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Artigo de direito civil

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Os defeitos do negócio jurídico: distinção entre erro e dolo
Eduardo Corteze Carvalho[footnoteRef:1] [1: Acadêmico de Direito na Universidade Regional Integrada do alto Uruguai e das Missões –URI- Câmpus Santiago, RS. E-mail eduardocorteze2015@gmail.com ] 
Thiago Marchionatti Uggeri[footnoteRef:2] [2: O orientador é Graduado e Mestre em Direito pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI – Câmpus de Santo Ângelo, RS; professor da Disciplina de Direito Civil I da URI – Câmpus de Santiago; e Oficial de Justiça Avaliador Federal na Vara do Trabalho de Santiago, RS. 
E-mail: tmuggeri@hotmail.com
] 
RESUMO: Este presado artigo científico tem por finalidade fazer uma breve análise sobre os defeitos do negócio jurídico, especialmente sobre a distinção entre erro e dolo. Trazendo consigo também as diferenciações entre 
Palavras-chave: Erro; Defeito no negócio jurídico; Dolo; Código civil;
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
1.1. Pessoa jurídica 
A pessoa jurídica, desenvolveu-se à medida que surgiam as primeiras organizações religiosas, e ainda organizações privadas, no âmbito de associações com as mais diversas funções, o fato de serem integradas por mais de uma pessoa, trazia a necessidade de uma separação de patrimônio, os primeiros conceitos relacionados a isso apareceram no Império Romano, sendo aperfeiçoados na Inglaterra, além da distinção de patrimônio as leis que regulavam as associações, já começavam a trazer a ideia de imortalidade da pessoa jurídica, possibilitando sucessões, e permitindo a continuidade da cobrança de impostos. Cabe destacar que a ideia de pessoa jurídica, da forma como é atualmente, desenvolveu-se principalmente com o advento do capitalismo, embora sua teorização só tenha ganhado força a partir do século XVII, ganhando importância jurídica no século seguinte, como afirma João Rodas Grandino em seu artigo “A evolução que criou a pessoa jurídica merece ser conhecida”: 
[...]. Por largo tempo, a doutrina não se preocupou com a personalidade jurídica da sociedade. [...] A partir de fins do século XVIII, contudo, a pessoa jurídica tornou-se importante tema de indagação jurídica. De então até inícios do XX, foram elaboradas as teorias consideradas clássicas acerca da sociedade. [...] (GRANDINO, 2016).
No Brasil, o Código Civil de 1916, o primeiro genuinamente brasileiro, já trazia definições acerca da pessoa jurídica, mas deixava a desejar no quesito personalidade jurídica da mesma, o código de 2002, trouxe definições relacionadas a ambos os assuntos, porém, no âmbito da personalidade jurídica da pessoa jurídica restam inúmeras dúvidas interpretativas. 
Sobre as pessoas jurídicas, cabe a seguinte afirmação: “As pessoas jurídicas têm existência distinta da dos seus membros” (ALMEIDA,2001, p. 177).
1.2. Personalidade jurídica
A personalidade jurídica, por sua vez, vem para legitimar os direitos do homem, visa estabelecer princípios mínimos para que o ser humano exerça seu papel, como sujeito livre. Em sua obra “Direito Civil Brasileiro”, (GONÇALVES, 2008, p.70) afirma que a personalidade jurídica não era característica do Direito Romano, que delegava ao escravo, posição inferior em direitos, tirando-lhe a situação humana, e colocando-lhe na condição de objeto. O Código Civil brasileiro de 2002, apresenta o quesito de universalidade da personalidade jurídica, ao assegurar que toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.
O autor (ALVES, 1998, p. 57), define os direitos da personalidade como o conjunto de bens corpóreos e incorpóreos, sendo ainda externos (posses em geral) e internos (honra, nome, vida, integridade). A personalidade jurídica por ser característica tanto de pessoas naturais quanto de pessoas jurídicas, agrega os direitos da personalidade, sendo, portanto, a aptidão para ser sujeito de relações jurídicas, incluindo aí as pessoas jurídicas.
2. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA
3.1 Personalidade jurídica da pessoa jurídica 
Ao ser personificada e adquirir direitos e deveres na esfera das relações jurídicas, a sociedade como pessoa jurídica passa a contar com direito patrimonial, nome, nacionalidade e domicilio, distintos dos direitos de seus sócios. Em sua obra O Direito de Empresa à luz do novo código civil, Sergio Campinho, analisa o que trouxe a necessidade da teoria da desconsideração da personalidade jurídica: 
“Em função da autonomia de patrimônio, verificável a partir da personificação da sociedade, que passa a ser titular de um patrimônio distinto, inconfundível com o patrimônio particular de cada sócio que a compõe, passou a pessoa jurídica da sociedade, em certas circunstâncias, a ser instrumento para a perpetração de fraude contra os credores. Torna-se a pessoa jurídica manipulável por sócios ou administradores inescrupulosos, com vistas à consumação de fraudes ou abusos de direito, cometidos por meio da personalidade jurídica da sociedade que lhes serve de anteparo. ” (CAMPINHO, 2010, p. 71).
O mesmo autor conclui, a desconsideração da personalidade jurídica, tem por principal objetivo “coibir a prática de determinados abusos, escudados na personalidade da sociedade” (CAMPINHO, 2010, p.71). Logo, desconsiderar a personalidade jurídica, é permitir que os bens dos sócios, sejam alcançados, quando estes de alguma forma, violaram os direitos que lhe eram cabíveis como pessoa natural e jurídica. 
3.2. Como o código civil, trata da questão
Após inúmeros artigos, parágrafos, cláusulas e incisos tratando das condições da pessoa jurídica em seu artigo de número 50, o código civil traz a seguinte informação: 
Art. 50.  Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso.    (Redação dada pela Medida Provisória nº 881, de 2019). (CC/02)[footnoteRef:3] [3: Código Civil de 2002] 
Em uma definição simples, o artigo autoriza que os bens do (s) sócio (s), sejam usados para solucionar as dívidas que constam em nome da sociedade, o artigo ainda apresenta nos seus incisos, algumas observações para que se configure os delitos, por ele mencionado. 
3.3. Artigo 50 do Código Civil
3.3.1. Desvio de finalidade e Confusão patrimonial
Uma vez citado o trecho base do artigo 50, passamos agora, a análise de cada um dos seus parágrafos, incluídos pela MP[footnoteRef:4] 881/2019. [4: Medida Provisória] 
§ 1º Para fins do disposto neste artigo, desvio de finalidade é a utilização dolosa da pessoa jurídica com o propósito de lesar credores e para a prática de atos ilícitos de qualquer natureza. 
Não basta comprovar a insolvência da empresa, é preciso provar o dolo, destaca-se ainda que a simples mudança de campo de atuação, não configura desvio de finalidade.
§ 2º  Entende-se por confusão patrimonial a ausência de separação de fato entre os patrimônios, caracterizada por:     (Incluído pela Medida Provisória nº 881, de 2019)
I - cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do sócio ou do administrador ou vice-versa;      (Incluído pela Medida Provisória nº 881, de 2019)
II - transferência de ativos ou de passivos sem efetivas contraprestações, exceto o de valor proporcionalmente insignificante; e     (Incluído pela Medida Provisória nº 881, de 2019)
III - outros atos de descumprimento da autonomia patrimonial.    (Incluído pela Medida Provisória nº 881, de 2019)
O parágrafo, e incisos que tratam sobre confusão patrimonial, são bastante específicos, onde não se compreende onde acaba a pessoa jurídica e começa a pessoa física, está identificada confusão patrimonial.
Estes parágrafos e incisos, entretanto, exigem muito mais que uma simples alegação por parte dos credores, é necessário a apresentação de provas, neste caso, observa-se a decisão do TRF4[footnoteRef:5], no processo de número 5017862-80.2019.4.04.0000 de 02/05/2019, onde: [5: Tribunal Regional Federal 4ª Região] 
Trata-se de agravo de instrumento interposto União contra decisão que indeferiu o incidente de desconsideração de personalidade jurídica relativamente à executada Agropecuária Nyltag Importadora e Exportadora Ltda., nos seguintes termos:
Trata-se de Incidente de Desconsideração de Personalidade Jurídica, instaurado pela União - Fazenda Nacional , através do qual objetiva seja "decretada a desconsideração da personalidade jurídica da empresa executada, a fim de que seus sócios passem a integrar o polo passivo desta ação, possibilitando, assim, o alcance de bens dos mesmos para a garantia do débito exequendo". Alega a União também que a empresa executada foi dissolvida irregularmente, sem respeitar o procedimento liquidatório previsto na legislação (Evento nº 1 - INIC1). 
A decisão reiterada, ressalta ausência de comprovação dos incisos exigidos, e por isso a desconsideração é negada:
Dessa forma, a hipótese de desconsideração pretendida só seria cabível se demonstrada pela exequente a ocorrência de abuso da personalidade jurídica (desvio de finalidade ou confusão patrimonial), ônus do qual não se desincumbiu, cabendo ainda ser ressaltado que a alegada dissolução irregular - independentemente do fato de estar ou não provada -, de acordo com a atual jurisprudência, não é suficiente, por si só, para ensejá-la. 
Nesta decisão percebemos que a ausência de provas, facilita a absolvição do réu, não sendo dado prosseguimento à desconsideração da personalidade jurídica, mas considerando um possível prosseguimento caso a empresa não estivesse em processo de finalização, teríamos o fim da pessoa jurídica? Observa-se que a desconsideração é um caso episódico, como diz Carlos Roberto Gonçalves, “Note-se, a decisão judicial que desconsidera a personalidade jurídica da sociedade não desfaz o seu ato construtivo, não o invalida, nem importa a sua dissolução” (GONÇALVES,2008, p.214), logo, a desconsideração por si só, não desfaz a existência da pessoa jurídica.
4. JUSTIÇA DO TRABALHO E A DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA
As decisões de TRF’s, STJ[footnoteRef:6] e outros órgãos, buscam levar em conta as exigências apresentadas no CC/2002, e CPC/15[footnoteRef:7], porém, quando o assunto é justiça do trabalho, os tribunais têm se mostrado bastante irredutíveis e aplicado com severidade a desconsideração da personalidade jurídica, mesmo quando não ocorre comprovação de desvio de finalidade ou confusão patrimonial. [6: Superior Tribunal de Justiça] [7: Código de Processo Civil, 2015] 
Observa-se por exemplo a seguinte decisão: 
Ementa
EMENTA AGRAVO DE PETIÇÃO DO EXEQUENTE. REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO. INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. DESNECESSIDADE. Constada a inadimplência da executada e não tendo sido encontrados bens passíveis de garantir a execução, a desconsideração da personalidade jurídica e o redirecionamento da execução em face dos sócios da executada prescindem da instauração do Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica previsto nos artigos 133 a 137 do CPC/2015, mesmo após a vigência da Lei n. 13.467/17. Provido. 
(TRT[footnoteRef:8] da 4ª Região, Seção Especializada em Execução, 0020339-25.2016.5.04.0020 AP, em 26/11/2018, Desembargador Joao Batista de Matos Danda) [8: Tribunal Regional do Trabalho] 
A decisão baseia-se no Código de Defesa do consumidor, artigo 28, e leva em conta as normas da CLT[footnoteRef:9], anteriores a Reforma Trabalhista de 2017. [9: Consolidação das Leis do Trabalho] 
 Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração. CDC[footnoteRef:10],1990 [10: Código de defesa do consumidor, 1990] 
No caso em questão considera-se que provada a insolvência, não há mais obstáculos, e deve ser instaurado o procedimento de desconsideração da personalidade jurídica.
Mas não seria isto uma contradição em relação ao artigo 50 do CC/02, e suas exigências? 
Não, pois é claramente compreensível que o caso em questão por se tratar de questão especial, trabalhista, deve ser julgada, com base em legislação especial, que esteja de acordo, portanto pode ser utilizado o CDC/90, além de que um dos requisitos exigidos para a desconsideração é a insolvência, se considerado única exclusivamente, temos então a teoria menor da desconsideração da personalidade jurídica: 
Adotada pelo CDC, a Teoria Menor da desconsideração da personalidade jurídica é uma teoria ampla, mais benéfica ao consumidor, pois não exige prova da fraude ou do abuso de direito. Nem é necessária a prova da confusão patrimonial entre os bens da pessoa jurídica e física. Basta, nesse sentido, que o consumidor demonstre o estado de insolvência do fornecedor, ou, ainda, o fato de a personalidade jurídica representar um obstáculo ao ressarcimento dos prejuízos causados.
(Tribunal de Justiça, Distrito Federal)
Concluímos que legislação especial (CDC/90, CLT), se sobrepõe a legislação geral (CC/02), em casos onde pode ser aplicada tal legislação.
Quanto as decisões baseadas na CLT, a Reforma Trabalhista de 2017, Lei nº 13.467, trouxe uma aparente solução para o caso:
Art. 855-A.  Aplica-se ao processo do trabalho o incidente de desconsideração da personalidade jurídica previsto nos arts. 133 a 137 da Lei no 13.105, de 16 de março de 2015 - Código de Processo Civil. Assim fica condicionada a aplicação do Art. 50, do Código Civil. 
5. DESCONSIDERAÇÃO INVERSA DA PERSONALIDADE JURÍDICA
Além do incidente da desconsideração da personalidade jurídica, o CPC/15, ainda traz a possibilidade da desconsideração inversa da personalidade jurídica, para estes casos, aplicam-se as mesmas exigências da desconsideração convencional, com a diferença, que serão os bens da empresa, que serão utilizados para cobrir possíveis irregularidades do (s) sócio (s), assim, configurado o desvio de finalidade, ou confusão patrimonial, dá-se início aos passos posteriores da desconsideração.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Brasil, possui um conjunto de normas, muito bem estruturado e bastante completo. Isto de diversas formas facilita a resolução de diversos problemas, porém a lei não abrange de forma precisa todo e qualquer caso, e é para isso que toda lei também pode e deve ser interpretada.
O CC/02, o CPC/15, o CDC/90 e a Reforma Trabalhista de 2017, trazem inúmeras constantes para a desconsideração da personalidade jurídica. É necessário afirmar que a segurança jurídica não está relacionada, com inocência, mas sim em direito de defesa e julgamento. Não podemos afirmar que aqui ou ali, em julgamentos anteriores tenham ocorridos abusos, até porque, coisa julgada não cabe recurso.
Cabe ressaltar, que a Reforma Trabalhista de 2017, trouxe um grande avanço e facilitação na interpretação das normas da desconsideração da personalidade jurídica, presentes em CPC/15 e CC/02, possibilitando que possa haver um parâmetro sendo considerado, já que fica quase inviável de se autorizar a desconsideração, sem que sejam apresentadas as devidas provas.
Observa-se, entretanto, que em algumas decisões da Justiça do Trabalho, ainda constam referências as normas previstas no CDC/90, e a CLT, cabe ressaltar que isso ocorre exclusivamente em casos especiais, onde a legislação especial, deve ter valor superior a legislação geral, como o Código Civil, 
Considerada a segurança jurídica, oferecida aos empreendedores, no âmbito da desconsideração da personalidade jurídica, previstas no CC/02, e reforçadas com a Reforma Trabalhista de 2017, relativamente adequadas, conclui-se que este elemento, não configura item de relevante peso, para a falta de investimentos no país, e que o grandeproblema, está enraizado na pauta econômica, nos índices de liberdade oferecidos pelo país.
7. REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Amador Paes de. Execução de bens dos sócios: Obrigações mercantis, tributárias, trabalhistas: Da desconsideração da personalidade jurídica: (doutrina e jurisprudência). 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2001.
Alves, Alexandre Ferreira de Assumpção. A Pessoa Jurídica e os Direitos da Personalidade. Rio de Janeiro: Renovar, 1998.
BRASIL. Lei nº 3.071, de 1º de Janeiro de 1916. Código Civil dos Estados Unidos do Brasil. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 5 jan. 1916. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l3071.htm>. Acesso em: 04 mai. 2019.
BRASIL. Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de Setembro de 1942. Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 09 set. 1942. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_ 03/decreto-lei/del4657compilado.htm>. Acesso em: 05 mai. 2019.
BRASIL. Decreto-Lei n.º 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 1 mai. 1943. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm>. Acesso em: 05 mai. 2019.
BRASIL. Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 12 set. 1990. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_ 03/leis/l8078.htm >. Acesso em: 05 mai. 2019.
BRASIL. Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 13 fev. 1998. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.htm>. Acesso em: 05 mai. 2019.
BRASIL. Lei Complementar n° 95, de 26 de Fevereiro de 1998. Dispõe sobre a elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis, conforme determina o parágrafo único do art. 59 da Constituição Federal, e estabelece normas para a consolidação dos atos normativos que menciona. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 27 fev. 1998. Disponível em: < http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp95.htm >. Acesso em: 05 mai. 2019.
BRASIL. Lei no 10.406, de 10 de Janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 11 jan. 2002. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm>. Acesso em: 04 mai. 2019.
BRASIL. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 17 mar. 2015. Disponível em:< http: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm>. Acesso em: 05 mai. 2019.
BRASIL. Lei nº 13.467, de 13 de julho de 2017. Altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e as Leis n º 6.019, de 3 de janeiro de 1974, 8.036, de 11 de maio de 1990, e 8.212, de 24 de julho de 1991, a fim de adequar a legislação às novas relações de trabalho. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 14 jul. 2017. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20152018/2017/lei/l13467. htm>. Acesso em: 05 mai. 2019.
BRASIL. Tribunal Regional Federal 4.  Trata-se de agravo de instrumento interposto União contra decisão que indeferiu o incidente de desconsideração de personalidade jurídica relativamente à executada Agropecuária Nyltag Importadora e Exportadora Ltda. Disponível em: < https://jurisprudencia.trf4.jus. br/pesquisa/citacao.php?doc=TRF418320194>. Acesso em: 05 mai. 2019. 
BRASIL. Tribunal Regional do Trabalho 4. EMENTA AGRAVO DE PETIÇÃO. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. Conforme a teoria objetiva da desconsideração da personalidade jurídica, prevista no artigo 28 do CDC e no artigo 4º da Lei nº 9.605/1998, basta o credor demonstrar a insolvência da parte contrária que será possível retirar o véu da pessoa jurídica, com o consequente ataque ao patrimônio dos sócios. Tal teoria objetiva, em razão da hipossuficiência do trabalhador, da natureza alimentícia dos créditos trabalhistas e de todo o sistema principiológico protecionista que foi edificado para proteger o trabalhador, é a que melhor atende aos primados do Direito do Trabalho. Agravo de petição interposto pela exequente a que se dá provimento parcial. (TRT da 4ª Região, Seção Especializada em Execução, 0021263-70.2015.5.04.0020 AP, em 01/03/2019, Desembargador Joao Alfredo Borges Antunes de Miranda). Disponível em: < https:// www.trt4.jus.br/portais/trt4/acordaos?term-jurisprudencia=0021263-70.2015.5.04.002 0+%28AP%29>. Acesso em: 05 mai. 2019.
Campinho, Sérgio. O direito de empresa à luz do novo código civil. 11. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2010.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
RODAS, João Grandino. A evolução que criou a pessoa jurídica merece ser conhecida. Disponível em: <https://www.conjur.com.br/2016-abr-21/olhar-economico-evolucao-criou-pessoa-juridica-merece-conhecida> Acesso em: 04 de maio de 2019.
https://www.tjdft.jus.br/consultas/consultas-processos-fisicos/jurisprudencia/jurisprudencia-em-foco/cdc-na-visao-do-tjdft-1/desconsideracao-da-personalidade-juridica/teoria-menor-da-desconsideracao-da-personalidade-juridica

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