Buscar

KEVIN Lynch_conceitos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO
____________________________________________
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Projeto, Espaço e Cultura
Kevin Lynch – A imagem da cidade.
O urbanista Kevin A. Lynch (1918-1984), 
autor do livro “A Imagem da Cidade, 1960”.
“Olhar para a cidade pode dar um prazer especial, por mais comum que possa ser o panorama.
Como obra arquitetônica, a cidade é uma construção no espaço, mas uma construção em grande
escala; uma coisa só percebida no decorrer de longos períodos de tempo. O design de uma cidade é,
portanto, uma arte temporal, mas raramente pode usar as sequências controladas e limitadas das
outras artes temporais, como a música, por exemplo. Em ocasiões diferentes e para pessoas
diferentes, as consequências são invertidas, interrompidas, abandonadas e atravessadas. A cidade é
vista sob todas as luzes e condições atmosféricas possíveis” (LYNCH, 1960, p.1.)
O urbanista Kevin A. Lynch (1918-1984), 
autor do livro “A Imagem da Cidade, 1960”.
Lynch escreve sobre a percepção dos ambientes urbanos e sobre como analisar e melhorar as
formas visuais de uma cidade, que ainda é amplamente utilizado em estudos de design urbano hoje
em dia. Através de conceitos formulados por uma amostragem, Lynch analisa três cidades norte-
americanas (Boston, New Jersey e Los Angeles), suas partes constituintes e como as pessoas em
situações urbanas se orientam, introduzindo a ideia de mapas mentais.
Por que nós ainda usamos Lynch ?
Sua base conceitual é dada pela legibilidade. Segundo Lynch isso
se traduz pela “Facilidade com que cada uma das partes da cidade
pode ser reconhecida e organizada em um padrão coerente”, ou
seja, uma cidade legível é aquela em que suas regiões, bairros,
monumentos, vias de circulação (…) são facilmente identificadas e
agrupadas pelo sistema cognitivo (mental).
A legibilidade leva em consideração apenas os aspectos visuais das cidades e, portanto, não servem
como referência esquemas não visuais como, numeração e nome das ruas.
Assim, sua tese conceitual é o da imageabilidade, que se refere a capacidade de um objeto físico
transmitir uma imagem referencial para um observador; ou seja, este conceito está diretamente ligado ao de
legibilidade uma vez que uma cidade com referenciais, facilitariam a um observador entender a cidade pois
convidaria seu olhar e consequentemente sua atenção e entendimento.
Alguns caminhos podem adquirir 
especial relevância na medida em que 
apresentam características espaciais 
diferenciadas (ex: muito largo ou muito 
estreito MAS NOTE que isso implica alto 
teor de subjetividade)
• São visíveis de outras partes da 
cidade, ou permitem a visão de 
outras partes da cidade.
• Apresentam grande quantidade de 
vegetação.
• Concentram um tipo especial de uso 
(ex: ruas intensamente comerciais)
Pelo fato das pessoas perceberem 
a cidade enquanto se deslocam 
pelos caminhos, estes não apenas 
estruturam a sua experiência, mas 
também estruturam os outros 
elementos da imagem da cidade.
As esquinas são pontos importantes 
pois nesses pontos a atenção do 
observador tende a ser redobrada, e 
por isso elementos posicionados junto 
a essas intersecções tendem a ser mais 
facilmente notados e utilizados como 
referenciais.
• Outros autores, 
• Morte e vida de grandes cidades de 
Jane Jacobs (1961);
• A linguagem de padrões de 
Christopher Alexander (1968).
Limites: São elementos lineares entre duas 
regiões distintas, configurando quebras na 
continuidade do espaço e que dificultam 
ou impossibilitam a 
permeabilidade/circulação.
Podem ser considerados como barreiras 
(estradas, viadutos, praias, margens de rio, 
lagos, muros, vazios urbanos, morros, vias, 
linhas de infraestrutura, etc) ou como 
elementos direcionais no caso dos rios, que 
permitem a noção de que direção se está 
percorrendo. Podem, também, ter efeito de 
segregação nas cidades 
Pontos nodais (nodes). São pontos 
estratégicos na cidade, onde o observador pode 
entrar, e que são importantes focos para onde se 
vai e de onde se vem. Variam em função da 
escala em que se está analisando a imagem da 
cidade: podem ser esquinas, praças, bairros, ou 
mesmo uma cidade inteira, caso a análise seja 
feita em nível regional.
Pontos de confluência do sistema de transporte 
são nós em potencial, tais como estações de 
metrô e terminais de ônibus. Outro tipo de nós 
que apareceram frequentemente “quadra 
aberta”, centros puramente comerciais 
(shopping). Lynch também concluiu que a forma 
espacial não é essencial para um nó, mas pode 
dotá-lo de maior relevância
Marcos: São elementos pontuais nos quais o 
observador não entra. Podem ser de diversas 
escalas, tais como torres, domos, edifícios, 
esculturas, etc. Sua principal característica é a 
singularidade, algum aspecto que é único ou 
memorável no contexto. 
Mais usados pelas pessoas mais acostumadas à 
cidade, especialmente aqueles marcos menos 
proeminentes, menores, mais comuns. À medida 
que as pessoas se tornam mais conhecedoras da 
cidade, estas passam a se basear em elementos 
diferenciados, ao invés de se guiar pelas 
semelhanças, utilizando-se de pequenos 
elementos referenciais. SUBJETIVIDADE.
Abairramento: Na concepção de Lynch, bairros 
são partes razoavelmente grandes da cidade na 
qual o observador “entra”, e que são percebidas 
como possuindo alguma característica comum, 
identificadora. (LYNCH, 1960, p. 66). Os “Bairros” 
de Lynch não são limites administrativos. Nesse 
ponto, é importante esclarecer que a tradução 
para bairros, pode gerar confusão. 
O conceito refere-se a uma área percebida como
relativamente homogênea em relação ao resto
da cidade, ao menos, como possuindo uma certa
característica em comum que permite diferenciá-
la do resto do tecido urbano. É, portanto, um
critério visual, perceptivo. texturas, espaços,
formas, detalhes, símbolos, tipos de edificação,
usos, atividades, habitantes, grau de
conservação, topografia, etc.
DÚVIDAS FREQUENTES
Posso criar outros elementos de 
referenciação e interpretação da 
cidade?
Sim, mas normalmente e, de alguma 
forma, eles serão correspondentes aos 
já apresentados por Lynch.
Estes critérios se dão somente 
de forma isolada?
Não. É perfeitamente possível que 
um elemento possa ter 
correspondência em outro como por 
exemplo o Arco do Triunfo, que é um 
Marco e um Ponto Nodal
Ao se tratar de uma visão 
subjetiva, o que pode ser 
considerado certo ou errado, 
como avaliar?
Trata-se de um senso comum. Você 
pode notar que na pesquisa do autor 
ele destaca um levantamento prévio 
feito com diversos grupos humanos, 
onde os mesmos levantam 
argumentos semelhantes 
Pra que este tipo de mapa e 
análise se faz relevante?
Para confrontar dados reais e dados 
percebidos. A constância perceptiva 
altera nossa noção de tempo e espaço, 
há situações que se diz: “é logo alí, 
quando, na verdade, é longe”; há ruas 
que nunca passamos, e que 
mentalmente nem as percebemos, 
logo elas não existem no campo das 
ideias, mas figuram no campo real. 
Além disso, ele é a base para 
elaboração de fluxogramas em 
arquitetura
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LYNCH, Kevin. The image of the city. Cambridge: The M.I.T. 
Press, 1960.
BENÉVOLO, Leonardo. História da Cidade . São Paulo: 
Perspectiva, 1999.
Disponível em: http://urbanidades.arq.br/2008/03/kevin-lynch-e-a-imagem-da-cidade/
(acesso em 25/09/2018)
http://urbanidades.arq.br/2008/03/kevin-lynch-e-a-imagem-da-cidade/

Continue navegando