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PERIODONTIA II Procedimentos para aumento de coroa clínica: Sem invasão do espaço biológico: Gengivectomia Gengivoplastia Com invasão do espaço biológico: Tracionamento Ortodôntico Aumento de coroa Clínica AUMENTO DE COROA CLÍNICA SEM INVASÃO DO ESPAÇO BIOLÓGICO: INDICAÇÕES: Contorno gengival irregular, aumento gengival, erupção passiva, sem necessidade de osteotomia; CONSIDERAR: Proporção entre os dente (canino, incisivo central e incisivo lateral), posição do dente na arcada, tamanho do dente, faixa de tecido queratinizado, tecido ósseo; PROPORÇÃO ENTRE OS DENTES: POSIÇÃO DO DENTE NA ARCADA: Má posição Giroversão TAMANHO DOS DENTES: comprimento de cada dente FAIXA DE TECIDO QUERATINIZADO: Espessura e largura de gengiva inserida, varia de acordo com a posição do dente na arcada, ausente (preserva a faixa de tecido presente) TECIDO ÓSSEO: Espessura, contorno regular, TÓRUS/EXOSTOSES, cirurgia ortognática AUMENTO DE COROA CLÍNICA COM INVASÃO DO ESPAÇO BIOLÓGICO: DISTÂNICAS BIOLÓGICAS: Profundidade do sulco Gengival Extensão do ep. Juncional Extensão do tec. Conj. Preparo para prótese Restaurações Fraturas Cárie radicular Endodontia CIRURGIA DE AUMENTO DE COROA CLÍNICA: 1. Profundidade de sondagem 2. Primeira incisão- bizel invertido na distal do 44, restante dos dentes: intra-sulcular 3. Afastamento do retalho 4. Segunda incisão 5. Terceira incisão 6. Osteotomia e osteoplastia: Cinzel de Ochsenbein nº1, Cinzel de Rhodes nº36-37, lima interproximal tipo hedstroem nº50 7. Readaptação do retalho 8. Sutura interdental interrompida TÉCNICA CIRÚRGICA: Anestesia Incisão: Intrasulcular? Relaxantes? Bisel ininterno? Descolamento do retalho: Total? Parcial? Exposição do término do retalho Sondagem: Sonda de Williams (Vestibular, lingual, proximais) 3mm em toda a extensão Re-contorno ósseo: Distâncias biológicas, contorno fisiológico, sulcos de escape (vestibular e lingual), instrumental: brocas, cinzeis e lima para osso Limpeza da ferida cirúrgica: Irrigação com soro fisiológico Conferir: Distâncias biológicas e adaptação do retalho Sutura: tipo de sutura? Cimento cirúrgico Cuidados pós-operatórios: Bochechos com clorexidina, analgésico (anti-inflamatório, antibiótico) TRACIONAMENTO ORTODÔNTICO: Estética Preservar remanescente radicular Com fibrotomia: secção de fibras dentogengivais Sem fibrotomia FIBROTOMIA: tem o objetivo de prevenir o movimento simultâneo do dente e do tecido ósseo em direção coronal Dentes multi-radiculares: Força ortodôntica Exposições de furcas Secção das fibras gengivais supra- alveolares Incisões intrasulculares (anestesia local) 3mm acima da crista óssea A cada 2 ou 3 semanas seguido de contenção (1 mês para cada mm movimentado) TRAUMA OCLUSAL: RELEMBRANDO: Contatos oclusais normais: Em MIH, protusão e lateralidade todos os dentes se tocam mutuamente; Oclusão “ideal”: Promover MIH entre os dentes com os côndilos em RC. Fazer com que a mandíbula execute os movimentos a partir da RC até que os dentes com maior capacidade de suportar cargas horizontais entrem em função. “Dano que resulta em alterações teciduais no aparato de inserção como um resultado de força(s) oclusal(ais)”. (AAP, 2001) “Termo utilizado para descrever alterações patológicas ou mudanças adaptativas que se desenvolvem no periodonto como consequência de forças indevidas produzidas pelos músculos da mastigação.” (Lindhe et al, 2010) Termos utilizados: Trauma de oclusão, Oclusão traumática, Traumatismo periodontal, Sobrecarga Consequências da força oclusal excessiva: Danos ao periodonto; Lesões na ATM; Danos aos músculos mastigatórios e à polpa dental; SINAIS CLÍNICOS: Mobilidade aumentada e progressiva, Facetas de desgaste (BRUXISMO), Trincas em esmalte, Fratura dental, migração dentária, Prematuridade oclusal, Hábitos oclusais anormais, Mastigação unilateral, Enrijecimento muscular, Dor facial, Desarmonia oclusal INDICADORES RADIOGRÁGICOS: Espaço do LP aumentado, Ausência de cáries, restaurações extensas/recentes, Lâmina dura alterada (regiões lateral e apical da raiz e áreas de bifurcação); espessamento, perda óssea, reabsorção radicular ALTERAÇÕES HISTOLÓGICAS: FORÇA OCLUSAL NORMAL-> giro do dente em torno do fulcro/eixo de rotação da raiz (altura do osso alveolar) -> zonas de pressão e zonas de tração; FORÇA OCLUSAL EXCESSIVA-> limitações físicas do LP -> Trauma Quando há força oclusal excessiva: aumento da vascularização e permeabilidade, extravasamento dos elementos vasculares, MUDANÇA ADAPTATIVA: - Fibras do LP desorganizadas - Destruição do colágeno - Osteoclastos Reabsorção - Alargamento do LP (mudança adaptativa). TRAUMA OCLUSAL PRIMÁRIO: Definição: dano a partir de forças oclusais excessivas em dente com suporte periodontal normal Características: Nível ósseo normal Nível de inserção normal Força oclusal excessiva; Ex: Restauração “alta” em dente com periodonto anteriormente norma TRAUMA OCLUSAL SECUNDÁRIO: Definição: dano a partir de forças oclusais normais ou excessivas em dente com suporte periodontal reduzido Características: Perda óssea Perda de inserção Força oclusal (normal ou excessiva) TRAUMA DO TIPO ORTODÔNTICO: Aplicação de forças unilaterais Forças não suportadas pelo periodonto-> reações no LP- adaptação Movimentos: De inclinação Zonas de pressão (Direção da força) e de De deslocamento Tensão Zona de Pressão: processo inflamatório Vascularização Permeabilidade vascular Trombose vascular Desorganização: células e fibras colágenas Se vitalidade do LP é mantida: Osteoclastos do LP REABSORÇÃO ÓSSEA (REABSORÇÃO DIRETA DO OSSO) MAGNITUDE DE FORÇAS-> Necrose do LP Decomposição: células, vasos, matriz Decomposição de fibras: hialinização Osteoclastos nos espaços medulares (osso socavado) REABSORÇÃO INDIRETA DO OSSO Zona de tensão: Aposição óssea-> conservar a espessura normal do LP O tecido conjuntivo não é afetado nem pela força, nem pelo deslocamento. TRAUMA DO TIPO ALTERNADO: Direção alternada das forças sobre as coroas Zonas de pressão e tensão combinadas Situações clínicas: Periodonto sadio com altura normal Periodonto sadio com altura Reduzida Doença perio. Associada a placa Periodonto sadio com altura NORMAL FASE DE ESPESSURA DO LP (FASE INICIAL): Inflamação aguda no LP Perda de colágeno Reabsorção ativa de osso “Mobilidade progressiva” EFEITO DAS FORÇAS COMPENSADO PELO AUMENTO DA ESPESSURA DO LP (2ª FASE): Tecidos do LP sem sinais de inflamação Mobilidade aumentada mas não progressiva AJUSTE OCLUSAL: Espessura do LP normal Estabilidade dentária Neoformação óssea Matriz óssea permanece e remineraliza Tecido supra-alveolar não afetado, gengiva sadia permaneceu sadia. Periodonto sadio com ALTURA REDUZIDA: “Mesma capacidade de adaptação às forças oclusais traumáticas?” TC supra-alveolar não afetado Sem perda de inserção adicional de TC Sem migração apical do epitélio juncional Dentro de certos limites, capacidade de adaptação à do periodonto sadio com altura normal DoençaPeriodontal Associada à Placa: “Forças oclusais anormais podem aumentar a velocidade de destruição tecidual na doença periodontal?” GENGIVITE: Periodonto com inserção intacta e inflamação restrita à gengiva: Oclusão traumática não leva à perda de inserção PERIODONTITE: Forças que não permitem a adaptação periodontal (caráter mais permanente das alterações teciduais), Destruição óssea angular, Mobilidade dentária progressiva, Migração apical do EJ: agravamento da DP OCLUSÃO TRAUMATOGÊNICA X POSIÇÃO GENGIVAL: Sem comprovação de que realmente pode causar recessão gengival, Fissuras de stillman. OCLUSÃO TRAUMATOGÊNICA X CEMENTO: Reabsorção/reparo, hipercementose. FORÇA OCLUSAL INSUFICIENTE NO PERIODONTO: Mordida aberta, Ausência de antagonistas, Mastigação unilateral, Degeneração do periodonto, redução da altura óssea, extrusão, atrofia por desuso Tratamento: Periodonto sadio com altura normal ou reduzida: Tratamento oclusal: redistribuição das forças oclusais (axiais), Ajuste oclusal/reabilitação oral/tratamento ortodôntico. Doença periodontal associada à placa: Tratamento periodontal + Ajuste oclusal Esplintagem/ Contenção: União do(s) dente(s) com mobilidade a outros dentes da arcada em uma unidade fixa Objetivo: estabilizar os dentes com mobilidade moderada a avançada, Interferência com a função mastigatória, Desconforto para o paciente Facilitar RAR, Mobilidade grau II Resina composta, fio metálico, ponte fixa, Pode ter objetivo de substituir dentes perdidos. Conclusões: A oclusão traumatogênica no periodonto sadio: não leva a perda de inserção ou formação de bolsas, reabsorção óssea, mobilidade, alterações ósseas reversíveis A oclusão traumatogênica em gengivite: não inicia e não ajuda na progressão da doença A oclusão traumatogênica na periodontite: Não inicia, pode acelerar a doença, “Dentes com doença periodontal associada à placa: oclusão traumática é um co-fator no processo destrutivo”. TO não inicia gengivite; TO não inicia perda de tecido conjuntivo de inserção; A oclusão pode ter um papel secundário na perda de inserção; A inflamação deve ser eliminada e os fatores oclusais avaliados e corrigidos; A mobilidade dentária não é necessariamente sinal de TO. TERAPIA MUCOGENGIVAL: “Procedimentos cirúrgicos realizados para prevenir ou corrigir defeitos de gengiva, mucosa alveolar ou osso causados por fatores anatômicos, de desenvolvimento, traumáticos ou induzidos por doença” (Proceedings of the 1996 World Workshop in Periodontics). Entre os procedimentos que podem ser incluídos nessa definição estão diversos tratamentos dos tecidos mole e duro que têm por objetivo: Aumento gengival Cobertura radicular Correção de defeitos da mucosa nos implantes Alongamento de coroa Preservação gengival na erupção dental ectópica Remoção de frênulo aberrante Prevenção do colabamento da crista associada à exodontia Aumento da crista edêntula. AUMENTO GENGIVAL: Retrações gengivais são mais pronunciadas em áreas com estreita faixa de tecido queratinizado, do que em áreas com maior quantidade de mucosa queratinizada. Procedimentos para aumento da espessura gengival podem ser indicados para diminuir o risco de desenvolvimento de retrações gengivais ETIOLOGIA DAS RECESSÕES: Trauma de escovação; Abrasivos; Dentes vestibularizados; Anatomia óssea e de tecido mole; Presença de freios e bridas; Doença periodontal e inflamação marginal crônica. Frenectomia e Frenotomia: A frenectomia é a remoção completa do freio, incluindo sua inserção ao osso subjacente, e pode ser necessária na correção de um diastema anormal entre os incisivos centrais superiores. A frenotomia é a recolocação do freio, em geral em uma posição mais apical. Retalho posicionado lateralmente Dupla Papilpa Retalho posicionado coronariamente Incisões Verticais – Zuchelli & De Sanctis Semi Lunar Enxerto subeptelial Substituto mucoso LESÕES DE FURCA: ENVOLVIMENTO E TRATAMENTO Etiologia: extensa perda de inserção causada por doença periodontal inflamatória Região anatômica complexa Dificulta ou impossibilita a limpeza pelo paciente Pode levar a um diagnóstico de doença avançada Prognóstico menos favorável Fatores locais + Anormalidades de desenvolvimento= Afetam a velocidade da perda de inserção causar lesão de furca/interferem no prognóstico. Diagnóstico (sonda Nabers) ->plano de tratamento MOLARES SUPERIORES FURCA= Vestibular, Mesial Distal - MOLARES INFERIORES FURCA= Vestibular, Lingual - PRÉ-MOLARES SUPERIORES FURCA= Mesial, Distal. FATORES ANATÔMICOS LOCAIS: Comprimento do tronco radicular: A combinação entre o comprimento do tronco radicular, o número e a configuração das raízes influencia na dificuldade do tratamento e no sucesso da terapia. Comprimento e forma radicular: O comprimento radicular está diretamente relacionado à quantidade de inserção do dente e ao tamanho do tronco radicular. Dimensão inter-radicular: Dentes com raízes mais separadas apresentam maior facilidade de instrumentação. Anatomia da furca e projeções cervicais de esmalte: A presença de proeminências no teto da furca pode fazer necessária a odontoplastia e afetar a remoção da placa, dificultar a raspagem e o alisamento radiculares. Padrão de perda de inserção: Defeitos complexos e com múltiplas paredes e componentes verticais inter- radiculares profundos podem ser candidatos às terapias regenerativas. TRATAMENTO: Classe I: Terapia periodontal conservadora (não cirúrgica), Bolsa supra óssea Classe II: Componente horizontal raso sem perda óssea vertical: cirurgia a retalho/ acesso para raspagem Classe II a IV: Componente horizontal significativo + componente vertical: terapia cirúrgica de LF/ tentar regeneração TERAPIA NÃO CIRÚRGUCA: OHO= RACR, Reavaliação dos trabalhos restauradores presentes, Correção de fissura e projeções de esmalte por odontoplastia. Dificuldade: manutenção de uma estado livre de placa na furca! Obtenção de acesso? TERAPIA CIRÚRGICA: Instrumentação manual não for suficiente para produzir bons resultados clínicos; Dentes com grande importância ao plano de tratamento global do paciente; Dentes com função mastigatória ativa; Pacientes com boa higiene oral e baixa atividade de cárie. TÉCNICAS CIRÚRGICAS: Acesso para raspagem, ressecção óssea, ressecção radicular, hemissecção, regeneração; RESSECÇÃO ÓSSEA/TUNELIZAÇÃO: Criação intencional de uma lesão de furca que dê condições de higienização diária ao paciente. Técnica: Exposição cirúrgica de toda área de furca por meio de retalho total-> Raspagem e alisamento radiculares-> Recontorno da região de furca e da crista óssea-> Posicionamento apical do retalho-> Suturas interdentais e interadiculares ->Cimento cirúrgico-> Prescrições pós-operatórias. RESSECÇÃO RADICULAR: Qual raiz deve ser removida? -> Eliminar aquela que promova a eliminação da furca; -> Eliminar aquela com maior perda de inserção; -> Eliminar aquela com maior número de problemas anatômicos. HEMISSECÇÃO (odontossecção): Considerar 1. Distância inter-radicular; 2. Quantidade de perda óssea na região interproximal e inter-radicular; 3. Considerar outras possibilidades de tratamento. REGENERAÇÃO: Inclusão de uma barreira entre o retalho e osso: Atrasa a migração apical do epitélio juncional, Exclui o tecido conjuntivo gengival e permite que o tecido de granulação derivado do ligamento periodontal e do osso repovoem o espaço adjacente à superfície radicular desnuda, O sucesso desta terapia está relacionado a fatores locais e do paciente (ex: fumo e potencial de cicatrização). EXODONTIA/IMPLANTES: Pacientes que não podem ou não irão realizar um adequado controle de placa. REGENERAÇÃO PERIODONTAL: Regeneração periodontal: Raspagem e Alisamento Radicular, Regeneração Tecidual Guiada, Enxertos Ósseos,Condicionamento Radicular, Derivados da Matrix do Esmalte, Fatores de Crescimento NOVA INSERÇÃO Consiste na incrustação de novas fibras do ligamento periodontal no cemento neoformado e a inserção do epitélio gengival de um dente previamente exposto por doença periodontal. CARRANZA, 2012 União do tecido conjuntivo com uma superfície radicular que tenha sido desprovida do seu ligamento periodontal original. Glossary, 1986 Após raspagem/ acesso para raspagem: Epitélio juncional longo REINSERÇÃO: Consiste na inserção da gengiva ou do ligamento periodontal em áreas do dente de onde eles possam ter sido removidos no curso do tratamento ou durante o preparo para restaurações. União do tecido conjuntivo com uma superfície radicular em que o ligamento periodontal está viável A manutenção viável do complexo de fibras periodontais sobre a superfície da raiz permite que estas se reúnam às fibras do conjuntivo gengival, promovendo reinserção. Consiste apenas na secção ou rompimento das fibras e não lise das mesmas. Exemplo: reparo após incisão intra-sulcular em diferentes retalhos; REGENERAÇÃO: Consiste no restabelecimento integral de forma e função tecidual após uma injúria tecidual FORMAÇÃO DE NOVA INSERÇÃO EM COMBINAÇÃO COM A FORMAÇÃO DE NOVO OSSO E LIGAMENTO PERIODONTAL que restauram completamente a morfologia e função dos tecidos periodontais originais. Respostas vasculares Migração e ativação de leucócitos Reações sistêmicas Reparo tecidual 1. Células do epitélio gengival; 2. Células do tecido conjuntivo gengival; 3. Células da medula óssea alveolar; 4. Células do ligamento periodontal; Células do epitélio gengival; Rápida migração apical Impede o contato de outras células com a raiz. Formação de epitélio juncional longo: nova inserção Ausência de regeneração. Células do tecido conjuntivo gengival; Formação de fibras colágenas paralelas ao dente Ocorrência de reabsorção da superfície radicular; Ausência de regeneração. Células da medula óssea alveolar; Ocorrência de formação óssea sem a presença do ligamento Anquilose e reabsorção Ausência de regeneração Células do ligamento periodontal; Formação de cemento com fibras colágenas inseridas Formação de osso alveolar com inserção das fibras Ocorrência de Regeneração Periodontal Verdadeira. REGENERAÇÃO TECIDUAL EM PERIODONTIA Emprego de barreiras físicas, ou veículo, com a finalidade de regenerar o tecido ósseo. Promover resposta celular específica; Sua aplicabilidade apresenta certo grau de especificidade ao tipo de tecido em que será implantada; BIOMATERIAIS: Função de preenchimento do espaço, Devem ser programados para estimular uma resposta biológica específica -> Dependerá de propriedades particulares intrínsecas ao polímero. Desenvolvimento baseado em mecanismos que controlam a função que se deseja substituir. CARACTERÍSTICAS IDEAIS: Biocompatibilidade e capacidade de sustentar a adesão e o crescimento celular; Propriedades mecânicas condizentes com o tecido a ser reconstruído; Velocidade de degradação compatível com o crescimento do tecido para o qual servirá de suporte (em casos de polímeros biorreabsorvíveis); Permitir a associação com fatores de crescimento específicos para a indução de respostas celulares mais rápidas e mais específicas. Não induzir formação de trombos Não induzir resposta imunológica adversa Não ser tóxico Não ser carcinogênico Não produzir resposta inflamatória aguda ou crônica que impeça a diferenciação própria dos tecidos adjacentes “A RTG provoca a recuperação fisiológica e funcional dos tecidos lesionados do órgão, e pode ser realizada com a aplicação de tecidos artificiais externos, juntamente com células apropriadas, matrizes celularizadas ou combinações de fatores de crescimento, como forma de potencializar o processo regenerativo.” ORIGEM DOS BIOMATERIAIS: Autógeno ou autólogo: obtido de áreas doadoras do próprio indivíduo. Homógeno ou homólogo: obtido de indivíduos de espécie semelhante ao receptor. Heterógeno ou xenógeno: obtido de indivíduos de espécies diferentes do receptor, sendo mais comumente obtidos de bovinos e, eventualmente, de suínos ou caprinos. CARACTERÍSTICA FÍSICA: Anorgânico, inorgânico ou mineralizado: por meio de processo químico, os componentes orgânicos são removidos e a matriz inorgânica é preparada na forma de grânulos com dimensões variadas. Desmineralizado: por meio de processo químico, os componentes inorgânicos e celulares são removidos permanecendo os componentes da matriz extracelular. Fresco: o material é obtido e utilizado sem nenhum tipo de processamento. PROPRIEDADE BIOLÓGICA: Osteocondução: Refere-se à capacidade do biomaterial em conduzir o desenvolvimento de novo tecido ósseo através de sua matriz de suporte (arcabouço). Osteoindução: É o processo pelo qual a osteogênese é induzida e envolve a formação de novo osso a partir do recrutamento de células imaturas e sua diferenciação em células osteoprogenitoras. OSTEOGÊNESE: Processo pelo qual as células ósseas vivas e remanescentes no enxerto mantêm a capacidade de formar matriz óssea. OSTEOPROMOÇÃO: É caracterizada pelo uso de meios físicos que promovem o isolamento anatômico de um local permitindo a seleção e proliferação de um grupo de células, predominantemente osteoblastos, nos casos de leito ósseo, a partir do leito receptor, e simultaneamente impedem a ação de fatores concorrentes inibitórios ao processo de regeneração. BARREIRAS MECÂNICAS: A aplicação de uma barreira em forma de membrana em defeitos ósseos é o princípio da osteopromoção, isto é, mantém a concentração dos fatores estimulantes da osteogênese, protege fisicamente a área do defeito contra a invasão por tecidos moles circundante altamente proliferante e delimita a osteogênese no contorno ósseo desejado. Biocompatibilidade Estrutura Adequada Integração com o Tecido Criação de Espaço Manuseabilidade Clínica ABSORVÍVEIS: Colágeno, Copolímero de poli acrílico e poli glicólico, ácido poli acrílico NÃO ABSORVÍVEIS: Politetrafluoretileno expandido, titânio. SUBSTITUTOS ÓSSEOS: Biocompatibilidade Radiopacidade Micro porosidade Estimular a indução óssea Ser absorvido Ser substituído por tecido ósseo Autógeno ou autólogo: Área retromolar, Tuberosidade, Mento, Ramo da mandíbula, Crista ilíaca. Homógeno ou homólogo: Mineralizado, Desmineralizado, Lascas/ pó/ massa, Cortical, Medular. Heterógeno ou xenógeno: Partículas de tamanhos diferentes, Processados, Termotratados. Sintético ou aloplástico: Diferentes materiais, Tamanhos/ formas ANTES DE PLANEJAR CONSIDERAR: FATORES SISTÊMICOS FUMO: alterações na microbiota e na resposta do hospedeiro; FASE DE MATURAÇÃO DO TECIDO DIABETES MELLITUS: modificação da resposta inflamatória e migração celular; FASE DE MATURAÇÃO DO TECIDO IMUNOSSUPRESSÃO: maior possibilidade de infecção e possível influência da migração celular; FATORES LOCAIS Biofilme: presença de bactérias significa menor ganho clínico; Anatomia do defeito: maior ou menor presença de células indiferenciadas e manutenção do coágulo; Anatomia do dente: presença de fatores anatômicos podem influenciar o sucesso da terapia; Anatomia do tecido gengival: a presença de tecido queratinizado aumenta a estabilidade e manutenção das dimensões do tecido, aumentando o sucesso. Presença de alterações pulpares ou tratamento endodôntico: dentes com tratamento endodôntico possuem resposta inferior ao tratamento regenerativo;
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