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Exodontias Simples Introdução A extração dentária é um dos primeiros procedimentos que o cirurgião dentista terá de fazer no inicio de sua carreira. As extrações “simples" como qualquer outro procedimento cirúrgico necessita de cuidados e planejamento pré-operatório, assim como a aplicação de uma das técnicas exodônticas. Técnicas Exodônticas Técnica Primeira – fórceps. Cada dente tem uma indicação de fórceps. Técnica Segunda – alavanca Técnica Terceira – alveolectomia vestibular. Mais avançada. Remove o alvéolo do dente. Todas essas técnicas são escritas pro Graziani. Técnica Primeira Forceps São instrumentais odontológicos para realizar luxação e avulsão de dentes ou raízes remanescentes. Sendo utilizadas na técnica fechada ou aberta. Para tirar o dente ou amolecer o dente no alvéolo. Forceps Maxila : 1, 150 ( dentes anteriores),18R (molares direito),18L(molares esquerdos),65 ( restos radiculares) MANDIBULA: 151(dentes anteriores),17 (molares de coroa integra),16(molares de coroa destruída),69 (restos radiculares). Princípio de ação: A) Rotação: girar o dente, se for unirradicular. B) Lateralidade: todos os dentes, movimentar pra vestibular ou palatina. INTRODUÇÃO A CIRURGIA C) Tração: quando o dente já estiver luxado, puxar o dente do alvéolo. Maior amplitude e menor repetição Técnica Primeira Apoiar o fórceps no colo, com a ponta para dentro da gengiva para não lacerar a gengiva. O fórceps vai trabalhar com a expansão do osso para aumentar a mobilidade do dente e permitir extração. Movimentos lentos, com pouca força e maior amplitude. Força na mão pra fechar o fórceps, não para movimentar. Sequencia clínica: 1- Anestesia 2- Sindesmotomia ( descolador de molt, cureta de molt, sidesmotomo, espátula 7): contorna o dente no sulco gengival para remover a inserção da gengiva do paciente ao dente. a. Quando precisa descolar a gengiva do osso, é feito um descolamento da mucosa do periósteo. b. Quando precisa romper os feixes de gengiva é sindesmotomia. 3- Extração: adapta o fórceps, movimentos vestíbulo palatino. Em pré-molar – Ponto em 8 ou X. Quando é feito uma sutura onde consegue coaptar os bordos, pode fazer: ponto simples, continuo ou festonado. Quando NÃO consegue coaptar os bordos, extrair um dente fica o buraco do alvéolo com o coágulo, o ponto x sendo o mais indicado. Tem que ter o coagulo! Se não o paciente vai sentir dor e vai prejudicar o pós-operatório. Ao posicionar o fórceps, e verificar no movimento se não está encostado em nada. 4- Sutura. Técnica Segunda Alavanca Permite o dente sair no eixo que deveria sair, sem fraturar a raiz. Adaptar o alavanca no colo, e movimentar sem forçar o dente do lado e extrai seguindo a curvatura da raiz. Sinonímia Alavanca (GRAZIANI, 1995; SILVEIRA & BELTRÃO, 1998) Extrator (MARZOLA, 1988) Elevador (GREGORI, 1988; KRUGER, 1984) – Heidbrink. Alavancas São instrumentais odontológicos para realizar luxação e avulsão de dentes ou raízes remanescentes. Sendo utilizadas na técnica fechada ou aberta. Começar a luxar com a alavanca, e depois com o fórceps vai extrair. Indicações: Em raízes e ápices radiculares residuais ou recém fraturadas Dentes com porção coronária destruídos ou frágeis Dentes hígidos para fazer luxação Em exodontias atípicas (dentes mal posicionados, inclusos) Dentes retidos ou semi-retidos A – apical reta 301 B – apical angulada esq 302 C – apical angulada dir 303 D – seldin reta 2 (ponta romba) E – seldin angulada esq 1L f – seldin angulada dir 1R - Enchadas apicais 22 min Indicação de uso: ápices radiculares fraturados Princípio de ação: Alavanca na palma da mão, dedo indicador apoiado no intermediário, movimento de cunha e rotação. Apoio sempre em base óssea, no dente fratura. Base óssea entre os septos, entre uma raiz e outra, na porção do dente que vai extrair. O uso da alavanca em princípio de cunha (primeiro): posicionada ao longo eixo do dente. Perpendicular em dentes íntegros. Movimento de cunha – rotação, ou sarrilho. Principio de ação de alavanca: cunha, sarrilho / rotação. A) Potência, é a força exercida no cabo B) Ponto de apoio, (base óssea) são os septos ósseos alveolares interdentários ou inter- radiculares, pela cortical óssea vestibular ou palatina C) Resistência, porção radicular do dente Princípio de ação de alavanca – interfixa Princípio de ação de cunha Princípio de ação de sarrilho Sequência de extração. 1 – anestesia 2 – Selecionar a alavanca 3- sindesmotomia (sindesmotomo – fibras gengivais no dente que já nasceu , descolamento em dente incluso- periotomo : remover os ligamentos periodontais apoiados no dente. Inserir ao redor te todo o dente rompendo os ligamentos) 4- Movimento de cunha ( para entrar entre os espaços do dente e osso) e rotação/ ou sarrilho (para avulsão do dente). 5- sutura Técnica de odontosecção para os molares superiores para facilitar a extração. Ponto em X. A forma de odontosecção em molar superior é em forma de Y porque é trirradicular. Broca 702 HL, esférica 6 hl. História da cirurgia Cirurgia era separada da Medicina até séc.XVI A descoberta da anestesia(1846) e dos cuidados de assepsia e anti-sepsia(1827) transformaram a Cirurgia atual. Realização da cirurgia PRÉ-OPERATÓRIO! CONHECIMENTO: ANATOMIA, FISIOLOGIA, PATOLOGIA E TÉCNICA CIRÚRGICA PREPARO: INSTRUMENTAL, EQUIPE E PACIENTE TRANS-OPERATÓRIO! ATOS OPERATÓRIOS FUNDAMENTAIS 4 etapas: Diérese: afastar os tecidos Hemostasia: controle do sangramento Exérese: ato cirúrgico propriamente dito Síntese: sutura PÓS-OPERATÓRIO! FARMACOLOGIA E CICATRIZAÇÃO Princípios cirúrgicos Luminosidade Visão Assepsia Conhecimento anatômico Habilidade Manuseio atraumático dos tecidos Auxilio Estes são necessários para realização de uma boa cirurgia. Atos operatórios fundamentais Diérese: Dividir, separar. É o primeiro ato operatório fundamental. - É o procedimento que consiste em separa os tecidos, ou planos anatômicos, para abordar uma região ou órgão. Essa via de acesso pode ser criada por corte ou por separação (divulsão) dos tecidos. A separação cirúrgica com extirpação de um tecido ou órgão denomina-se exérese. Tesoura de metzenbaum tem função de divulsionar os tecidos. Tipo de diérese Punção / divisão ou incisão / descolamento / curetagem / dilatação Punção: é o tipo mais simples de diérese. Penetra-se nos tecidos com agulha, separando- os sem seccioná-los. Divisão ou incisão: É a secção dos tecidos, obtida com instrumentos de lâminas afiadas, com o o bisturi e a serra. Divulsão: É o afastamento dos tecidos sem seccioná-los, aproveitando o plano de clivagem ou sua constituição fasciculada, como ocorre no tecido muscular. É realizado com instrumentos rombos: pinça hemostática, tesouras e afastadores Descolamento: É a separação romba dos tecidos através de um espaço anatômico virtual. Separação do periósteo do tecido ósseo. Curetagem: Realizada com instrumento de forma de uma colher, com bordas cortantes, o qual raspa a superfície. Agentes de Diérese Mecânica / térmica / crioterapia (frio) / raio laser Diérese mecânica: Convencional - Uso de bisturi, descolador, tesoura, broca, cureta ou outros. Diérese térmica: Efetua-se o uso do calor para a diérese. Bisturi elétrico ou termocautério. *Não pode ser usado em portadores de marcapasso. *Não pode ser usado em diérese de pele. (fica cicatriz, sempre usar lâmina fria antes do elétrico) *Permite diérese e hemostasia ao mesmo tempo. Precisa-se colocar em contato como paciente um placa de metal, para que a energia saia por essa placa de metal e volte para o aparelho. Se não tiver essa placa de metal quando incisar a energia vai precisar sair e normalmente o paciente vai ter queimadura de extremidades, ponta dos dedos, nariz, orelhas, ponta dos pés. Cuidados com a diérese na face Diérese na pele - avaliar se é uma cirurgia eletiva ou de urgência, caso seja eletiva podemos planejar onde incisar para que traga menos cicatriz possível para o paciente. - tipo de cicatrização - Sequelas psicossociais dependendo da cicatriz - defeitos de cicatrização: cicatriz hipertrófica ou quelóide - conhecimento da anatomia da face Linhas de Kraissl – 1951 Marcou-se algumas linhas que podemos incisar na face, são essas basicamente linhas de expressões, rugas na face. Observar onde há linhas de expressão no paciente para ali podermos incisar e com a cicatrização as próprias linhas de expressão vão esconder a cicatriz. - São áreas que tem menos tensão na pele. Também foi determinado algumas regiões na face onde podemos fazer a remoção de pequenos tecidos na face e que ao cicatrizar ficar mais delicado, discreto. Utilização do bisturi na incisão Sempre que for utilizar o bisturi o mesmo deve penetrar no tecido formando um ângulo de 90°, inclina 45° arrasta e termina em 90° para ser retirado. Com isso a incisão fica restrita a estes pontos. Tanto na boca como em pele podemos utilizar alguns artifícios para marcar o local da incisão, podem ser estes: Canetas cirúrgicas ou até algumas medicações como por exemplo o azul de metileno. Hemostasia É o segundo ato operatório fundamental. Ação ou efeito de estancar uma hemorragia É a manobra cirúrgica destinada a prevenir ou interromper o sangramento. Pode significar a segurança da vida do paciente. Facilita os demais atos operatórios e a cicatrização da ferida. - Quando mais hemostasia melhor o pós- operatório do paciente - Quando mais sangramento duranto a cirurgia pior vai ser, pois prolifera bactéria muito facilmente, aumentando a chance de infecção. Classificação dos métodos de hemostasia - Temporária / Prévia: Aplicação de garrote ou torniquete Compressão digital de artérias Tamponamento com gaze*** Ligaduras falsas (nós da artéria) Uso de vasoconstritores Oclusão endovascular com sonda inflável Hipotensão controlada (abaixa a pressão do paciente) Parada circulatória (circulação extracorpórea) - Definitiva: Usada em vasos que foram seccionados na diérese ou naqueles que perderam sua função, como em ressecções de órgãos ou tecidos. - aplicação de esponja de fibrina - aplicação de clips metálicos - ligaduras e suturas com fios - tamponamento ósseo com cera (usada quando o sangramento bem de dentro do osso) - cauterização com bisturi elétrico Se por acaso não for possível identificar de onde bem o sangramento podemos optar por uma SUTURA EM MASSA: Sabendo mais ou menos a direção do sangramento, pega-se o fio de sutura envolve o Maximo de tecido possível e apertar o fio bem forte. Hemostasia bem feita: menor edema e hematoma Cicatrização mais rápida Previne infecções Menos dor Melhor pós-operatório Exérese – cirurgia propriamente dita É o terceiro ato operatório fundamental. É o ato de remoção de algum tecido, órgão ou lesão. Caso for uma cirurgia onde não vai ser removido nada, chamamos de cirurgia propriamente dita. Ex: cirurgia para instalação de implante. Exemplos de exérese: ortognática, frenectomia, extração de dente, remoção de enxerto do mento. Síntese – sutura É o quarto ato operacional fundamental É o conjunto de manobras para união dos tecidos com finalidade de restituir o estado anatômico e funcional. Pode ser feita com fios de aço para fazer uma síntese óssea, uma placa de titânio. Pode ser feita também com fios de sutura quando se tratar de mucosa ou pele. Condições ideais para uma boa síntese/sutura: Antissepsia local (caso um paciente caia e corte o rosto se faz necessário primeio fazer a antissepsia para depois fazer a sutura) Bordas nítidas Hemostasia Coaptação sem compressão dos tecidos (passivamente) Não conter corpos estranhos Não propiciar espaços mortos Empregar fios apropriados para cada tecido Métodos utilizados para síntese Com sutura: fios e grampos Sem sutura: cola e fita Com prótese: placa, parafusos e pinos Odontossíntese: nos casos em que o paciente fratura o alvéolo dentário, faz-se uma amarra dos dentes com fio de aço. Osteossíntese: quando paciente fratura a mandibular por exemplo, faz-se a sutura com placas, pinos e parafusos. Classificação das suturas Quanto a permanência: temporária ou definitiva Quanto a função: coaptação, sustentação, coaptação e sustentação, hemostasia Quanto a técnica: pontos separados, contínua Quanto aos planos: plano por plano ou em massa Quanto a visibilidade: estética ou ocultas Instrumentos de síntese: Agulhas: curvas: ¼, 3/8, 5/8 de circulo Semi retas e retas. Secção geométrica: prismática (cortante) cilíndrica (atraumáticas) Orificio de fundo: em olho (traumatizante) ou montadas (atraumática) Fios: Materiais componentes: - Absorvível: animal ou sintético - Não absorvível: animal, vegetal, sintético e metálico - Agulhas: sem agulha, com agulha, com duas agulhas Forma: - monofilamentados (nylon) - multifilamentados: torcido, trançado (seda), trançado revestido Absorvível animal: Categute simples: Colágeno obtido pelo intestino de carneiro Categute cromado: mais forte e de mais lenta absorção Absorvível sintético: Poligalactina (vicryl): copolímero composto de lactida e glicolida (intermediário cíclicos dos ácidos láticos e glicólico). Não absorvível animal: Seda: filamento proteico produzido pelo bicho de seda. Coberto com cera ou reinas. O mais usado na região intra oral. Menos resistente que os sintéticos. Não absorvível vegetal: Algodão: agragação de filamentos. Menos resistente que o de Seda. Não absorvível sintético: Poliamida (nylon): forte, mas o nó tende a se soltar. Espeta o paciente. Polipropileno (prolene): como o nylon, mas menor escorregamento do dó Poliéster (dacron): pode ser revestido com teflon ou silicone Não absorvível metálico: Aço inoxidável: usado principalmente para sínteses ósseas e dentárias. ** na sutura por planos podemos utilizar fio absorvível ** na pele, na parte que vai ficar exposta ao meio externo nunca devemos usar fio reabsovível, pois no seu processo de absorção gera uma resposta inflamatória, com isso causando cicatriz. Calibre: varia de 3 a 12.0 (quando mais número a frente do zero significa que o é mais fino) Odontologia usamos de 2 a 6.0 Nós cirúrgicos: Características de um nó bem executado - não deve ser cruzados - o primeiro nó não deve afrouxar - empregar forças iguais em ambos os braços do fio - dedo indicador acompanha o laço do nó para dirigir e fixar com força adequada - na execução do 2° nó evitar a tração do 1° nó. - número de nós varia com o tipo de fio utilizado - nós duplos e triplos são os mais seguros Tipos de suturas: Simples: comum, invertido, em U vertical (donati), em U horizontal(cochoeiro), em 8. Contínuo: simples transversal, simples obliquo, festonado, U horizontal, U vertical, intradérmica. Instrumentais cirúrgicos Instrumento de diérese: Cabo de bisturi nº 3 Tesoura de metzembaum Descolador de molt (parece espátula 7) Instrumentos de hemostasia: Pinça Kelly Pinça mosquito Instrumentos de preensão: Pinça anatômica Pinça dente de rato Pinça allis Instrumentos de exposição: Afastador de minessotaAfastador lingual Instrumentos especiais: Alveolótomo Forceps Alavancas Cinzéis Lima para osso Cureta Instrumentos de síntese: Porta agulha – mayo hegar, mathieu, castroviejo Agulhas Tesoura para fio Alicate para fio de aço Montagem da mesa cirúrgica Exodontia simples: A extração dentária é um dos primeiros procedimentos que o cirurgião dentista terá de fazer no início de sua carreira. As extrações simples como qualquer outro procedimento cirúrgico necessita de cuidados e planejamento pré-operatórios, assim como a aplicação de uma das técnicas exodônticas. Técnica Exodôndicas Técnica primeira – fórceps Técnica segunda – alavanca Técnica terceira – aleolectomia vestibular Técnica primeira Utiliza fórceps / boticão Forceps: São instrumentos odontológicos para realizar luxação e avulsão de dentes ou raízes remanescentes. Sendo utilizadas na técnica fechada ou aberta. Maxila: 150 – Dentes anteriores de incisivo à segundo pré-molar 18R – Molares superiores direito 18L – Molares superiores esquerdo 65 – resto radicular superior 1 – dentes anteriores superiores unirradiculares Mandibula: 151 – dentes anteriores de incisivo a segundo pré-molar 17 – dentes posteriores com coroa íntegra (não pode ta cariado) 16 – Dentes posteriores com coroa destruída 69 – Restos radiculares inferiores Principio de ação dos fórceps: ROTAÇÃO / LATERALIDADE / TRAÇÃO Sempre em toda e qualquer extração vamos usar no mínimo movimentos de lateralidade e tração *movimentos com maior amplitude e menor repetição para proporcionar uma maior expansão da cortical óssea. - Paciente sente mais pressão. - O fórceps deve estar adaptado no COLO do dente, quando mais entrar melhor. - A punhadura do fórceps deve ser firme e com força - Se fizer movimentos vestíbulo- palatino com muita força pode fraturar raiz e osso - A cada movimento a mobilidade do dente aumenta *Sequencia clínica: anestesia, sindemotomia (afastamento da gengiva), adaptação do fórceps ao dente, movimentos vestíbulo- palatinos, avulsão, curetagem, irrigação e sutura. Técnica cirúrgica: Técnica primeira: sindesmotomia, adapatação do fórceps nº X ao dente Y, movimentos vestíbulo-lingual/palatino para luxação e avulsão, avulsão do dente, irrigação, curetagem (se necessário em caso de infecção ou lesão periapical), regularização óssea, sutura. Técnica segunda Utiliza alavancas / extrator / elavador São instrumentos odontológicos para realizar luxação e avulsão de dentes e raízes remanescentes. Sendo utilizadas na técnica fechada ou aberta. Componentes das alavancas: parte ativa, intermediário(aopia o dedo indicador), cabo (prende) Indicações: - Em raízes e ápices radiculares residuais ou recém fraturados - Dentes com porção coronária destruída ou frágil - Dentes hígidos para fazer luxação - Em exodontias atípicas - Dentes retidos ou semi-retidos a – apical reta 301 b – apical angulada esq 302 c – apical angulada dir 303 d – seldin reta 2 e – seldin angulada esq 1L f – seldin angulada dir 1R Manuseio: Segurar no cabo com o dedo indicador no intermediário fazendo movimentos sempre se cunha e rotação. Princípio de ação Potência: é a força exercida no cabo Ponto de apoio: (base óssea) são os septos ósseos alveolares interdentários ou inter- radiculares, pela cortical óssea vestibular ou palatina Resistência: porção radicular do dente que deseja ser extraído - ao apoiar a alavanca e realizar os movimentos podemos extrair os dois dentes ou fraturar o dente vizinho Principio de ação de alavanca – interfixa Principio de ação de cunha Inserir a alavanca entre o osso e a raiz fazendo movimentos de cunha e rotação, de acordo com esses movimentos a alavanca vai ocupando o espaço da raiz, e caso a raiz não avulsione pelo menos a alavanca provocou uma expansão da cortical óssea e mobilidade. Sempre vamos utilizar a alavanca para luxar o dente mesmo a extração sendo pela técnica primeira. Princípio de sarrilho/rotação: Inserir a alavanca entre um dente e outro sempre apoiando no osso e começa com movimento de cunha e depois rotacionar a alavanca. - Dentes com mais de uma raiz podemos utilizar a bandeirinha onde esta vai encaixar entre as raízes e vai elevar o dente para sua remoção completa. Técnica segunda: sidesmotomia, adaptação da alavanca X ao dente Y, movimentos de cunha e rotação para luxação e avulsão, avulsão do dente, irrigação, curetagem (se necessário), regularização óssea, sutura. **A alavanca sempre vai entrar perpendicular ao dente, entre um dente e outro e apoiando as costas da alavanca no osso, movimentos de cunha e rotação. CUIDADOS PÓS OPERATÓRIO Toda manobra cirúrgica não está concluída com a sutura, mas com a correta orientação pós- operatória aos pacientes, e a remoção dos pontos ( Marzola, 1988). A responsabilidade só termina quando remove os pontos e o paciente está bem. Primeiras 24 Horas: - Gelo na face, sobre o local operado, durante quinze minutos, com descanso de uma hora (iniciar imediatamente após a cirurgia). - Alimentação deverá ser líquida/pastosa e fria (caldos, sopas, mingau, sucos, sorvetes e etc.) As compressas geladas e alimentação fria e gelada são para proporcionar uma vaso constrição na região operada. Dificultar o inchaço, diminuindo a chance de sangramento. As compressas não podem exceder os 15 mim. Mais de 15 min causa vasodilatação. OBS: O uso de compressas com gelo acima de 15 minutos pode gerar uma vasodilatação que não é desejada nesse momento de PO. - Não cuspir (pode estimular o sangramento). Na região do ponto em X, pode remover ou dissolver o coagulo da região. Coagulo é importante para reparar o osso na região e conter o sangramento. Nas primeiras 24 hrs não pode fazer bochecho nem cuspir. - Não bochechar. Pode ocorrer a remoção do coagulo podendo causar hemorragia e até propiciar a alveolite. - Manter repouso e evitar esforço físico. Qualquer exercício pode propiciar uma hemorragia. 2 dias. - Ao deitar manter cabeça mais elevada que o corpo (evitar dormir do lado operado). Evita hemorragias e edema. - Manter higiene oral. A higienização deve ser com pouca pasta de dente. Entre 24 e 48 horas: - Dieta pastosa natural ou morna. A dieta já pode ser morna de preferência natural pois o risco de hemorragia é menor. - Evitar esforço físico. Tomar os mesmos cuidados com o repouso - Manter a higiene oral. Tomar os mesmos cuidados na higiene oral. Somente nos dentes, sem ser no local. So sorvete não pode. Após 48 horas: - Dieta Livre. Baixo risco de sangramento ou aumento de edema. - Evitar mastigar na região da cirurgia. O alimento pode entrar no local da cirurgia causando inflamação do local pode levar infecção. - Se houver inchaço aplicar compressas mornas e úmidas na face de 3 a 5 vezes ao dia (Enquanto houver edema). As compressas mornas causam uma vaso dilatação favorecendo a drenagem da região reduzindo edema, hematoma e trismo. (Pode ser usado gelo com aplicações por mais de 20 minutos) - Manter higiene bucal. A higiene já pode ser normal higienizando a região dos pontos com gaze ou cotonete úmido com clorexidina a 0,12% ou água. - Bochechar com anti-séptico bucal 2 vezes ao dia e continuar até 2 dias após remoção dos pontos (clorexidina a 0,12%). Ajuda na remoção de qualquer resto alimentar e ajuda na limpeza da região operada. Deiscencia de sutura : pontos adentram o alvéolo. Siso. Buraco vazio, fecha de 30 a 45 dias. Retirar os pontos 7 dias depois. Cuidados extras: - Tomar amedicação iniciando imediatamente após a cirurgia e tomar pelo período estipulado. Mesmo sem sentir dor. Analgésico 2 dias, anti- inflamatório 3 dias. - Em caso de sangramento excessivo pressionar o local com uma gaze estéril por 30 minutos. É comum a saliva ficar vermelha nos dois primeiros dias. Se o sangramento for continuo e/ou intenso com a compressão com a gaze sem cuspir e sem trocar a gaze, normalmente o sangramento cessa. - Retirar os pontos 07 dias após a cirurgia Normalmente o ponto pode ser removido de 05 a 07 dias após a cirurgia. - Não fumar e/ou ingerir bebidas alcóolicas e/ou com gás até 07 dias após a cirurgia. A bebida com gás pode ajudar a remover o coagulo da região da cirurgia, a bebida alcóolica pode interagir com a medicação e atrapalhar no reparo ósseo e tecidual. O Fumo causa vasoconstrição periférica, pode propiciar a infecção, alveolite e atrapalha no reparo do local operado. - Evitar atividade física pelos menos até a remoção dos pontos. A atividade física pode propiciar sangramentos - Manter limpo o local da cirurgia. Para evitar infecções pós operatória e inflamações. - Remover gaze que foi colocada no local da extração após 20 minutos; - Se houver trismo iniciar exercícios de abertura de boca após terceiro dia; - Em caso de edema fazer ligeiras massagens para propiciar melhor drenagem da região; - Sempre passar para o paciente algum telefone de emergência do cirurgião responsável que esteja disponível 24 horas. Além de ser explicado corretamente ao paciente tudo que ele deverá fazer e seguir, deve-se entregar as mesmas orientações por escrito. Toda a orientação pós-operatória é muito importante, pois somente com sua perfeita execução e acompanhamento é que a cirurgia será bem-sucedida (Marzola, 1988). Se o passar a medicação correta, técnica cirúrgica correta, e o paciente seguir as recomendações; dificilmente terá problemas pós operatórios. Leonardo de souza lima Siga me nas redes sociais Lslreal
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