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QUESTIONÁRIO DOS CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA e CONTRA A PAZ PÚBLICA ANA MARIA,DANIEL,GUILHERME M,GUSTAVO,RENAN pdf

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Q​UESTIONÁRIO DOS CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE 
PÚBLICA E CONTRA A PAZ PÚBLICA 
 
6º SEMESTRE 
 
PROF.º PAULO SÉRGIO MALUF BARROSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Integrantes do grupo: 
Ana Maria Carolina ​ ​ ​RA:203263 
Daniel Lima ​ RA:203528 
Guilherme Milhomem​ RA:203114 
Gustavo Santos Nascimento ​RA:​203126 
Leonardo Andrade Costa ​ RA:122834 
Matheus de Jesus Soares ​RA:203481 
Renan Yuri Martinez ​RA:202996 
 
 
 
02- Dê um exemplo de incêndio culposo. 
R:Os pais saem e deixam seu filho sozinho em casa, com uma lamparina acesa. 
Essa lamparina ocasionado um incêndio, vindo a ceifar a vida da criança. 
 
03- Quando se consuma o crime do Artigo 251 do Código Penal? 
R:O Crime se consuma quando expõem a perigo a vida, a integridade física ou o 
patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de 
engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos, sendo assim será 
consumado quando a ver perigo a estes citados. 
 
04- Explique a diferença entre os tipos penais previstos nos Artigos 254 e 255 
do Código Penal. . 
R:O artigo 254 fala sobre causar inundação expondo a perigo a vida e integridade 
física ou patrimônio de outrem . Já o artigo 255 o agente coloca em perigo a vida a 
integridade física ou o patrimônio de outrem por Remover , destruir ou inutilizar em 
perigo próprio ou alheio. Temos como exemplo um homem destrói uma parede, 
colocando em perigo seus vizinhos e ele mesmo de um desmoronamento. 
 
05- Qual a diferença entre desabamento e desmoronamento? 
R: Ambas são bem similares, no entanto, elas possuem distinções que as diferem. 
O desabamento consiste no perecimento de construções ou obras feitas pelo 
homem, como por exemplo a queda de um prédio, ponte, etc... Já o 
desmoronamento advém do desmembramento de partes do solo em si, como por 
exemplo o desmoronamento de um morro, a queda de uma barreira natural, etc… 
 
06- Qual o elemento subjetivo do crime previsto no artigo 257 do Código 
Penal? 
R: Este tipo penal não admite a modalidade culposa, sendo portanto, praticado 
apenas na modalidade dolosa. 
 
 
 
 
07- O artigo 257 do Código Penal admite tentativa? Dê um exemplo. 
R: A doutrina diverge neste sentido, para alguns doutrinadores, dentre eles 
Fernando Capez, Mirabete, Noronha, etc... A conduta consuma-se sem que 
necessariamente aconteça a exposição de perigo a incolumidade pública, outros por 
outro lado, consideram essencial a exposição ao perigo real para que o delito seja 
de fato consumado. Rogério Greco, por exemplo, é um doutrinador adepto desta 
segunda vertente. 
Fernando Capez, defensor da primeira vertente, fundamenta que: 
“Na primeira figura típica o crime se consuma com a subtração, 
ocultação ou inutilização de aparelho, material ou qualquer meio 
destinado a serviço de combate ao perigo, de socorro ou salvamento. 
Caso o aparelho ou material a ser substituídos não tem o condão de 
influir na configuração do crime, já na segunda figura, a consumação 
se dá com o efeito ou embaraço daqueles serviços. Trata-se de crime 
de perigo abstrato, não havendo necessidade de se provar no caso 
concreto a situação de perigo para a incolumidade pública”. 
Já Rogério Greco, defensor da segunda vertente, fundamenta que: 
“Levando em consideração a sua natureza de crime de perigo 
comum e concreto, o delito de subtração, ocultação ou inutilização de 
material de salvamento se consuma quando o agente, após praticar 
um dos comportamentos previstos pelo tipo do artigo 257 do Código 
Penal, expõe a perigo a incolumidade pública, vale dizer, a vida, a 
integridade física ou o patrimônio de um número indeterminado de 
pessoas”. 
A tese de Capez é a mais aceita dentre os doutrinadores. 
 
08- Quais as formas qualificadas de crime de perigo comum? 
R: As formas qualificadas de crime de perigo comum, nos termos do artigo 258, do 
Código Penal, decorre se o crime doloso de perigo comum resulta de lesão corporal 
de natureza grave, tendo como paradigma o artigo 129 do mesmo código, a pena 
privativa de liberdade é aumentada de metade; se resulta morte, é aplicada em 
dobro. No caso da modalidade culposa, se do fato resulta lesão corporal, a pena 
aumenta-se de metade; ainda no caso de culpa, se resulta morte, aplica-se a pena 
cominada ao homicídio culposo, aumentada de um terço. 
 
 
 
10- Quando se consuma o tipo penal do Artigo 261 do Código Penal? 
R: Diz o artigo 261 - "Expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou 
praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou 
aérea (...)", para a consumação do crime basta expor, dolosamente, perigo a 
embarcação ou aeronave, própria ou de terceiro, ou a prática de qualquer ato com o 
fim de impedir ou dificultar a navegação marítima como cabotagem, fluvial como 
cruzeiro, ou aérea; o Sinistro em transporte marítimo, fluvial ou aéreo, previsto no 
§1° aumenta pena se do fato resultar naufrágio, sbmersão ou encalhe de 
embarcação, queda ou destruição de aeronave; no §2°, aplica-se também a pena de 
multa, na hipótese de o agente comete o tipo com o fim de lucro, conhecido também 
como "caçadores de tesouros", cuja finalidade é subtrair para si ou para outrem os 
objetos de valor elevado. Este tipo penal prevê a modalidade culposa em seu §3°, 
na hipótese do §1°, se ocorrer o sinistro culposamente. 
 
12- Quando se consuma o tipo penal do Artigo 264 do Código Penal? 
R: Tipifica o crime de arremesso de projétil: art. 264 - "Arremessar projétil contra 
veículo, em movimento, destinado ao transporte público por terra, por água ou pelo 
ar (...)", consuma-se o delito com o arremesso do projétil ao veículo em movimento, 
mesmo que não o consiga atingir, exige-se que o projétil seja lançado contra veículo 
destinado a transporte público, causando dano a coisas e/ou pessoas. 
 
13- O que é Epidemia? 
R: A epidemia se caracteriza quando um surto acontece em diversas regiões. Uma 
epidemia a nível municipal acontece quando diversos bairros apresentam uma 
doença, a epidemia a nível estadual acontece quando diversas cidades têm casos e 
a epidemia nacional acontece quando há casos em diversas regiões do país. No 
Código Penal, a saúde pública está inserida na parte relativa à tutela do bem 
jurídico incolumidade pública. Incolumidade – incolumitas, no latim –, se refere ao 
estado de segurança ou firmeza esperado no que diz respeito a vida, integridade 
física ou patrimônio da generalidade das pessoas. Esse bem jurídico é exposto a 
 
perigo ou efetivamente lesionado pelos crimes tipificados a partir do art. 250, do CP. 
Dentre eles, há o crime de epidemia (art. 267, do CP). 
14- Em relação ao Artigo 269 do Código Penal, descreva 10 doenças que se 
enquadram nesse tipo penal. 
R: Uma doença de notificação obrigatória ou doença de notificação compulsória é 
qualquer doença que a lei exija que seja comunicada às autoridades de saúde 
pública. Os dados permitem às autoridades monitorizara doença e permitem 
antever possíveis surtos. 
O Ministro de Estado da Saúde, no uso das suas atribuições que lhe confere o art. 
44 do Decreto no 79.321, de 12 de agosto de 1976, e tendo em vista o disposto no 
item I do art. 8º desse mesmo diploma, resolve: 
Art. 1º Para os efeitos da aplicação da Lei no 6.259, de 30 de outubro de 1975, e de 
sua regulamentação, constituem objeto de notificação compulsória, em todo o 
território nacional, as doenças a seguir relacionadas: 
· Cólera 
· Coqueluche 
· Dengue 
· Difteria 
· Doença de Chagas (casos agudos) 
· Doença Meningocócica e Outras Meningites 
· Febre Amarela 
· Febre Tifóide 
· Hanseníase 
· Hantavirose 
· Hepatite B 
· Hepatite C 
· Leishmaniose Visceral 
· Leptospirose 
 
15- Qual a diferença entre os tipos penais dos Artigos 270 e 271 do Código 
Penal?. 
 
R: A água é o elemento mais importante da Terra, pois permitiu a aparição e a 
manutenção da vida no planeta e por isso é crucial à efetivação do equilíbrio 
ecológico em escala global. Em razão dessa realidade contemporânea e de seu 
elevado valor éticopolíticojurídico e socioeconômico, a doutrina vem sustentando 
que a água é um direito humano fundamental. O art. 270 refere-se à “água potável”. 
Diante da regra que manda dar interpretação restritiva às normas incriminadoras, é 
preciso buscar o exato sentido da expressão contida no referido dispositivo penal. O 
art. 270 trata de três objetos materiais, água potável, substância alimentícia, 
substância medicinal. O artigo 271 por sua vez trata apenas da água potável e 
deixando especificada sua conduta e pena específica para o artigo, em 
contrapartida o artigo 270 apresenta a informação de forma geral, dessa forma 
entende-se que os artigos subsequentes ao artigo 270, apresentam de forma estrita 
o que é apresentado pelo mesmo. 
 
18- O que é Charlatanismo? Quando se consuma o Artigo 283 do Código 
Penal?.O que é Inculcar? 
R: Charlatanismo é o crime previsto no art. 283 do cp, e é caracterizado como 
sendo um golpe onde o agente ilude a boa-fé dos doentes, ciente de que a 
afirmação é falsa. Normalmente, o agente visa a obtenção de lucro. Trata-se de 
crime comum, que pode ser praticado por qualquer pessoa, inclusive médico, desde 
que esteja de má-fé. Segundo o Código Penal, é crime praticado contra a saúde 
pública, mediante o anúncio de cura por meio secreto e infalível. 
 
O crime de charlatanismo consuma-se pelo mero ato de propor cura de doença por 
meio infalível e secreto. 
 
A palavra inculcar significa, dar a entender, recomendar ou aparentar. 
 
19- O que é Curandeirismo? 
R: Curandeismo é um crime que está previsto no art. 284 do Código Penal, e é 
descrito como sendo o ato de prescrever, ministrar ou aplicar, habitualmente, 
 
qualquer substância, bem como usar gestos, palavras ou qualquer outro meio (não 
inserido na prática médica) para cura ou fazer diagnósticos sem ter habilitação 
médica. 
20- O que é Apologia de crime ou criminoso? Dê um exemplo. 
R: O crime de apologia à fato criminoso ou de autor de crime está previsto no art. 
287 do código penal, este crime é caracterizado pelo ato de tecer elogios a um 
delito ou ao seu autor. O bem jurídico penalmente protegido neste caso é a paz 
publica, pois nenhum crime ou seu autor pode ser publicamente exaltado ou 
elogiado. 
 
22- Quem são os sujeitos ativos e passivos do Artigo 288 do Código Penal? 
R: O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, independentemente de qualquer 
qualidade ou condição especial. Sujeito passivo é a coletividade (crime vago) e, 
secundariamente, o próprio Estado que tem o dever de proporcionar o necessário 
sentimento de tranqüilidade e segurança coletiva 
 
23- O que é milícia privada? 
R: Milícia particular é o agrupamento armado e estruturado de civis, inclusive com a 
participação de militares fora das suas funções, com a pretensa finalidade de 
restaurar a segurança em locais controlados pela criminalidade, em face da 
inoperância e desídia do Poder Público. Constituir, organizar, integrar, manter ou 
custear organização paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão com a 
finalidade de praticar qualquer dos crimes previstos Código Penal é delito apenado 
com reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos. 
 
25. Juntar no trabalho algumas notícias vinculadas na imprensa nacional 
sobre milícias? 
R: Justiça do Rio decreta prisão de 23 acusados de integrar milícia 
Por Jovem Pan 
02/06/2020 18h13 - Atualizado em 03/06/2020 08h11 
A 1ª Vara Criminal Especializada do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decretou 
nesta terça-feira (2), a pedido do Ministério Público estadual, a prisão preventiva de 
 
23 acusados de integrar uma milícia que age em Jacarepaguá, na zona oeste do 
Rio de Janeiro. O grupo é acusado de extorquir moradores e comerciantes na 
região da Freguesia, principalmente no Morro do Tirol. Além de extorsão, a milícia 
também instala e cobra pontos de internet e televisão clandestinos, explora 
ilegalmente a atividade imobiliária na região, com invasão de terrenos e construções 
irregulares, e comercializa botijões de gás, cobrando um preço muito acima das 
revendas de gás. Os moradores são obrigados a comprar os botijões de gás 
somente dos milicianos. 
 
26- Como fica a questão da Liberdade Religiosa expressa na Constituição 
Federal em seu artigo 5º, inciso VI e o Artigo 284 do Código Penal, se no caso, 
um líder religioso utiliza habitualmente em seus trabalhos religiosos “gestos, 
palavras ou qualquer outro meio”? Fundamentar com a doutrina e a 
jurisprudência. 
R: A questão rdo art 5º inciso VI da CF, diz e inviolável a liberdade de consciência e 
de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na 
forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias. Isso e autorizado. Ja 
em questão do art 284 do CP. Não é autorizado pois um pastor não se pode dizer 
que eltem os conhecimentos para dar um diagnostico e dar um tratamento para 
curar a pessoa, quem tera esses conhecimentos será o medico responsavel pela 
pessoa, agora se a mesma tem uma crença religiosa o qual ela acredita que 
pedindo ao santo, deus, espirito que ela ira melhorar. isso e autorizado. desde que 
terceiro da sua religião diz que sabe a curar, mas para isso ela tem que rezar 90 
vezes ao dia durante 30 dias e tambem fazer uma doação para igreja, e a mesma 
fao isso ela estara curada. este terceiro comete crime disposto no art 284. 
Informo que não consegui achar nenhuma doutrina, então assisiti dois videos referente ao 
assunto e formulei a resposta. 
 
27- No caso de Brumadinho MG, quais os crimes em que a empresa 
responsável pela barragem que se rompeu foi enquadrada? Juntar 
reportagens do caso. 
 
R: Crime de homicídio duplamente qualificado por 270 vezes, para cada vítima da 
tragédia. 
fonte: ​https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2020/02/14/justica-aceita-denunci
a-do-mpmg-contra-a-vale-tuv-sud-e-16-funcionarios-das-empresas-por-crimes-em-b
rumadinho.ghtml ​ acessado dia 12/09/2020 as 21:15h 
Justiça aceita denúnciado MPMG contra a Vale, TÜV SÜD e 16 funcionários 
das empresas por crimes em Brumadinho 
 
As 16 pessoas são acusadas pelo crime de homicídio duplamente qualificado 
por 270 vezes, para cada vítima da tragédia. 
Por Pedro Chimicatti, G1 Minas ​— Belo Horizonte 
14/02/2020 18h56 Atualizado há 7 meses 
 
A Justiça aceitou nesta sexta-feira (14) a denúncia feita pelo Ministério Público de 
Minas Gerais (MPMG) sobre o rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão. 
Além das empresas Vale e Tüv Süd, 16 funcionários também foram denunciados. 
Entre eles está o ex-presidente da Vale, Fabio Schvartsman. 
De acordo com as investigações do MP e da Polícia Civil de Minas, as empresas 
atuavam para esconder a real situação de segurança de barragens mantidas pela 
Vale. O desastre em Brumadinho deixou um total de 270 vítimas. 
Todos os denunciados vão responder 270 vezes por homicídio qualificado. Eles 
também são réus por crimes contra fauna, flora e crime de poluição. 
Em nota, a TÜV SÜD respondeu que "reitera seu compromisso em ver os fatos 
sobre o rompimento da barragem esclarecidos. Por isso, continuamos oferecendo 
nossa cooperação às autoridades e instituições no Brasil e na Alemanha no 
contexto das investigações em andamento". 
Já a Vale informou que “ reitera seu apoio irrestrito aos atingidos pelo rompimento 
da barragem em Brumadinho e informa que se defenderá nos autos do processo, 
por intermédio de seu advogado David Rechulski. A empresa não se pronunciará 
sobre questões legais até que seja citada e formalize sua defesa técnica.” 
(Leia a nota das defesas na íntegra no final desta reportagem). 
 
https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2020/02/14/justica-aceita-denuncia-do-mpmg-contra-a-vale-tuv-sud-e-16-funcionarios-das-empresas-por-crimes-em-brumadinho.ghtml
https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2020/02/14/justica-aceita-denuncia-do-mpmg-contra-a-vale-tuv-sud-e-16-funcionarios-das-empresas-por-crimes-em-brumadinho.ghtml
https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2020/02/14/justica-aceita-denuncia-do-mpmg-contra-a-vale-tuv-sud-e-16-funcionarios-das-empresas-por-crimes-em-brumadinho.ghtml
 
00:00/12:00 
Um ano após a tragédia de Brumadinho, 11 pessoas ainda estão desaparecidas 
No dia 25 de janeiro, ​a tragédia de Brumadinho completou um ano​. No total, 259 
pessoas morreram e outras 11 continuam desaparecidas. 
Denunciados 
Além da Vale e Tüv Süd, 16 funcionários se tornaram réus. 
Funcionários da Vale: 
1. Fabio Schvartsman (diretor-presidente); 
2. Silmar Magalhães Silva (diretor do Corredor Sudeste); 
3. Lúcio Flavo Gallon Cavalli (diretor de Planejamento e Desenvolvimento de 
Ferrosos e Carvão); 
4. Joaquim Pedro de Toledo (gerente-executivo de Planejamento, Programação 
e Gestão do Corredor Sudeste); 
5. Alexandre de Paula Campanha (gerente-executivo de Governança em 
Geotecnia e Fechamento de Mina); 
6. Renzo Albieri Guimarães de Carvalho (gerente operacional de Geotecnia do 
Corredor Sudeste); 
7. Marilene Christina Oliveira Lopes de Assis Araújo (gerente de Gestão de 
Estruturas Geotécnicas); 
8. César Augusto Paulino Grandchamp (especialista técnico em Geotecnia do 
Corredor Sudeste); 
9. Cristina Heloíza da Silva Malheiros (engenheira sênior junto à Gerência de 
Geotecnia Operacional); 
10.Washington Pirete da Silva (engenheiro especialista da Gerência Executiva 
de Governança em Geotecnia e Fechamento de Mina); 
 
https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2020/01/25/um-ano-apos-tragedia-da-vale-dor-e-luta-por-justica-unem-familias-de-259-mortos-e-11-desaparecidos.ghtml
11.Felipe Figueiredo Rocha (engenheiro civil, atuava na Gerência de Gestão de 
Estruturas Geotécnicas). 
Funcionários da Tüv Süd 
1. Chris-Peter Meier (gerente-geral da empresa); 
2. Arsênio Negro Júnior (consultor técnico); 
3. André Jum Yassuda (consultor técnico); 
4. Makoto Namba (coordenador); 
5. Marlísio Oliveira Cecílio Júnior (especialista técnico). 
 
Tragédia em Brumadinho completa um ano — Foto: Maria Otávia Rezende / UFJF 
Notas dos réus 
A TÜV SÜD​ continua profundamente consternada pelo trágico colapso da barragem 
em Brumadinho, em 25 de janeiro de 2019. Nossos pensamentos estão com as 
vítimas e suas famílias. Um ano após o rompimento, suas causas ainda não foram 
esclarecidas de forma conclusiva. 
Como era esperado, as investigações levam um tempo considerável: muitos dados 
de diferentes fontes precisam ser compilados, apurados e analisados. Por esse 
motivo, as investigações oficiais continuam. A TÜV SÜD reitera seu compromisso 
em ver os fatos sobre o rompimento da barragem esclarecidos. Por isso, 
continuamos oferecendo nossa cooperação às autoridades e instituições no Brasil e 
na Alemanha no contexto das investigações em andamento. 
Enquanto os processos legais e oficiais ainda estiverem em curso, e até que se 
apurem as reais causas do acidente de forma conclusiva, a TÜV SÜD não poderá 
fornecer mais informações sobre o caso. 
 
A defesa do ex-presidente da Vale Fabio Schvartsman​ lamenta o recebimento da 
denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais. Considera 
ser fundamental identificar as causas do trágico desastre e punir seus eventuais 
responsáveis. Mas vale destacar que, segundo a própria Polícia Federal, os laudos 
capazes de identificar a razão do rompimento da barragem só deverão estar prontos 
em junho deste ano. 
Todas as informações que chegaram ao então presidente eram de caráter geral, 
divulgadas na empresa por intermédio das áreas técnicas responsáveis pela 
manutenção e monitoramento das barragens, e davam conta de que todas as 
barragens estavam estáveis e em perfeito estado de conservação, sendo que o 
trabalho do corpo técnico chegou a ser elogiado pela auditoria e por consultores 
internacionais. 
Depreende-se, portanto, que o único motivo para a denúncia de Fábio Schvartsman 
foi o fato dele ser presidente da Vale por ocasião da tragédia. A defesa de Fábio 
Schvartsman espera que sua inocência seja reconhecida o mais rapidamente 
possível. 
Manifestação da defesa da Vale 
Recebimento da denúncia criminal do MP-MG, referente ao rompimento da 
barragem em Brumadinho 
“A defesa inicialmente manifesta seu profundo respeito e solidariedade para com os 
familiares das vítimas. 
Com relação ao recebimento da denúncia, se manifestará de forma mais completa e 
ampla em momento oportuno, após avaliar em detalhes todos os seus termos. Não 
obstante, pode desde logo afirmar que considera absolutamente impensável uma 
acusação que imputa dolo de forma verticalizada, desde os primeiros níveis 
operacionais até o presidente da companhia, como se todos, agindo com vontade 
única, atuassem direcionados a deliberadamente fazerem ou deixarem a barragem 
se romper, ocasionando, preponderantemente, a trágica morte de seus próprios 
colegas de empresa e pessoas no entorno. 
Esta teoria não é minimamente razoável e isso será claramente demonstrado”. 
David Rechulski, sócio David Rechulski, Advogados 
● BRUMADINHO 
28- Em relação ao COVID 19 que assola o mundo atualmente, responda: qual o 
enquadramento de quem se recusa a cumprir as determinações das 
autoridades públicas para impedir a propagação de doença contagiosa? As 
pessoas são obrigadas no Brasil a se vacinar quando estiver disponível a 
vacina contra o COVID 19? Justifique 
R: As pessoas deverão sujeitar-se ao cumprimento das medidas previstas em seu 
artigo 3º (Lei n.º 13.979, de 06 de fevereiro de 2020), bem como que o 
 
https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/cidade/brumadinho/
descumprimento daquelas acarretará responsabilização, que pode ser civil, penal e 
administrativa. 
Na terça-feira (01/09), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que "ninguém pode 
obrigar ninguém a tomar vacina", em referência a uma possível futura campanha de 
vacinação contra a covid-19. A Constituição brasileira permite, sim, que o governo 
crie mecanismos para obrigar que as pessoasse vacinem — não só pode, como 
tem o dever de fazê-lo, explica Roberto Dias, professor de direito constitucional da 
FGV (Fundação Getulio Vargas). 
Caso a ciência encontre uma vacina efetiva e segura contra a covid-19, o governo 
tem não só a possibilidade como o dever de incentivar a aplicação e torná-la 
disponível aos brasileiros, explica Dias. Isso porque o Artigo 196 da Constituição 
Federal determina que saúde é um direito de todos e um dever do Estado. 
O Estado tem obrigação constitucional de implementar políticas sociais que visem à 
redução do risco de doenças, afirma Dias. "Num momento como esse, em que 
vacinas, desde que tenham passado por todos os testes e sejam recomendadas 
pelas autoridades de saúde, serão possivelmente a melhor resposta para a 
pandemia, o governo tem a obrigação de divulgar, incentivar e garantir uma política 
pública ampla de vacinação" afirma Roberto Dias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
 
https://www.conjur.com.br/2020-abr-04/coronavirus-reflexos-direito-penal-brasileiro 
 
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-53993365 
 
https://www.youtube.com/watch?v=UCzRPLXbkHw explicação consta no min 24.47 
do video. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=pbZ31EhqtiY 
 
https://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=9902 
 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10606120/artigo-257-do-decreto-lei-n-2848-de-
07-de-dezembro-de-1940 
 
https://www.youtube.com/watch?v=8CvfNrZfmvg&feature=youtu.be 
 
 
 
https://www.conjur.com.br/2020-abr-04/coronavirus-reflexos-direito-penal-brasileiro
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-53993365
https://www.youtube.com/watch?v=UCzRPLXbkHw
https://www.youtube.com/watch?v=pbZ31EhqtiY
https://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=9902
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10606120/artigo-257-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10606120/artigo-257-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940
https://www.youtube.com/watch?v=8CvfNrZfmvg&feature=youtu.be
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