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FILOSOFIA JURÍDICA pdf teste de conhecimento 4

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FILOSOFIA JURÍDICA 
4a aula 
Lupa 
 
 
 
 
 
Exercício: CCJ0136_EX_A4_201902065001_V1 14/09/2020 
Aluno(a): LARISSA CARNEIRO DOS SANTOS 2020.2 
Disciplina: CCJ0136 - FILOSOFIA JURÍDICA 201902065001 
 
 
1 
 Questão 
 
 
Tomando como base o normativismo jurídico kelseniano, analise as assertivas abaixo e 
assinale àquela que de fato corresponda ao pensamento do jusfilósofo austríaco Hans 
Kelsen: 
 
 
D. As proposições jurídicas podem ser válidas ou inválidas, ao passo que as 
normas jurídicas serão sempre falsas ou verdadeiras. 
 
A. É correto afirmar que os planos do ser e do dever ser, para Kelsen, 
confundem-se. 
 
E. Segundo Kelsen a atividade do magistrado é absolutamente passiva, sendo 
o juiz a "boca que pronuncia as palavras da lei". 
 
B. Tanto as normas jurídicas, como as proposições jurídicas, são comandos 
imperativos e cogentes. 
 C. Para Kelsen, a questão da justiça, por ser uma questão valorativa, situa-se 
fora da ciência do direito. 
Respondido em 14/09/2020 18:29:53 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Na sua obra O problema da justiça, afirma que a doutrina do Direito 
Natural é uma doutrina jurídica idealista. Portanto, compreende a doutrina do Direito 
Natural afirmando ser a existência de um direito ideal, imutável, que identifica com a 
justiça e reconhece na natureza a fonte da qual emanam seus preceitos. 
 
 
 
2 
 Questão 
 
 
A filosofia da História-o primeiro tema da filosofia de Augusto Comte-foi sistematizada pelo próprio 
Comte na célebre "Lei dos Três Estados" e tinha o objetivo de mostrar por que o pensamento 
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positivista deve imperar entre os homens. Sobre a "Lei do Três Estados" formulada por Comte, é 
correto afirmar que: 
 
 
a) Augusto Comte demonstra com essa lei que todas as ciências e o espírito humano 
desenvolvem-se na seguinte ordem em três fases distintas ao longo da história: a positiva, 
a teológica e a metafísica. 
 
b) na "Lei dos Três Estados" a argumentação desempenha um papel de primeiro plano no 
estado teológico. O estado teológico, na sua visão, corresponde a uma etapa posterior ao 
estado positivo. 
 c) o estado positivista apresenta-se na "Lei dos Três Estados" como o momento em que a 
observação prevalece sobre a imaginação e a argumentação, e na busca de leis imutáveis 
nos fenômenos observáveis. 
 
e) O Positivismo jurídico é a manifestação, no campo do Direito, do Estado Metafísico de 
Comte. 
 
d) para Comte, o estado metafísico não tem contato com o estado teológico, pois somente 
o estado metafísico procura soluções absolutas e universais para os problemas do homem. 
Respondido em 14/09/2020 18:28:19 
 
 
Explicação: 
A afirmação correta é a da letra "c". O estado positivo caracteriza-se, segundo Comte, pela 
subordinação da imaginação e da argumentação à observação. Isso quer dizer que o processo de 
construção do conhecimento humano ocorre a partir da experimentação própria do método 
científico. 
 
 
 
 
 
3 
 Questão 
 
 
Conforme palavras do próprio Kelsen: "Norma é o sentido de um ato por meio do 
qual uma conduta é prescrita, permitida ou, especialmente, facultada, no sentido 
de adjudicada à competência de alguém. Neste ponto importa salientar que a 
norma, como o sentido específico de um ato intencional dirigido à conduta de 
outrem, é qualquer coisa de diferente do ato de vontade cujo sentido ela constitui. 
Na verdade, a norma é um dever-ser e o ato de vontade de que ela constitui o 
sentido é um ser." Diante disso e tendo em conta o que você aprendeu sobre o 
normativismo kelseniano, aponte a opção correta: 
 
 Para o autor, a norma que confere validade a todo o sistema jurídico ou 
conjunto de normas é a norma fundamental que se confunde com a 
Constituição, já que ambas são postas e impostas. 
 Para Kelsen, a norma é o sentido de um ato através do qual uma conduta é 
prescrita, permitida ou, especialmente, facultada, no sentido de adjudicada 
à competência de alguém. 
 
Para Kelsen, as normas jurídicas são juízos, isto é, enunciados sobre um objeto dado ao 
conhecimento. São apenas comandos do ser. 
 Kelsen, enquanto jusnaturalista, reduz o Direito à norma, mas desenvolve 
a noção de Direito objetivo enquanto coisa devida e a de justiça como 
Direito Natural. 
 
Kelsen não reconhece a distinção entre normas jurídicas e proposições normativas. 
Respondido em 14/09/2020 18:31:42 
 
 
Explicação: 
Para Kelsen, a norma é o sentido de um ato através do qual uma conduta é prescrita, 
permitida ou, especialmente, facultada, no sentido de adjudicada à competência de 
alguém. 
 
 
 
4 
 Questão 
 
 
Para Hans Kelsen, em sua obra "Teoria Pura do Direito", é incorreto afirmar que: 
 
 
E. Uma preocupação fundamental de Kelsen é com a estrutura lógica das normas jurídicas 
e não com o conteúdo propriamente do direito. 
 
B. Segundo Kelsen a "Norma Fundamental" não é uma norma escrita, é uma norma 
necessariamente pressuposta. 
 
A. Kelsen procura libertar a ciência do direito de todos os elementos que lhe são estranhos, 
fundamentando uma ciência do direito autônoma. 
 C. Kelsen defende e acredita na pureza do próprio direito, ou seja, para ele é possível um 
direito absolutamente puro. 
 
D. Kelsen acredita na possibilidade de uma pureza metodológica para a ciência jurídica. 
Respondido em 14/09/2020 18:32:21 
 
 
Explicação: 
Justificativa: A pureza foi o principal fundamento da teoria formulada por Hans Kelsen para explicar 
o surgimento, a aplicação e a obrigatoriedade das normas jurídicas. Por esse motivo, sua principal 
obra foi por ele denominada: Teoria Pura do Direito: "Quando a si própria se designa como 
"pura" teoria do Direito, isto significa que ela se propõe a garantir um conhecimento apenas dirigido 
ao Direito e excluir desse conhecimento tudo quanto não pertença ao seu objeto, tudo quanto não 
possa, rigorosamente, determinar como Direito. Quer isto dizer que ela pretende libertar a ciência 
jurídica de todos os elementos que lhe são estranhos. Esse é o seu princípio metodológico 
fundamental." Ou seja, Kelsen atribui ao seu objeto de estudo, o Direito, que a pureza diz respeito 
apenas à Ciência Jurídica e não ao Direito em si. 
 
 
 
 
5 
 Questão 
 
 
"Todo Direito Positivo é Direito Objetivo, mas nem todo Direito Objetivo é Direito Positivo". 
Neste diapasão, a teoria do Positivismo Jurídico engloba doutrinas que: 
 
 E) Repelem a crença em um fundamento valorativo do direito. 
 
B) Acreditam ser o direito positivo o desdobramento inevitável do direito natural. 
 
D) Defendem a observância ao direito positivo como um dever moral. 
 
C) Afirmam serem as leis do Estado portadoras de valores positivos. 
 
A) Igualam o direito natural ao direito positivo. 
Respondido em 14/09/2020 18:32:55 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Por considerar a justiça um ideal irracional, acessível apenas pelas vias da emoção, o 
positivismo jurídico se omite em relação aos valores. 
 
 
 
6 
 Questão 
 
 
De acordo com o contratualismo proposto por Thomas Hobbes em sua 
obra Leviatã, o contrato social só é possível em função de uma lei da 
natureza que expresse, segundo o autor, a própria ideia de justiça. 
Assinale a opção que, segundo o autor na obra em referência, apresenta 
esta lei da natureza. 
 
 
Dar a cada um o que é seu. 
 
 Que os homens cumpram os pactos que celebrem. 
 
 
Tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais. 
 
 
Fazer o bem sem olhar a quem. 
 
Fazer o bem e evitar o mal. 
Respondido em 14/09/2020 18:33:29 
 
 
Explicação: 
A questão do contrato surge devido ele ser uma transferência mútua de direito, em 
que uma pessoa transfere um direito que era dela para outra pessoa. Hobbes tem 
uma concepção de que toda a sociedade se baseia em contratos, de todas as 
espécies, pois para estabelecer uma troca se faz necessário ter um contrato, assim 
como outras diversassituações é necessário uma transferência de direitos. 
Assim se faz necessário que haja o Estado e ele é estabelecido a partir de contratos 
entre os próprios homens, em que eles abrem mão de parte de sua liberdade e 
transfere diretos ao estado para ele poder garantir por meio da força, o cumprimento 
de outros contratos e assim o fim do clima de guerra. O estado pactua com cada um 
dos homens e garante a cada um que a sua parte do contrato seja cumprido, sendo 
assim o pacto é recíproco. No Leviatã, Hobbes diz: ¿Diz-se que um Estado foi 
instituído quando uma multidão de homens concorda e pactua, cada um com cada 
um dos outros, que a qualquer homem ou assembleia de homens a quem seja 
atribuído pela maioria o direito de representar a pessoa de todos eles (ou seja, de 
ser seu representante), todos sem exceção, tanto os que votaram a favor dele como 
os que votaram contra ele, deverão autorizar todos os atos e decisões desse homem 
ou assembleia de homens, tal como se fossem seus próprios atos e decisões, a fim 
de viverem em paz uns com os outros e serem protegidos dos restantes homens.¿ 
 
 
 
7 
 Questão 
 
 
A Ciência do Direito (...), se de um lado quebra o elo entre jurisprudência e procedimento dogmático 
fundado na autoridade dos textos romanos, não rompe, de outro, com o caráter dogmático, que 
tentou aperfeiçoar, ao dar-lhe a qualidade de sistema, que se constrói a partir de premissas cuja 
validade repousa na sua generalidade racional. A teoria jurídica passa a ser um construído 
sistemático da razão e, em nome da própria razão, um instrumento de crítica da realidade¿. 
 
Esta caracterização, realizada por Tercio Sampaio Ferraz Júnior, em sua obra A Ciência do Direito, 
evoca elementos essenciais do 
 
 
historicismo. 
 
humanismo renascentista. 
 jusnaturalismo moderno. 
 
realismo crítico. 
 
positivismo jurídico. 
Respondido em 14/09/2020 18:31:57 
 
 
Explicação: 
GABARITO LETRA A 
A Ciência do Direito, nos quadros do jusnaturalismo, se de um lado quebra o elo entre 
jurisprudência e procedimento dogmático fundado na autoridade dos textos romanos, não rompe, 
de outro, com o caráter dogmático, que tentou aperfeiçoar, ao dar-lhe a qualidade de sistema, que 
se constrói a partir de premissas cuja validade repousa na sua generalidade racional. A teoria 
jurídica passa a ser um [construto - ] sistemático da razão e, em nome da própria razão, um 
instrumento de crítica da realidade. Duas contribuições importantes, portanto: a) o método 
sistemático conforme o rigor lógico da dedução; b) o sentido crítico-avaliativo do direito posto em 
nome de padrões éticos contidos nos princípios reconhecidos pela razão. 
 
 
 
8 
 Questão 
 
 
Nos Princípios da Filosofia do Direito, Hegel apresenta o conceito de direito a partir das três fases da 
vontade, são elas: o direito abstrato, a moralidade (moralidade subjetiva) e a eticidade (moralidade 
objetiva). 
Assinale a alternativa que indica como a vontade encontra-se nas três fases, respectivamente: direito 
abstrato, moralidade e eticidade. 
 
 Consubstanciada num objeto externo, refluída de volta a si mesma, como a união de 
vontade consubstanciada num objeto externo e de vontade que reflui de volta a si 
mesma. 
 
Além do imediato, como dever moral, como a união de vontade consubstanciada num 
objeto externo e de vontade que reflui de volta a si mesma. 
 
Elevada do imediato, como um dever concreto, fundamentando a liberdade. 
 
Consubstanciada num objeto externo, como um dever concreto, refluída de volta a si 
mesma 
 
Elevada do imediato, como um dever concreto, refluída de volta a si mesma. 
Respondido em 14/09/2020 18:32:47 
 
 
Explicação: 
O conteúdo objetivo da moralidade que se substitui ao bem abstrato é, através da subjetividade como 
forma infinita, a substância concreta. Em si mesma, portanto, estabelece ela diferenças que, assim, 
são pelo conceito ao mesmo tempo determinadas; por elas a realidade moral objetiva obtém um 
conteúdo fixo, necessário para si, e que está acima da opinião e da subjetiva boa vontade. É a firmeza 
que mantém as leis e instituições, que existe em si e para si. (HEGEL 1997 p. 142-143)

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