a 
remoção do coagulo podendo 
causar hemorragia e até propiciar a 
alveolite. 
 
 
- Manter repouso e evitar esforço físico. 
Qualquer exercício pode propiciar uma 
hemorragia. 2 dias. 
- Ao deitar manter cabeça mais elevada que o 
corpo (evitar dormir do lado operado). Evita 
hemorragias e edema. 
- Manter higiene oral. A higienização deve ser 
com pouca pasta de dente. 
 
Entre 24 e 48 horas: 
- Dieta pastosa natural ou morna. A dieta já 
pode ser morna de preferência natural pois o 
risco de hemorragia é menor. 
- Evitar esforço físico. Tomar os mesmos 
cuidados com o repouso 
- Manter a higiene oral. Tomar os mesmos 
cuidados na higiene oral. Somente nos dentes, 
sem ser no local. 
So sorvete não pode. 
 
Após 48 horas: 
- Dieta Livre. Baixo risco de sangramento ou 
aumento de edema. 
- Evitar mastigar na região da cirurgia. O 
alimento pode entrar no local da cirurgia 
causando inflamação do local pode levar 
infecção. 
- Se houver inchaço aplicar compressas 
mornas e úmidas na face de 3 a 5 vezes ao dia 
(Enquanto houver edema). As compressas 
mornas causam uma vaso dilatação 
favorecendo a drenagem da região reduzindo 
edema, hematoma e trismo. (Pode ser usado 
gelo com aplicações por mais de 20 minutos) 
 
 
 
- Manter higiene bucal. A higiene já pode ser 
normal higienizando a região dos pontos com 
gaze ou cotonete úmido com clorexidina a 
0,12% ou água. 
- Bochechar com anti-séptico bucal 2 vezes ao 
dia e continuar até 2 dias 
após remoção dos pontos (clorexidina a 0,12%). 
Ajuda na remoção de qualquer resto alimentar e 
ajuda na limpeza da região operada. 
 
Deiscencia de sutura : pontos adentram o 
alvéolo. Siso. Buraco vazio, fecha de 30 a 45 dias. 
Retirar os pontos 7 dias depois. 
 
Cuidados extras: 
- Tomar amedicação iniciando imediatamente 
após a cirurgia e tomar pelo período estipulado. 
Mesmo sem sentir dor. Analgésico 2 dias, anti-
inflamatório 3 dias. 
- Em caso de sangramento excessivo pressionar 
o local com uma gaze estéril por 30 minutos. É 
comum a saliva ficar vermelha nos dois primeiros 
dias. Se o sangramento for continuo e/ou 
intenso com a compressão com a gaze sem 
cuspir e sem trocar a gaze, normalmente o 
sangramento cessa. 
- Retirar os pontos 07 dias após a cirurgia 
Normalmente o ponto pode ser removido de 05 
a 07 dias após a cirurgia. 
- Não fumar e/ou ingerir bebidas alcóolicas e/ou 
com gás até 07 dias após a cirurgia. 
A bebida com gás pode ajudar a remover o 
coagulo da região da cirurgia, a bebida alcóolica 
pode interagir com a medicação e atrapalhar no 
reparo ósseo e tecidual. O Fumo causa 
vasoconstrição periférica, pode propiciar a 
infecção, alveolite e atrapalha no reparo do local 
operado. 
 
- Evitar atividade física pelos menos até a 
remoção dos pontos. A atividade física pode 
propiciar sangramentos 
- Manter limpo o local da cirurgia. Para evitar 
infecções pós operatória e inflamações. 
- Remover gaze que foi colocada no local da 
extração após 20 minutos; 
- Se houver trismo iniciar exercícios de 
abertura de boca após terceiro dia; 
- Em caso de edema fazer ligeiras massagens 
para propiciar melhor drenagem da região; 
- Sempre passar para o paciente algum 
telefone de emergência do cirurgião 
responsável que esteja disponível 24 horas. 
 
 
Além de ser explicado corretamente ao 
paciente tudo que ele deverá fazer e seguir, 
deve-se entregar as mesmas orientações por 
escrito. 
Toda a orientação pós-operatória é 
muito importante, pois somente com sua 
perfeita execução e acompanhamento é que a 
cirurgia será bem-sucedida (Marzola, 
1988). 
 Se o passar a medicação correta, técnica 
cirúrgica correta, e o paciente seguir as 
recomendações; dificilmente terá problemas 
pós operatórios. 
 
 
Leonardo de souza lima 
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