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PARECER JURIDICO- NPJ

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PARECER JURÍDICO[footnoteRef:1] [1: Dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Art. 1º São atividades privativas de advocacia:
I - a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais; (Vide ADIN 1.127-8)
II - as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas.
§ 1º Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal.
§ 2º Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de nulidade, só podem ser admitidos a registro, nos órgãos competentes, quando visados por advogados.
§ 3º É vedada a divulgação de advocacia em conjunto com outra atividade.
] 
Interessado: Cássio Leonardo Gomes
Referente à Pedido de Exoneração de Alimentos
Trata-se de consulta formulada por Cássio Leonardo Gomes acerca da viabilidade de interposição de Pedido de Exoneração de Alimentos em face da maioridade do alimentado Thiago Rocha Gomes.
É o relatório, passo a opinar.
Fundamentação
Uma vez atingida a maioridade pelo beneficiário, os alimentos deixam de encontrar seu fundamento no dever de sustento dos pais para com os filhos menores (art. 1.566, inc. IV, do CC) - e que faz presumida a necessidade destes - e passam a amparar-se na obrigação existente entre parentes (art. 1.694 e seguintes do CC), desaparecendo, a partir daí, a presunção de necessidade, que deve ser comprovada por quem alega, ou seja, pela parte alimentada. 
O artigo 1.695 do Código Civil Brasileiro diz que “são devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento”.
No caso, não há prova da necessidade. Pelo contrário! Prova há de que o alimentado não se caracteriza mais como necessitado, pois tem condições de prover o próprio sustento com o fruto de seu trabalho, visto que conta 18 anos de idade e não apresenta qualquer necessidade especial, residindo com sua vó materna, sem qualquer despesa de moradia ou alimentar. Ainda, conforme atestado, não frequenta qualquer tipo de ensino regular.
Conclusão
Ante o exposto, opina-se pela exoneração do encargo alimentar.
É o parecer.
Submeto à apreciação. 
Rio Grande, RS, 28 de outubro de 2020.
Advogado
OAB.
PARECER JURÍDICO
1
 
Interessado: Cássio Leonardo Gomes
 
Referente à Pedido de Exoneração de Alimentos
 
 
Trata
-
se de consulta formulada 
por 
Cássio Leonardo Gomes
 
acerca da
 
viabilidade de interposição de 
Pedido de Exoneração de Alimentos em face da 
maioridade 
do alimentado Thiago Rocha Gomes.
 
É o relatório, passo a opinar.
 
Fundamentação
 
Uma vez atingida a
 
maioridade pelo beneficiário, os alimentos deixam de 
encontrar seu fundamento no dever de sustento dos pais para com os filhos 
menores (art. 1.566, inc. IV, do CC
) 
-
 
e que faz presumida a necessidade 
destes 
-
 
e passam a amparar
-
se na obrigação existente 
entre parentes (art. 
1.694 e seguintes do CC
), desaparecendo, a partir daí, a presunção de 
necessidade, que deve ser comprovada por quem alega, ou seja, pela parte 
alimentada. 
 
 
O artigo 1.695 do Código Civil Brasileiro diz que “são devidos os alimentos 
quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo 
seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode 
fornecê
-
los, sem desfalque do necessár
io ao seu sustento”
.
 
 
No caso, não há prova da necessidade. Pelo contrário! Prova há de que o 
alime
ntado 
não se caracteriza mais como necessitado, pois tem condições de 
prover o próprio sustento com o fruto de seu trabalho, visto que conta
 
18 anos 
de idade
 
e não apresenta qualquer necessidade especial, residindo com sua vó
 
materna, sem qualquer despesa de moradia ou alimentar
.
 
Ainda, conforme 
atest
ado, não frequenta qualquer tipo de ensino
 
regular
.
 
 
Conclusão
 
 
Ante o exposto, 
opina
-
se pela 
exoneração do encargo alimentar.
 
 
É o parecer.
 
 
 
 
1
 
Dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
 
Art. 1º
 
São atividades privativas de advocacia:
 
I
 
-
 
a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais; (Vide ADIN 1.127
-
8)
 
II
 
-
 
as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas.
 
§ 1º
 
Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou 
tribunal.
 
§ 2º
 
Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de nulidade, só podem ser admitidos a registro, 
nos órgãos competentes
, quando visados por advogados.
 
§ 3º
 
É vedada a divulgação de advocacia em conjunto com outra atividade.
 
 
PARECER JURÍDICO
1
 
Interessado: Cássio Leonardo Gomes 
Referente à Pedido de Exoneração de Alimentos 
 
Trata-se de consulta formulada por Cássio Leonardo Gomes acerca da 
viabilidade de interposição de Pedido de Exoneração de Alimentos em face da 
maioridade do alimentado Thiago Rocha Gomes. 
É o relatório, passo a opinar. 
Fundamentação 
Uma vez atingida a maioridade pelo beneficiário, os alimentos deixam de 
encontrar seu fundamento no dever de sustento dos pais para com os filhos 
menores (art. 1.566, inc. IV, do CC) - e que faz presumida a necessidade 
destes - e passam a amparar-se na obrigação existente entre parentes (art. 
1.694 e seguintes do CC), desaparecendo, a partir daí, a presunção de 
necessidade, que deve ser comprovada por quem alega, ou seja, pela parte 
alimentada. 
 
O artigo 1.695 do Código Civil Brasileiro diz que “são devidos os alimentos 
quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo 
seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode 
fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento”. 
 
No caso, não há prova da necessidade. Pelo contrário! Prova há de que o 
alimentado não se caracteriza mais como necessitado, pois tem condições de 
prover o próprio sustento com o fruto de seu trabalho, visto que conta 18 anos 
de idade e não apresenta qualquer necessidade especial, residindo com sua vó 
materna, sem qualquer despesa de moradia ou alimentar. Ainda, conforme 
atestado, não frequenta qualquer tipo de ensino regular. 
 
Conclusão 
 
Ante o exposto, opina-se pela exoneração do encargo alimentar. 
 
É o parecer. 
 
1
 Dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). 
Art. 1º São atividades privativas de advocacia: 
I - a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais; (Vide ADIN 1.127-8) 
II - as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas. 
§ 1º Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou 
tribunal. 
§ 2º Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de nulidade, só podem ser admitidos a registro, 
nos órgãos competentes, quando visados por advogados. 
§ 3º É vedada a divulgação de advocacia em conjunto com outra atividade.

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