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PORTUGUÊS PARA CONCURSOS 
| Apostila 2019 – Prof. Arnaldo Filho 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
1 
 
OS: 0026/2/19-Gil 
CONCURSO: 
 
ÍNDICE: 
1 – Ler, Interpretar e Compreender Textos...........................................................................01 
2 – Erros Clássicos de Compreensão do Texto......................................................................04 
3 – Paráfrase..........................................................................................................................10 
4 – Perífrase...........................................................................................................................10 
5 – Síntese..............................................................................................................................11 
6 – Tipologia Textual..............................................................................................................11 
7 – Gênero Textual.................................................................................................................12 
8 – Coesão..............................................................................................................................18 
9 – Estrutura das Palavras......................................................................................................20 
10 – Formação de Palavras....................................................................................................21 
11 – Ortografia – Como Escrever Certo?...............................................................................23 
12 – Verbos Terminados em -EAR.........................................................................................25 
13 – Grafia de Algumas Palavras...........................................................................................25 
14 – Acentuação Gráfica........................................................................................................29 
15 – Sílaba Tônica...................................................................................................................29 
16 – Separação Silábica..........................................................................................................31 
17 – Significação das Palavras...............................................................................................32 
18 – Sintaxe da Oração e do Período.....................................................................................42 
19 – Tipos de Sujeito..............................................................................................................43 
20 – Tipos de Predicado.........................................................................................................44 
21 – Período Composto..........................................................................................................52 
22 – Emprego das Classes de Palavras..................................................................................56 
23 – Concordância Verbal......................................................................................................69 
24 – Concordância Nominal...................................................................................................76 
25 – Regências Verbal e Nominal.........................................................................................79 
26 – Crase...............................................................................................................................84 
27 – Pontuação.......................................................................................................................87 
28 – Redação Oficial...............................................................................................................91 
 
Ler, Interpretar e Compreender Textos. 
• Leitura sf. 
1. Ato, arte ou hábito de ler. 
2. Aquilo que se lê. 
3. Tec. Operação de percorrer, em um meio 
físico, sequências de marcas codificadas que 
representam informações registradas, e 
reconvertê-las à forma anterior (como 
imagens, sons, dados para processamento). 
• Interpretar v.t.d. 
1. Ajuizar a intenção, o sentido de, 
2. Explicar ou declarar o sentido de (texto, lei, 
etc. 
3. Tirar de (sonho, visão, etc.) indução ou 
presságio. 
4. Traduzir de língua estrangeira 
5. Representar no teatro, cinema, televisão, etc. 
• Compreender v.t.d. 
1. Conter em si; abranger 
2. Alcançar com a inteligência; perceber, 
entender 
3. Perceber as intenções ou sentido de 
PORTUGUÊS PARA CONCURSOS 
| Apostila 2019 – Prof. Arnaldo Filho 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
2 
 
OS: 0026/2/19-Gil 
4. Entender (alguém), aceitando-o como é 
5. Perceber, ouvir 
6. Estar incluído ou contido 
Buarque de Holanda Ferreira Aurélio. Mini Aurélio Séc. XXI 
5º. Ed. Rio de Janeiro Ed. Nova Fronteira 2004 p. 179; 427 e 453. 
Texto (do latim textus, a, um, tecido, particípio 
passado de texere, tecer, urdir, entrelaçar, compor) é 
uma ideia ou um conjunto de ideias expressas através 
de frases, orações, períodos e parágrafos; com um 
estilo e estrutura próprios escritas por um sujeito. 
O texto pode apresentar duas estruturas em sua 
natureza. A estrutura literária e a não-literária. 
• O texto literário expressa a opinião pessoal do 
autor que também é transmitida através de figuras de 
linguagem (texto figurado, conotativo), impregnado 
de subjetivismo. – conotação, figuras, ficção, 
subjetividade e pessoalidade. 
• O texto não-literário transmite a mensagem de 
forma clara e objetiva. – denotação, transparência, 
objetividade e informação. 
 
Compreender um texto é obter resultado da 
união da decodificação (domínio dos mecanismos de 
base; o Bê-A-BÁ) com a interpretação; é a última 
etapa do processo de leitura; é a consequência da 
leitura; é levar em conta os vários aspectos que ele 
possui, ou seja, perceber se ele possui aspecto moral, 
social, econômico, conforme a intenção do autor; 
para confirmar este aspecto, o autor se utiliza de um 
vocabulário próprio para a sua intenção. 
Para se compreender um texto, é preciso 
perceber a sua estrutura interna (ideias básicas e 
acessórias). As básicas são percebidas no tópico frasal 
que vem esplanadas em cadeia; as acessórias 
aparecem no desdobramento da ideia básica nos 
parágrafos subsequentes a fim de discutir e 
aprofundar o assunto. 
Ou seja; Ler não é só decifrar ou dar sentido ao 
texto; mas entender os motivos do autor, perceber 
sua ideologia diante daquilo que ele escreve, é 
encontrar um significado para aquilo que o autor 
escreve. É ai que ocorre a interação entre autor e 
leitor. O primeiro direcionando suas ideias através de 
sentidos e intenção comunicativa; o segundo, lendo, 
relendo fazendo inferências, comparando e buscando 
o objetivo do autor. 
 
 DICAS DE COMPREENSÃO 
 “A compreensão de um texto é um processo 
que se caracteriza pela utilização de conhecimento 
prévio: o leitor utiliza na leitura o que ele já sabe, o 
conhecimento adquirido ao longo de sua vida. É 
mediante a interação de diversos níveis de 
conhecimento, como o conhecimento linguístico, o 
textual, o conhecimento de mundo, que o leitor 
consegue construir o sentido do texto”. 
Antes de tudo é importante entender que a 
compreensão de um texto, qualquer que seja ele, 
precisa ser considerada a partir de seus próprios 
elementos internos, o que significa dizer que não 
existe o que normalmente se costuma chamar de 
“uma verdadeira viagem”. 
A dificuldade está centrada, portanto, em um 
ponto básico: conseguir perceber, dentro de um senso 
comum o que o texto está sugerindo.Para isso, é importante que qualquer leitor, 
pessoa disposta a compreender o texto literário ou o 
não-literário tenha, sobretudo, boa vontade e 
paciência. 
1 – A leitura do texto deve ser silenciosa. Várias 
vezes, duas, três, quatro... tantas, quantas vezes 
precisar. Geralmente bastam três. Evidentemente não 
dispomos de muito tempo. 
Diante do fator tempo; então leia com o máximo 
de atenção, procurando identificar a Temática 
Central. 
 
2 – Identificar o que o enunciado solicita. É 
muito comum o candidato errar a resposta de uma 
questão por não perceber com exatidão, o que o 
enunciado deseja saber. 
- Assim sendo, concentre-se em todas as 
palavras presentes no enunciado. 
- Um ponto muito importante: observe se o 
enunciado da questão está abordando o texto como 
um todo ou se faz referência a apenas uma parte do 
texto. 
 
3 – A escolha da melhor opção, em se tratando 
de uma prova de múltipla escolha. 
- Chegamos ao ponto mais problemático de 
todos: a opção correta. 
 
PORTUGUÊS PARA CONCURSOS 
| Apostila 2019 – Prof. Arnaldo Filho 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
3 
 
OS: 0026/2/19-Gil 
 NOTA: É muito comum os candidatos se 
queixarem de que chegam a duas opções e quase 
sempre acabam marcando a opção errada. 
 
 Calma!!! Muita calma!!! Atenção!!! Imagine o 
seguinte: 
Se você conseguiu eliminar três das opções, 
chegou a duas e marcou a errada, mas uma delas 
estava certa, você estava no caminho certo. O que 
faltou foi um pouco mais de atenção, experiência, ou 
talvez quem sabe, um pouco mais de habilidade para 
conseguir perceber as minúcias das duas opções, 
verificar pelo enunciado se a questão era de cunho 
interpretativo ou compreensivo. 
 
4 – Certificação das respostas. 
Uma vez escolhida a opção tente verificar se 
nenhuma outra poderia ser aceita. 
Tente ser isento nesta análise. 
- Lembre-se de que, às vezes, uma vírgula é 
suficiente para modificar completamente a 
significação de uma frase. 
Sempre tenha em mente que o texto literário é, 
por excelência, plurissignificativo, o que significa dizer 
que, sua significação extrapola uma simples leitura 
técnica. Para entendê-lo, é preciso, como dito 
anteriormente, decodificar as figuras de linguagem. 
 
 COMO FAZER ISSO? 
 Procure perceber o vocábulo em seu sentido 
denotativo (isto é, real) a partir daí, veja se, naquele 
contexto, o vocábulo está assumindo uma outra 
significação, ou seja, se está sendo utilizado em seu 
sentido conotativo. Relacione este vocábulo aos 
demais que estão a sua volta, na frase, até que como 
na montagem de um quebra-cabeça, todas as peças 
possam se encaixar devidamente. Não é um processo 
fácil, mas com prática constante se consegue atingir 
ótimos resultados. 
Não só os alunos afirmam gratuitamente que a 
compreensão depende de cada um. Na realidade, isto 
é para fugir a um aparentemente válido, mas, na 
realidade, não problema que não é de difícil solução 
por meio de sofisma (argumento conclusivo, e – que 
supõe má fé por parte de quem o apresenta). 
Podemos, tranquilamente, ser bem-sucedidos numa 
compreensão de um texto. 
 TÓPICO FRASAL 
É a menor expressão de palavras que resume 
de forma abrangente possível a ideia do parágrafo. 
Para se chegar ao TÓPICO FRASAL, deve-se passar 
pelas seguintes fases: 
1. Eliminar do texto lido as partes redundantes ou 
sem importância para o essencial; 
2. Generalizar as ideias para se chegar ao TEMA DO 
ASSUNTO; 
3. Selecionar os subtópicos que comporão o texto 
final do TÓPICO FRASAL. 
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PORTUGUÊS PARA CONCURSOS 
| Apostila 2019 – Prof. Arnaldo Filho 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
4 
 
OS: 0026/2/19-Gil 
2 – ERROS CLÁSSICOS DE COMPREENSÃO 
DO TEXTO 
1. Extrapolação: Ir além dos limites do texto. 
Acrescentar elementos desnecessários à compreensão 
do texto. 
2. Redução: Ater-se apenas a uma parte do texto, 
quebrar o conjunto, isolar o texto do contexto. 
3. Contradição: Chegar a uma conclusão contaria à do 
texto, invertendo o seu sentido. 
 
 PRESSUPOSTOS 
 São ideias que não foram expressas de maneira 
explícita, mas que podem ser percebidas através de 
expressões e palavras contidas no texto. 
 
 INTERTEXTUALIDADE 
 É a relação que se estabelece entre dois textos, 
isto é, quando um faz referência a palavras já existentes no 
outro. 
Uma boa leitura permite ao leitor seja capaz de identificar 
o tema e o assunto de um texto; distinguir informações 
explícitas de pressupostos e subentendidos; distinguir um 
fato da opinião do autor sobre este fato; relacionar as 
informações fornecidas pelo autor com outras 
informações de momentos distintos do texto; construir e 
interpretar o texto através de seus aspectos gráficos 
verbais e não verbais. 
 
 LEMBRETE 
01. Ler todo o texto, procurando adquirir uma visão 
generalizada do assunto. 
02. Se encontrar palavras desconhecidas, não 
interrompa a leitura; vá até o fim. Na maioria das 
vezes o contexto lhe dá o significado da palavra. 
03. Ler o texto quantas vezes forem necessárias. 
04. Ler com atenção, sutileza, malícia nas entrelinhas. 
05. Não permitir que as suas opiniões prevaleçam sobre 
as do autor. 
06. Verificar com máxima atenção o enunciado da 
questão. 
07. Cuidados com os vocábulos: não correto, correto, 
incorreto, certo, errada, falso, verdadeiro, exceto e 
outras palavras novas, modernas que surgem nas 
perguntas e que criam dificuldades ao leitor sobre o 
que se quer. 
08. Quando duas alternativas lhe parecerem corretas, 
procure a mais exata ou a mais completa. 
09. Não procure, na resposta, a verdade exata dentro 
daquela resposta, mas a opção que melhor se 
enquadre no contexto do texto lido. 
10. Olhe para o texto como um objeto de ajuda, não 
construa uma imagem de algo chato, feio ou 
indecifrável. Nossa forma de ver o texto contribui 
para os resultados de nossa leitura. 
 
 TEXTOS COMPLEMENTARES 
TEXTO A 
Filosofando sobrea leitura. 
A sociedade é, em sua maioria, feita de homens 
sem liberdade, pessoas que tolhidas na educação, 
imaginação e, fundamentalmente, na ação; tornam-se, 
geralmente, repetidoras de ideias, soluções e emoções 
distorcidas; equívocos que tornam a própria evolução do 
pensar um gesto estático. O que pode um “inocente” 
contra o maquiavelismo social? Sim, pois a carência do 
saber torna o ser um alvo fixo, ingênuo, para onde se 
“disparam” pensamentos predeterminados, conclusões 
ultrapassadas e ideias equivocadas. Essa afirmação pode 
parecer obscura para a maioria das pessoas, pois a 
concepção de liberdade está ligada à visão de cárcere ou de 
escravidão no sentido concreto, e não, à consciência 
individual do pensar. Muito se tem discutido sobre a 
importância da evolução do raciocínio humano, mas o 
único raciocínio plausível para o combate de tal realidade é 
a Leitura. No entanto, pouco, verdadeiramente, tem-se 
feito para tornar a Leitura um habito em ação. O resultado 
da carência dessa atitude está na maioria das mazelas 
sociais que o homem discute e lamenta, posicionando-se 
como prisioneiro delas. Não se trata de reproduzir um 
pensamento intelectual sem bases práticas, mas uma 
afirmação fundamentada nos resultados de eleições, nas 
práticas profissionais, no desempenho econômico nacional 
e principalmente nos resultados pessoais de cada cidadão. 
Ler é aprender a decidir, não só tomar uma decisão, mas 
aprender a conhecer literalmente as consequências dessa 
decisão; ler é ganhar experiência, ganhar liberdade de ter 
suas próprias ideias, de gerar, produzir e evoluir seu 
próprio ser. É antecipar-se ao tempo e gerir experiência, 
transformar futuros e saciar a vaidade. Ler é adquirir 
sabedoria antes da velhice. Sim, pois o conhecimento 
antecipado lapida o homem para um melhor viver, sentir e 
decidir. A leitura pode fazer do leitor o médico, o professor, 
o bom gestor público, o bom cidadão. A leitura transforma 
a estampa do mundo, pois transforma a maneira de olhá-lo, 
torna o ser um artesão, um mestre do construir, do criar, 
do transformar. É compreender parafrasticamente o 
desejo de Deus, já que ensina o homem a perceber melhor 
a paixão e a oportunidade que o milagre da vida 
representa. 
Arnaldo Filho 
 
PORTUGUÊS PARA CONCURSOS 
| Apostila 2019 – Prof. Arnaldo Filho 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
5 
 
OS: 0026/2/19-Gil 
TEXTO B 
“Todos lemos a nós e ao mundo à nossa volta para 
vislumbrar o que somos e onde estamos. Lemos para 
compreender, ou para começar a compreender. Não 
podemos deixar de ler. Ler, como respirar, é nossa função 
essencial” 
Miguel Alberto. Uma história de leitura 
 
TEXTO C 
A Importância da Leitura 
A prática da leitura se faz presente em nossas 
vidas desde o momento em que começamos a 
"compreender" o mundo à nossa volta. No constante 
desejo de decifrar e interpretar o sentido das coisas que 
nos cercam, de perceber o mundo sob diversas 
perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a que 
vivemos, no contato com um livro, enfim, em todos estes 
casos estamos, de certa forma, lendo - embora, muitas 
vezes, não nos demos conta. 
A atividade de leitura não corresponde a uma 
simples decodificação de símbolos, mas significa, de fato, 
interpretar e compreender o que se lê. Segundo Angela 
Kleiman, a leitura precisa permitir que o leitor apreenda o 
sentido do texto, não podendo transformar-se em mera 
decifração de signos linguísticos sem a compreensão 
semântica dos mesmos. 
Nesse processamento do texto, tornam-se 
imprescindíveis também alguns conhecimentos prévios do 
leitor: os linguísticos, que correspondem ao vocabulário e 
regras da língua e seu uso; os textuais, que englobam o 
conjunto de noções e conceitos sobre o texto; e os de 
mundo, que correspondem ao acervo pessoal do leitor. 
Numa leitura satisfatória, ou seja, na qual a compreensão 
do que se lê é alcançada, esses diversos tipos de 
conhecimento estão em interação. Logo, percebemos que a 
leitura é um processo interativo. 
Quando citamos a necessidade do conhecimento 
prévio de mundo para a compreensão da leitura, podemos 
inferir o caráter subjetivo que essa atividade assume. 
Conforme afirma Leonardo Boff, cada um lê com os olhos 
que tem. E interpreta onde os pés pisam. Todo ponto de 
vista é a vista de um ponto. Para entender o que alguém lê, 
é necessário saber como são seus olhos e qual é a sua visão 
de mundo. Isto faz da leitura sempre um releitura. [...] 
Sendo assim, fica evidente que cada leitor é co-autor. 
A partir daí, podemos começar a refletir sobre o 
relacionamento leitor-texto. Já dissemos que ler é, acima 
de tudo, compreender. Para que isso aconteça, além dos já 
referidos processamento cognitivo da leitura e 
conhecimentos prévios necessários a ela, é preciso que o 
leitor esteja comprometido com sua leitura. Ele precisa 
manter um posicionamento crítico sobre o que lê, não 
apenas passivo. Quando atende a essa necessidade, o leitor 
se projeta no texto, levando para dentro dele toda sua 
vivência pessoal, com suas emoções, expectativas, seus 
preconceitos etc. É por isso que consegue ser tocado pela 
leitura. 
Assim, o leitor mergulha no texto e se confunde 
com ele, em busca de seu sentido. Isso é o que afirma 
Roland Barthes, quando compara o leitor a uma aranha: 
[...] o texto se faz, se trabalha através de um 
entrelaçamento perpétuo; perdido neste tecido - nessa 
textura -, o sujeito se desfaz nele, qual uma aranha que se 
dissolve ela mesma nas secreções construtivas de sua teia. 
Dessa forma, o único limite para a amplidão da 
leitura é a imaginação do leitor; é ele mesmo quem 
constrói as imagens acerca do que está lendo. Por isso ela 
se revela como uma atividade extremamente frutífera e 
prazerosa. Por meio dela, além de adquirirmos mais 
conhecimentos e cultura - o que nos fornece maior 
capacidade de diálogo e nos prepara melhor para atingir às 
necessidades de um mercado de trabalho exigente -, 
experimentamos novas experiências, ao conhecermos mais 
do mundo em que vivemos e também sobre nós mesmos, 
já que ela nos leva à reflexão. 
E refletir, sabemos, é o que permite ao homem 
abrir as portas de sua percepção. Quando movido por 
curiosidade, pelo desejo de crescer, o homem se renova 
constantemente, tornando-se cada dia mais apto a estar no 
mundo, capaz de compreender até as entrelinhas daquilo 
que ouve e vê, do sistema em que está inserido. Assim, tem 
ampliada sua visão de mundo e seu horizonte de 
expectativas. 
Desse modo, a leitura se configura como um 
poderoso e essencial instrumento libertário para a 
sobrevivência do homem. 
Há, entretanto, uma condição para que a leitura 
seja de fato prazerosa e válida: o desejo do leitor. Como 
afirma Daniel Pennac, "o verbo ler não suporta o 
imperativo". Quando transformada em obrigação, a leitura 
se resume a simples enfado. Para suscitar esse desejo e 
garantir o prazer da leitura, Pennac prescreve alguns 
direitos do leitor, como o de escolher o que quer ler, o de 
reler, o de ler em qualquer lugar, ou, até mesmo, o de não 
ler. Respeitados esses direitos, o leitor, da mesma forma, 
passa a respeitar e valorizar a leitura. Está criado, então, 
um vínculo indissociável. A leitura passa a ser um imã que 
atrai e prende o leitor, numa relação de amor da qual ele, 
por sua vez, não deseja desprender-se. 
Maria Carolina Professora de Língua Portuguesa e Redação do 
Ensino Médio e Normal. 
 
 
 
 
PORTUGUÊS PARA CONCURSOS 
| Apostila 2019 – Prof. Arnaldo Filho 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
6 
 
OS: 0026/2/19-Gil 
TEXTO D 
 
Lei que aprova candidatos em concurso público: 
LEI – TURA 
Exercitando 
TEXTO I(Ano: 2015 - Banca: CESPE - Órgão: Telebrás) 
Prova: Conhecimentos Básicos para o Cargo 3 
 
 
 
José Claudio Linhares Pires. A reestruturação do setor de 
telecomunicações no Brasil. Internet: <www.bndespar.com.br> (com 
adaptações). 
Conforme as ideias veiculadas no texto, A reestruturação 
do setor de telecomunicações no Brasil, 
 
01. O rompimento do monopólio do Sistema TELEBRAS 
ocorreu com vistas à adequação desse sistema às 
necessidades do mercado globalizado. 
(  ) Certo (  ) Errado 
 
02. Antes da privatização do Sistema TELEBRAS, a 
prestação de serviços básicos de telecomunicações 
era feita de forma global e universal, abrangendo 
todos os rincões do país. 
(  ) Certo (  ) Errado 
 
03. Com a reestruturação do setor de telecomunicações 
brasileiro, o Estado, por meio da ANATEL, passou a 
exercer controle total desse setor de serviços, 
definindo, entre outros aspectos, o modo como as 
empresas prestadoras de serviços de telecomunicação 
devem se comportar no mercado, quanto investirão e 
de que modo o farão. 
(  ) Certo (  ) Errado 
 
04. Relativamente à adequação do setor de 
telecomunicações ao novo contexto de evolução 
tecnológica setorial e de diversificação e 
modernização das redes e dos serviços, o pressuposto 
era o de que a administração privada, mas regulada, 
dos serviços de telecomunicação poderia 
proporcionar eficiência, qualidade, presteza e 
resultados positivos a esses serviços. 
(  ) Certo (  ) Errado 
 
05. A substituição de “autônoma” (L.19) por com 
autonomia prejudicaria a correção gramatical do 
texto. 
(  ) Certo (  ) Errado 
 
GABARITO 
01 02 03 04 05 
E E E C E 
 
Texto II 
 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2015-telebras-conhecimentos-basicos-para-o-cargo-3
PORTUGUÊS PARA CONCURSOS 
| Apostila 2019 – Prof. Arnaldo Filho 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
7 
 
OS: 0026/2/19-Gil 
 
01. (Cespe – 2018 – IFF nível superior) Com relação às 
ideias do text CG1A1AAA, assinale a opção correta. 
a) O narrador apresenta sua experiência na França como 
insignificante para o seu ofício. 
b) Infere-se do texto que a história dos povos da 
Antiguidade é inferior à história do Nordeste 
brasileiro. 
c) O narrador retrata o povo nordestino como um povo 
duro, insensível, suja realidade se caracteriza por 
experiências de angústia e tristeza. 
d) No último parágrafo do texto, verifica-se um contraste 
entre as impressões do narrador sobre a vida na 
França e a vida no Nordeste brasileiro. 
e) No texto, apresenta-se uma descrição objetiva da 
paisagem natural nordestina, que destaca os efeitos 
nocivos do clima seco sobre a natureza. 
 
Comentário: Gabarito D. 
a) Errado, pois como o narrador mesmo cita: “Os dias de 
França me deram uma sensação de pausa, de espanto, 
de novos contatos sonhados desde menino”. Se era 
um sonho do narrador, não teria como ser uma 
experiência insignificante como afirma a questão. 
b) Errada, não se pode concluir com base na leitura do 
texto que os povos da antiguidade são inferior aos 
nordestinos, pois a realidade do nordestino é maior 
que a realidade do mundo, como cita o narrador em 
certa passagem do texto. 
c) Errada, o narrador realmente retrata em certos 
trechos que é sim, um povo sofrido e duro, mas 
também é “o fabuloso mundo do seu romance”(l. 3-4) 
e é uma volta “ao amor”(l. 26). Não tendo apenas 
aspectos negativos. 
d) Gabarito da questão. Pode-se ver claramente um 
contraste ao mencionar a França como doce, algo que 
deixará saudades ou contrário do que fala em seguida, 
quando usa as palavras espinhos e tristeza para 
representar sua volta ao Nordeste. 
e) Errado, em certa passagem “...floração de sangue...” 
nota-se uma subjetividade na descrição do cenário 
nordestino e não objetivo como afirma a questão. 
02) (Cespe – 2018 – IFF nível superior) No que se refere 
aos sentidos do texto CG1A1AAA e às suas estruturas 
linguísticas, é correto inferir que a expressão 
“Cangaceiros” (l.17) 
a) É usada para designar os heróis de Carlos Magno, que 
repovoam as memórias do autor, como se lhe fossem 
próximos, após sua visita à França. 
b) faz referência a indivíduos que, para o narrador, 
aparentam ser, embora não o sejam, cangaceiros, 
cujos nomes ele lista no antepenúltimo parágrafo do 
texto. 
c) faz referência ao título do romance cujos personagens 
e ambientes são descritos no primeiro parágrafo. 
d) é empregada para designar, de modo geral, a 
atividade dos sertanejos nordestinos à semelhança de 
nomes de profissões. 
e) é utilizada para destacar a importância do cangaço na 
vida dos homens nordestinos. 
 
Comentário: Gabarito item C. 
Note no comando da questão que estamos lidando com 
uma questão de interpretação de texto, ou seja, devemos 
conciliar nosso conhecimento de mundo ao conhecimento 
de mundo do autor do texto e por meio de subentendidos, 
chegar a resposta mais próxima possível da opinião do 
autor. 
A palavra destacar entre aspas no presente texto, é o uso 
de uma técnica de construção quando desejamos fazer uma 
citação, seja de uma obra ou de uma fala, e nesse caso não 
é diferente (“Volto aos “Cangaceiros” e desde logo tudo o 
que[...]”). Esse termo faz menção a uma obra do autor, que 
por sinal é bem descrita no primeiro parágrafo do texto, 
quando coloca: “Volto hoje às minhas criaturas, aos rudes 
homens do cangaço, às mulheres, aos sertanejos 
castigados, às terras tostadas de sol e tintas de sangue[...]”. 
 
Texto III 
 
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01) (Cespe – 2018 – IFF nível superior) O narrador do 
texto CG1A1BBB conta a história com tom subjetivo, 
demonstrando interesse pelos fatos narrados, o que 
se constata no trecho. 
a) “O couro vai para Bira” (l. 7 e 8) 
b) “o juiz apita, a assistência pela a cerca e invade o 
campo” (l. 15 e 16). 
c) “E o diabo do louro tornou-se proprietário do balão, 
marca um gol de saída”(l. 21 e 22). 
d) “O juiz nessa altura se declara cheio com a partida e 
larga o apito ali mesmo”(l. 35 e 36). 
e) “Mas um dos bandeirinhas voluntários logo se apossa 
do apito”(l. 38 e 39). 
 
Comentário: gabarito item C. 
Como já mencionado, há dois tipos de estruturas textuais: a 
literárias e as não literárias. Quando nos referimos a 
subjetividade, estamos tratando da estrutura não literárias, 
ou seja, aqui as palavras que deveriam ter determinando 
significado, são usadas com uma significação diferente 
daquele habitual e devido a isso, temos o famoso sentido 
conotativo. 
E o único item que traz esse tipo de contexto, é o C, quando 
ele se refere ao louro, como diabo, colocando uma opinião 
sua ao menciona-lo e quando afirma marcar um gol de 
saída, perceba que saída não está sendo empregado em 
seu sentido habitual, e sim, como uma técnica, um tipo de 
chuto. 
 
Texto IV 
 
 
Acerca de aspectos linguísticos do texto precedente e das 
ideias nele contidas, julgue os itens a seguir. 
 
01) (Cespe – 2018 – EMAP Nível Médio) O texto defende 
o papel dos governos como reguladores da economia. 
(  ) Certo (  ) Errado 
 
Comentário: gabarito Errado. 
O comando da questão nos diz que estamos diante de uma 
questão de compreensão de texto, e com base nisso, 
devemos nos até aquilo presente no texto. Devemos nos 
prender a ideia e ao mundo do autor do texto, sem 
interferência do nosso conhecimento de mundo. 
O autor em momento algum menciona o governo como 
regulador de economia, e sim, menciona apenas que os 
Estados deveriam usar a economia como instrumentos para 
melhor lidar com determinadas situações. 
 
02) (Cespe – 2018 – EMAP Nível Médio) O quartoparágrafo do texto detalha a informação expressa no 
último período do terceiro parágrafo. 
(  ) Certo (  ) Errado 
 
Comentário: Gabarito Correto. 
No último período do terceiro parágrafo, ele fala dos 
instrumentos, instrumentos esses que são a defesa da 
concorrência e comercial. E logo em seguida, no quarto 
parágrafo, ele vem a explicar o que seria a política da 
defesa de um desses instrumentos que é a defesa da 
concorrência. 
 
03) (Cespe – 2018 – EMAP Nível Médio) Depreende-se 
dos sentidos do texto que a palavra “concorrência” (l. 
8) foi empregada no sentido de concordância, já que 
apenas é possível a realização das “mudanças 
efetivas” mencionadas no primeiro parágrafo se os 
atores do comércio internacional buscarem um fim 
comum. 
(  ) Certo (  ) Errado 
 
Comentário: Gabarito Errado. 
No que, a palavra concorrência está sendo usada como 
sinônimo de competição, concurso. E nesse caso, se 
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trocarmos ela pela palavra concordância, teríamos uma 
situação adversa da qual o texto apresenta, mudando o 
sentido original e causando prejuízo semântico ao texto, 
pois concordância é uma harmonia, entendimento ou 
conformidade, sendo totalmente contrário a ideia de 
competir. 
 
04) (Cespe – 2018 – EMAP Nível Médio) Infere-se dos 
sentidos do texto que o vocábulo “engendrar” (l. 10) 
foi empregado como sinônimo de imaginar, fantasiar. 
(  ) Certo (  ) Errado 
 
Comentário: gabarito Errado. 
A palavra engendrar usada na linha 10, é usada como 
sinônimo de criar ou gerar ou ainda como possibilitar, o 
que nesse caso seria a saída do mercado internacional. 
Com isso, notamos que não poderia ser sinônimo das 
palavras sugeridas pela banca. 
 
Texto V 
 
Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do 
texto precedente, julgue os próximos itens. 
 
01) (Cespe – 2018 – EMAP Nível Médio) Infere-se do 
texto que, entre 3.100 e 2.900 a.C., os reis da 
Mesopotâmia habitavam o campo, porque ainda não 
havia palácios reais nas cidades. 
(  ) Certo (  ) Errado 
Comentário: Gabarito Errado. 
Sim, no texto podemos ver que não haviam ainda castelos 
reais construídos nas cidades, agora só pelo fato de não 
existirem ainda os castelos não é motivo para que 
possamos deduzir que eles iriam viver no campo. Além 
disso, o texto em momento nenhum menciona que eles 
viviam em tal ambiente. 
 
02) (Cespe – 2018 – EMAP Nível Médio) Conforme o 
texto, o porto foi fator de mudanças por permitir, 
além de trocas comerciais, ampliação de perspectivas 
sociais. 
(  ) Certo (  ) Errado 
 
Comentário: Gabarito Correto. 
Podemos confirmar isso com apenas duas passagens do 
texto, a primeira em: “Não se trata, portanto, de uma 
criação aleatória apenas vinculada à atividade comercial.” E 
a segunda com: “Houve, em resumo, uma ampliação no 
grau de complexidade da sociedade.” 
 
03) (Cespe – 2018 – EMAP Nível Médio) A palavra 
“tripartite” (l. 10) poderia ser substituída por 
tripartida, sem prejuízo dos sentidos e da correção 
gramatical do texto. 
(  ) Certo (  ) Errado 
 
Comentário: Gabarito Correto. 
A palavra tripartite é o mesmo que tripartida, dividida em 
três partes, tripartição; ou seja, não haveria incoerência 
alguma a substituição proposta. 
 
04) (Cespe – 2018 – EMAP Nível Médio) O texto aborda o 
impacto dos portos no desenvolvimento de cidades 
portuárias litorâneas e no comércio marítimo. 
(  ) Certo (  ) Errado 
 
Comentário: Gabarito Errado. 
O texto faz uma abordagem de que o porto, não foi apenas 
importante para o comércio ou para as grandes 
explorações, mas, principalmente, ajudou no 
desenvolvimento e na ampliação da sociedade. 
A ideia central do texto é justamente a influência que os 
portos tiveram para o desenvolvimento da sociedade. 
 
Texto VI 
 
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A respeito das ideias do texto CB2A1AAA, julgue os itens 
subsequentes. 
 
01) (Cespe – 2018 - EBSERH) A cultura familista e pró-
natalista que predominou no Brasil durante séculos foi 
fruto da forte influência católica da colonização 
portuguesa. 
(  ) Certo (  ) Errado 
 
Comentário: Gabarito Errado. 
No texto, por mais que seja mencionada a colonização 
portuguesa e que esta tenha influenciado na campanha da 
procriação, nada se fala que a igreja teve algum 
envolvimento nesse assunto. 
 
02) (Cespe – 2018 - EBSERH) Durante o Estado Novo, os 
privilégios oferecidos aos homens casados e com 
filhos eram parte das medidas adotadas pelo governo 
para incentivar a natalidade. 
(  ) Certo (  ) Errado 
 
Comentário: gabarito Correto. 
Note que no segundo parágrafo são enumeradas diversas 
medidas que foram tomadas pelo governo durante o 
período do Estado Novo, como: “desestímulo ao trabalho 
feminino; facilidades para aquisição da casa própria pelos 
indivíduos que pretendessem se casar; complemento de 
renda dos casados com filhos e regras que privilegiavam os 
homens casados e com filhos [...]”. 
 
 
 
03) (Cespe – 2018 - EBSERH) A legislação vigente na 
primeira metade do século XX desestimulava o 
controle da natalidade pela população brasileira. 
(  ) Certo (  ) Errado 
 
Comentário: Gabarito Correto. 
De fato, sim, já que o estimulo para a procriação era 
tamanho que quanto mais filhos mais benefícios as pessoas 
receberiam, os casais simplesmente nem contavam, apenas 
“fabricavam” filhos a torto e a direita. O governo por si só 
também não se preocupava com a quantidade de filhos por 
casal, contanto que os casais tivessem filhos. 
Com base nisso, podemos concluir que no texto acima, não 
se estimulava um controle de natalidade. 
 
 
 
3 – PARÁFRASE 
Paráfrase é a reprodução explicativa de um texto ou de 
unidade de um texto, por meio de uma linguagem mais 
longa ou mais curta. Na paráfrase sempre se conservam 
basicamente as ideias do texto original. O que se inclui são 
comentários, ideias e impressões de quem faz a paráfrase. 
Na escola, quando o professor, ao comentar um texto, 
inclui outras ideias, alongando-se em função do propósito 
de ser mais didático, faz uma paráfrase. 
Parafrasear consiste em transcrever, com novas 
palavras, as ideias centrais de um texto. O leitor deverá 
fazer uma leitura cuidadosa e atenta e, a partir daí, 
reafirmar e/ou esclarecer o tema central do texto 
apresentado, acrescentando aspectos relevantes de uma 
opinião pessoal ou acercando-se de críticas bem 
fundamentadas. Portanto, a paráfrase repousa sobre o 
texto-base, condensando-o de maneira direta e imperativa. 
Consiste em um excelente exercício de redação, uma vez 
que desenvolve o poder de síntese, clareza e precisão 
vocabular. Acrescenta-se o fato de possibilitar um diálogo 
intertextual, recurso muito utilizado para efeito estético na 
literatura moderna. 
 Observe: 
O povo lusitano foi bastante satirizado por Gil Vicente. 
 Utilizou-se a expressão "povo lusitano" para 
substituir "os portugueses". Esse rodeio de palavras que 
substituiu um nome comum ou próprio chama-se perífrase. 
 
 
4 – PERÍFRASE 
Perífrase é a substituição de um nome comum ou próprio 
por uma expressão que a caracterize. Nada mais é do que 
um circunlóquio, isto é, um rodeio de palavras. Também 
chamada de Antonomásia. 
 
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5 – SÍNTESEA síntese de texto é um tipo especial de composição que 
consiste em reproduzir, em poucas palavras, o que o autor 
expressou amplamente. Desse modo, só devem ser 
aproveitadas as ideias essenciais, dispensando-se tudo o 
que for secundário. 
 
6 – TIPOLOGIA TEXTUAL 
 Toda forma escrita recebe o nome de redação. 
 Modalidades de redação 
 As reflexões recentes sobre tipos ou tipologias de 
texto têm por base fundamentalmente as propostas de 
Jean-Michel Adam (1992)1, segundo as quais, a partir da 
heterogeneidade composicional dos discursos reais, são 
definidos padrões de textualização. 
 As modalidades exploradas são: dissertação, 
narração, descrição, predição, injuntivo e dialogal. 
 
 Narração 
Modalidade em que se conta um fato, fictício ou não, que 
ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo 
certas personagens. O tempo verbal predominante é o 
passado. Estamos cercados de narrações desde as que nos 
contam histórias infantis, como o Chapeuzinho Vermelho 
ou A Bela Adormecida, até as picantes piadas do cotidiano. 
O Texto é alterado de forma constante. É encontrado em 
reportagens, novelas, contos etc. 
Os textos narrativos podem ser escritos na 1º ou 
na 3º pessoa. Devido a isso, podemos ter tipos diferentes 
de discurso, como: discurso direto, indireto e discurso 
indireto livre. 
No discurso direto a personagem ganha vida, 
contando ela mesma sua história. Nesse tipo de discurso, 
teremos a predominância da 1º pessoa e a presença de 
verbos dicendes (elocutivos) em sua estrutura. 
No discurso indireto tem-se um narrador usando a 
voz da personagem para contar o fato, devido a isso ele é 
escrito na terceira pessoa. Sua diferença para o indireto 
livre é a reproduções de pensamentos. No discurso 
indireto, temos apenas um enredo contado por uma pessoa 
alheia (é como uma espécie de conversa onde uma pessoa 
conta a história de alguém) e no livre, marca-se os 
pensamentos do personagem, tendo uma diferença nas 
pontuações com a presença de interrogações e 
exclamações. 
Na conhecida parábola do filho pródigo, Jesus 
narra a história de um pai e seus dois filhos. O mais moço 
resolveu pedir ao pai a parte da herança que lhe cabia, 
partindo depois para uma terra distante, onde dissipou 
todos os seus bens a viver dissolutamente. Sobrevindo 
àquele país uma grande fome, ele começou a passar 
necessidade e foi trabalhar guardando porcos no campo. 
Ali, desejava fartar-se do que os porcos comiam; mas 
ninguém lhe dava nada. (Lc. 15) 
 
 Descrição 
É a modalidade em que se constrói um retrato por escrito 
de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. Tem no 
adjetivo a ferramenta mais importante, pela sua função 
caracterizadora. Perceba que devido a presença desses 
adjetivos com função de caracterizar os substantivos, os 
verbos que marcam esse tipo de texto, são verbos de 
ligação. Pode-se com isso, descrever sensações ou 
sentimentos. É a construção, com palavras, da imagem do 
objeto ou personagem descrito. Dificilmente essa tipologia 
será predominante em um texto. É comum é trechos 
descritivos introduzidos em textos narrativos e 
dissertativos. 
“Era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha 
nada, ninguém podia entrar nela não, porque na casa, não 
tinha chão, ninguém podia dormir na rede, porque na casa 
não tinha parede, ninguém podia fazer pipi, porque 
penico, não tinha ali”. 
 
 Dissertação 
Textos dissertativos são puramente informativos. Eles se 
subdividem em dois tipos: Dissertativos Argumentativos e 
Dissertativos Expositivos. 
Numa Dissertação Argumentativa, tem-se a defesa 
de um ponto de vista, de uma “TESE”. Aqui o autor tem a 
intenção de convencer o leitor sobre seu posicionamento. E 
para atingir tal finalidade, ele faz uso de estatísticas, 
gráficos, informações, pesquisar e até citações de pessoas 
com referência na sociedade, pessoas com grande renome, 
tudo isso para realmente conseguir convencer o leitor. 
Esse tipo de texto pode ser escrito na primeira 
pessoa (de modo informal) ou na terceira pessoa (de modo 
formal). 
Já as Dissertações Expositivas, como o nome 
mesmo sugere, possuem a finalidade de informar o leitor 
sobre algum assunto, não há aqui a defesa de uma “tese”, 
marcado por uma linguagem puramente denotativa. 
Em ambos os textos, temos um início, 
desenvolvimento e conclusão, a linguagem é objetiva 
prevalecendo à denotação. Dissertar é o mesmo que 
desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. 
Assim, o texto dissertativo pertence ao grupo dos textos 
expositivos, juntamente com o texto de apresentação 
científica, o relatório, o texto didático, o artigo 
enciclopédico. Em princípio, o texto dissertativo não está 
preocupado com a persuasão e sim, com a transmissão de 
conhecimento, sendo, portanto, um texto informativo. 
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Quando o texto, além de explicar, também persuade o 
interlocutor e modifica seu comportamento, temos um 
texto dissertativo-argumentativo 
“O Brasil é um país de crescimento desordenado porque a 
sua realidade econômica é desordenada. O acesso à 
riqueza está sempre restrito ao poder da elite. Não há 
uma distribuição de renda justa. Seu desenvolvimento 
econômico também não é bem distribuído porque 
encontramos em suas regiões uma grande população 
muito pobre comandada e oprimida por uma pequena 
população extremamente rica”. 
 
 Injunção / Instrumental 
É a modalidade que prescreve como realizar uma ação. 
Também é utilizado para predizer acontecimentos e 
comportamentos, com linguagem objetiva e simples. Os 
verbos são, na sua maioria, empregados no modo 
imperativo, porém nota-se também o uso do infinitivo e o 
uso do futuro do presente do modo indicativo. Ex: receitas 
culinárias, manuais, leis, convenções, regras, etc. 
- Cuidado com o cão! Afaste-se! 
- Se preferir, acrescente coco ralado à mistura. 
- Dobre a primeira à direita e depois siga em frente até o 
final da rua. 
- Venha para a minha festa de aniversário. Estou 
aguardando. 
- Pode esfriar à noite. Leve mais este casaco. 
- Certifique-se de que a peça foi colocada 
 
 Predição 
É a modalidade que busca predizer algo ou levar o 
interlocutor a crer em alguma coisa, a qual ainda está por 
ocorrer. É predominante nos gêneros: previsões 
astrológicas, previsões meteorológicas, previsões 
escatológicas/apocalípticas. 
Capricórnio 
02/09 QUA - Um dia com energia favorável e realizadora 
aos capricornianos. Momento de forte tom afetivo e 
criativo. É hora de desenvolver os seus projetos com mais 
confiança. 
 
Leia 
mais: http://horoscopovirtual.uol.com.br/horoscopo/capric
ornio#ixzz3kYU58Qzj 
 
 Dialogal / Conversacional / Discursivo 
Caracteriza-se pelo diálogo entre os interlocutores. É o tipo 
predominante nos gêneros: entrevista, conversa telefônica, 
chat, etc. 
 
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7 – GÊNERO TEXTUAL 
São os textos encontrados no nosso cotidiano e 
apresentam características sócio comunicativas (carta 
pessoal ou comercial, diários, agendas, e-mail, receita 
culinária, lista de compras, cardápio entre outros). São 
fenômenos históricos ligados à vida cultural e social, os 
quais contribui para a ordenar e estabilizar as atividades 
comunicativas do dia-a-dia. Caracterizam-se muito mais por 
suas funções comunicativas; cognitivas e institucionais, do 
que por suas peculiaridades linguísticas e estruturais. 
Segundo Bakhtin (1997), os gêneros são tipos 
relativamente estáveis de enunciados elaborados pelas 
mais diversas esferas da atividade humana. Relacionam-se 
com atividades sociais específicas, portanto, ele deve ser 
produzido e utilizado para atingir um objetivo almejado. 
 Tipos de gêneros textuais 
Existem muitos tipos de gêneros textuais, são infinitos e 
cadaum deles possui o seu próprio estilo de escrita e de 
estrutura. Desta forma, fica mais fácil compreender as 
diferenças entre cada um deles e poder classifica-los de 
acordo com suas características. Eles podem ser: 
Romance, Conto, Artigo de opinião, Receita culinária, Lista 
de compras, Carta, Telefonema, Aula expositiva, Debate, 
Reunião de condomínio, E-mail, Relato de viagem, Lenda, 
Fábula, Biografia, Seminário, Piada, Relatório científico. 
Alguns exemplos mais comuns em concursos: 
Notícia – este é um dos tipos de texto que é mais fácil de 
identificar. Sua linguagem é narrativa e descritiva e o 
objetivo desse texto é informar algo que aconteceu. 
Propaganda – este gênero geralmente aparece na forma 
oral, diferente da maioria dos outros gêneros. Suas 
principais características são a linguagem argumentativa e 
expositiva, pois a intenção da propaganda é fazer com que 
o destinatário se interesse pelo produto da propaganda. O 
texto pode conter algum tipo de descrição e sempre é claro 
e objetivo. 
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Carta – esta, dependendo do destinatário pode ser 
informal, quando é destinada a algum amigo ou pessoa 
com quem se tem intimidade. E formal quando destinada a 
alguém mais culto ou que não se tenha intimidade. 
Dependendo do objetivo da carta a mesma terá diferentes 
estilos de escrita, podendo ser dissertativa, narrativa ou 
descritiva. As cartas se iniciam com a data, em seguida vem 
a saudação, o corpo da carta e para finalizar a despedida. 
Editorial - é um texto jornalístico utilizado na imprensa, 
especialmente em jornais, de caráter opinativo, escrito de 
forma impessoal e publicado sem assinatura. Tem por 
objetivo informar, mas sem obrigação de ser indiferente ou 
neutro. É um espaço reservado para o jornal, e ou revista, 
expressar formalmente a sua opinião sobre os mais 
variados assuntos, com ênfase nos mais atuais e polêmicos. 
Artigo de opinião - como o próprio nome já diz, é um texto 
em que o autor expõe seu posicionamento diante de algum 
tema atual e de interesse de muitos. É um texto 
dissertativo que apresenta argumentos sobre o assunto 
abordado, portanto, o escritor além de expor seu ponto de 
vista, deve sustentá-lo através de informações coerentes e 
admissíveis. Logo, as ideias defendidas no artigo de opinião 
são de total responsabilidade do autor, e, por este motivo, 
o mesmo deve ter cuidado com a veracidade dos 
elementos apresentados, além de assinar o texto no final. 
Reportagem - é um dos gêneros textuais do universo 
jornalístico e tem como principal missão informar. Por 
cumprir uma tarefa tão importante, a reportagem 
desempenha uma função social e deve estar sempre a 
serviço da comunicação. Diferentemente do que acontece 
com a notícia, cujas características formam outro gênero 
textual, a reportagem não tem como objetivo noticiar um 
assunto pontual, algo que esteja acontecendo, por 
exemplo, no dia de hoje. A reportagem pode escolher como 
tema um assunto que faça parte da realidade das pessoas e 
que seja de interesse de uma comunidade. 
Novela - é um género que se inclui na categoria das 
Narrativas de Ficção, conjuntamente com o Conto e o 
Romance. É uma narrativa de tamanho intermédio. Foca 
um acontecimento, narrado de forma relativamente linear. 
Número relativamente reduzido de personagens, sendo 
que poucas são modeladas. 
Conto – É uma narrativa curta, foca um episódio, caso 
humano ou situação exemplar. 
Romance – é uma narrativa longa e complexa, foca um ou 
mais acontecimentos, assim como as personagens que o 
vivem e todo o contexto espaço-temporal. Número elevado 
de personagens, sendo que muitas são modeladas. 
 
 
 
 
Texto I 
(CESPE – 2015 – TELEBRÁS – CONHEC. BÁSICOS) 
 
O ambiente socioeconômico do setor de telecomunicações. 
In: O desempenho do setor de telecomunicações no Brasil. 
Séries temporais 1S15. 
Elaborado pela Telebrasil em parceria com o Teleco. Rio de 
Janeiro, agosto de 2015, p. 7-9. Internet: 
<www.telebrasil.org.br > (com adaptações). 
 
Com relação às estruturas linguísticas do texto O ambiente 
socioeconômico do setor de telecomunicações, julgue o 
seguinte item. 
 
1. Desde que fossem feitas as necessárias adaptações 
redacionais, o conteúdo veiculado no texto em apreço 
poderia compor o corpo de um relatório referente ao 
crescimento socioeconômico do setor de 
telecomunicações no Brasil, desde a privatização do 
setor. 
(  ) Certo (  ) Errado 
 
 
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TEXTO II 
(CESPE – 2015 – TELEBRÁS) 
– CONHEC. BÁSICOS) 
Com relação às tirinhas I e II apresentadas, julgue o 
seguinte item. 
 
1. No título da tirinha II, a expressão “tivesse bombando” 
é característica da linguagem informal, típica do 
gênero textual tirinha. 
(  ) Certo (  ) Errado 
 
 
GABARITO DOS TEXTOS I E II 
TEXTO I – C, TEXTO II - C 
 
 
 
 
TEXTO III 
 
 
01) (Cespe – 2018 – IFF Nível Superior) No texto 
CG1A1BBB, para transmitir a fala de uma personagem, 
o narrador adota o discurso direto no trecho: 
a) “louro acha ruim” (l. 12). 
b) “um engraçado diz que foi só hands” (l. 29 e 30) 
c) “dizendo que aquele penalty só se for passando por 
cima de algum cadáver” (l. 33 a 35) 
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OS: 0026/2/19-Gil 
d) “O juiz nessa altura se declara cheio com a partida” (l. 
35). 
e) “o juiz da troco, quadro de árbitros uma ova!” (l. 37 e 
38). 
 
Comentário: Gabarito item E. 
Como já explicado, no discurso direto temos a fala do 
personagem, ele mesmo narra a própria história, diferente 
do que ocorre no discurso indireto, onde o narrador conta a 
história no lugar do personagem. Dentre todas as 
alternativas, a única que realmente transcreve uma fala, 
sem a presença do narrador é o item E e perceba que ela 
ainda é marcada por um sinal de pontuação que até o 
devido momento ainda não tinha surgido no texto, que é a 
exclamação (!). 
 
TEXTO IV 
 
Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do 
texto precedente, julgue os próximos itens. 
 
01) (Cespe – 2018 – EMAP Nível Médio) O texto é 
predominantemente descritivo, na medida em que 
apresenta detalhadamente as características dos 
portos na Antiguidade. 
(  ) Certo (  ) Errado 
Comentário: Gabarito Errado. 
Note que para um texto ser descritivo, é necessário que ele 
contenha em sua estrutura a presença predominante de 
verbos de ligação, já que ele apresenta adjetivos 
caracterizantes. 
Sempre que se analisa uma questão envolvendo um texto, 
deve-se olha também se temos presentes o título e a 
bibliografia, nesse caso, temos na bibliográfica que esse 
texto na verdade se trata de um artigo científico, logo 
temos apresentação de uma informação, predominância de 
um tipo de texto dissertativo e não descritivo. 
 
TEXTO V 
 
 
01) (Cespe – 2018 – IPHAN Nível Superior) Com relação 
aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto 
precedente, julgue o item que segue. 
Na linha 5, o vocábulo “desova” foi empregado com 
um sentido pejorativo, revelando a desaprovação 
do autor em relação à chegada de escravos ao 
Brasil. 
(  ) Certo (  ) ErradoPORTUGUÊS PARA CONCURSOS 
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OS: 0026/2/19-Gil 
Comentário: gabarito Correto. 
Note que ele é usado com sinônimo de desembarque 
nesse caso, “e desova (desembarcava) no mesmo dia 
quinhentos, seiscentos e talvez mil escravos.” O sentido 
e gramática seriam preservados caso houvesse a troca 
das palavras, assim como, o uso da palavra desova é uma 
conotação, que marca a subjetividade do autor ao 
escrever o texto. 
 
02) (Cespe - 2018 – IPHAN Nível Superior) Com 
relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do 
texto precedente, julgue o item que segue. 
Apesar de conter marcas de primeira pessoa do 
plural - como “nós” (ℓ.2), “admiramos” (ℓ.2) e 
“olharmos” (ℓ.18) —, o texto caracteriza-se como 
uma descrição objetiva do tráfico de escravos da 
África para o Brasil. 
(  ) Certo (  ) Errado 
 
Comentário: gabarito Errado. 
Um texto descritivo tem dois víeis, um objetivo e um 
subjetivo. Na descrição Objetiva o autor é preocupado 
com um maior detalhamento, deixando de lado as 
impressões do observador. 
Já na descrição Subjetiva, o objetivo principal é 
transmitir ao leitor a emoção da coisa observada, a 
emoção que aquilo gerou no observador. 
Nesse caso, estamos diante de um texto descritivo 
subjetivo, porque ele preocupasse em transmitir a 
emoção, os sentimentos. 
 
TEXTO VI 
 
 
01) (Cespe – 2018 - IFF) Um exemplo de discurso direto no 
texto CG2A1CCC é o trecho: 
a) “O desenvolvimento de salas de aula virtuais avança a 
passos largos” (l. 1 e 2). 
b) “De acordo com Claudete Paganucci, pedagoga, a 
integração da equipe responsável por administrar os 
cursos é crucial para o sucesso da educação a 
distância.” (l. 6 a 8). 
c) ‘Tanto professores quanto alunos precisam de oficinas 
de capacitação para que o acesso às novas tecnologias 
seja um facilitador do ensino e não gere frustrações na 
hora de aprender ou ensinar’ (l. 8 a 11). 
d) “A pedagoga acrescenta que a maioria dos alunos é 
composta por adultos” (l. 14 e 15). 
e) “Apesar das exigências, o método de ensino permite 
que o aluno organize seu próprio horário de estudos” 
(l. 16 a 18). 
 
Comentário: gabarito item C. 
Um discurso direto é aquele característico de texto 
narrativo e ele é marcado pela presença do verbo elocutor 
e da presença do discurso na 1º pessoa. Note que ao final 
do segundo parágrafo, o autor do texto escreve “ela 
esclarece”, onde detectamos a presença de um verbo 
dicendi, ainda temos a presença de um trecho do texto 
escrito entre aspas, o que confirma que realmente estamos 
diante de uma fala da personagem. 
 
TEXTO VII 
 
 
 
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01) (Cespe – 2018 - IFF) O texto CG4A1FFF é um(a): 
a) Conto 
b) Crônica 
c) Ensaio 
d) Artigo de opinião 
e) Notícia informativa 
 
Comentário: Gabarito item E. 
Um conto é uma curta história cotidiana e ela possui início, 
meio e fim. 
A crônica é uma história curta assim como o conto, no 
entanto, ela deixa uma reflexão, uma mensagem ou algum 
tipo de aprendizagem para o leitor. 
Já o ensaio é uma parte de um caso real. 
E por fim, o artigo de opinião é um texto dissertativo 
argumentativo, porque nele teremos a defesa de uma tese. 
Nosso gabarito é o item E, porque é um texto dissertativo, 
no entanto, ele é expositivo, tendo por finalidade apenas a 
apresentação de informações, sem a defesa de uma 
opinião. 
 
 
 
 
 
 
01) (Cespe – 2018 – SEDUC - AL) Considerando as ideias 
expressas no texto CB1A1AAA e sua tipologia, julgue o 
item a seguir. 
O autor do texto defende que os professores não 
realizem atividades de formação continuada. 
(  ) Certo (  ) Errado 
 
Comentário: Gabarito Errado. 
O autor do texto não é contra a formação continuada ou 
que os professores tenha capacitações e cursos, ele só 
defende a tese de que os educadores deveriam fazer mais 
jus aos desafios que são encarados em sala de aula com 
todas essas formações. 
 
02) (Cespe – 2018 – SEDUC - AL) Considerando as ideias 
expressas no texto CB1A1AAA e sua tipologia, julgue o 
item a seguir. 
O texto classifica-se como argumentativo, haja visto a 
defesa de uma tese relativa à formação de professores 
mediante a utilização de recursos textuais de 
convencimento. 
(  ) Certo (  ) Errado 
 
Comentário: Gabarito Correto. 
O autor defende claramente uma opinião em seu texto, não 
apresentando apenas informações, mas fazendo uso de 
pesquisas e relatos para fortalecer seu argumento e 
conseguir convencer o leitor de sua opinião. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TEXTO IX 
 
 
01) (Cespe – 2018 - ABIN) Julgue o item seguinte, relativo 
à ideia e ao aspecto linguístico do texto CB3A1AAA. 
O escopo do trabalho da inteligência se confunde com 
a da contrainteligência, embora sejam duas facetas da 
atividade de inteligência. 
(  ) Certo (  ) Errado 
 
Comentário: Gabarito Errado. 
O texto é meramente informativo, onde ele descreve 
ambas as atividades e com base nisso, podemos concluir 
que as duas se complementam, mas não se misturam. 
 
02) (Cespe – 2018 - ABIN) No texto, predomina a tipologia 
textual expositiva, dado o seu objetivo comunicativo 
de transmitir ao leitor um conjunto de informações 
relativas às atividades desenvolvidas sob o rótulo de 
inteligência. 
(  ) Certo (  ) Errado 
 
Comentário: Gabarito Correto. 
Como dito antes, ele é um texto puramente explicativo, 
informativo, não há aqui a defesa de uma tese ou a 
sustentação de uma opinião ou argumento, sendo ele um 
texto dissertativo expositivo. 
 
 
8 – COESÃO 
 
É o processo pelo qual frases ou parte delas se relacionam 
para assegurar contexto, nexo entre as partes do texto. É a 
articulação que estabelece a ligação de uma ideia à outra, 
ou especifica o tipo de relação no discurso. É formada por 
elementos linguísticos: nomes, conjunções, pronomes 
relativos, preposições, advérbios, locuções adverbiais, 
formas verbais. É o elemento responsável pela 
textualidade, diz respeito a todos os processos de 
referenciação ou segmentação que remetem elementos 
mencionados no texto. 
TEXTO X 
 
 
01) (Cespe – 2018 - IPHAN) Com relação aos sentidos e 
aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o 
item que segue. 
A expressão “Pelo costume de cada dia” (l. 2) exprime 
a causa por que, conforme o texto, não se admirava “a 
transmigração imensa de gentes e nações etíopes” (l. 
2 e 3). 
(  ) Certo (  ) Errado 
 
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Comentário: Gabarito Correto. 
Perceba, que a vírgula foi utilizada devido a um termo que 
foi deslocado da oração, na ordem teríamos que: 
“Uma das grandes cousas que veem hoje no mundo é a 
transmigração imensa de gentes e nações etíopas e nós 
pelo costume de cada dia não admiramos”, Ou seja, e 
devido, ou e por causa, desses costumes de cada dia, não 
notamos isso. 
 
02) (Cespe – 2018 - IPHAN) Depreende-se dos sentidos do 
texto que o vocábulo “naquela” (l. 12) refere-se a 
“América” (l. 9). 
(  ) Certo (  ) Errado 
 
Comentário: Gabarito Errado. 
O pronome “Naquela” referisse apalavra África e não a 
América, o termo que retomaria a palavra América é o 
pronome neste. 
 
03) (Cespe – 2018 - IPHAN) Com relação aos sentidos e 
aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o 
item que segue. 
Os sentidos do texto seriam preservados caso o 
vocábulo “mar” (l. 8) fosse suprimido. 
(  ) Certo (  ) Errado 
 
Comentário: Gabarito Correto. 
Note que logo em seguida da palavra mar, tem-se a palavra 
oceano, que remetem a mesma ideia. 
 
TEXTO XI 
 
 
 
Com relação às ideias do texto CB1A1AAA, julgue os 
seguintes itens. 
 
01) (Cespe – 2018 – IPHAN ) O último período do texto 
revela um tom crítico ao projeto de construção de 
Brasília. 
(  ) Certo (  ) Errado 
 
Comentário: Gabarito Correto. 
Observe que a obra de Siron Franco, distante das 
concepções modernas do tempo, ao capturar o retrato do 
presente, a mortalidade infantil, destruindo qualquer 
registro de fantasia. Tudo isso na intenção de expor o 
problema, de forma horizontal e opaca, o objetivo do 
artístico inverte o projeto moderno, ou seja, remete que o 
projeto moderno é exatamente uma farsa. 
 
02) (Cespe – 2018 - IPHAN) Conclui-se do texto que a obra 
de Siron Franco confronta as instituições políticas do 
Brasil. 
(  ) Certo (  ) Errado 
 
Comentário: Gabarito Correto. 
Percebe claramente uma afronta as instituições políticas 
brasileiras, visto que expõem na frente do Congresso 
Nacional um monte de caixões, que causam a 
desconstrução do emblema da pátria, no coração do poder 
político nacional. 
No que diz respeito aos aspectos linguísticos do texto 
CB1A1AAA, julgue os itens a seguir. 
 
03) (Cespe – 2018 - IPHAN) A expressão “o emblema da 
pátria” (l. 6) remete a “Congresso Nacional” (l. 4 e 5). 
(  ) Certo (  ) Errado 
 
Comentário: Gabarito Errado. 
O emblema da pátria, retoma a bandeira brasileira feita 
com os caixões coloridos, onde este sim foi descontruído. 
 
04) (Cespe – 2018 - IPHAN) Na linha 19, a palavra “alheia” 
foi empregada no sentido de distante. 
(  ) Certo (  ) Errado 
 
Comentário: Gabarito Correto. 
A palavra alheia poderia facilmente ser substituída por 
distante e manteria o sentido e não prejudicaria a 
gramatica do texto. 
 
 
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05) (Cespe – 2018 - IPHAN) O trecho “um ‘oásis’ plantado 
no planalto central” (l. 25) acrescenta a explicação à 
expressão “projeto moderno” (l. 24). 
(  ) Certo (  ) Errado 
 
Comentário: Gabarito Errado. 
Esse termo explica uma capital do país e não o projeto 
moderno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 – ESTRUTURA DA PALAVRA 
É o estudo dos elementos mórficos (morfemas ou 
monemas) que formam uma unidade lexical. 
Raiz 
Radical 
Vogal temática 
Tema 
Desinência 
Afixos 
Letras de ligação 
 
Raiz ou radical primitivo é o elemento originário, que 
concentra a significação (semântica) da palavra. As raízes 
vêm de outras línguas (no português, geralmente do grego 
ou latim) e são, sobretudo, monossilábicas. Podem sofrer 
alteração. São irredutíveis. 
Ex.: criança, irredutível, Evangelho 
 
O Radical, Semantema, Lexema ou Elemento de 
Composição é o elemento básico das palavras. O radical é a 
parte invariável da palavra, presente em todas as palavras 
derivadas. É encontrado através do despojo dos elementos 
secundários da palavra (quando houver). 
Ex.: pedra, pedreiro, pedraria 
Vogais temáticas (VT) são vogais que são acrescentadas ao 
radical, preparando-o para receber as desinências. As 
vogais temáticas podem ser anuladas. São elas: 
A → São usadas em verbos e em nomes. Falar, Olhar, 
Colocar, Boneca, Mala. 
E → São usadas em verbos e em nomes. Receber, Tremer, 
Escrever, Omelete. 
I → São usadas em verbos. Dormir, Mentir, Exibir, Incubir. 
O → São usadas em nomes. Repor, Entrepor, Amor. 
OBS. Quando átonas finais. Ex.: sofá não tem VT. 
 
Tema é o grupo formado pelo radical mais vogal temática. 
Ex.: terr+a (radical + vogal temática); Am+or 
 
Desinências ou morfemas flexionais são elementos 
colocados após os radicais. Podem ser nominais (indicam 
gênero e número) ou verbais (indicam modo, tempo, 
número e pessoa). 
Ex.: gato, gata/ gatos, gatas –NOMINAL 
EX.: amava- Desinência modo-temporal 
Ex.: amavas – Desinência número-pessoal 
 
Afixos são morfemas que podem ser ligados ao radical da 
palavra, formando assim uma nova palavra. Dependendo 
do local onde se encontram, os morfemas podem ser 
chamados de PREFIXOS, SUFIXOS ou INFIXOS. 
Na língua portuguesa os afixos podem ser classificados 
em prefixos e sufixos, conforme a posição que são 
colocados na palavra em relação ao radical. Na língua 
portuguesa não há infixos 
 
Prefixo 
É o afixo que se acrescenta antes do radical 
(ex.: bibliografia, internet), no acréscimo muda o sentido 
básico do radical. 
 
Sufixo 
É o afixo que se acrescenta depois do radical (ex.: 
plantação, globalização), no acréscimo muda o sentido 
básico e até a própria classe gramatical da palavra. 
 
OBS. Um infixo (ou interfixo) é um afixo que se localiza 
dentro da raiz, dividindo-a em duas partes descontínuas. 
Exemplo: o morfema nasal do latim que era marca 
de presente do indicativo: rumpo 'rompo', vinco 'venço' 
etc. O infixo pode ser ainda um fonema que se intercala, 
LÍNGUAGEM VERBAL E NÃO-VERBAL 
Linguagem verbal é a que utiliza a palavra 
falada ou escrita. 
“Estacionamento para deficientes.” 
“Reciclagem” 
 
Linguagem não-verbal é a que utiliza outros 
sinais para transmitir uma mensagem. 
 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Prefixo_gramatical
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sufixo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Infixo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Afixo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Latim
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Presente_do_indicativo&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fonema
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para fins de eufonia, entre a raiz e o sufixo de uma palavra 
(como por exemplo o/z/ em cafezal); vogal ou consoante de 
ligação. 
 
LETRAS DE LIGAÇÃO são morfemas que só servem para 
facilitar a pronúncia, ligando outros morfemas. São infixas. 
Essas letras são chamadas de termos eufônicos: 
Ex.:Anuro, Gasoduto 
 
 
10 – FORMAÇÃO DE PALAVRAS 
Inicialmente, alguns conceitos sobre palavras 
primitivas e derivadas e palavras simples e compostas: 
 
PALAVRAS PRIMITIVAS – palavras que não são formadas a 
partir de outras. 
Exemplo: pedra, casa, paz, etc. 
 
PALAVRAS DERIVADAS – palavras que são formadas a 
partir de outras já existentes. 
Exemplo: pedrada (derivada de pedra), ferreiro (derivada 
de ferro). 
 
PALAVRAS SIMPLES – são aquelas que possuem apenas um 
radical. 
Exemplo: cidade, casa, pedra. 
 
PALAVRAS COMPOSTAS – são palavras que apresentam 
dois ou mais radicais. 
Exemplo: pé-de-moleque, pernilongo, guarda-chuva. 
 
AFIXOS: São elementos que se juntam aos radicais para 
formação de novas palavras. 
 Na língua portuguesa existem dois processos de 
formação de novas palavras: derivação e composição. 
 
 
● DERIVAÇÃO 
É o processo pelo qual palavras novas (derivadas) 
são formadas a partir de outras que já existem (primitivas). 
Podem ocorrer das seguintes maneiras: 
Prefixal; 
Sufixal; 
Parassintética; 
Regressiva; 
Imprópria. 
 
PREFIXAL – quando um afixo é colocado antes do radical; 
Exemplos: 
Desigual. 
Inativo. 
Sobrepeso. 
 
SUFIXOS – quando afixo é colocado depois do radical 
Exemplo:Pedrada. 
Casamento. 
Felizmente. 
 
PARASSINTÉTICA 
Processo de derivação pelo qual é acrescido um prefixo e 
sufixo simultaneamente ao radical. 
Exemplo: anoitecer, pernoitar. 
 
OBSERVAÇÃO: Existem palavras que apresentam prefixo e 
sufixo, mas não são formadas por parassíntese. Para que 
ocorra a parassíntese é necessários que o prefixo e o sufixo 
juntem-se ao radical ao mesmo tempo. Para verificar tal 
derivação basta retirar o prefixo ou o sufixo da palavra. Se a 
palavra deixar de ter sentido, então ela foi formada por 
derivação parassintética. Caso a palavra continue a ter 
sentido, mesmo com a retirada do prefixo ou do sufixo, ela 
terá sido formada por derivação prefixal e sufixal. 
 
REGRESSIVA – processo de derivação em que são formados 
substantivos a partir de verbos. 
Exemplo: Ninguém justificou o atraso. (do verbo atrasar) 
 O debate foi longo. (do verbo debater) 
 
SUFIXO 
LATINO 
EXEMPLO 
SUFIXO 
GREGO 
EXEMPLO 
-ada Paulada -ia Geologia 
-eria Selvageria -ismo Catolicismo 
-ável Amável -ose Micose 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eufonia
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IMPRÓPRIA – processo de derivação que consiste na 
mudança de classe gramatical da palavra sem que sua 
forma se altere. 
Exemplo: fumar (verbo) – o fumar (substantivo). 
 
● COMPOSIÇÃO 
É o processo pelo qual a palavra é formada pela junção de 
dois ou mais radicais. A composição pode ocorrer de duas 
formas: JUSTAPOSIÇÃO e AGLUTINAÇÃO. 
 
JUSTAPOSIÇÃO – quando não há alteração nas palavras e 
continua a serem faladas (escritas) da mesma forma como 
eram antes da composição. 
Exemplo: girassol (gira + sol), pé-de-moleque (pé + de + 
moleque), passatempo (passa+tempo), vaivém, mestre-
sala, guarda-roupa. 
 
AGLUTINAÇÃO – quando há alteração em pelo menos uma 
das palavras seja na grafia ou na pronúncia. 
Exemplo: planalto (plano + alto), petróleo (petra + óleo), 
fidalgo (filho+de+algo), planalto (plano + alto). 
Além da derivação e da composição existem outros 
tipos de formação de palavras que são hibridismo, 
abreviação e onomatopeia. 
 
ABREVIAÇÃO OU REDUÇÃO 
É a forma reduzida apresentada por algumas 
palavras: 
Exemplo: auto (automóvel), quilo (quilograma), moto 
(motocicleta), Zé de José, pólio de poliomielite, cine de 
cinema, extra de extraordinário. 
 
● HIBRIDISMO 
É a formação de palavras a partir da junção de elementos 
de idiomas diferentes. 
Exemplo: automóvel (auto – grego + móvel – latim), 
burocracia (buro – francês + cracia – grego), sociologia 
(sócio -latim + logia -grego). 
 
ONOMATOPEIA 
Consiste na criação de palavras através da tentativa 
de imitar vozes ou sons da natureza. 
Exemplo: fonfom, cocoricó, tique-taque, boom!. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
● NEOLOGISMO 
Termo utilizado para classificar uma palavra nova 
que surge numa língua devido à necessidade de designar 
novas realidades - novos conhecimentos técnicos, objetos 
gerados pelo progresso científico (neologismos técnicos e 
científicos) e até por questões estilísticas e literárias, 
tornando a língua mais expressiva e rica (neologismos 
literários). 
Exemplo: A operação-desmonte demonstrou claramente 
como a corrupção afeta o progresso da nação. 
 
01) (Cespe – 2018 – STM Analista Judiciário) Em relação 
às estruturas linguísticas e às ideias do texto 6A4AAA 
e aos múltiplos aspectos a ele relacionados, julgue o 
item seguinte. 
 As palavras “conspiração”, “sutilmente” e “terríveis” 
são formadas pelo processo morfológico de formação 
de palavras denominado sufixação. 
(  ) Certo (  ) Errado 
 
Comentário: Gabarito Errado. 
Conspiração – Conspira + ção (Sufixo) 
Sutilmente – Sutil + mente (Sufixo) 
Terríveis – Desinência nominal de número, o correto seria 
Terrível + mente (sufixo) = Terrivelmente. 
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23 
 
OS: 0026/2/19-Gil 
02) (Cespe – 2017 – SEDF) Com referência às ideias e aos 
aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o 
próximo item. 
 As palavras “pedagogicamente” (l. 8), “fortemente” (l. 
14) e “historicamente” (l. 27) são formadas por 
derivação sufixal e apresentam dois acentos tônicos: o 
principal herdado das palavras primitivas e o 
secundário, introduzido pelo sufixo “-mente”. 
(  ) Certo (  ) Errado 
 
Comentário: Gabarito Errado. 
A derivação realmente é sufixal, no entanto, a questão se 
torna errada devido a afirmação de apresentarem dois 
acentos tônicos. 
 
 
11 – ORTOGRAFIA — COMO ESCREVER 
CERTO? 
 
 Do grego orthographia (escrita correta), trata do uso 
correto das letras e dos sinais gráficos na língua escrita. Faz-
se uso, na comunicação escrita, de letras, sinais diacríticos e 
sinais de pontuação. 
O sistema ortográfico vigente em nosso país foi 
aprovado pelo Decreto Legislativo no 54, de 18 de abril de 
1995 e elaborado pela Academia Brasileira de Letras, foi 
assinado em Lisboa, Portugal, no dia 16 de dezembro de 
1990, não só por representantes de Brasil e Portugal, mas 
também de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, 
Moçambique e São Tomé e Príncipe. 
Nosso alfabeto, que é o conjunto de símbolos 
gráficos (grafemas) que utilizamos para transcrever a 
maioria dos sons da linguagem articulada, compõe-se, 
atualmente, de 26 letras. São elas: a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, 
l, m, o, p, q, r, s, t, u, v, w, x, y e z.. 
A letra h é uma herança do Latim, que decidiram 
manter no nosso alfabeto, no entanto, não tem valor 
fonético, pois não representa som nenhum, sendo, 
portanto, denominada letra muda. 
Cerca de 80% das palavras de nossa língua vieram 
do latim, aproximadamente 15%, do grego e o restante, de 
outros idiomas (alemão, inglês, italiano, espanhol, francês, 
árabe, japonês, chinês, sânscrito, hindi, línguas africanas, 
indígenas, etc.). Teoricamente, para que uma pessoa 
domine com absoluta segurança a ortografia de nossa 
língua, é preciso que ela conheça profundamente todos ou 
a maioria desses idiomas. 
Calma! Não é preciso chegar a tanto. Há outros 
meios mais fáceis. A maneira mais simples, prática e 
objetiva de adquirir um bom conhecimento de ortografia 
é ler e escrever bastante, ver as palavras, familiarizar-se 
com elas. E sempre que tiver dúvida quanto à grafia desta 
ou daquela palavra, não seja orgulhoso nem preguiçoso: 
consulte um bom dicionário. Não “chute” na hora de 
escrever a palavra, nem “fuja” dela; tenha o bom senso e __ 
por que não dizer? __ a humildade de consultar um 
dicionário, um bom dicionário. 
Apenas a título de ilustração, há a seguir algumas 
regras de fácil memorização, que lhe serão muito úteis: 
 
Trema 
Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a 
letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos 
grupos gue, gui, que, qui. 
Ex.: aguentar, arguir, bilíngue, cinquenta. 
Obs.: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras 
e em suas derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano. 
 
Acentuação 
 1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói 
das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico 
na penúltima sílaba). 
Ex.: alcaloide, alcateia, androide, assembleia, ideia. 
 
Obs.: essa regra é válida somente para palavras 
paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras 
oxítonas e os monossílabos tônicos terminados 
em éis e ói(s). 
Ex.: papéis, herói, heróis, dói (verbo doer), sóis etc. 
 
2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e 
no u tônicos quando vierem depois de um ditongo. 
Ex.: bocaiuva. 
 
Obs.: se a palavra for

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