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Emergências clínicas na Odontologia e Preconização em Suporte básico de vida (SBV) na clínica odontológica-convertido

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Emergências clínicas na Odontologia e Preconização em Suporte básico de 
vida (SBV) na clínica odontológica 
 
Clinical Emergencies in Dentistry and Preconception in Basic Life Support 
(SBV) 
 
Elton RODRIGUES¹ Leonardo Souza LIMA¹ Pâmella Pryscyla Pereira Batista dos 
SANTOS¹ Rebecca Marina Santos de OLIVEIRA² Thaynara Santos de LIMA² 
 
Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos 
Alunos da graduação de odontologia da Uniceplac 
 
Resumo: Emergências clínicas no consultório dentário podem estar associadas a 
várias reações, sendo elas sistêmicas e emocionais, embora raras, o cirurgião dentista 
deve ter conhecimento para prestar o primeiro atendimento. É necessário conhecer o 
protocolo de SBV - suporte básico de vida e os procedimentos para realizar a RCP - 
reanimação cárdio- pulmonar. A avaliação prévia do histórico clínico e avaliação de 
exames podem reduzir substancialmente o risco de uma complicação que possa 
evoluir para uma parada cárdio-respiratória. Neste trabalho serão abordadas 
situações que um cirurgião dentista pode se deparar durante algum procedimento em 
consultório 
 
Palavras-chave: Emergências. Odontologia. Dentista. Consultório. 
 
Abstract: 
Clinical emergencies in the dental office may be associated with various 
reactions, being systemic and emotional, although rare, the dental surgeon must have 
knowledge to provide first aid. It is necessary to know the SBV protocol - basic life 
support and the procedures to perform cardiopulmonary resuscitation (CPR). Prior 
evaluation of clinical history and exams may substantially reduce the risk of a 
complication that can progress to respiratory arrest. In this paper we will discuss 
situations that a dental surgeon may encounter during some procedure in the office. 
 
Keywords: Emergencies. Dentistry. Dentist. Clinic. 
 
5 
INTRODUÇÃO 
 
Tendo em vista o contexto emergencial clínico social e os estudos da área é 
possível identificar questões sistêmicas e emergenciais na área clínica, conhecendo 
equipamentos e acessórios da área de suporte básico de vida, o que evitaria desastres 
maiores dentro do consultório clínico. 
De acordo com Negreiros et al. (2017), informa profissional precisa estar 
preparado para emergências que podem ocorrer dentro do consultório. Como 
apresentar Hanna et al (2014), as emergências médicas acontecem tanto durante o 
processo operatório ou na sala de espera. 
Conhecimento amplo sobre situações emergências após um procedimento 
clínico ou cirurgia evasivas, como a retirada de siso. Assim profissional estar 
preparado antes, durante e após o procedimento. Queiroga et al. (2011), apresentam 
que existe alta probabilidade de causas fatais e complicações durante o atendimento. 
Este trabalho visa apresentar conhecimento preconizado sobre as emergências 
clínicas no consultório dentário, dentro do contexto do profissional da área 
odontológica. 
Objetivo desde trabalho é apresentar um levantamento sobre o tema 
apresentado, ressaltando estudos de diversos autores. 
 “As emergências médicas configuram uma situação ou condição em que há 
risco de morte e, portanto, não pode haver protelação do atendimento, ou seja, os 
primeiros socorros de devem ser imediatos”. REVISTA CONEXÃO UNNA (2014). 
A emergência é uma condição médica que exige atenção imediata e 
gerenciamento bem-sucedido, estas são as situações de riscos de vida de que todo 
praticante deve estar ciente para que morbidez desnecessária possa ser evitada. 
PRASAD (2012). 
Numa situação de emergência muitas de decisões devem ser tomadas as quais 
exigem um julgamento sólido e embasado na compreensão do quadro gerador na 
emergência e de seu efeito sobre o indivíduo COLET et al (2011). 
No atendimento odontológico ambulatorial e relativamente frequente a 
existência de episódios de emergência onde de suma importância que cirurgião 
dentista tenha consigo os conhecimentos e equipamentos básicos para a realização 
do pronto atendimento Urgências e emergências odontológica. NETO (2006). 
 
6 
Como descrito por Kreuger (2011) atualmente, os cursos de graduação na área 
de Odontologia estão enfatizando a aplicação de uma anamnese como parte inicial 
do exame clínico odontológico e a utilização correta de fichas clínicas, bem como seu 
adequado arquivamento, porque esses registros constituem um instrumento 
fundamental na avaliação do padrão de qualidade do atendimento e na defesa nos 
casos judiciais. A elaboração de fichas clínicas e sua conservação em arquivo próprio 
são deveres dos profissionais conforme o artigo do Código de Ética Odontológica. A 
anamnese é feita no primeiro contato entre o cirurgião-dentista e o paciente antes da 
realização do exame físico, quando este relata sua história médica e da doença atual 
com suas próprias palavras, e o profissional deve extrair o máximo de informações 
relevantes. O profissional deve transferir cuidadosamente essas informações para 
uma ficha clínica e, se necessário, realizar perguntas adicionais. O prontuário 
odontológico é um documento singular para o conhecimento, a qualquer tempo, do 
diagnóstico e tratamento realizados, assim como do prognóstico e eventuais 
intercorrências, além de ser o mais perfeito instrumento de defesa. 
Antes início de qualquer procedimento odontológico dentista deve determinar 
se o paciente pode tolerar o procedimento odontológico planejado com relativa 
segurança MALAMED (2010). 
O evento emergencial e estado imprevisto e requer uma ação imediata para 
preservação da vida e saúde. Pode acontecer a qualquer momento e em qualquer 
lugar, dessa forma os profissionais têm que estar aptos e seguros para manejo de 
uma emergência. CAPUTO et al (2010). 
Uma das dificuldades encontradas pelo clínico durante o atendimento 
odontológico é o medo que alguns pacientes manifestam ter em relação aos 
procedimentos que terão curso durante a sessão. O comparecimento para tratamento 
odontológico pode representar um grande problema para esses pacientes. Como 
caracteriza RESENDE et al (2009) o cirurgião dentista pode deparar –se mesmo 
raramente com complicações sistêmicas que variam desde de situações sem maior 
gravidade até eventos ameaçadores à vida do paciente estar complicações podem ou 
não estar associadas a enfermidade sistêmicas preexistentes que muitas vezes não 
apresentam nenhuma manifestação odontológica. 
O medo é uma emoção primária e poderosa que nos alerta sobre o perigo 
iminente, em relação a um objeto ou situação. Quando o perigo é reconhecido, o 
indivíduo reage com um conjunto de respostas comportamentais e 
7 
neurovegetativasacompanhadas de uma experiência desagradável. Kanegane 
(2003). 
O cirurgião dentista enfrenta cotidiano no seu trabalho o risco de ver face a face 
com eventos emergências exclusivas da área médica. SANTOS (2005). 
É vital importância que os odontólogos estejam aptos realizar manobras 
básicas frente a certas intercorrências para garantir saúde e integridade dos seus 
pacientes até que os mesmos possam receber atendimento especializado. 
MONNAZZI (2001). 
 
REVISÃO DE LITERATURA 
 
Vários estudos apresentam questões relacionadas a urgência e emergência 
clínica odontológica, dentre elas estão conhecimento prévio, utilização de 
equipamentos básicos, necessidade de tratamento imediato, socorro emergencial, 
causas fatais entre outros. 
Na opinião do autor Silva et al. p. xx, 2011: 
O atendimento odontológico ambulatorial é relativamente frequente a 
existência de episódios de emergência, onde é de suma importância 
que o cirurgião dentista (CD) tenha consigo os conhecimentos e 
equipamentos básicos para a realização do pronto atendimento (1). 
No entanto, os termos urgência e emergência são utilizados no 
cotidiano como sinônimos, o que é incorreto. Urgência é a situação 
que requer assistência rápida, no menor tempo possível, a fim de se 
evitar complicações. A emergência é uma situaçãoou condição em 
que há ameaça iminente à vida, havendo necessidade de tratamento 
médico imediato (2). O cirurgião-dentista deve estar apto para prestar 
o socorro emergencial, desde que conheça as condutas que devam 
ser realizadas. (SILVA et al. p. xx, 2011) 
 
Situações emergências podem ocorrer qualquer indivíduo e em qualquer 
procedimento, portanto o profissional odontológico deve estar preparado para resolvê- 
las. Durante o processo odontológico o profissional deve buscar conhecer 
previamente para evitar complicações futuras. Segundo Monnazzi (2001), as 
urgências na maioria das vezes não estão relacionadas a manifestações locais e sim 
sistêmica. 
A assistência em situações emergências caracteriza se pela necessidade de 
paciente ser atendido num espaço de tempo muito curto não podendo haver 
protelação no atendimento ressalta que para medidas iniciais aplicadas a uma vítima 
8 
fora do ambiente hospitalar e executadas por pessoas treinadas para realizar a 
manutenção dos sinais vitais e evitar o agravamento das lesões existentes são 
definidas como medidas de primeiros socorros. Dentre essas, as de suporte básico 
de vida (SBV) consistem no reconhecimento e na correção imediata da falência dos 
sistemas respiratório e/ou cardiovascular, avaliando e mantendo a vítima respirando, 
com batimentos cardíacos e sem eventuais agravos, promovendo a circulação de 
sangue oxigenado pelo organismo, particularmente ao cérebro e ao coração, na 
tentativa de se manter a viabilidade tissular e de se recuperarem as funções 
ventilatória e cardíaca espontâneas. os passos para SBV não requerem nenhum 
equipamento adicional. A boca, as mãos e o conhecimentos são suficientemente 
adequados para maioria dos casos para manter a vida. (Colet, 2011) 
De acordo com (Hanna 2014) Diante de situação de emergência médica 
segundo a legislação brasileira qualquer cidadão pode prestar os primeiros socorros 
ou suporte básico de vida (SBV) desde que o mesmo tenha conhecimento para o tal. 
A prevenção das urgências/ emergências em Odontologia se inicia com a anamnese 
completa, exame clínico realizados de forma minuciosa, com monitoramento dos 
sinais vitais pré e pós consulta, sempre procurando reduzir o estresse. Diante de 
situações emergências em que o paciente necessita de assistência em curto tempo, 
medidas iniciais devem ser aplicadas a vítima fora do ambiente hospitalar. Capaz de 
manter os sinais vitais até a chegada da equipe de resgate. Para que isso seja 
possível, o CD deve estar apto para prestar o socorro emergencial, desde que 
conheça as condutas que devam ser realizadas. 
 Malamed, (2017) refere se que 75% dos casos de urgência e 
emergência médicas mais comum de ocorrerem em consultório odontológico. A 
prevenção das urgências/ emergências em Odontologia se inicia com a anamnese 
completa, exame clínico realizados de forma minuciosa, com monitoramento dos 
sinais vitais pré e pós consulta, sempre procurando reduzir o estresse. Diante de 
situações emergências em que o paciente necessita de assistência em curto tempo, 
medidas iniciais devem ser aplicadas a vítima fora do ambiente hospitalar. 
 O diagnóstico precoce de comprometimento sistêmico é de extrema 
importância para reprodução de possíveis emergências clínicas durante o tratamento 
odontológico (Oliveira 2006). 
 A importância da realização de um questionário médico aos 
pacientes previamente a qualquer ato odontológico que seja cirúrgico ou não 
9 
(Monnazzi 2001). 
 De acordo com (Kumar Wani. S 2015) Emergências em clínica 
odontológica podem ser alarmantes para qualquer clínico, mas essas situações se 
tornam relativamente menos alarmantes com precauções adequadas e treinamento 
necessário, emergências médicas prática odontológica, mas um dentista deve estar 
equipado para lidar com esses eventos. 
 Para Ahamed 2016 geralmente uma emergência médica pode ser 
prevenida levando uma história médica completa, levando uma história médica 
completa, enquanto examinado paciente e formulário, plano de tratamento, inclusive 
com alterações apropriadas para tratamento dental exigido. 
 Para (Priyadarshini 2018) Os dentistas e sua equipe deveriam estar 
preparados para reconhecer, responder efetivamente administrar uma emergência 
médica. 
 Compreende (Queiroga 2011) infelizmente os estudantes de 
odontologia e cirurgiões dentistas raramente sentem se capacitados para atender 
emergências médica. 
 (Azad Talatto.F 2018) Informa que cirurgião dentista deve estar 
ciente dos sinais ciente dos sinais e complicações das frequentes emergências bem 
como os efeitos e interações de várias drogas, apesar de ser incomum se ocorreu, 
são perigosos e fatais em alguns casos. Os dentistas podem prevenir emergências 
médicas em até 90% tendo histórico exame cuidados e às vezes alterando método 
de tratamento. 
 Uma emergência é uma condição médica que exige atenção imediata e 
gerenciamento bem-sucedido. Estas são as situações de risco de vida de que todo 
praticamente deve estar ciente para que a morbidez desnecessária possa ser evitada. 
As emergências podem ser evitadas até certo ponto por meio de histórico médico 
detalhado, exame físico e monitoramento do paciente a preparação para emergência 
é sólido conhecimento sobre gerenciamento de todas as emergências em geral é uma 
preocupação primordial para especialista de odontologia. (Prasad.K 2012). 
 Na opinião de (Pundarika, R. N 2015) Administração efetiva de uma 
emergência no escritório dental é no final das contas a responsabilidade do dentista. 
A falta de treinar e inabilidade para contender com emergências médicas pode 
conduzir a consequências trágicas e às vezes complicações legais. Então, 
profissionais de saúde inclusive dentistas devem estar bem preparados par 
10 
administrar emergências médicas. 
 No ponto de vista de (Khami, M. R 2018) A eficácia de métodos 
educacionais diferentes precisa ser avaliada em cursos dentais. O objetivo principal 
do estudo presente era comparar a efetividade de dois métodos educacionais na 
melhoria de administração de emergências médica entre dentistas em termos de 
conhecimento, diagnose, prática e disponibilidade de drogas necessárias e 
equipamento. 
 Em situações de emergência, o serviço deve ser prestado em um período 
curto de tempo que é geralmente considerado como não maior do que duas horas. 
Situações não emergenciais podem ser direcionados de atendimento ambulatorial 
emergência para atendimento ambulatorial convencional (Erazo, 2002). 
 (Quilici, 2011) diz que atendimento inicial de paciente em situação de 
emergência chamada uma avaliação sistêmica e objetiva. Define paciente grave 
aquele que procura ou é levado a um serviço de emergência por causa de alguma 
condição clínica ou cirúrgica que impõe um grande risco de mortalidade ou sofrimento 
intenso assim exigindo diagnóstico e ações imediatas. Os serviços devem estar 
preparados para atender esses pacientes com estrutura física e assistencial que 
possibilite um atendimento de êxito satisfatório. 
 Para (Peterlini, 2014) o conhecimento das manobras de ressuscitação 
cardiopulmonar é prioritário para os profissionais de saúde. A atualização constante, 
o reconhecimento da PCR e atitudes precisas rápidas podem determinar o 
prognóstico e ausência de sequelas. Suporte básico de vida (SBV) consiste em uma 
sequência de ações que visam identificar rapidamente pessoa em PCR iniciar as 
manobras de RCP e acionar imediatamente o serviço de emergência e urgência. De 
acordo com a american heart association, o suporte básico de vida deve seguir os 
seguintes passos: 
• Reconhecimento imediato de PCR 
• Chamar ajuda (acionamento do serviço de emergência e urgência) 
• Compressões torácicas precoces (iniciar C-A-B)• Desfibrilação rápida 
• Manter SBV até a chegada do suporte avançado de vida 
 O socorrista (leigo ou profissional e saúde deve reconhecer rapidamente a 
PCR. Ribeiro 2014 em odontologia quando há alguma dúvida sobre ser consultado. O 
11 
médico e membro vital da equipe de saúde e ele, na maioria das vezes, está habilitado 
a discutir os problemas e abordagens odontológicas e suas relações com os 
problemas médicos do paciente. O cirurgião dentista e o médico devem comunicar 
para evitar mal-entendidos; e o cirurgião dentista deve conversar com médico para 
expor os tipos de abordagens e fármacos que serão utilizados em determinadas 
situações, no sentido de trazer mais segurança e conforto do paciente. 
 Conforme (Sánchez, 2008) A urgência odontológica faz parte da atenção 
básica à saúde, sendo uma ocorrência de rotina na vida profissional dos cirurgiões-
dentistas, constata-se ainda que a grande demanda pelo atendimento de urgências é 
decorrente da dificuldade de acesso da população aos serviços. 
 
 Na opinião do autor Negreiros (Negreiros, 2017) Emergência é uma 
condição ou situação onde há risco de morte e necessita de atendimento médico 
imediato. Pode ocorrer com qualquer pessoa, em qualquer lugar e a qualquer 
momento, porém, o consultório odontológico traz situações inesperadas por ser 
conhecido como um ambiente de grande estresse para o paciente. 
 O profissional de Odontologia não pode omitir socorro diante de uma situação 
de emergência. A Lei 5081/66 (Brasil, 2015) que regula o exercício da Odontologia 
afirma que “compete ao Cirurgião-Dentista prescrever e aplicar medicação de 
emergência no caso de acidentes graves que comprometam a vida e a saúde do 
paciente”. Além disso, o 'artigo 135 do Código Penal (CP) afirma: “deixar de prestar 
socorro à vítima de acidentes ou pessoas em perigo eminente, podendo fazê-lo, é 
crime” (Pinto et al., 2004). 
 Na avaliação de (Fiúza, 2013) O cirurgião-dentista deve estar ciente de 
que poderá ter, no ambiente de trabalho, pacientes potencialmente inclinados a 
desenvolver situações de emergências médicas, que muitas vezes não estão 
diretamente relacionadas ao tratamento odontológico. Faz-se, então, necessária a 
preparação técnica para enfrentamento de qualquer evento emergencial que possa 
vir a ocorrer antes, durante ou após o atendimento odontológico. É indiscutível que 
preparo dos profissionais deve iniciar durante o período da graduação e, ainda, que 
esse conhecimento deve ser reciclado em cursos de pós-graduação e aprimorando 
em cursos específicos de suporte básico de vida (SBV). 
 O CD como um profissional de saúde, deve estar preparado para 
reconhecer e tratar as emergências que possam ocorrer em seu consultório, tendo em 
12 
vista que o paciente pode apresentar outras desordens de ordem física, mental e 
social. (Padilha & Aguilar-da-Silva, 2014). 
 Durante a graduação, o assunto de emergência em consultório odontológico 
é pouco abordado, fazendo com que o CD tenha uma deficiência sobre o assunto, 
tornando-o despreparado para futuras situações de emergência, fatos estes 
comprovados por outros estudos. (Atherton & Williams, 1999; Moreira Jr. et al, 2013). 
 A possibilidade do cirurgião dentista e sua equipe atenderem às 
emergências médicas durante sua vida prática deve ser considerada, mesmo nos 
procedimentos não invasivos. O cirurgião dentista de modo geral não está preparado 
para enfrentar as situações de emergência pela falta de preparo. (João Luiz Carlini, 
2017). 
 Emergência e urgência são situações, que exigem ações rápidas e 
corretas para minimizar as sequelas e salvar a vida do paciente, sendo que, nas 
urgências, há tempo de o profissional se planejar, podendo relembrar o protocolo 
indicado para aquela situação específica. Por outro lado, as emergências surgem de 
forma inesperada, necessitando de uma intervenção imediata, ou seja, não podem se 
prolongar por apresentarem risco de morte do paciente. Profissionais da saúde devem 
estar aptos e seguros para o manejo de uma emergência. O profissional da 
Odontologia, no geral, não se encontra capacitado para tal procedimento, ficando, 
assim, dependente, exclusivamente, da presença médica para poder socorrer seu 
paciente. Tanto os acadêmicos em Odontologia quanto os profissionais precisam 
estar cientes que, para atuarem na profissão devem assumir responsabilidades que 
vão muito além de um tratamento odontológico. O cirurgião-dentista (CD) deve tomar 
consciência de que, ao restringir sua atuação apenas para a cavidade oral, sem 
considerar o estado geral de saúde do seu paciente, poderá estar aumentando, 
significativamente, as chances de ocorrência de um evento emergencial. Esse fato, 
associado à falta de conhecimento adequado sobre o assunto, poderá gerar 
consequências negativas e, até mesmo, fatais à vida do seu paciente. 
O CD não está livre de ter seus pacientes acometidos por uma situação de 
emergência durante seus atos clínicos. A ocorrência dos eventos emergenciais 
durante a prática odontológica é rara, porém alguns fatores podem facilitar o seu 
aparecimento. Assim, é de vital importância que os odontólogos estejam aptos a 
realizar manobras básicas para que seja garantida a saúde e a integridade dos seus 
pacientes, até que eles possam receber atendimento especializado. ( Haese, 2016). 
13 
 Para Marques (1999), deve-se adotar uma sequência básica de condutas 
para o atendimento das emergências médicas odontológicas, visando à correção 
imediata do problema, impedindo que o risco de vida se instaure e/ou se exacerba. 
 É notória a dificuldade dos CDs no pronto atendimento odontológico, seja 
por limitação nos conhecimentos básicos, seja pela pouca experiência frente a 
situações de urgência e emergência (SANTOS; RUMEL, 2006) 
 A conscientização de que a saúde bucal está relacionada com a saúde 
geral do paciente tem feito com que pessoas que antes não visitavam Cirurgião-
Dentista agora o façam. O profissional da Odontologia tem, em seu local de trabalho, 
uma maior possibilidade de se defrontar com intercorrências médicas, que não estão 
necessariamente vinculadas ao tratamento odontológico, porém, mais comumente, às 
alterações sistêmicas pré-existentes de cada paciente. É importante que o cirurgião-
dentista realize uma pré-avaliação da saúde geral do paciente e do seu estado antes 
do atendimento odontológico, a cada consulta. Para um correto atendimento em uma 
emergência, o profissional e sua equipe auxiliar devem estar preparados, com 
treinamento em Suporte Básico de Vida (SBV). Nessas ocasiões, o profissional deve 
ter ações rápidas e corretas; para tanto, também deve ter um preparo psicológico 
adequado e estar seguro no ato de socorrer. (Caputo,2010). 
 Atendimentos de urgências e emergências em Odontologia são práticas 
frequentes no cotidiano de serviços públicos ou privados. Embora a Odontologia atual 
busque cada vez mais enfatizar a prevenção de patologias dentárias e a promoção de 
saúde, o serviço odontológico. (ALBUQUERQUE, 2016). 
 A urgência odontológica faz parte da atenção básica à saúde, fazendo 
parte da rotina profissional do cirurgião-dentista, logo as universidades, como 
instituições de ensino e formação profissional, deve preparar e qualificar seus alunos 
para realizar diagnóstico preciso, bem como efetuar tais atendimentos. (Franciscatto, 
2018). 
As emergências configuram uma situação ou condição em que há risco de 
morte e, portanto, não pode haver protelação do atendimento, ou seja, os primeiros 
socorros devem ser imediatos. Embora possam ocorrer com qualquer pessoa, a 
qualquer hora e lugar, o consultório odontológico propicia situações inesperadas, por 
se um ambiente no qual o estresse está muitas vezes associado e no qual o cirurgião-
dentista faz uso de fármacos quepodem ter um efeito colateral danoso no paciente. 
Sendo a emergência um evento imprevisível e que requer ação imediata. O 
14 
profissional não pode incorrer em omissão de socorro. Pelo contrário, legalmente ele 
responde pela vida do paciente, como descrito claramente na Lei 5081/66: ‘’ compete 
ao cirurgião-dentista prescrever e aplicar medicação de urgência no caso de acidentes 
graves que comprometam a vida e a saúde do paciente. (CONEXÃO UNNA, 2013). 
 As principais síndromes emergências que acontecem no consultório, bem 
como os passos que devem ser seguidos pelo dentista frente às mesmas a fim de 
proporcionar o melhor para o paciente. (MALAMED, S.F 1993). 
 O cirurgião-dentista (CD) enfrenta, no cotidiano de seu trabalho, o risco de 
se ver face a face com eventos emergenciais, exclusivos da área médica. Tais 
emergências – cujo enfrentamento não pode ser evitado ou transferido, por causa dos 
riscos de vida e saúde a que ficam expostos os pacientes e pelo estresse emocional 
gerado aos profissionais – devem ser por estes assumidas de imediato. Embora não 
sejam comuns, as situações de emergência médica podem ocorrer na prática 
odontológica de modo imprevisível, sem obedecer a regras ou padrões definidos. 
(Santos,2005). 
 Como profissional da área da saúde o CD tem por obrigação zelar pela 
saúde de seu paciente, devendo então estar preparado para quaisquer situações que 
exija do mesmo uma atuação a fim de salvar a vida de seu paciente. Desta maneira, 
com os dados obtidos, colocamos os CDs a par das legislações as quais se 
enquadram e orientamos para que possam oferecer um atendimento de emergência 
eficiente além de resguardarem-se legalmente caso essas emergências venham a 
ocorrer em seu ambiente de trabalho. (ISAMARA GEANDRA, 2009) 
 Moraes & Nakonechnyj (1990) concluíram em seu estudo que a anamnese 
realizada através de questionário de saúde é consagrada no meio odontológico, e 
evita possíveis omissões por esquecimento ocorridas na anamnese através do diálogo 
simples. Este questionário, devidamente assinado pelo paciente, representa tanto um 
fator de proteção ao paciente, como um objeto de amparo legal aos profissionais de 
Odontologia. 
 Gomez et al. (1999), afirmaram que estas alterações que levam às 
emergências médicas são invariavelmente associadas ao estresse oriundo do 
tratamento dentário, ao uso de medicamentos e às enfermidades sistêmicas pré-
existentes. O CD deve atuar de forma preventiva, através de uma adequada avaliação 
pré-operatória de seus pacientes, conhecendo os riscos da utilização das drogas a 
serem empregadas durante o tratamento dentário e minimizando o trauma emocional 
15 
dos procedimentos operatórios. Diante de uma emergência o CD tem que saber 
reconhecê-la e ainda sustentar a vida do paciente até que o mesmo possa receber 
cuidados médicos especializados. 
Monazzi et al. (2001) enfatizaram ser de grande importância que os 
odontólogos estejam aptos a realizar manobras básicas, frente a certas 
intercorrências, para garantir a saúde e a integridade dos seus pacientes até que os 
mesmos possam receber atendimento especializado. 
 Carvalho (2003), afirmou que a omissão de socorro por parte do profissional 
de saúde é considerada crime, e o mesmo pode responder legalmente por ele, por 
isso é importante que todos os CDs possam fazer um curso para suprir essa parte da 
emergência médica. 
 Para Sá Del Fiol & Fernandes (2004), o reconhecimento, diagnóstico e 
tratamento de uma situação de emergência deve fazer parte do conhecimento técnico 
do profissional dentista, pois durante uma situação no consultório, é ele quem tomará 
as decisões e dará o encaminhamento do tratamento, muitas vezes, determinando a 
vida de um paciente. 
 Andrade & Ranali (2004), afirmaram que a avaliação dos sinais vitais faz 
parte do exame físico e deve ser feita em toda consulta inicial, ou em cada sessão de 
atendimento, principalmente nos casos de portadores de doenças cardiovasculares. 
Apesar de ser um procedimento negligenciado pelos CDs, a obtenção de valores 
relativos ao pulso carotídeo, frequência respiratória, PA e temperatura, com o paciente 
em repouso, deve constar do prontuário odontológico. Além de ter uma justificativa 
legal, esta é uma conduta que mostra ao paciente que as mínimas precauções estão 
sendo tomadas para a sua segurança, aumentando sua confiança no profissional, e 
estes valores obtidos na avaliação servirão de parâmetros para o diagnóstico 
diferencial de certos quadros de emergência. 
 Liporaci Jr. (2006) disse que apesar da Odontologia no Brasil não ser uma 
especialidade médica, como é em alguns países da Europa, o CD não tem menos 
responsabilidade que o médico pela vida de seu paciente, principalmente quando este 
está sob seus cuidados. O CD não deve ter apenas responsabilidade em relação à 
saúde bucal, uma vez que essa não pode ser separada da saúde geral. O Código de 
Ética Odontológica (CEO), relata no capítulo III – Dos Direitos e Deveres 
Fundamentais dos Profissionais – Art.5, inciso V: “zelar pela saúde e pela dignidade 
do paciente”. A Consolidação das Normas para Procedimentos nos Conselhos de 
16 
Odontologia de 2005 relata no capítulo II – Atividades Privativas do CD – Art.4o, 
parágrafo 1o, inciso II: “prescrever e aplicar especialidades farmacêuticas de uso 
interno e externo indicadas em Odontologia”, inciso VIII: “prescrever e aplicar 
medicação de urgência no caso de acidentes graves que comprometam a vida e a 
saúde do paciente”. A legislação confere a responsabilidade pelo tratamento 
emergencial, mas muitas faculdades não ensinam este tópico. 
Os CDs devem estar preparados para intervir em uma emergência médica que 
possam acontecer em seu consultório. A extensão do tratamento pelos odontólogos 
requer preparo, prevenção e manuseio. A prevenção é realizada através da condução 
da história médica do paciente e com as alterações no tratamento que possam ser 
necessárias (Haas, 2006). 
 Segundo Rotta et al (2007), o CD deve assumir por inteiro seu papel de CD 
de profissional de saúde, pois lida com pacientes que, além de problemas bucais, 
podem apresentar vários outros problemas de ordem física, mental e social. Além 
disso, a prática odontológica engloba vários procedimentos clínicos que podem 
desencadear reações inesperadas. Situações de emergência podem ocorrem antes, 
durante ou após o tratamento odontológico, mas podem ser prevenidas com a 
avaliação do estado geral de saúde do paciente e adoção de medidas preventivas 
simples, que aumentem a segurança clínica no atendimento. A realização de uma 
anamnese criteriosa é fundamental para a prevenção dessas ocorrências. Além disso, 
o profissional deve estar preparado para prestar os primeiros socorros, que incluem 
no mínimo, o SBV, que é um procedimento que vai garantir a ventilação pulmonar e a 
circulação sanguínea do paciente até que o mesmo receba o socorro médico 
especializado. 
 Oliveira et al (2006), afirmaram que as urgências e emergências médicas 
representam um risco constante na nossa prática, seja pelo estresse emocional ou 
pelas drogas utilizadas. São situações que exigem ações rápidas e corretas para 
minimizar as sequelas e salvar a vida do paciente. 
 Verri et al (2005), afirmaram que uma emergência é caracterizada como 
sendo um evento em que há risco imediato de vida ou de lesões irreversíveis. A 
atuação rápida e eficiente frente a uma emergência, pode salvar a vida de uma 
pessoa. A ansiedade e o medo dos tratamentos odontológicos é uma ocorrência 
comum na prática odontológica, geralmente o estresse está relacionado com 
experiências anteriores desagradáveis, informações depressivas passadas por 
17 
terceiros ao paciente inexperiente, bem como o atendimento em local pouco 
agradável, seja pela temperatura ambiente, pelo arranjo, estado de conservação e ou 
higienedos equipamentos, pela exposição ostensiva do instrumental e, ainda, pela 
conduta pouco cordial e ou demonstração de insegurança do profissional. A dor é o 
fator principal de desencadeamento do estresse. É um fenômeno complexo que 
envolve mecanismos somáticos e psicológicos, e esses fenômenos podem 
desencadear acidentes, principalmente naqueles pacientes que não se encontram em 
condições físicas ideais. 
Para Chapman (2003), o CD deve ter, no mínimo, um kit básico de drogas e 
equipamentos auxiliares para emergências médicas. Nesse kit o mínimo sugerido 
para as drogas: oxigênio, adrenalina, glicose, nitroglicerina, aspirina solúvel, 
salbutamol e glucagon. Equipamentos auxiliares: cânula nasal, máscara de 
oxigenoterapia, guedel, máscara com válvula de conexão para oxigênio, ambu, 
esfigmomanômetro e tiras de álcool. 
 
DISCUSSÃO 
 
 O CD, como profissional da área da saúde, não está livre de ter os seus 
pacientes acometidos por uma situação de emergência durante sua atuação clínica 5. 
Ele deve ter a consciência de que está lidando com vidas humanas e, com isso, 
assumir os riscos e as responsabilidades inerentes à profissão. É de vital importância 
que esses profissionais estejam aptos a realizar manobras básicas frente a certas 
intercorrências, para garantir a saúde e a integridade dos seus pacientes, até que eles 
possam receber atendimento especializado 12. O preparo dos profissionais deve 
iniciar durante o período da graduação e, ainda, esse conhecimento deve ser reciclado 
em cursos de pós-graduação e aprimorado em cursos específicos de SBV1. Portanto, 
é preciso que o odontólogo seja treinado para executar as manobras de SBV, afim de 
manusear aparelhos e ter conhecimento clínico de medicamentos necessários a 
urgências, uma vez que, na maioria das vezes, as UEMs são raras de ocorrer no 
consultório odontológico, embora possam existir. (HAESE e CANÇADO 2016) 
 A literatura foram encontrados vários pontos de vista, amplo, as emergências 
podem ocorre em vários momentos antes do procedimento e durante o atendimento, 
o cirurgião dentista e sua equipe, precisa estar sinais, e desordens tanto sistêmica ou 
emocionais, vale ressalta que conhecimento sobre (SBV) suporte básico vida , na vida 
18 
acadêmico do estudante, é extrema importância, trazendo isso para fora da clínica 
deixando o cirurgião dentista e sua equipe ciente preparada para qualquer 
eventualidade ocorrido dentro do consultório. No âmbito da área clínica e de suma 
importância estar preparado para emergência caso ela ocorra. Em se tratando de 
procedimentos odontológicos, é sabido que a maior parte dos pacientes são ansiosos 
e apreensivos, sendo que o medo pode ser o fator causal das emergências clínicas. 
(Oliveira 2006). 
 O cirurgião-dentista (CD) enfrenta, no cotidiano de seu trabalho, o risco de 
se ver face a face com eventos emergenciais, exclusivos da área médica. Tais 
emergências – cujo enfrentamento não pode ser evitado ou transferido, por causa dos 
riscos de vida e saúde a que ficam expostos os pacientes e pelo estresse emocional 
gerado aos profissionais – devem ser por estes assumidas de imediato. (Santos 
2005). 
A urgência odontológica faz parte da atenção básica à saúde, fazendo parte da 
rotina profissional do cirurgião-dentista, logo as universidades, como instituições de 
ensino e formação profissional, deve preparar e qualificar seus alunos para realizar 
diagnóstico preciso, bem como efetuar tais atendimentos. O atendimento de urgência 
busca, principalmente, o alívio da dor, eliminando imediatamente sua causa, e 
restauração da função dentária e encaminhamento do paciente para realização do 
tratamento odontológico definitivo adequado ( Franciscatto et al 2018). 
Na função de profissional da saúde, o cirurgião dentista necessita que seja 
incluído o treinamento para as emergências médicas, para isso haveria a necessidade 
de reformulação dos currículos das faculdades, maior integração nas áreas de saúde, 
principalmente na medicina, enfermagem e áreas afins (Werner). 
Alguns autores colocam que treinamento específico para realizar manobras de 
suporte básico de vida (SBV) e ressuscitação cardiopulmonar (RCP) também como 
manusear determinados equipamentos, acessórios e medicamentos, conhecimento 
preconizado, para conseguir reverter qualquer tipo de manifestação sistêmica. De 
acordo com alguns autores a importância de boa anamnese e exames 
complementares bem realizados, previne e modificar a maneira e manejo para esses 
pacientes, visando qualidade prestada no atendimento odontológico. Na literatura 
foram encontrados vários pontos de vista, amplo, as emergências podem ocorre em 
vários momentos antes do procedimento e durante o atendimento, o cirurgião dentista 
e sua equipe, precisa estar sinais, e desordens tanto sistêmica ou emocionais, vale 
19 
ressalta que conhecimento sobre (SBV) suporte básico vida , na vida acadêmico do 
estudante, é extrema importância, trazendo isso para fora da clínica deixando o 
cirurgião dentista e sua equipe ciente preparada para qualquer eventualidade ocorrido 
dentro do consultório. No âmbito da área clínica e de suma importância estar 
preparado para emergência caso ela ocorra. 
Alguns autores colocam que treinamento específico para realizar manobras de 
suporte básico de vida (SBV) e ressuscitação cardiopulmonar (RCP) também como 
manusear determinados equipamentos, acessórios e medicamentos, conhecimento 
preconizado, para conseguir reverter qualquer tipo de manifestação sistêmica. De 
acordo com alguns autores a importância de boa anamnese e exames 
complementares bem realizados, previne e modificar a maneira e manejo para esses 
pacientes, visando qualidade prestada no atendimento odontológico. 
É notório que melhor maneira de prevenir uma emergência clínica e estar 
preparado com conhecimento, prévio acerca de ocorrências médicas, garantido a 
sobre vida do paciente tendo ciência, agilidade, rapidez, para reverter qualquer tipo 
de doença sistêmica acometida na hora tratamento. Apesar da grande importância, 
autores frisam o treinamento prévio para cirurgião dentista e sua equipe evitaria 
tamanho acidentes ou morte do paciente. 
Atenta se que palavra emergência no Aurélio descreve palavra como 
ocorrência, perigo, situação crítica, incidente, imprevisto emergência. Vale salientar a 
momentos em que conhecimento prévio e primordial, necessitado habilidades 
competentes e pertinentes e inerentes a assuntos emergências ligadas ao 
atendimento odontológico. Conhecimento prévio para alunos de odontologia, e 
cirurgião dentista, tenha destreza para entender que emergência médica possa sim 
ocorrer, que mesmo tenha capacidade para entender a complexidade e tamanha 
responsabilidade agindo de forma rápida no consultório odontológico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Neste trabalho concluímos que a importância do cirurgião dentista dentro do 
consultório odontológico, embora adversidades somadas a situações de emergência 
colocadas à frente do CD, tenha o total preparo numa situação de emergência clínica, 
mesmo estando diante de uma situação cardiorrespiratória, instituindo manobra 
correta, tendo uma abordagem clínica correta necessária ou numa eventualidade 
diante de situação emergência e urgência no consultório dentário. Ressaltamos que 
cirurgião dentista tem capacidade, suficiente de resolver dentro do consultório 
dentário, tais como situações de extremo, tendo o conhecimento prévio e habilidade 
superior como tomada de decisões para o acaso da diversidade colocada diante de 
seu consultório. Observamos que vários autores persistem numa boa anamnese o 
cirurgião dentista tem de estar à frente de situações se familiarizado com situações 
sejam elas sistêmicas ou social. Explicitamos a boa conduta clínica ligada a 
conhecimento prévios, na área clínica quanto boa avaliação do pacienteantes de 
depois, avaliação médica de uma paciente ligada a um ficha de prontuário avaliativa 
e exame clínico de rotina dentro consultório evitariam tais complicações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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