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Principais tipos de pelagens em equinos

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1 
 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS 
ESCOLA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E BIOLÓGICAS 
CURSO MEDICINA VETERINÁRIA 
EQUIDEOCULTURA 
 
 
 
 
 
 
 
OCORRÊNCIA DOS PRINCIPAIS TIPOS DE PELAGENS EM 
EQUINOS 
 
 
 
 
 
JULIA OLIVEIRA BENEVIDES 
LUANA KARINY LOPES NOGUEIRA 
MARINA VICENTE SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2020 
2 
 
 
JULIA OLIVEIRA BENEVIDES 
LUANA KARINY LOPES NOGUEIRA 
MARINA VICENTE SANTOS 
 
 
 
 
 
OCORRÊNCIA DOS PRINCIPAIS TIPOS DE PELAGENS EM 
EQUINOS 
 
 
 
 
Trabalho elaborado para fins de 
avaliação parcial, na disciplina de 
Equideocultura, do curso de Medicina 
Veterinária, da Pontifícia Universidade 
Católica de Goiás, sob a orientação do 
professor Dr. Rodrigo Zaiden Taveira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2020 
3 
 
1.0 INTRODUÇÃO 
 
 
A pelagem dos equinos, particularidade bastante atrativa para os amantes de 
cavalos, são características de fenótipos e apresentam diversas variações. A origem 
da variedade de cores da pelagem dos equinos é explicada nos genes individuais, que 
são um total de 30, o que explica suas diversas combinações possíveis. São 
caracterizadas por pele, pelos, crina e cauda e para que ocorra a identificação de cada 
animal se utiliza a realização de resenhas, que consiste em descrever características 
visuais da pelagem, apontar de forma minuciosa as particularidades do corpo do 
animal, objetivando fazer com que a identidade do equino seja verificada facilmente e 
que não seja confundido com outro animal, estudos apontam características tão 
individuais quanto a impressão digital de um ser humano. As pelagens variam de 
raça, sexo, idade, é de considerável importância econômica e podem estar associadas 
a alguns indicativos de doenças. 
Para a realização da resenha existem critérios que devem ser seguidos para 
que as particularidades do animal sejam descritas de forma assegurada. Realização 
da resenha durante o dia, o animal deve estar livre de acessórios, limpo, 
principalmente nos membros locomotores e deve ser levado até o local de avaliação 
à mão, sobre terreno firme. A resenha se dividida em duas categorias: Descritiva, onde 
se descreve o que se vê no cavalo e gráfica, onde serão representadas graficamente 
as marcas características descritas. Além disso, para servir de recurso complementar 
a identificação, práticas de numeração a quente ou frio, tatuagem no lábio e 
identificação eletrônica podem ser adotadas. 
No mundo, há mais de 2.500 nomenclaturas que determinam pelagens e suas 
variações nos equinos. Para melhor descrição das pelagens, elas são divididas por 
categorias, 4 ao todo, que possuem tipos padrões e as variedades aceitáveis dentro 
de sua classificação: Simples e uniforme; Simples e uniforme com crina, cauda e 
extremidades pretas; Compostas e conjugadas. Na primeira categoria, estão inclusas 
as pelagens simples e uniformes, caracterizadas pela apresentação de pelos, crina e 
cauda em uma só tonalidade. Na segunda categoria ganham lugar as pelagens de 
coloração uniforme na cabeça, pescoço e tronco, enquanto a crina e as extremidades 
se apresentam na coloração preta. Para a terceira categoria são considerados os 
cavalos que possuem coloração intercaladas, de duas ou três cores diferentes, ao 
longo do corpo, as chamadas pelas compostas. E, por fim, na quarta categoria, 
pelagens com malhas brancas despigmentadas, chamadas de pelagens conjugadas. 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
2.0 DESENVOLVIMENTO 
 
OPPALOOSA 
 
 De acordo com o site da ApHC – Appaloosa Horse Club, essa raça é uma raça 
formada a partir de cavalos introduzidos pelos colonizadores europeus, que foram 
domesticados pelos índios Nez Perse, que habitavam o vale do rio Palouse, daí seu 
nome. Sua principal característica se dá a sua variada pelagem exótica com pintas 
escuras sobre sua pelagem. Sua pele mosqueada diferente da rosada pode 
apresentar um padrão de manchas pigmentadas e não pigmentadas. 
 As pelagens aceitas são: alazã, alazã tostada, baia de alazã, palomina, baia, 
preta, zaina, castanha, tordilha, rosilha, lobuna, podendo ter ou não variação na 
pelagem. Podem apresentar padrões como Cobertor (Manta manchada, Cobertura 
branca, Cobertor fosco ) apresenta uma área branca ou escura sobre o lombo/garupa 
e pode apresentar manchas claras ou escuras, Leopardo (Mancha leopardo, Perto do 
leopardo, Poucas manchas leopardo) pode apresentar muitas ou poucas mancha escuras 
por todo o corpo, Floco de neve com a cor de base escura com manchas brancas e 
sardas no corpo, Sólido apresenta cor lisa sem manchas. 
 
Figura 1 – Oppaloosa Cobertor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: < https://www.thepaws.net/140-appaloosa-horse-names/> 
 
https://www.thepaws.net/140-appaloosa-horse-names/
5 
 
Figura 2 – Oppaloosa Cobertor fosco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: <http://www.aphcuk.org/web/aphcuk/index.cfm?s=1&dir=2180> 
 
Figura 3 – Oppaloosa Manta Branca 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: < https://appaloosa.blog/2017/12/06/wisconsin-usa-wapuzzan-2002-black-snowcap-sport-and-
performance-appaloosa-stallion-at-stud/> 
 
 
 
6 
 
Figura 4 – Oppaloosa Leopardo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: <https://topbiologia.com/cavalo-leopardo/> 
 
Figura 5 – Oppaloosa Perto da Mancha leopardo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: <http://www.aphcuk.org/web/aphcuk/index.cfm?s=1&dir=2180> 
 
 
 
7 
 
Figura 6 – Oppaloosa Poucas manchas leopardo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: <http://www.aphcuk.org/web/aphcuk/index.cfm?s=1&dir=2180> 
 
Figura 7 – Oppaloosa floco de neve 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:<https://br.pinterest.com/pin/36662184453965995/?autologin=true&nic_v2=1a2jPdG8i> 
 
 
 
 
8 
 
Figura 8 – Oppaloosa cor solida 
 
Fonte: <http://www.aphcuk.org/web/aphcuk/index.cfm?s=1&dir=2180> 
 
 
Controle genético para pelagens da raça Appaloosa 
 
 Ainda de acordo com o site da ApHC o gene responsável pela padronização de 
pelagem na raça Appaloosa é nomeado como Lp ou Appaloosa, entre outros genes 
que podem apresentar o padrão de manchas, porém, todos os animais que 
apresentam o gene Lp podem apresentar manchas pelo corpo, mesmo os ditos como 
sólidos apresentando cascos listrados verticalmente, esclera branca dos olhos ou pele 
manchada ao redor dos olhos, lábios e genitália. Também podem exibir marcações 
do tipo sabino ou pinto características que não são desejáveis e são desaconselhadas 
pelo ApHC. 
 
 
PURO-SANGUE ÁRABE 
 
 A raça Puro-sangue Árabe tem origem desconhecida, mas sabe se que é uma 
raça muito antiga advinda da Mesopotâmia onde hoje é o Iraque. Era uma raça muito 
9 
 
usada em guerras pela sua agilidade, velocidade e resistência, sua domesticação e 
seleção genética foi feita pelas tribos beduínas do deserto. 
 De acordo com o Serviço de Registro Genealógico do Cavalo Árabe 
(SRGCÁrabe), 2019 no capítulo VI artigo 35 as pelagens aceitas para o padrão da 
raça Árabe são: 
Figura 9 – Puro-sangue árabe castanho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: < https://cavalos.animais.info/galerias-puro-sangue-arabe> 
 
Figura 10 – Puro-sangue árabe alazã 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: < https://cavalos.animais.info/puro-sangue-arabe> 
 
10 
 
Figura 11 – Puro-sangue árabe tordilho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: < https://www.mfrural.com.br/detalhe/301113/cavalo-arabe> 
 
Figura 12 – Puro-sangue árabe preto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://www.comprerural.com/raca-arabe-padroes-oficiais-da-raca/ 
 
11 
 
Cores aceitas para Cruzamentos Árabe: 
 
Figura 13 – Pelagem baia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: < https://www.canalrural.com.br/programas/venda-cavalos-arabes-tem-aumento-neste-ano-
59804/> 
 
Figura 14 – Pelagem pampaFonte: < https://www.youtube.com/watch?v=Blp3wITX1G8> 
 
12 
 
Controle genético para raça puro-sangue Árabe 
 
 Dentro do capítulo V do SRGCÁrabe cita no artigo 26 como já descrido a cima 
só serão aceitos para caráter de controle genealógico animais Puro Sangue Árabe 
com pelagens castanha, tortilha, alazã, preta e suas variações, sendo que para a 
produção de pigmento como a feomelanina e ou eumelanina que são responsáveis 
pela cor vermelha e preto respectivamente são controlada pela interação dos genes 
MCrR e ASIP, responsáveis pela codificação dos loci de extensão (E) responsável 
pela produção de melanina e Agouti (A) determina a concentração dos pigmentos nas 
regiões. Existem outros genes chamados de diluidores que ao se ter uma interação 
com outros genes, produz as variações de cores que encontramos. Pelagem castanha 
( E: ee; A: aa, Aa, AA); preto (E: Ee, EE; A: aa); Alazã ( E: ee; A: aa, Aa, AA) 
(CAROLINO et al.; 2017). 
 
QUARTO DE MILHA 
 
O Cavalo Quarto de Milha ou como é originalmente chamado Quarter Horse, 
Foi a primeira raça a ser desenvolvida nas américas e possui sua origem nos Estados 
Unidos, no início do século XVII. Esta raça foi originada por meio de cruzamentos de 
cavalos indígenas (mustangues) com cavalos trazidos da Arábia e Turquia por 
ingleses e espanhóis. Como resultado surgiu o Quarto de Milha, que possui uma forma 
compacta e musculosa, uma raça ágil e versátil, apropriada para correr distancias 
curtas com grandes velocidades e capaz de fazer paradas bruscas. 
Estes animais são versáteis, dóceis, rústicos e inteligentes, possuem em média 
cerca de 1,52m de altura, cabeça pequena, perfil reto, fronte ampla, orelhas pequenas 
e olhos grandes e afastados. Seu pescoço possui formato piramidal com linha superior 
reta, seu peito é profundo, seu lombo e dorso são curtos, sua garupa é longa e 
levemente inclinada e seus membros são fortes e com excelente musculatura. 
Os Quarter Horses foram se especializando com a lida com o gado, nos finais 
de semana era comum os colonizadores se divertirem com os cavalos em corridas de 
distancias de um quarto de milha (402 metros), dando o nome a raça do cavalo. 
Nos EUA essa raça se tornou famosa em corridas e durante a guerra da 
independência. Já no Brasil, a raça Quarto de Milha chegou por meio de importações 
em 1950. Em 15 de Agosto de 1969 Foi fundada em São Paulo a Associação Brasileira 
de Criadores de Cavalos Quarto de Milha (ABQM), e de acordo com ela, em 2017 no 
Brasil havia aproximadamente 285 mil animais espalhados por dezenas de haras. O 
Quarto de Milha se tornou bastante aceito no país para o trabalho e lida do campo, 
devido sua docilidade, robustez e velocidade, já no nordeste brasileiro a raça se 
destacou como a melhor na vaquejada. 
13 
 
As pelagens admitidas na raça Quarto de Milha são: alazão, alazão tostado, 
castanho, tordilho, zaino, preto, Palomino, lobuno, rosilho, baio, cremelo e perlino. 
Manchas brancas são aceitas no registro dos animais, desde que elas sejam com 
contorno de pele clara. 
 
Controle genético para pelagem da raça Quarto de Milha 
 
 A pelagem dos cavalos é determinada de acordo com o gene apresentado por 
cada animal. Entre os genes que podem ser apresentados encontramos o gene 
Extension (E) responsável pela pigmentação preta, Agouti (A) responsável pela 
diluição da pigmentação preta, Cream (CR) responsável por diluir ou clarear a 
pelagem do animal. 
 Já o gene Gray (G) é responsável por adicionar pelos brancos com o passar 
do tempo tendo como exemplo a pelagem tordilha, o Roan (RN) é responsável padrão 
da formação de pelos brancos intercalados com pelagem base tendo como exemplo 
a pelagem rosilha, o Splash (SPL) representa padrões de branco pela pelagem em 
formas de grandes manchas por meio da despigmentação podendo afetar membros 
face e barriga podendo gerar também olhos azuis, o gene Silver (Z) é responsável 
pela diluição de pelos escuros pelo corpo ao mesmo tempo que clareia crina, cauda e 
até mesmo canela. 
Genes como o Champagne (Ch) que é um gene raro diluidor que dá à pelagem 
base um tom mais claro deixando a pele mais rosada, o gene Dun (D) também é um 
gene diluidor, no entanto é mais fraco, que tem como finalidade deixar marcações 
clássicas como a risca dorsal, já o gene Rabicano (RAB) é responsável pela 
proliferação de pelos brancos comumente conhecido como “salpicado”, no peito, 
abdome, garganta, virilha, flanco e início da cauda. Estes últimos três não são muito 
comuns em Quarto de Milha nacionais. 
 
Alazão: A animal possui todo o corpo coberto pela pelagem de cor 
avermelhada, incluindo membros, crina e cauda. O cruzamento de animais alazães 
gera obrigatoriamente outro alazão. Genes: Possui os genes ee,( AA, Aa ou aa). 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
Figura 15 – Quarto de milha alazão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: <https://expolondrina.com.br/uploads/images/2019/04/provas-do-cavalo-quarto-de-milha-mais-
uma-atracao-deste-sabado-1555074698.jpg> 
 
Alazão tostado: Possui tonalidade homogenia por todo o corpo (incluindo 
crina, cauda e membros) de coloração marrom semelhante a borra de café. Esta 
pelagem pode ser confundida com a pelagem zaino. Genes: Apresenta ee, (AA, Aa 
ou aa). 
 
Figura 16 – Quarto de milha alazão tostado 
 
Fonte: <https://pm1.narvii.com/6571/9999b53763f3676b8966b65913146cde22903a48_hq.jpg> 
 
Castanho: Animais com essa pelagem possuem o corpo em uma tonalidade 
bem avermelhada com membros, crina e cauda de coloração preta. Segunda pelagem 
mais comum da raça. Genes: Apresenta ee, (AA, Aa ou aa) e CCcr. 
 
https://expolondrina.com.br/uploads/images/2019/04/provas-do-cavalo-quarto-de-milha-mais-uma-atracao-deste-sabado-1555074698.jpg
https://expolondrina.com.br/uploads/images/2019/04/provas-do-cavalo-quarto-de-milha-mais-uma-atracao-deste-sabado-1555074698.jpg
https://pm1.narvii.com/6571/9999b53763f3676b8966b65913146cde22903a48_hq.jpg
15 
 
Figura 17 – Quarto de milha castanho 
 
Fonte: 
<https://lphorses.com.br/admin/forms/uploads/produtos/f860a3437cf91ca3184363a95a3d1ad2.jpg> 
 
Tordilho: Os animais com essa pelagem possuem uma infiltração de pelos 
brancos com o passar do tempo. Os primeiros pelos brancos aparecem na cabeça e 
se espalham por todo o corpo de forma anteroposterior. Para que o cavalo seja tordilho 
seus genitores também devem possuir a mesma pelagem. Genes: GG ou Gg e os 
outros dependem da pelagem base. 
 
Figura 18 – Quarto de milha tordilho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: <https://i.ytimg.com/vi/4c6YlDjMCzM/sddefault.jpg> 
 
Zaino: Esta pelagem possui pelos pretos e castanhos se entremeando, dando 
uma tonalidade escura, as regiões das bochechas, axilas, flancos e virilhas possuem 
https://lphorses.com.br/admin/forms/uploads/produtos/f860a3437cf91ca3184363a95a3d1ad2.jpg
https://i.ytimg.com/vi/4c6YlDjMCzM/sddefault.jpg
16 
 
tonalidade mais clara (amarelada) que demais regiões do corpo. Genes: Possui EE 
ou Ee, AA ou Aa. 
 
Figura 19 – Quarto de milha zaino 
 
Fonte: <http://cavalospurosangue.blogspot.com/2011/06/nome-dash-tol-fame-raca-quarto-de-
milha.html> 
 
Preto: Possuem tonalidade homogenia por todo o corpo incluindo crina, cauda 
e membros com tonalidade preta. Genes: Possui os genes EE ou Ee e aa. 
 
Figura 20 – Quarto de milha preto 
 
Fonte: <https://cavalus.com.br/racas/quarto-de-milha/conheca-dashin-bye-o-garanhao-preto-de-
registro> 
17 
 
 Palomino: Também conhecido como baio amarilho, possui uma tonalidade 
amarelo-dourado pelo corpo e membros, com crina e cauda em tom mais claro 
podendo chegar ao branco. Genes: Possui os genes EE ou Ee, AA ou Aa e CCcr. 
 
Figura 21 – Quarto de milha Palomino 
 
Fonte: 
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/68/Quarto_de_Milha_%286033538524%29.j
pg/400px-Quarto_de_Milha_%286033538524%29.jpg 
 
 Lobuno: Possui a cor acinzentada ou esfumaçada (devido a isso também é 
conhecidacom pelo de rato), as extremidades dessa pelagem devem ser pretas. 
Genes: Possui os genes EE ou Ee, DD ou Dd. 
 
Figura 22 – Quarto de milha lobuno 
 
Fonte: https://www.criarleiloes.com.br/Fotos/36660e59856b4de58a219bcf4e27eba3.jpg 
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/68/Quarto_de_Milha_%286033538524%29.jpg/400px-Quarto_de_Milha_%286033538524%29.jpg
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/68/Quarto_de_Milha_%286033538524%29.jpg/400px-Quarto_de_Milha_%286033538524%29.jpg
https://www.criarleiloes.com.br/Fotos/36660e59856b4de58a219bcf4e27eba3.jpg
18 
 
 Rosilho: Esta pelagem fica entre castanha e alazã, mas com grandes 
infiltrações de pelos brancos pelo corpo com maior incidência nos flancos e virilhas de 
forma anteroposterior, enquanto isso a cabeça e extremidades continuam com a 
pelagem básica castanha ou alazã. Genes: Possui como base os genes ee, (AA, Aa 
ou aa), e o gene RnRn ou Rnrn/nRn. 
 
Figura 23 – Quarto de milha rosilho 
 
Fonte: 
https://lphorses.com.br/admin/forms/uploads/produtos/b3810f978a80513b709055d542a5e4ae.jpg 
 
Baio: É caracterizada pela tonalidade amarelada ou dourada do corpo, com 
crina, cauda e membros de coloração preta. Estes animais também podem apresentar 
zebruras nas pernas e a listra de burro em seu dorso. Baio Buckskin possuem 
variâncias na sua tonalidade entre o dourado e bronzeado. Genes: Possui os genes 
EE ou Ee, aa e CCcr. 
 
Figura 24 – Quarto de milha baio 
 
Fonte: https://2.bp.blogspot.com/-bJJBo_58yjs/UPGzueYj1tI/AAAAAAAAAGI/sFEG-
7VaxS8/s1600/PLAY+LITTLE+BRUDDER.jpg 
https://lphorses.com.br/admin/forms/uploads/produtos/b3810f978a80513b709055d542a5e4ae.jpg
https://2.bp.blogspot.com/-bJJBo_58yjs/UPGzueYj1tI/AAAAAAAAAGI/sFEG-7VaxS8/s1600/PLAY+LITTLE+BRUDDER.jpg
https://2.bp.blogspot.com/-bJJBo_58yjs/UPGzueYj1tI/AAAAAAAAAGI/sFEG-7VaxS8/s1600/PLAY+LITTLE+BRUDDER.jpg
19 
 
 Cremelo: Os cavalos com essa pelagem possuem pelo de cor branco ou 
creme bem claro, com crina e caudas brancas e pele cor-de- rosa ou rosada por 
toda a extensão do seu corpo, seus olhos são azuis. Genes: Apresenta os genes 
CCcr. 
 
Figura 25 – Quarto de milha cremelo 
 
Fonte: 
http://wvleiloes.com.br/imagens/animais/g1_num_lote_24_ani_15031808402080_codcat_1271_15222
41949.jpg 
 
 Perlino: Essa pelagem possui cavalos com coloração creme bem clara ou 
branca, com pele rosa ou roseada. Sua crina, cauda e extremidades possuem 
tonalidade mais escura sendo cobre ou laranja, com os olhos azuis. Genes: Contém 
os genes EE ou Ee, AA ou Aa, Rn e CCcr. 
 
Figura 26 – Quarto de milha perlino 
 
Fonte: < http://www.alfnutricao.com.br/pelagens-oficiais-do-quarto-de-milha/ > 
 
 
http://wvleiloes.com.br/imagens/animais/g1_num_lote_24_ani_15031808402080_codcat_1271_1522241949.jpg
http://wvleiloes.com.br/imagens/animais/g1_num_lote_24_ani_15031808402080_codcat_1271_1522241949.jpg
20 
 
Campolina 
Essa raça possui o nome em homenagem a pessoa que deu origem a criação 
da raça Cassiano Campolina, que ganhou uma égua do Imperador D. Pedro II em 
1870, a égua estava prenhe de um garanhão Andaluz, nascendo o cavalo Monarca 
que contribuiu para a formação da raça campolina. 
A raça campolina tem sua origem no Brasil em na cidade de Entre Rios em 
Minas Gerais no século XIX, por meio de cruzamentos de cavalos Puro Sangue Inglês, 
Anglo-Normando e outros animais de origem ibérica. O principal objetivo da formação 
dessa raça era para formar animais de grande porte, ágeis, resistentes, confortáveis 
em seu andamento e de beleza inigualável. Após o falecimento de Cassiano 
Campolina, seu herdeiro Tenente Coronel Joaquim Pacheco de Resende ficou 
responsável pela seleção, criação e aperfeiçoamento da raça. 
Na década de 1930 foi criado o Consórcio Profissional Cooperativo dos 
Criadores da Raça Campolina. Após 70 anos de aperfeiçoamento e desenvolvimento 
da raça se fez necessário o estabelecimento do padrão racial, de forma a unificar suas 
características oficiais. Em 1951 a Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo 
Campolina (ABCCC) foi fundada em Belo Horizonte. Em 2016 foi registrado um total 
de cerca de 8 mil animais de mais de mil criadores no Brasil. 
A raça Campolina tem como padrão racial seu porte grande, tendo em média 
1,58 m de altura e para machos e 1,52m de altura para fêmeas, sua cabeça é seca, 
com perfil sub-convexo a retilíneo, orelhas medias tendendo a ser longas, possui olhar 
vivo, seu pescoço é musculoso e rodado tendendo a ser comprido, sua crina é farta e 
sedosa, garupa ampla, longa e suavemente inclinada, com anca arredondada e cauda 
com inserção baixa. São animais dóceis, com beleza incontestável e movimentos 
harmoniosos tornando-os nobres e confortáveis. 
A Pelagem desses cavalos são predominantemente baia ou castanha, porém, 
outras pelagens também são aceitas, entre elas as principais são alazã, preta, tordilha 
e pampa. Os animais bem cuidados possuem uma pelagem com brilho intenso, 
refletindo sua saúde. 
 
Controle genético para pelagem da raça Campolina 
 
Assim como foi citado anteriormente, as pelagens dos cavalos alazões 
possuem os genótipos para pelagem ee e (AA, Aa ou aa); os cavalos baios 
apresentam EE ou Ee, aa e CCcr; a pelagem castanha tem os genes ee,(AA, Aa ou 
aa) e CCcr; a preta possui o gene EE ou Ee e aa; e a pelagem tordilho apresenta os 
genes de acordo com a coloração base (podendo esta ser alazã, baio, preta, entre 
outras) mais o gene GG ou Gg que é responsável pela infiltração dos pelos brancos. 
Já os cavalos com a pampa é uma pelagem conjugada que possui genes da 
série Tobiano (To) ou Paint (P), esses genes determinam a não produção de melanina 
em várias partes do corpo, apresentando malhas brancas pelo corpo, características 
da pelagem pampa. 
21 
 
Figura 27 – Campolina baio 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: < http://ruralpecuaria.com.br/tecnologia-e-manejo/equinos-muares/novos-criterios-nos-
eventos-da-raca-campolina-marchador.html > 
 
 
Figura 28 – Campolina castanho 
 
Fonte: < https://harasmandala.wordpress.com/tag/castanha/ > 
 
22 
 
Figura 28 – Campolina alazão 
 
Fonte:< https://www.estimacao.com.br/galeria-de-racas-de-cavalos-com-fotos/ > 
 
Figura 29 – Campolina preta 
 
Fonte: < https://harasmandala.wordpress.com/tag/preta/ > 
 
 
 
23 
 
Figura 30 – Campolina tordilha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: <https://www.clasf.com.br/q/cavalo-tordilho-negro-marchador/> 
 
Pampa: Os animais com essa pelagem possuem uma malha de cor escura 
sobre o fundo branco, as variações da malha podem ser baio, alazão e castanho, de 
forma que a pelagem será classificada de acordo com a cor da malha e a quantidade 
do fundo branco. Podem ser, Pampa de Preto ou Preto de Pampa, Pampa de Baio ou 
Baio de Pampa, Pampa de castanho o Castanho de Pampa, entre outras. 
 
Figura 31 – Campolina pampa de preto 
 
Fonte: < https://www.mfrural.com.br/detalhe/169740/cavalo-campolina-pampa-de-preto > 
 
 
 
 
 
24 
 
Figura 32 – Campolina pampa de baio 
 
Fonte: < https://harasmandala.wordpress.com/tag/pampa/ > 
 
Figura 33 – Campolina pampa de castanho 
 
Fonte: <https://www.clasf.com.br/q/campolina-pampa-homozigoto/> 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
3.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
As características de pelagens dos equídeos são de fundamental importância 
para que ocorra a sua análise de identidade, o que possibilita diferenciar um animal 
dos demais, descrevendo todas as suas particulares características que o tornam 
único. A seriedade das descrições de pelagem faz com que se tenham normas à 
serem seguidas para a realização assegurada da resenha e esses critérios visam que 
as análises ocorram de forma justa e seja considerada as colorações e variações de 
pelagem conforme o padrão da raça, pois a coloração possui alta relevância de valor 
econômico. 
A variedade de nomenclaturas adotadas para as pelagens dos equinos justifica 
sua determinaçãopor classificações, há questões de regionalismo geográfico que 
poderiam ser alteradas conforme o idioma de cada País, a medida de classificação 
das pelagens foi uma necessidade para a padronização das análises nas resenhas. 
A tonalidade da pelagem pode ser alterada em decorrência das particularidades 
dos equinos. O sexo do animal pode influenciar no aspecto brilhante, na tonalidade 
mais firme e na característica de pelos mais lisos devido ação hormonal, é o caso dos 
garanhões e éguas prenhes; Idade, que pode contribuir para a modificação da 
pelagem com o passar do tempo; Nutrição, havendo déficits de nutrientes pode fazer 
com que a pelagem do animal se apresente opaca e ressecada; Estação do ano e 
clima, tornando o seu externo com tonalidade mais viva ou opacos e a saúde do 
animal em si, o esperado é que o animal, com os devidos cuidados, apresente pelos 
macios e brilhosos como reflexo de seu estado de saúde. 
Nas características externas dos equinos, além da coloração, são analisadas 
as particularidades do animal e a direção natural dos pelos, formato das manchas, e 
regiões onde está localizada determinada característica. As análises minuciosas 
permitem identificar os cavalos pelas descrições realizadas com rigor, possibilita 
identificações de estado de saúde e faz com que seja agregado maior conhecimento 
quanto a raça analisada e descrita. 
 
 
 
 
 
26 
 
4.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ABCCC – Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Campolina. História da 
Raça. Disponível em: <http://www.campolina.org.br/sobre.php>. Acesso em: 21 de 
set. de 2020. 
 
ABQM – Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Quarto de Milha. 
Regulamento do Serviço de Registro Genealógico do Cavalo Quarto de Milha. 
2019. Disponível em: 
<https://abqm.com.br/app/webroot/documentos/regulamento_8924207_14__edicao_
regulamento_srgcqm(2).pdf>. Acesso em: 20 de set. de 2020. 
 
ApHC: <http://www.aphcuk.org/web/aphcuk/index.cfm?s=1&dir=2180> 
 
CAROLINO, Inês; SOUSA, Conceição Oliveira e; SILVA, Fátima Santos; FERREIRA, 
Sofia e CAROLINO, Nuno; Determinismo genético das pelagens de equinos – 
testes genéticos; Dossier técnico; INIAV, I.P, Vida Rural; Julho/Agosto, 2017. 
Disponível em: 
http://www.iniav.pt/fotos/editor2/determinismo_genetico_das_pelagens_de_equinos.
pdf 
 
Cavalo Campolina – Conheça a raça e as principais características. Rodeo West, 
2020. Disponível em: <https://blog.rodeowest.com.br/animais/cavalo-campolina-
conheca-raca-principais-caracteristicas/>. Acesso em: 21 de set. de 2020. 
 
Conheça as pelagens oficiais do cavalo quarto de milha. Cavalus, 2020. Disponível 
em: <https://cavalus.com.br/racas/quarto-de-milha/conheca-as-pelagens-oficiais-do-
cavalo-quarto-de-milha>. Acesso em: 20 de set. de 2020. 
 
FERREIRA, A. Série: Cavalos e Suas Origens – Quarto de milha. Giro Rural, 2017. 
Disponível em: <https://girorural.com/serie-cavalos-e-suas-origens-quarto-de-milha/>. 
Acesso em: 20 de set. de 2020. 
 
OLIVEIRA, R. A. Manual para a elaboração de resenha de equídeos com a 
finalidade de solicitação de diagnóstico para Anemia Infecciosa Equina (AIE) e 
Mormo. Goiânia, 2012. Disponível em: 
<http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2017-04/cartilha-pelagens-web-2-
final.pdf>. Acesso em: 22 de set. de 2020. 
http://www.aphcuk.org/web/aphcuk/index.cfm?s=1&dir=2180
http://www.iniav.pt/fotos/editor2/determinismo_genetico_das_pelagens_de_equinos.pdf
http://www.iniav.pt/fotos/editor2/determinismo_genetico_das_pelagens_de_equinos.pdf
27 
 
SPINOLA, P. Você conhece a raça quarto de milha? Lance Rural. Disponível em: 
<https://www.lancerural.com.br/conheca-o-quarto-de-milha-o-cavalo-da-familia/>. 
Acesso em: 20 de set. de 2020. 
 
SRGCÁrabe, Regulamento do Serviço de Registro genealógico do Cavalo Árabe, 
MAPA, 2019. 
Disponível em: <http://www.abcca.com.br/studbook/abcca_stud_reg.asp>.

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