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PERIODONTIA II

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PERIODONTIA II 
 
 
Procedimentos para aumento de 
coroa clínica: 
Sem invasão do espaço biológico: Gengivectomia 
 Gengivoplastia 
Com invasão do espaço biológico: Tracionamento 
 Ortodôntico 
 Aumento de coroa 
 Clínica 
AUMENTO DE COROA CLÍNICA SEM INVASÃO DO 
ESPAÇO BIOLÓGICO: 
INDICAÇÕES: Contorno gengival irregular, aumento 
gengival, erupção passiva, sem necessidade de 
osteotomia; 
CONSIDERAR: Proporção entre os dente (canino, 
incisivo central e incisivo lateral), posição do dente na 
arcada, tamanho do dente, faixa de tecido 
queratinizado, tecido ósseo; 
PROPORÇÃO ENTRE OS DENTES: 
 
POSIÇÃO DO DENTE NA ARCADA: Má posição 
 Giroversão 
TAMANHO DOS DENTES: comprimento de cada dente 
FAIXA DE TECIDO QUERATINIZADO: Espessura e 
largura de gengiva inserida, varia de acordo com a 
posição do dente na arcada, ausente (preserva a 
faixa de tecido presente) 
 
 
 
TECIDO ÓSSEO: Espessura, contorno regular, 
TÓRUS/EXOSTOSES, cirurgia ortognática 
AUMENTO DE COROA CLÍNICA COM INVASÃO DO 
ESPAÇO BIOLÓGICO: 
DISTÂNICAS BIOLÓGICAS: Profundidade do sulco 
 Gengival 
 Extensão do ep. Juncional 
 Extensão do tec. Conj. 
 Preparo para prótese 
 Restaurações 
 Fraturas 
 Cárie radicular 
 Endodontia 
CIRURGIA DE AUMENTO DE COROA CLÍNICA: 
1. Profundidade de sondagem 
2. Primeira incisão- bizel invertido na distal do 
44, restante dos dentes: intra-sulcular 
3. Afastamento do retalho 
4. Segunda incisão 
5. Terceira incisão 
6. Osteotomia e osteoplastia: Cinzel de 
Ochsenbein nº1, Cinzel de Rhodes nº36-37, 
lima interproximal tipo hedstroem nº50 
7. Readaptação do retalho 
8. Sutura interdental interrompida 
TÉCNICA CIRÚRGICA: 
 Anestesia 
 Incisão: Intrasulcular? Relaxantes? Bisel 
ininterno? 
 Descolamento do retalho: Total? Parcial? 
 Exposição do término do retalho 
 Sondagem: Sonda de Williams (Vestibular, 
lingual, proximais) 3mm em toda a extensão 
 Re-contorno ósseo: Distâncias biológicas, 
contorno fisiológico, sulcos de escape 
(vestibular e lingual), instrumental: brocas, 
cinzeis e lima para osso 
 Limpeza da ferida cirúrgica: Irrigação com 
soro fisiológico 
 Conferir: Distâncias biológicas e adaptação 
do retalho 
 Sutura: tipo de sutura? 
 Cimento cirúrgico 
 Cuidados pós-operatórios: Bochechos com 
clorexidina, analgésico (anti-inflamatório, 
antibiótico) 
TRACIONAMENTO ORTODÔNTICO: 
 Estética 
 Preservar remanescente radicular 
 Com fibrotomia: secção de fibras 
dentogengivais 
 Sem fibrotomia 
FIBROTOMIA: tem o objetivo de prevenir o movimento 
simultâneo do dente e do tecido ósseo em direção 
coronal 
Dentes multi-radiculares: Força ortodôntica 
 Exposições de furcas 
 Secção das fibras gengivais supra-
alveolares 
 Incisões intrasulculares (anestesia local) 
 3mm acima da crista óssea 
 A cada 2 ou 3 semanas seguido de 
contenção (1 mês para cada mm 
movimentado) 
TRAUMA OCLUSAL: 
RELEMBRANDO: Contatos oclusais normais: Em MIH, 
protusão e lateralidade todos os dentes se tocam 
mutuamente; Oclusão “ideal”: Promover MIH entre os 
dentes com os côndilos em RC. Fazer com que a 
mandíbula execute os movimentos a partir da RC até 
que os dentes com maior capacidade de suportar 
cargas horizontais entrem em função. 
“Dano que resulta em alterações teciduais no aparato 
de inserção como um resultado de força(s) 
oclusal(ais)”. (AAP, 2001) 
“Termo utilizado para descrever alterações 
patológicas ou mudanças adaptativas que se 
desenvolvem no periodonto como consequência de 
forças indevidas produzidas pelos músculos da 
mastigação.” (Lindhe et al, 2010) 
Termos utilizados: Trauma de oclusão, Oclusão 
traumática, Traumatismo periodontal, Sobrecarga 
Consequências da força oclusal excessiva: 
 Danos ao periodonto; 
 Lesões na ATM; 
 Danos aos músculos mastigatórios e à polpa 
dental; 
SINAIS CLÍNICOS: Mobilidade aumentada e 
progressiva, Facetas de desgaste (BRUXISMO), 
Trincas em esmalte, Fratura dental, migração 
dentária, Prematuridade oclusal, Hábitos oclusais 
anormais, Mastigação unilateral, Enrijecimento 
muscular, Dor facial, Desarmonia oclusal 
INDICADORES RADIOGRÁGICOS: Espaço do LP 
aumentado, Ausência de cáries, restaurações 
extensas/recentes, Lâmina dura alterada (regiões 
lateral e apical da raiz e áreas de bifurcação); 
espessamento, perda óssea, reabsorção radicular 
ALTERAÇÕES HISTOLÓGICAS: FORÇA OCLUSAL 
NORMAL-> giro do dente em torno do fulcro/eixo de 
rotação da raiz (altura do osso alveolar) -> zonas de 
pressão e zonas de tração; FORÇA OCLUSAL 
EXCESSIVA-> limitações físicas do LP -> Trauma 
Quando há força oclusal excessiva: aumento da 
vascularização e permeabilidade, extravasamento dos 
elementos vasculares, 
MUDANÇA ADAPTATIVA: - Fibras do LP 
desorganizadas - Destruição do colágeno - 
Osteoclastos Reabsorção - Alargamento do LP 
(mudança adaptativa). 
TRAUMA OCLUSAL PRIMÁRIO: 
Definição: dano a partir de forças oclusais excessivas 
em dente com suporte periodontal normal 
Características: Nível ósseo normal 
 Nível de inserção normal 
 Força oclusal excessiva; 
Ex: Restauração “alta” em dente com periodonto 
anteriormente norma 
 
 
TRAUMA OCLUSAL SECUNDÁRIO: 
Definição: dano a partir de forças oclusais normais ou 
excessivas em dente com suporte periodontal 
reduzido 
Características: Perda óssea 
 Perda de inserção 
 Força oclusal (normal ou excessiva) 
TRAUMA DO TIPO ORTODÔNTICO: 
Aplicação de forças unilaterais 
Forças não suportadas pelo periodonto-> reações no 
LP- adaptação 
Movimentos: 
De inclinação Zonas de pressão 
(Direção da força) e de 
De deslocamento Tensão 
 
Zona de Pressão: processo inflamatório 
 Vascularização 
 Permeabilidade vascular 
 Trombose vascular 
 Desorganização: células e fibras colágenas 
 Se vitalidade do LP é mantida: Osteoclastos 
do LP 
 REABSORÇÃO ÓSSEA (REABSORÇÃO 
DIRETA DO OSSO) 
MAGNITUDE DE FORÇAS-> Necrose do LP 
 Decomposição: células, vasos, matriz 
 Decomposição de fibras: hialinização 
 Osteoclastos nos espaços medulares (osso 
socavado) 
 REABSORÇÃO INDIRETA DO OSSO 
Zona de tensão: Aposição óssea-> conservar a 
espessura normal do LP 
O tecido conjuntivo não é afetado nem pela força, 
nem pelo deslocamento. 
TRAUMA DO TIPO ALTERNADO: 
Direção alternada das forças sobre as coroas 
Zonas de pressão e tensão combinadas 
Situações clínicas: Periodonto sadio com altura 
 normal 
 Periodonto sadio com altura 
 Reduzida 
 Doença perio. Associada a placa 
Periodonto sadio com altura NORMAL 
FASE DE ESPESSURA DO LP (FASE INICIAL):  
 Inflamação aguda no LP 
 Perda de colágeno 
 Reabsorção ativa de osso 
 “Mobilidade progressiva” 
EFEITO DAS FORÇAS COMPENSADO PELO AUMENTO 
DA ESPESSURA DO LP (2ª FASE): 
 Tecidos do LP sem sinais de inflamação 
 Mobilidade aumentada mas não progressiva 
AJUSTE OCLUSAL: 
 Espessura do LP normal 
 Estabilidade dentária 
 Neoformação óssea 
 Matriz óssea permanece e remineraliza 
Tecido supra-alveolar não afetado, gengiva sadia 
permaneceu sadia. 
Periodonto sadio com ALTURA REDUZIDA: 
“Mesma capacidade de adaptação às forças oclusais 
traumáticas?” 
TC supra-alveolar não afetado 
Sem perda de inserção adicional de TC 
Sem migração apical do epitélio juncional Dentro de 
certos limites, capacidade de adaptação  à do 
periodonto sadio com altura normal 
 
 
DoençaPeriodontal Associada à Placa: 
“Forças oclusais anormais podem aumentar a 
velocidade de destruição tecidual na doença 
periodontal?” 
GENGIVITE: Periodonto com inserção intacta e 
inflamação restrita à gengiva: Oclusão traumática não 
leva à perda de inserção 
PERIODONTITE: Forças que não permitem a 
adaptação periodontal (caráter mais permanente das 
alterações teciduais), Destruição óssea angular, 
Mobilidade dentária progressiva, Migração apical do 
EJ: agravamento da DP 
OCLUSÃO TRAUMATOGÊNICA X POSIÇÃO GENGIVAL: 
Sem comprovação de que realmente pode causar 
recessão gengival, Fissuras de stillman. 
OCLUSÃO TRAUMATOGÊNICA X CEMENTO: 
Reabsorção/reparo, hipercementose. 
FORÇA OCLUSAL INSUFICIENTE NO PERIODONTO: 
Mordida aberta, Ausência de antagonistas, 
Mastigação unilateral, Degeneração do periodonto, 
redução da altura óssea, extrusão, atrofia por 
desuso 
Tratamento: 
Periodonto sadio com altura normal ou reduzida: 
Tratamento oclusal: redistribuição das forças oclusais 
(axiais), Ajuste oclusal/reabilitação oral/tratamento 
ortodôntico. 
Doença periodontal associada à placa: Tratamento 
periodontal + Ajuste oclusal 
Esplintagem/ Contenção: União do(s) dente(s) com 
mobilidade a outros dentes da arcada em uma unidade 
fixa 
Objetivo: estabilizar os dentes com mobilidade 
moderada a avançada, Interferência com a função 
mastigatória, Desconforto para o paciente Facilitar 
RAR, Mobilidade grau II Resina composta, fio metálico, 
ponte fixa, Pode ter objetivo de substituir dentes 
perdidos. 
Conclusões: 
 A oclusão traumatogênica no periodonto 
sadio: não leva a perda de inserção ou 
formação de bolsas, reabsorção óssea, 
mobilidade, alterações ósseas reversíveis 
 A oclusão traumatogênica em gengivite: não 
inicia e não ajuda na progressão da doença 
 A oclusão traumatogênica na periodontite: 
Não inicia, pode acelerar a doença, “Dentes 
com doença periodontal associada à placa: 
oclusão traumática é um co-fator no 
processo destrutivo”. 
 TO não inicia gengivite; 
 TO não inicia perda de tecido conjuntivo de 
inserção; 
 A oclusão pode ter um papel secundário na 
perda de inserção; 
 A inflamação deve ser eliminada e os 
fatores oclusais avaliados e corrigidos; 
 A mobilidade dentária não é 
necessariamente sinal de TO. 
TERAPIA MUCOGENGIVAL: 
“Procedimentos cirúrgicos realizados para prevenir 
ou corrigir defeitos de gengiva, mucosa alveolar ou 
osso causados por fatores anatômicos, de 
desenvolvimento, traumáticos ou induzidos por 
doença” (Proceedings of the 1996 World Workshop 
in Periodontics). 
Entre os procedimentos que podem ser incluídos 
nessa definição estão diversos tratamentos dos 
tecidos mole e duro que têm por objetivo: 
 Aumento gengival 
 Cobertura radicular 
 Correção de defeitos da mucosa nos 
implantes 
 Alongamento de coroa 
 Preservação gengival na erupção dental 
ectópica 
 Remoção de frênulo aberrante 
 Prevenção do colabamento da crista 
associada à exodontia 
 Aumento da crista edêntula. 
AUMENTO GENGIVAL: 
Retrações gengivais são mais pronunciadas em áreas 
com estreita faixa de tecido queratinizado, do que em 
áreas com maior quantidade de mucosa queratinizada. 
Procedimentos para aumento da espessura gengival 
podem ser indicados para diminuir o risco de 
desenvolvimento de retrações gengivais 
ETIOLOGIA DAS RECESSÕES: Trauma de escovação; 
Abrasivos; Dentes vestibularizados; Anatomia óssea e 
de tecido mole; Presença de freios e bridas; Doença 
periodontal e inflamação marginal crônica. 
Frenectomia e Frenotomia: 
A frenectomia é a remoção completa do freio, 
incluindo sua inserção ao osso subjacente, e pode ser 
necessária na correção de um diastema anormal 
entre os incisivos centrais superiores. 
A frenotomia é a recolocação do freio, em geral em 
uma posição mais apical. 
 Retalho posicionado lateralmente 
 Dupla Papilpa 
 Retalho posicionado coronariamente 
 Incisões Verticais – Zuchelli & De Sanctis 
 Semi Lunar 
 Enxerto subeptelial 
 Substituto mucoso 
LESÕES DE FURCA: 
ENVOLVIMENTO E TRATAMENTO 
Etiologia: extensa perda de inserção causada por 
doença periodontal inflamatória 
 Região anatômica complexa 
 Dificulta ou impossibilita a limpeza pelo 
paciente 
 Pode levar a um diagnóstico de doença 
avançada 
 Prognóstico menos favorável 
Fatores locais + Anormalidades de desenvolvimento= 
Afetam a velocidade da perda de inserção causar 
lesão de furca/interferem no prognóstico. 
Diagnóstico (sonda Nabers) ->plano de tratamento 
MOLARES SUPERIORES FURCA= Vestibular, Mesial 
Distal - MOLARES INFERIORES FURCA= Vestibular, 
Lingual - PRÉ-MOLARES SUPERIORES FURCA= Mesial, 
Distal. 
FATORES ANATÔMICOS LOCAIS: 
Comprimento do tronco radicular: 
 
A combinação entre o comprimento do tronco 
radicular, o número e a configuração das raízes 
influencia na dificuldade do tratamento e no sucesso 
da terapia. 
Comprimento e forma radicular: O comprimento 
radicular está diretamente relacionado à quantidade 
de inserção do dente e ao tamanho do tronco 
radicular. 
Dimensão inter-radicular: Dentes com raízes mais 
separadas apresentam maior facilidade de 
instrumentação. 
Anatomia da furca e projeções cervicais de esmalte: 
A presença de proeminências no teto da furca pode 
fazer necessária a odontoplastia e afetar a remoção 
da placa, dificultar a raspagem e o alisamento 
radiculares. 
Padrão de perda de inserção: Defeitos complexos e 
com múltiplas paredes e componentes verticais inter-
radiculares profundos podem ser candidatos às 
terapias regenerativas. 
TRATAMENTO: 
Classe I: Terapia periodontal conservadora (não 
cirúrgica), Bolsa supra óssea 
Classe II: Componente horizontal raso sem perda 
óssea vertical: cirurgia a retalho/ acesso para 
raspagem 
Classe II a IV: Componente horizontal significativo + 
componente vertical: terapia cirúrgica de LF/ tentar 
regeneração 
TERAPIA NÃO CIRÚRGUCA: OHO= RACR, Reavaliação 
dos trabalhos restauradores presentes, Correção de 
fissura e projeções de esmalte por odontoplastia. 
Dificuldade: manutenção de uma estado livre de placa 
na furca! Obtenção de acesso? 
TERAPIA CIRÚRGICA: 
 Instrumentação manual não for suficiente 
para produzir bons resultados clínicos; 
 Dentes com grande importância ao plano de 
tratamento global do paciente; 
 Dentes com função mastigatória ativa; 
 Pacientes com boa higiene oral e baixa 
atividade de cárie. 
 
TÉCNICAS CIRÚRGICAS: Acesso para raspagem, 
ressecção óssea, ressecção radicular, hemissecção, 
regeneração; 
RESSECÇÃO ÓSSEA/TUNELIZAÇÃO: Criação 
intencional de uma lesão de furca que dê condições 
de higienização diária ao paciente. Técnica: Exposição 
cirúrgica de toda área de furca por meio de retalho 
total-> Raspagem e alisamento radiculares-> 
Recontorno da região de furca e da crista óssea-> 
Posicionamento apical do retalho-> Suturas 
interdentais e interadiculares ->Cimento 
cirúrgico-> Prescrições pós-operatórias. 
RESSECÇÃO RADICULAR: Qual raiz deve ser 
removida? -> Eliminar aquela que promova a 
eliminação da furca; -> Eliminar aquela com maior 
perda de inserção; -> Eliminar aquela com maior 
número de problemas anatômicos. 
HEMISSECÇÃO (odontossecção): Considerar 1. 
Distância inter-radicular; 2. Quantidade de perda 
óssea na região interproximal e inter-radicular; 3. 
Considerar outras possibilidades de tratamento. 
REGENERAÇÃO: Inclusão de uma barreira entre o 
retalho e osso: Atrasa a migração apical do epitélio 
juncional, Exclui o tecido conjuntivo gengival e permite 
que o tecido de granulação derivado do ligamento 
periodontal e do osso repovoem o espaço adjacente 
à superfície radicular desnuda, O sucesso desta 
terapia está relacionado a fatores locais e do 
paciente (ex: fumo e potencial de cicatrização). 
EXODONTIA/IMPLANTES: Pacientes que não podem 
ou não irão realizar um adequado controle de placa. 
REGENERAÇÃO PERIODONTAL: 
Regeneração periodontal: Raspagem e Alisamento 
Radicular, Regeneração Tecidual Guiada, Enxertos 
Ósseos,Condicionamento Radicular, Derivados da 
Matrix do Esmalte, Fatores de Crescimento 
 
 
 
NOVA INSERÇÃO 
Consiste na incrustação de novas fibras do ligamento 
periodontal no cemento neoformado e a inserção do 
epitélio gengival de um dente previamente exposto 
por doença periodontal. CARRANZA, 2012 
União do tecido conjuntivo com uma superfície 
radicular que tenha sido desprovida do seu ligamento 
periodontal original. Glossary, 1986 
Após raspagem/ acesso para raspagem: Epitélio 
juncional longo 
REINSERÇÃO: 
Consiste na inserção da gengiva ou do ligamento 
periodontal em áreas do dente de onde eles possam 
ter sido removidos no curso do tratamento ou 
durante o preparo para restaurações. 
União do tecido conjuntivo com uma superfície 
radicular em que o ligamento periodontal está viável 
A manutenção viável do complexo de fibras 
periodontais sobre a superfície da raiz permite que 
estas se reúnam às fibras do conjuntivo gengival, 
promovendo reinserção. 
Consiste apenas na secção ou rompimento das fibras 
e não lise das mesmas. 
Exemplo: reparo após incisão intra-sulcular em 
diferentes retalhos; 
REGENERAÇÃO: 
Consiste no restabelecimento integral de forma e 
função tecidual após uma injúria tecidual 
FORMAÇÃO DE NOVA INSERÇÃO EM COMBINAÇÃO 
COM A FORMAÇÃO DE NOVO OSSO E LIGAMENTO 
PERIODONTAL que restauram completamente a 
morfologia e função dos tecidos periodontais originais. 
 
 
 
Respostas vasculares
Migração e ativação de 
leucócitos
Reações sistêmicas 
Reparo tecidual
1. Células do epitélio gengival; 
2. Células do tecido 
conjuntivo gengival; 
3. Células da medula óssea 
alveolar; 
4. Células do ligamento 
periodontal; 
Células do epitélio gengival; Rápida migração apical 
Impede o contato de outras células com a raiz. 
Formação de epitélio juncional longo: nova inserção 
Ausência de regeneração. 
Células do tecido conjuntivo gengival; Formação de 
fibras colágenas paralelas ao dente Ocorrência de 
reabsorção da superfície radicular; Ausência de 
regeneração. 
Células da medula óssea alveolar; Ocorrência de 
formação óssea sem a presença do ligamento 
Anquilose e reabsorção Ausência de regeneração 
Células do ligamento periodontal; Formação de 
cemento com fibras colágenas inseridas Formação de 
osso alveolar com inserção das fibras Ocorrência de 
Regeneração Periodontal Verdadeira. 
REGENERAÇÃO TECIDUAL EM PERIODONTIA 
Emprego de barreiras físicas, ou veículo, com a 
finalidade de regenerar o tecido ósseo. 
Promover resposta celular específica; 
Sua aplicabilidade apresenta certo grau de 
especificidade ao tipo de tecido em que será 
implantada; 
BIOMATERIAIS: Função de preenchimento do espaço, 
Devem ser programados para estimular uma 
resposta biológica específica -> Dependerá de 
propriedades particulares intrínsecas ao polímero. 
Desenvolvimento baseado em mecanismos que 
controlam a função que se deseja substituir. 
CARACTERÍSTICAS IDEAIS: 
 Biocompatibilidade e capacidade de 
sustentar a adesão e o crescimento celular; 
 Propriedades mecânicas condizentes com o 
tecido a ser reconstruído; 
 Velocidade de degradação compatível com o 
crescimento do tecido para o qual servirá 
de suporte (em casos de polímeros 
biorreabsorvíveis); 
 Permitir a associação com fatores de 
crescimento específicos para a indução de 
respostas celulares mais rápidas e mais 
específicas. 
 Não induzir formação de trombos 
 Não induzir resposta imunológica adversa 
 Não ser tóxico 
 Não ser carcinogênico 
 Não produzir resposta inflamatória aguda 
ou crônica que impeça a diferenciação 
própria dos tecidos adjacentes 
“A RTG provoca a recuperação fisiológica e funcional 
dos tecidos lesionados do órgão, e pode ser realizada 
com a aplicação de tecidos artificiais externos, 
juntamente com células apropriadas, matrizes 
celularizadas ou combinações de fatores de 
crescimento, como forma de potencializar o 
processo regenerativo.” 
ORIGEM DOS BIOMATERIAIS: 
 Autógeno ou autólogo: obtido de áreas 
doadoras do próprio indivíduo. 
 Homógeno ou homólogo: obtido de indivíduos 
de espécie semelhante ao receptor. 
 Heterógeno ou xenógeno: obtido de 
indivíduos de espécies diferentes do 
receptor, sendo mais comumente obtidos 
de bovinos e, eventualmente, de suínos ou 
caprinos. 
CARACTERÍSTICA FÍSICA: 
 Anorgânico, inorgânico ou mineralizado: por 
meio de processo químico, os componentes 
orgânicos são removidos e a matriz 
inorgânica é preparada na forma de 
grânulos com dimensões variadas. 
 Desmineralizado: por meio de processo 
químico, os componentes inorgânicos e 
celulares são removidos permanecendo os 
componentes da matriz extracelular. 
 Fresco: o material é obtido e utilizado sem 
nenhum tipo de processamento. 
PROPRIEDADE BIOLÓGICA: 
 Osteocondução: Refere-se à capacidade do 
biomaterial em conduzir o desenvolvimento 
de novo tecido ósseo através de sua matriz 
de suporte (arcabouço). 
 Osteoindução: É o processo pelo qual a 
osteogênese é induzida e envolve a 
formação de novo osso a partir do 
recrutamento de células imaturas e sua 
diferenciação em células 
osteoprogenitoras. 
 OSTEOGÊNESE: Processo pelo qual as 
células ósseas vivas e remanescentes no 
enxerto mantêm a capacidade de formar 
matriz óssea. 
 OSTEOPROMOÇÃO: É caracterizada pelo 
uso de meios físicos que promovem o 
isolamento anatômico de um local 
permitindo a seleção e proliferação de um 
grupo de células, predominantemente 
osteoblastos, nos casos de leito ósseo, a 
partir do leito receptor, e simultaneamente 
impedem a ação de fatores concorrentes 
inibitórios ao processo de regeneração. 
BARREIRAS MECÂNICAS: 
A aplicação de uma barreira em forma de membrana 
em defeitos ósseos é o princípio da osteopromoção, 
isto é, mantém a concentração dos fatores 
estimulantes da osteogênese, protege fisicamente a 
área do defeito contra a invasão por tecidos moles 
circundante altamente proliferante e delimita a 
osteogênese no contorno ósseo desejado. 
 Biocompatibilidade 
 Estrutura Adequada 
 Integração com o Tecido 
 Criação de Espaço 
 Manuseabilidade Clínica 
ABSORVÍVEIS: Colágeno, Copolímero de poli acrílico e 
poli glicólico, ácido poli acrílico 
NÃO ABSORVÍVEIS: Politetrafluoretileno expandido, 
titânio. 
SUBSTITUTOS ÓSSEOS: 
 Biocompatibilidade 
 Radiopacidade 
 Micro porosidade 
 Estimular a indução óssea 
 Ser absorvido 
 Ser substituído por tecido ósseo 
Autógeno ou autólogo: Área retromolar, 
Tuberosidade, Mento, Ramo da mandíbula, Crista ilíaca. 
Homógeno ou homólogo: Mineralizado, 
Desmineralizado, Lascas/ pó/ massa, Cortical, 
Medular. 
Heterógeno ou xenógeno: Partículas de tamanhos 
diferentes, Processados, Termotratados. 
Sintético ou aloplástico: Diferentes materiais, 
Tamanhos/ formas 
ANTES DE PLANEJAR CONSIDERAR: 
FATORES SISTÊMICOS 
 FUMO: alterações na microbiota e na 
resposta do hospedeiro; FASE DE 
MATURAÇÃO DO TECIDO 
 DIABETES MELLITUS: modificação da 
resposta inflamatória e migração celular; 
FASE DE MATURAÇÃO DO TECIDO 
 IMUNOSSUPRESSÃO: maior possibilidade de 
infecção e possível influência da migração 
celular; 
FATORES LOCAIS 
 Biofilme: presença de bactérias significa 
menor ganho clínico; 
 Anatomia do defeito: maior ou menor 
presença de células indiferenciadas e 
manutenção do coágulo; 
 Anatomia do dente: presença de fatores 
anatômicos podem influenciar o sucesso da 
terapia; 
 Anatomia do tecido gengival: a presença de 
tecido queratinizado aumenta a estabilidade 
e manutenção das dimensões do tecido, 
aumentando o sucesso. 
 Presença de alterações pulpares ou 
tratamento endodôntico: dentes com 
tratamento endodôntico possuem resposta 
inferior ao tratamento regenerativo;

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