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PRATICA SIMULADA CIVIL

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVIL DA COMARCA DE ARACAJU-SE
FERNANDA, brasileira, natural e residente em Aracaju/SE, estado civil solteira, desempregada, nascida na data XXXX, portadora da Carteira da Identidade (CI) n° XXXXX SSP/SE e do Cadastro de Pessoa Física (CPF) n° XXXXX, residentes e domiciliados na XXXX - CEP: XXXXX, telefone celular (XX) XXXXX e residencial (XX) XXXXX, vem, por intermédio de seu advogado e bastante procurador (anexo X), com fulcro nos artigos 227, §6° da Constituição Federal e 1.606 do Código Civil, propor ação de:
INVESTIGAÇÃO DE PATENIDADE COMBINADO COM ALIMENTOS
em face de CAIO, brasileiro, estado civil solteiro, profissão de empresário, portador da Carteira de Identidade (CI) n° XXXXX SSP/XX e do Cadastro Pessoas Físicas (CPF) n°: XXXXX, residente e domiciliado na XXXXX - CEP: XXXXXX, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
I - DOS FATOS
A requerente, desempregada, conheceu o requerido, empresário, em uma das viagens semanais de negócios que realizava, os encontros foram se intensificando até o momento em que se formalizou tornando-se em namoro, o casal passaram a frequentar os lugares juntos e o requerido sempre a apresentou como sua namorada. Após um breve período, a requerente engravidou do requerido.
Com uma imensa felicidade foi comunicar ao requerido sobre a notícia, porém foi surpreendida com a reação do requerente, pois ao receber a notícia de imediato se recusou a reconhecer o filho e terminou o relacionamento.
Outrossim, disse a requerente que o mesmo não queria ser pai naquele momento, razão esta pelo qual não reconheceria a paternidade e consequentemente não iria contribuir financeiramente para o bom curso da gestação e subsistência da criança e que deveria ser criada sozinha.
Vale salientar que a requerente está desempregada e não tem condições de custear plano de saúde e todas as despesas de gestação, para agravar ainda mais a situação, seu médico informa que sua gestação é de risco e necessita ainda mais de cuidados.
 
II	- DO DIREITO
Consoante prescreve o Artigo 1.695 do Código Civil:
"São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento".
Outrossim, segundo o Artigo 2° da lei 11.804/08:
"Os alimentos de que trata esta Lei compreenderão os valores suficientes para cobrir as despesas adicionais do período da gravidez e que sejam dela decorrentes a alimentação especial, assistência médica e psicológica, exames complementares, internações, parto, medicamentos e demais prescrições preventivas e terapêuticas indispensáveis, a juízo do médico, além de outras que o juiz considere pertinentes."
In casu, a requerente não tem condições de manter a própria subsistência devido estar desempregada, outrossim, do dependente que está por vir, porém o requerido goza de plenas condições financeiras para cumprimento de obrigação alimentícia do nascituro uma vez que sua atividade empresarial lhe garante tal prerrogativa.
Por tanto, a requerente, por meio do seu Advogado, requer tutela antecipada com fulcro no Artigo 303 do Código de Processo Civil, para que o requerido dê suporte necessário para que a gestação ocorra de maneira segura, pois segundo atestado médico a gravidez é de risco e requer mais cuidados, caracterizando perigo de dano e deve-se ser observado de maneira mais incisiva pelos pais.
No que se refere à investigação de Paternidade, o Artigo 227, §6° da Constituição Federal assim descreve:
"Art. 227§6° . Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação."
Ou seja, há indícios suficientes que o requerido tinha envolvimento amoroso com a requerente, evidenciado por fotos, declarações de amigos e documentos, que comprovaria de fato a paternidade do requerido.
Vale salientar a Súmula 301 dp STJ, in verbis:
"Em ação investigatória, a recusa do suposto pai a submeter-se ao exame de DNA induz presunção juris tantum de paternidade."
Atualmente o exame de DNA pode ser realizado após o 10° (décimo) mês de gestação por método evasivo ao bebê, onde, por meio de introdução de uma agulha na barriga da gestante coleta o líquido aminiótico para realização do exame, porém, pela gestação da requerente ser de risco, inviabiliza tal procedimento pois ocasionaria risco a gestação, portanto deverá ser realizado o exame de DNA após o nascimento da criança.
	
III - DOS PEDIDOS
Diante dos fatos expostos, requer:
a) Que seja concedido à justiça gratuita consoante prescreve o Artigo 98 do CPC e Artigo 5°, LXXIX;
b) Que seja deferodp a Tutela antecipada com fundamento no Artigo 303 do CPC combinado com Art. 2° da Lei 11.804/08;
c) Que o Requerido seja intimado para Audiência de Conciliação e Julgamento.
d) A intimação do Requerido para apresentar resposta no prazo legal, caso queira, sob pena de sofrer os efeitos da revelia;
e) A procedência do pedido de investigação de paternidade para declarar que o requerido é pai da criança da requerente após o nascimento do nascituro;
f) A procedência do pedido de alimentos para condenação do requerido ao pagamento no valor correspondente XXXXX mensais, devidos desde a citação, a serem depositados todos o dia 05 de cada mês na conta da requerente ou em mãos com o respectivo recibo de pagamento;
g) Pleitear provar o alegado por todos os meios de provas em direitos admitidos, especialmente pelo depoimentos pessoal do réu, sob pena de confesso, a oitiva de testemunhas que serão arroladas em momento oportuno, bem como o resultado de DNA anexo.
h) Por fim, Requer a intimação do requerente para realização de Audiência de Conciliação e Julgamento.
 Dá-se a causa o valor de R$ XXXX, calculado na soma de 12 (dose) prestações mensais pedidas pela autora, de acordo com a regra do Artigo 292, III do CPC;
Nestes termos,
Pede Deferimento.

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