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QUESTIONÁRIO DOS CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA E CONTRA A PAZ PÚBLICA 6º SEMESTRE PROF.º PAULO SÉRGIO MALUF BARROSO Integrantes do grupo: Ana Maria Carolina RA:203263 Daniel Lima RA:203528 Guilherme Milhomem RA:203114 Gustavo Santos Nascimento RA:203126 Leonardo Andrade Costa RA:122834 Matheus de Jesus Soares RA:203481 Renan Yuri Martinez RA:202996 02- Dê um exemplo de incêndio culposo. R:Os pais saem e deixam seu filho sozinho em casa, com uma lamparina acesa. Essa lamparina ocasionado um incêndio, vindo a ceifar a vida da criança. 03- Quando se consuma o crime do Artigo 251 do Código Penal? R:O Crime se consuma quando expõem a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos, sendo assim será consumado quando a ver perigo a estes citados. 04- Explique a diferença entre os tipos penais previstos nos Artigos 254 e 255 do Código Penal. . R:O artigo 254 fala sobre causar inundação expondo a perigo a vida e integridade física ou patrimônio de outrem . Já o artigo 255 o agente coloca em perigo a vida a integridade física ou o patrimônio de outrem por Remover , destruir ou inutilizar em perigo próprio ou alheio. Temos como exemplo um homem destrói uma parede, colocando em perigo seus vizinhos e ele mesmo de um desmoronamento. 05- Qual a diferença entre desabamento e desmoronamento? R: Ambas são bem similares, no entanto, elas possuem distinções que as diferem. O desabamento consiste no perecimento de construções ou obras feitas pelo homem, como por exemplo a queda de um prédio, ponte, etc... Já o desmoronamento advém do desmembramento de partes do solo em si, como por exemplo o desmoronamento de um morro, a queda de uma barreira natural, etc… 06- Qual o elemento subjetivo do crime previsto no artigo 257 do Código Penal? R: Este tipo penal não admite a modalidade culposa, sendo portanto, praticado apenas na modalidade dolosa. 07- O artigo 257 do Código Penal admite tentativa? Dê um exemplo. R: A doutrina diverge neste sentido, para alguns doutrinadores, dentre eles Fernando Capez, Mirabete, Noronha, etc... A conduta consuma-se sem que necessariamente aconteça a exposição de perigo a incolumidade pública, outros por outro lado, consideram essencial a exposição ao perigo real para que o delito seja de fato consumado. Rogério Greco, por exemplo, é um doutrinador adepto desta segunda vertente. Fernando Capez, defensor da primeira vertente, fundamenta que: “Na primeira figura típica o crime se consuma com a subtração, ocultação ou inutilização de aparelho, material ou qualquer meio destinado a serviço de combate ao perigo, de socorro ou salvamento. Caso o aparelho ou material a ser substituídos não tem o condão de influir na configuração do crime, já na segunda figura, a consumação se dá com o efeito ou embaraço daqueles serviços. Trata-se de crime de perigo abstrato, não havendo necessidade de se provar no caso concreto a situação de perigo para a incolumidade pública”. Já Rogério Greco, defensor da segunda vertente, fundamenta que: “Levando em consideração a sua natureza de crime de perigo comum e concreto, o delito de subtração, ocultação ou inutilização de material de salvamento se consuma quando o agente, após praticar um dos comportamentos previstos pelo tipo do artigo 257 do Código Penal, expõe a perigo a incolumidade pública, vale dizer, a vida, a integridade física ou o patrimônio de um número indeterminado de pessoas”. A tese de Capez é a mais aceita dentre os doutrinadores. 08- Quais as formas qualificadas de crime de perigo comum? R: As formas qualificadas de crime de perigo comum, nos termos do artigo 258, do Código Penal, decorre se o crime doloso de perigo comum resulta de lesão corporal de natureza grave, tendo como paradigma o artigo 129 do mesmo código, a pena privativa de liberdade é aumentada de metade; se resulta morte, é aplicada em dobro. No caso da modalidade culposa, se do fato resulta lesão corporal, a pena aumenta-se de metade; ainda no caso de culpa, se resulta morte, aplica-se a pena cominada ao homicídio culposo, aumentada de um terço. 10- Quando se consuma o tipo penal do Artigo 261 do Código Penal? R: Diz o artigo 261 - "Expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea (...)", para a consumação do crime basta expor, dolosamente, perigo a embarcação ou aeronave, própria ou de terceiro, ou a prática de qualquer ato com o fim de impedir ou dificultar a navegação marítima como cabotagem, fluvial como cruzeiro, ou aérea; o Sinistro em transporte marítimo, fluvial ou aéreo, previsto no §1° aumenta pena se do fato resultar naufrágio, sbmersão ou encalhe de embarcação, queda ou destruição de aeronave; no §2°, aplica-se também a pena de multa, na hipótese de o agente comete o tipo com o fim de lucro, conhecido também como "caçadores de tesouros", cuja finalidade é subtrair para si ou para outrem os objetos de valor elevado. Este tipo penal prevê a modalidade culposa em seu §3°, na hipótese do §1°, se ocorrer o sinistro culposamente. 12- Quando se consuma o tipo penal do Artigo 264 do Código Penal? R: Tipifica o crime de arremesso de projétil: art. 264 - "Arremessar projétil contra veículo, em movimento, destinado ao transporte público por terra, por água ou pelo ar (...)", consuma-se o delito com o arremesso do projétil ao veículo em movimento, mesmo que não o consiga atingir, exige-se que o projétil seja lançado contra veículo destinado a transporte público, causando dano a coisas e/ou pessoas. 13- O que é Epidemia? R: A epidemia se caracteriza quando um surto acontece em diversas regiões. Uma epidemia a nível municipal acontece quando diversos bairros apresentam uma doença, a epidemia a nível estadual acontece quando diversas cidades têm casos e a epidemia nacional acontece quando há casos em diversas regiões do país. No Código Penal, a saúde pública está inserida na parte relativa à tutela do bem jurídico incolumidade pública. Incolumidade – incolumitas, no latim –, se refere ao estado de segurança ou firmeza esperado no que diz respeito a vida, integridade física ou patrimônio da generalidade das pessoas. Esse bem jurídico é exposto a perigo ou efetivamente lesionado pelos crimes tipificados a partir do art. 250, do CP. Dentre eles, há o crime de epidemia (art. 267, do CP). 14- Em relação ao Artigo 269 do Código Penal, descreva 10 doenças que se enquadram nesse tipo penal. R: Uma doença de notificação obrigatória ou doença de notificação compulsória é qualquer doença que a lei exija que seja comunicada às autoridades de saúde pública. Os dados permitem às autoridades monitorizara doença e permitem antever possíveis surtos. O Ministro de Estado da Saúde, no uso das suas atribuições que lhe confere o art. 44 do Decreto no 79.321, de 12 de agosto de 1976, e tendo em vista o disposto no item I do art. 8º desse mesmo diploma, resolve: Art. 1º Para os efeitos da aplicação da Lei no 6.259, de 30 de outubro de 1975, e de sua regulamentação, constituem objeto de notificação compulsória, em todo o território nacional, as doenças a seguir relacionadas: · Cólera · Coqueluche · Dengue · Difteria · Doença de Chagas (casos agudos) · Doença Meningocócica e Outras Meningites · Febre Amarela · Febre Tifóide · Hanseníase · Hantavirose · Hepatite B · Hepatite C · Leishmaniose Visceral · Leptospirose 15- Qual a diferença entre os tipos penais dos Artigos 270 e 271 do Código Penal?. R: A água é o elemento mais importante da Terra, pois permitiu a aparição e a manutenção da vida no planeta e por isso é crucial à efetivação do equilíbrio ecológico em escala global. Em razão dessa realidade contemporânea e de seu elevado valor éticopolíticojurídico e socioeconômico, a doutrina vem sustentando que a água é um direito humano fundamental. O art. 270 refere-se à “água potável”. Diante da regra que manda dar interpretação restritiva às normas incriminadoras, é preciso buscar o exato sentido da expressão contida no referido dispositivo penal. O art. 270 trata de três objetos materiais, água potável, substância alimentícia, substância medicinal. O artigo 271 por sua vez trata apenas da água potável e deixando especificada sua conduta e pena específica para o artigo, em contrapartida o artigo 270 apresenta a informação de forma geral, dessa forma entende-se que os artigos subsequentes ao artigo 270, apresentam de forma estrita o que é apresentado pelo mesmo. 18- O que é Charlatanismo? Quando se consuma o Artigo 283 do Código Penal?.O que é Inculcar? R: Charlatanismo é o crime previsto no art. 283 do cp, e é caracterizado como sendo um golpe onde o agente ilude a boa-fé dos doentes, ciente de que a afirmação é falsa. Normalmente, o agente visa a obtenção de lucro. Trata-se de crime comum, que pode ser praticado por qualquer pessoa, inclusive médico, desde que esteja de má-fé. Segundo o Código Penal, é crime praticado contra a saúde pública, mediante o anúncio de cura por meio secreto e infalível. O crime de charlatanismo consuma-se pelo mero ato de propor cura de doença por meio infalível e secreto. A palavra inculcar significa, dar a entender, recomendar ou aparentar. 19- O que é Curandeirismo? R: Curandeismo é um crime que está previsto no art. 284 do Código Penal, e é descrito como sendo o ato de prescrever, ministrar ou aplicar, habitualmente, qualquer substância, bem como usar gestos, palavras ou qualquer outro meio (não inserido na prática médica) para cura ou fazer diagnósticos sem ter habilitação médica. 20- O que é Apologia de crime ou criminoso? Dê um exemplo. R: O crime de apologia à fato criminoso ou de autor de crime está previsto no art. 287 do código penal, este crime é caracterizado pelo ato de tecer elogios a um delito ou ao seu autor. O bem jurídico penalmente protegido neste caso é a paz publica, pois nenhum crime ou seu autor pode ser publicamente exaltado ou elogiado. 22- Quem são os sujeitos ativos e passivos do Artigo 288 do Código Penal? R: O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, independentemente de qualquer qualidade ou condição especial. Sujeito passivo é a coletividade (crime vago) e, secundariamente, o próprio Estado que tem o dever de proporcionar o necessário sentimento de tranqüilidade e segurança coletiva 23- O que é milícia privada? R: Milícia particular é o agrupamento armado e estruturado de civis, inclusive com a participação de militares fora das suas funções, com a pretensa finalidade de restaurar a segurança em locais controlados pela criminalidade, em face da inoperância e desídia do Poder Público. Constituir, organizar, integrar, manter ou custear organização paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão com a finalidade de praticar qualquer dos crimes previstos Código Penal é delito apenado com reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos. 25. Juntar no trabalho algumas notícias vinculadas na imprensa nacional sobre milícias? R: Justiça do Rio decreta prisão de 23 acusados de integrar milícia Por Jovem Pan 02/06/2020 18h13 - Atualizado em 03/06/2020 08h11 A 1ª Vara Criminal Especializada do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decretou nesta terça-feira (2), a pedido do Ministério Público estadual, a prisão preventiva de 23 acusados de integrar uma milícia que age em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro. O grupo é acusado de extorquir moradores e comerciantes na região da Freguesia, principalmente no Morro do Tirol. Além de extorsão, a milícia também instala e cobra pontos de internet e televisão clandestinos, explora ilegalmente a atividade imobiliária na região, com invasão de terrenos e construções irregulares, e comercializa botijões de gás, cobrando um preço muito acima das revendas de gás. Os moradores são obrigados a comprar os botijões de gás somente dos milicianos. 26- Como fica a questão da Liberdade Religiosa expressa na Constituição Federal em seu artigo 5º, inciso VI e o Artigo 284 do Código Penal, se no caso, um líder religioso utiliza habitualmente em seus trabalhos religiosos “gestos, palavras ou qualquer outro meio”? Fundamentar com a doutrina e a jurisprudência. R: A questão rdo art 5º inciso VI da CF, diz e inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias. Isso e autorizado. Ja em questão do art 284 do CP. Não é autorizado pois um pastor não se pode dizer que eltem os conhecimentos para dar um diagnostico e dar um tratamento para curar a pessoa, quem tera esses conhecimentos será o medico responsavel pela pessoa, agora se a mesma tem uma crença religiosa o qual ela acredita que pedindo ao santo, deus, espirito que ela ira melhorar. isso e autorizado. desde que terceiro da sua religião diz que sabe a curar, mas para isso ela tem que rezar 90 vezes ao dia durante 30 dias e tambem fazer uma doação para igreja, e a mesma fao isso ela estara curada. este terceiro comete crime disposto no art 284. Informo que não consegui achar nenhuma doutrina, então assisiti dois videos referente ao assunto e formulei a resposta. 27- No caso de Brumadinho MG, quais os crimes em que a empresa responsável pela barragem que se rompeu foi enquadrada? Juntar reportagens do caso. R: Crime de homicídio duplamente qualificado por 270 vezes, para cada vítima da tragédia. fonte: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2020/02/14/justica-aceita-denunci a-do-mpmg-contra-a-vale-tuv-sud-e-16-funcionarios-das-empresas-por-crimes-em-b rumadinho.ghtml acessado dia 12/09/2020 as 21:15h Justiça aceita denúnciado MPMG contra a Vale, TÜV SÜD e 16 funcionários das empresas por crimes em Brumadinho As 16 pessoas são acusadas pelo crime de homicídio duplamente qualificado por 270 vezes, para cada vítima da tragédia. Por Pedro Chimicatti, G1 Minas — Belo Horizonte 14/02/2020 18h56 Atualizado há 7 meses A Justiça aceitou nesta sexta-feira (14) a denúncia feita pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) sobre o rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão. Além das empresas Vale e Tüv Süd, 16 funcionários também foram denunciados. Entre eles está o ex-presidente da Vale, Fabio Schvartsman. De acordo com as investigações do MP e da Polícia Civil de Minas, as empresas atuavam para esconder a real situação de segurança de barragens mantidas pela Vale. O desastre em Brumadinho deixou um total de 270 vítimas. Todos os denunciados vão responder 270 vezes por homicídio qualificado. Eles também são réus por crimes contra fauna, flora e crime de poluição. Em nota, a TÜV SÜD respondeu que "reitera seu compromisso em ver os fatos sobre o rompimento da barragem esclarecidos. Por isso, continuamos oferecendo nossa cooperação às autoridades e instituições no Brasil e na Alemanha no contexto das investigações em andamento". Já a Vale informou que “ reitera seu apoio irrestrito aos atingidos pelo rompimento da barragem em Brumadinho e informa que se defenderá nos autos do processo, por intermédio de seu advogado David Rechulski. A empresa não se pronunciará sobre questões legais até que seja citada e formalize sua defesa técnica.” (Leia a nota das defesas na íntegra no final desta reportagem). https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2020/02/14/justica-aceita-denuncia-do-mpmg-contra-a-vale-tuv-sud-e-16-funcionarios-das-empresas-por-crimes-em-brumadinho.ghtml https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2020/02/14/justica-aceita-denuncia-do-mpmg-contra-a-vale-tuv-sud-e-16-funcionarios-das-empresas-por-crimes-em-brumadinho.ghtml https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2020/02/14/justica-aceita-denuncia-do-mpmg-contra-a-vale-tuv-sud-e-16-funcionarios-das-empresas-por-crimes-em-brumadinho.ghtml 00:00/12:00 Um ano após a tragédia de Brumadinho, 11 pessoas ainda estão desaparecidas No dia 25 de janeiro, a tragédia de Brumadinho completou um ano. No total, 259 pessoas morreram e outras 11 continuam desaparecidas. Denunciados Além da Vale e Tüv Süd, 16 funcionários se tornaram réus. Funcionários da Vale: 1. Fabio Schvartsman (diretor-presidente); 2. Silmar Magalhães Silva (diretor do Corredor Sudeste); 3. Lúcio Flavo Gallon Cavalli (diretor de Planejamento e Desenvolvimento de Ferrosos e Carvão); 4. Joaquim Pedro de Toledo (gerente-executivo de Planejamento, Programação e Gestão do Corredor Sudeste); 5. Alexandre de Paula Campanha (gerente-executivo de Governança em Geotecnia e Fechamento de Mina); 6. Renzo Albieri Guimarães de Carvalho (gerente operacional de Geotecnia do Corredor Sudeste); 7. Marilene Christina Oliveira Lopes de Assis Araújo (gerente de Gestão de Estruturas Geotécnicas); 8. César Augusto Paulino Grandchamp (especialista técnico em Geotecnia do Corredor Sudeste); 9. Cristina Heloíza da Silva Malheiros (engenheira sênior junto à Gerência de Geotecnia Operacional); 10.Washington Pirete da Silva (engenheiro especialista da Gerência Executiva de Governança em Geotecnia e Fechamento de Mina); https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2020/01/25/um-ano-apos-tragedia-da-vale-dor-e-luta-por-justica-unem-familias-de-259-mortos-e-11-desaparecidos.ghtml 11.Felipe Figueiredo Rocha (engenheiro civil, atuava na Gerência de Gestão de Estruturas Geotécnicas). Funcionários da Tüv Süd 1. Chris-Peter Meier (gerente-geral da empresa); 2. Arsênio Negro Júnior (consultor técnico); 3. André Jum Yassuda (consultor técnico); 4. Makoto Namba (coordenador); 5. Marlísio Oliveira Cecílio Júnior (especialista técnico). Tragédia em Brumadinho completa um ano — Foto: Maria Otávia Rezende / UFJF Notas dos réus A TÜV SÜD continua profundamente consternada pelo trágico colapso da barragem em Brumadinho, em 25 de janeiro de 2019. Nossos pensamentos estão com as vítimas e suas famílias. Um ano após o rompimento, suas causas ainda não foram esclarecidas de forma conclusiva. Como era esperado, as investigações levam um tempo considerável: muitos dados de diferentes fontes precisam ser compilados, apurados e analisados. Por esse motivo, as investigações oficiais continuam. A TÜV SÜD reitera seu compromisso em ver os fatos sobre o rompimento da barragem esclarecidos. Por isso, continuamos oferecendo nossa cooperação às autoridades e instituições no Brasil e na Alemanha no contexto das investigações em andamento. Enquanto os processos legais e oficiais ainda estiverem em curso, e até que se apurem as reais causas do acidente de forma conclusiva, a TÜV SÜD não poderá fornecer mais informações sobre o caso. A defesa do ex-presidente da Vale Fabio Schvartsman lamenta o recebimento da denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais. Considera ser fundamental identificar as causas do trágico desastre e punir seus eventuais responsáveis. Mas vale destacar que, segundo a própria Polícia Federal, os laudos capazes de identificar a razão do rompimento da barragem só deverão estar prontos em junho deste ano. Todas as informações que chegaram ao então presidente eram de caráter geral, divulgadas na empresa por intermédio das áreas técnicas responsáveis pela manutenção e monitoramento das barragens, e davam conta de que todas as barragens estavam estáveis e em perfeito estado de conservação, sendo que o trabalho do corpo técnico chegou a ser elogiado pela auditoria e por consultores internacionais. Depreende-se, portanto, que o único motivo para a denúncia de Fábio Schvartsman foi o fato dele ser presidente da Vale por ocasião da tragédia. A defesa de Fábio Schvartsman espera que sua inocência seja reconhecida o mais rapidamente possível. Manifestação da defesa da Vale Recebimento da denúncia criminal do MP-MG, referente ao rompimento da barragem em Brumadinho “A defesa inicialmente manifesta seu profundo respeito e solidariedade para com os familiares das vítimas. Com relação ao recebimento da denúncia, se manifestará de forma mais completa e ampla em momento oportuno, após avaliar em detalhes todos os seus termos. Não obstante, pode desde logo afirmar que considera absolutamente impensável uma acusação que imputa dolo de forma verticalizada, desde os primeiros níveis operacionais até o presidente da companhia, como se todos, agindo com vontade única, atuassem direcionados a deliberadamente fazerem ou deixarem a barragem se romper, ocasionando, preponderantemente, a trágica morte de seus próprios colegas de empresa e pessoas no entorno. Esta teoria não é minimamente razoável e isso será claramente demonstrado”. David Rechulski, sócio David Rechulski, Advogados ● BRUMADINHO 28- Em relação ao COVID 19 que assola o mundo atualmente, responda: qual o enquadramento de quem se recusa a cumprir as determinações das autoridades públicas para impedir a propagação de doença contagiosa? As pessoas são obrigadas no Brasil a se vacinar quando estiver disponível a vacina contra o COVID 19? Justifique R: As pessoas deverão sujeitar-se ao cumprimento das medidas previstas em seu artigo 3º (Lei n.º 13.979, de 06 de fevereiro de 2020), bem como que o https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/cidade/brumadinho/ descumprimento daquelas acarretará responsabilização, que pode ser civil, penal e administrativa. Na terça-feira (01/09), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que "ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina", em referência a uma possível futura campanha de vacinação contra a covid-19. A Constituição brasileira permite, sim, que o governo crie mecanismos para obrigar que as pessoasse vacinem — não só pode, como tem o dever de fazê-lo, explica Roberto Dias, professor de direito constitucional da FGV (Fundação Getulio Vargas). Caso a ciência encontre uma vacina efetiva e segura contra a covid-19, o governo tem não só a possibilidade como o dever de incentivar a aplicação e torná-la disponível aos brasileiros, explica Dias. Isso porque o Artigo 196 da Constituição Federal determina que saúde é um direito de todos e um dever do Estado. O Estado tem obrigação constitucional de implementar políticas sociais que visem à redução do risco de doenças, afirma Dias. "Num momento como esse, em que vacinas, desde que tenham passado por todos os testes e sejam recomendadas pelas autoridades de saúde, serão possivelmente a melhor resposta para a pandemia, o governo tem a obrigação de divulgar, incentivar e garantir uma política pública ampla de vacinação" afirma Roberto Dias. Bibliografia https://www.conjur.com.br/2020-abr-04/coronavirus-reflexos-direito-penal-brasileiro https://www.bbc.com/portuguese/brasil-53993365 https://www.youtube.com/watch?v=UCzRPLXbkHw explicação consta no min 24.47 do video. https://www.youtube.com/watch?v=pbZ31EhqtiY https://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=9902 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10606120/artigo-257-do-decreto-lei-n-2848-de- 07-de-dezembro-de-1940 https://www.youtube.com/watch?v=8CvfNrZfmvg&feature=youtu.be https://www.conjur.com.br/2020-abr-04/coronavirus-reflexos-direito-penal-brasileiro https://www.bbc.com/portuguese/brasil-53993365 https://www.youtube.com/watch?v=UCzRPLXbkHw https://www.youtube.com/watch?v=pbZ31EhqtiY https://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=9902 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10606120/artigo-257-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10606120/artigo-257-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940 https://www.youtube.com/watch?v=8CvfNrZfmvg&feature=youtu.be Scanned by TapScanner Scanned by TapScanner Scanned by TapScanner Scanned by TapScanner Scanned by TapScanner Scanned by TapScanner Scanned by TapScanner Scanned by TapScanner Scanned by TapScanner Scanned by TapScanner Scanned by TapScanner Scanned by TapScanner Scanned by TapScanner Scanned by TapScanner Scanned by TapScanner
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