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PLANEJAMENTO E ORGANIZACAO DO TURISMO II - UNIDADE 2

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PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO TURISMO II
UNIDADE 2 – ESTRATÉGIAS PARA A ORGANIZAÇÃO DOS DESTINOS
Autora: Andreza Vidinha de Paula
Revisora: Sandra Dalila Corbari
Introdução
Caro aluno, na unidade 1, vimos os transtornos causados pela massificação do turismo, o excesso da demanda concentrada em um único espaço, transformando as dinâmicas de regiões turísticas, as relações entre as pessoas e com o próprio território.
Nesta unidade, veremos instrumentos e diretrizes para a gestão dos recursos disponíveis e a importância do planejamento respeitando a identidade do lugar, destacando a necessidade da colaboração entre os setores públicos, privados, privado e a comunidade. É necessário entender, principalmente, que a comunidade precisa estar alinhada na participação e na conscientização da importância da atividade para o desenvolvimento local.
Desse modo, vale a pena agregar modos de gestões sustentáveis que resguardem o usufruto dos recursos para as futuras gerações e que garantam o bom funcionamento das características ambientais/naturais, socioculturais, econômicas e políticas.
2.1 Estratégias para organização estrutural
A estratégia voltada para as estruturas visa ao planejamento de todos os recursos disponíveis ao turismo, utilizando como apoio os planos, projetos, programas e atividades realizadas a partir dos objetivos desejados e o tempo que se dispõe para alcançá-los. Entretanto, antes de traçar uma estratégia é preciso conhecer o que está presente dentro das estruturas que prestam suporte para a atividade turística acontecer.
Beni (2003) utilizou a análise em sistema para uma melhor compreensão de todos os elementos correlacionados, denominado de SISTUR, que organiza e separa as tarefas de cada conjunto relacional, distribuindo em conjunto de relações ambientais, conjunto da organização estrutural e conjunto das relações operacionais. Em 1988, Beni elaborou a metodologia de sistemas SISTUR, composta por elementos que possuem relação entre si, sendo seus funcionamentos dependentes das relações de interdependência entre os elementos, como representado no Diagrama 1.
Diagrama 1 – Modelo teórico referencial do sistema de turismo (SISTUR) elaborado por Beni
Fonte: BENI, 2003, p. 43.
Então, como podemos classificar a organização estrutural voltada para o turismo? Primeiro entendemos que há uma divisão entre os subsistemas: infraestrutura básica e superestrutura.
Tabela 1 – Elementos da metodologia do SISTUR
CONJUNTO DA ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL (OE)
SUBSISTEMA DA INFRAESTRUTURA
SUBSISTEMA DA SUPERESTRUTURA
CONJUNTO DAS RELAÇÕES AMBIENTAIS (RA)
· Abastecimento de água;
· Coleta e disposição de esgotos;
· Energia elétrica e iluminação pública;
· Limpeza pública;
· Transporte coletivo;
· Comunicações;
· Abastecimento;
· Conservação de logradouros.
CONJUNTO DAS AÇÕES OPERACIONAIS (AO)
Infraestrutura de acesso; infraestrutura urbana e outros serviços básicos como:
Trata-se da “complexa organização, tanto pública quanto privada, que permite harmonizar a produção e a venda de diferentes sistemas.” (BENI, 2003, p. 99).
· Ecológico;
· Econômico;
· Social;
· Cultural.
Envolve os subsistemas:
· Oferta;
· Demanda;
· Consumo;
· Distribuição de produtos.
Fonte: BENI, 1998. (Adaptado).
Como pode ser visto na Tabela 1, a infraestrutura dispõe de equipamentos e serviços que estão à disposição da população local, ou seja, são de uso comum, partindo da premissa que há o básico e o essencial para qualquer atividade, pois são indispensáveis para a qualidade de vida dos cidadãos. A superestrutura está diretamente ligada ao contexto turístico e garante a comunicação entre os setores. É composto por organismos de caráter público, privado e de terceiro setor, contribuindo, principalmente, para “otimizar e modificar, quando necessário, o funcionamento de cada uma das partes que integram o sistema, bem como harmonizar suas relações para facilitar a produção e a venda dos múltiplos e dispares serviços que compõem o produto turístico” (BOULLÓN, 2002, p. 61 apud ANDRUKIU, 2017, p. 7).
Lembrando que o produto turístico são todos os elementos disponíveis ao consumo, esse representa tudo que está sendo ofertado, ou seja, colocado à disposição de uma demanda real ou potencial.
Dentre as bibliografias voltadas ao estudo do turismo, temos dois autores que se destacam por darem ênfase a superestrutura turística, evidenciando sua função dentro do sistema de turismo, são eles: Beni, conhecido pela elaboração do sistema de turismo (SISTUR) e Boullón, conhecido por apresentar um modelo analítico de “modelo-oferta-demanda”.
Segundo Boullón, “um serviço só passa a ser produto depois de consumido; antes, não passa de oferta” (2002, p. 43). No sistema apresentado por ele o produto é composto por todos os elementos que compõem a oferta, ou seja, tudo que estiver sendo ofertado ao turista pode se transformar em um produto, depois de ser consumido, conforme ilustra o Fluxograma 1.
Fluxograma 1 – Produtos turísticos
Fonte: Boullón, 2002, p. 43.
Nem todas as ações saem de forma ordenada entre os setores público, privado e o terceiro setor (conjunto de instituições sem fins lucrativos) prejudicando a prática da atividade. Como modo de mitigar os muitos obstáculos e os prejuízos enfrentados, Boullón (2002) indica uma estratégia de grupo para os empreendedores. Uma alternativa para tentar diminuir os prejuízos, seria aumentar os acordos comerciais internos, uma espécie de autoajuda e autocontrole junto à colaboração entre os parceiros. Todos estão envolvidos no sistema turístico, tanto a infraestrutura quanto a superestrutura estão presentes na organização estrutural do turismo, sendo compartilhados os benefícios e, também, os prejuízos pela falha ou falta de uma estrutura de apoio.
É em nível microescalar que as estratégias podem surtir efeito, daí a importância da articulação das secretarias municipais de turismo e de meio ambiente com outras secretarias, com o setor privado, com o terceiro setor, com as universidades e institutos de pesquisa, para planejamento de ações integradas que se proponham a conservação dos atributos do meio natural e sociocultural. (RODRIGUES, 2012, p. 4)
Para Boullón, o subsistema da superestrutura pode ser categorizado em público ou privado e possui papel central para o gerenciamento do produto, para que chegue até o público consumidor “uma das principais funções da superestrutura não é apenas vigiar, mas intervir ativamente no processo de venda do produto turístico” (BOULLÓN, 2002, p. 63).
Conforme pode ser visto no Fluxograma 2, as funções expressas de cada organismo, seja público ou privado:
Fluxograma 2 – Divisão de tarefas entre as categorias da superestrutura
Fonte: BOULLÓN, 2002, p. 63 apud ANDRUKIU 2017 p. 8. (Adaptado).
Os autores Boullón e Beni apresentam em suas obras concepções semelhantes a respeito da Superestrutura, mas há divergências entre eles sobre “as atribuições e responsabilidades entre o poder público e iniciativa privada” (ANDRUKIU; BAHL, 2017, p. 11), como pode ser observado na Tabela 2.
Tabela 2 – Principais pontos divergentes e similares, segundo as concepções de Boullón e Beni
Para Boullón (2002, p. 58, apud ANDRUKIU; BAHL, 2017, p. 11), o poder público também é responsável pela construção e manutenção da infraestrutura e serviços essenciais para a população local.
BOULLÓN
BENI
“Falha no desempenho do papel da superestrutura pública” (ANDRUKIU; BAHL, 2017, p. 12)
Para Beni (2003, apud ANDRUKIU; BAHL, 2017, p. 11), os atrativos constituem a essência da oferta turística, são capazes de deslocar uma demanda, mas a sua permanência dependerá da infraestrutura urbana, serviços e equipamentos disponíveis no local.
“Falha no desempenho do papel da superestrutura pública” (ANDRUKIU; BAHL, 2017, p. 12)
Fonte: Elaborada pela autora, 2020.
Para evitar transtornos, é preciso gerir os recursos disponíveis, isso implica em uma gestão multissetorial, pois está direcionada a uma atividade transdisciplinar que perpassa os vieses econômico, cultural, geográfico e social.
VOCÊ QUER LER?
Para saber maissobre o turismo e terceiro setor, sugerimos a leitura do artigo "O Terceiro Setor no Turismo: o caso da Câmara de Turismo de Rio Grande do Sul (Brasil). Turismo em análise", disponível em: <http://www.revistas.usp.br/rta/article/view/14251>.
2.1.1 Infraestrutura
A infraestrutura é dividida entre as de uso comum, estando a serviço da população em geral, independente da existência da atividade turística e a infraestrutura de apoio, voltada a fortalecer o sistema turístico, direcionada especificamente para dar suporte ao turista, oferecendo melhores condições estruturais ao turismo na localidade. Contribuindo diretamente para o desenvolvimento da atividade e a formação de redes colaborativas.
Entendemos sua importância, tornando indispensável para a qualidade de vida da população local e como suporte de atividades turísticas, extremamente necessárias para a implementação e o desenvolvimento de estratégias para capacitação e, principalmente, para obter diferencial no mercado, conseguir estar em conformidade com os demais níveis de competitividade.
O conjunto harmônico dos elementos tendem a contribuir de modo significativo para diversas relações, sejam socioculturais ou econômicas. Temos como exemplo de redes complexas de infraestrutura e superestrutura de Gramado, no Rio Grande do Sul, uma área com viabilidade excepcional de acesso, suporte, serviços e equipamentos à disposição do público consumidor.
A Figura 1 exemplifica as ramificações estruturais de acesso, que possibilitam o deslocamento pela região, sendo que os acessos e localização de Gramado tem como referência a cidade de Porto Alegre. A infraestrutura de acesso leva a demanda até o produto na qual está sendo ofertado, contribuindo para a divulgação e desenvolvimento da atividade turística.
Figura 1 – Mapa rodoviário do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem do Rio Grande do Sul – DAER.
Fonte: KUNZ, 2012, p. 618.
Uma outra face que demonstra a inviabilidade de acesso e a falta de infraestrutura de acesso está representada pela rodovia federal BR-319 que interliga via terrestre a cidade Manaus, capital do Amazonas, aos demais estados, um modo de acesso totalmente inacessível para os usuários comuns que enfrentam o duro desafio de trafegar por via terrestre no Estado. A Figura 2 demonstra a inviabilidade de acesso pela rodovia federal BR-319.
Figura 2 – Inviabilidade de acesso pela BR-319.
Fonte: MAISONNAVE; ALMEIDA, 2018.
Desse modo, o acesso à cidade se restringe ao sistema aéreo, expressivamente mais caro do que para as demais regiões do país, e ao transporte fluvial, estruturalmente mais acessível e economicamente mais viável para a população local. Uma característica na falta de infraestrutura de acesso que transformou o transporte fluvial em um atrativo turístico a parte, navegar nos rios do Amazonas, em embarcações amarrotadas de redes atadas, deslumbrando a paisagem as margens dos rios.
VOCÊ QUER LER?
Para entender melhor a situação deste trecho rodoviário, a reportagem do jornal Folha de são Paulo, "Estrada que liga Manaus a resto do país ameaça abrir uma Alemanha na mata", aborda a disputa entre o crescimento urbano e a degradação ambiental na rodovia BR-319. Disponível em: <https://temas.folha.uol.com.br/projeto-amazonia/br-319/estrada-que-liga-manaus-a-resto-do-pais-ameaca-abrir-uma-alemanha-na-mata.shtml>.
No Brasil, além deste caso apresentado, muitas regiões não possuem infraestruturas suficientes para garantirem a permanência dos turistas aos destinos, mesmo com as enormes deficiências estruturais encontradas, os atrativos conseguem gerar o deslocamento da demanda.
Tabela 3 – Infraestruturas básica, turística e urbana
BÁSICA
TURÍSTICA
URBANA
É o conjunto de obras e de instalações de estrutura física e de serviços urbanos básicos que dão suporte ao desenvolvimento da atividade turística em determinada área. São exemplos de infraestrutura turística: sistema de transportes e de comunicações, hotéis, locadoras, posto de informações, bares e restaurantes, entretenimento etc.
É o conjunto de obras de instalações de estrutura física de base que criam condições para o desenvolvimento de uma unidade turística, tais como sistema de transportes, comunicações e serviços urbanos (redes de abastecimento de água, luz, esgoto, limpeza pública)
É o sistema formado pelas redes de instalações para atender às funções urbanas de circulação (sistema viário), comunicação (sistema de comunicação), suprimento de energia (sistema energético) e saneamento básico (sistema de saneamento).
· Sistema viário urbano: conjunto das vias de circulação intraurbana;
· Sistema viário urbano-regional: conjunto das vias de circulação interurbana: rodovias, ferrovias, hidrovias, aerovias;
· Sistema de comunicação: conjunto formado pela rede de telefonia e de sinais televisivos;
· Sistema energético: conjunto formado pelas redes de energia predominantemente utilizadas na cidade: eletricidade e gás;
· Sistema de saneamento: conjunto formado pelas redes de abastecimento de água potável, de esgotamento sanitário (ou efluentes líquidos domésticos), de drenagem de águas pluviais e de monitoramento de resíduos (coleta, tratamento e disposição final do lixo).
Fonte: Ministério do Turismo, s.d.
Fazer com que o público consumidor saia de sua zona de conforto, se deslocando para conhecer não somente as belezas cênicas que o destino oferece, mas os desafios e a realidade enfrentada no local visitado, muitas vezes desconhecidas. Isso não é um modo de afastar os visitantes, pelo contrário, faz-se necessário analisar as deficiências e reconhecer a importância de ações que possam mudar a realidade para melhor e contribuir para o desenvolvimento da atividade turística no país, alavancando a economia, gerando riquezas.
2.1.2 Superestrutura
Percebe-se uma cobrança maior sobre a superestrutura por entender o seu poder político e sua responsabilidade diante do gerenciamento e planejamento do sistema turístico. A ideia é estabelecer metas e diretrizes capazes de unificar entidades públicas ou privadas em busca de um mesmo propósito: o desenvolvimento de uma região ou localidade com potencial. É tornar o atrativo viável para ser ofertado como produto, dar possibilidades de investimentos e, consequentemente, possibilidades de consumo. O produto não pode chegar até o cliente, pois o turismo, como dito anteriormente, é consumido in loco, então, os esforços serão em cima da capacitação e gerenciamento de tudo que será ofertado ao turista, exemplos essenciais que demandam qualificação, infraestrutura e recurso humano.
A complexidade inerente às relações presentes no turismo depende de estruturas complexas, no sentido do entrelaçamento sistêmico, que funcionem na mesma proporção para lidar com as constantes variáveis.
Os sistemas compõem o conjunto de relações ambientais, na qual possuem totais influências sobre a atividade turística e suas constantes mudanças e adequações. Essas estruturas sustentam a atividade turística de uma região ou localidade.
CONJUNTO DAS RELAÇÕES AMBIENTAIS
» Clique nas abas para saber mais sobre o assunto
SUBSISTEMA
SOCIAL
 
SUBSISTEMA
ECOLÓGICO
 
SUBSISTEMA
ECONÔMICO
 
SUBSISTEMA
CULTURAL
Fonte: BENI, 2012. (Adaptado).
O turismo perpassa por outras áreas do conhecimento por obter uma abordagem transdisciplinar. Ao tentar estudar, descobrir ou formular estratégias para o turismo notamos a sua complexa dimensão, com isso, suas análises podem partir da ótica da Geografia, Matemática, Sociologia, Filosofia, Administração, Economia, entre tantas outras possibilidades de análises. Desse modo, percebe-se o enorme desafio e a impossibilidade de determinar apenas um viés científico. Toda e qualquer análise diante desse fenômeno complexo precisa levar em consideração os diversos elementos que por ele perpassam, como o conjunto de relações ambientais: ecológico, social, econômico e cultural que afetam diretamente as dinâmicas presentes.Temos uma relação dinâmica entre atrativo-oferta-demanda. Partimos sempre de uma análise interior, ou seja, uma análise do ambientereal, das deficiências e das fortalezas encontradas, fazer um levantamento dos pontos fortes e fracos, pois os critérios sempre serão minimizar as deficiências e maximizar as potencialidades. Obtendo conhecimento do cenário real será possível visualizar externamente o que se pretende atingir como objetivo-alvo.
VOCÊ QUER VER?
O vídeo Conheça o Mapa do Turismo Brasileiro, do Ministério do Turismo, aborda as necessidades de investimento e as ações de promoção turística de cada região considerada turística no País, que precisam acompanhar o mercado e estar constantemente em atualização para que as políticas de distribuição de recursos sejam eficazes.
2.2 Estratégias para o desenvolvimento econômico
O turismo é um fenômeno socioespacial, por suas interações, por meio do convívio no espaço físico, das relações entre as pessoas e espaço, na qual ambos interagem sob as diversas dinâmicas provocadas pelo turismo.
Identificado também como um fenômeno complexo que sofre influência de agentes internos e externos. Há necessidade surge como obrigatoriedade para a sobrevivência no mercado, de acompanhar o cenário atual e estar suscetível às mudanças, se adequando às exigências do meio.
A matéria-prima do turismo é o atrativo, que por sua vez não pode ser estocado, nem transportado, precisa ser consumido in loco. O consumo do produto se consolida na vivência, na experiência proporcionada durante a viagem, à formação da memória é o único elemento capaz de ser estocado, pois tudo acontece em tempo real.
O atrativo depende da rede de cooperação formada a partir do apoio de iniciativas públicas e privadas, a população, sociedade civil organizada e terceiro setor. Reforçam que o atrativo por si, de modo independente não consegue obter condições físicas, ecológicas, sociais e culturais suficientes para receber a demanda.
O destino necessita de estruturas capazes de suportar o fluxo, a estratégia principal é criar um produto sustentável, que perdure e se renove para o usufruto de outras gerações, pois a sobrecarga ou falta de ordenamento prejudica a continuidade do atrativo/destino, acarretando transtornos para a localidade ou região receptora e inviabilidade de acesso para a potencial demanda.
VOCÊ QUER LER?
O produto turístico é um produto vivo que interage com os componentes físicos existentes ao destino, juntamente com os atores locais, os principais afetados pelas mudanças negativas ou positivas. Para saber mais, leia o artigo "Competitividade e sustentabilidade de um cluster de turismo: uma proposta de modelo sistêmico de medida do impacto do turismo no desenvolvimento local", disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-65552005000600006>.
2.3 Cluster turístico
Trata-se de um agrupamento de empresas concentradas em um mesmo espaço geográfico, orientadas a promover as riquezas naturais, arqueológicas e culturais de uma zona. Quando esse agrupamento possui o apoio da administração pública tende a potencializar sua competitividade e gerar oportunidades de negócios para toda a região.
A criação de um cluster depende de recursos que vão além do atrativo responsável por atrair o turista para a localidade, depende de estruturas e serviços como recurso humano capacitado, infraestrutura, informação turística e serviços públicos; ou seja, a estrutura básica disponível para uso comum não é suficiente para as empresas se firmarem, a estrutura específica é essencial para o apoio da atividade. A qualificação profissional somada à colaboração entre os setores envolvidos com a atividade turística, potencializam o desenvolvimento do turismo.
Autores como Porter e Rosenfeld trabalharam o conceito de cluster e aplicaram em estudos correlacionados à administração. Definindo como:
Uma concentração limitada geograficamente de negócios similares, relacionados ou complementares, com canais ativos para transações comerciais, comunicações e diálogo, que compartilham infraestrutura especializada, mercados de trabalho e serviços e enfrentam oportunidades e ameaças comuns. (PORTER, 1990, p. 65, tradução nossa)
Já segundo Rosenfeld, “Concentrações geográficas de empresas interconectadas, fornecedores especializados, prestadores de serviços, firmas de indústrias relacionadas e instituições associadas.” (ROSENFELD,1995, p. 89, tradução nossa).
Quando se fala que o cluster compartilha das oportunidades e ameaças que surgem, sendo uma rede de colaboração entre os setores, ao mesmo tempo em que firmam competitividade, evidencia-se uma possível contradição. Como o grupo pode se ajudar e ao mesmo tempo competir? Como explicar essa estratégia?
Esta eficiência coletiva é a soma dos ganhos de eficiência interna – ganhos planejados, buscados intencionalmente – com os de eficiência externa – ganhos não planejados, mas que, somados, contribuem de modo progressivo para o desenvolvimento individual e coletivo. Percebe-se que essa aproximação não ocorre aleatoriamente e não envolve apenas as empresas ali estabelecidas, há um desenvolvimento regional de cunho coletivo, paralelo aos ganhos auferidos individualmente (QUEIROZ; SOUZA, 2017, p. 38).
O objetivo é incentivar a formação de um ambiente completo, saudável para o comércio, seguro economicamente e socialmente, ou seja, promover o desenvolvimento sustentável, pois as pessoas ao se deslocarem para os destinos buscam um conjunto diversificado de serviços, equipamentos e produtos disponíveis, quanto maior for o desenvolvimento qualitativo e quantitativo das estruturas, organizadas à disposição do consumidor, melhor será a capacitação de benefícios, nesse ambiente, com papéis de colaboração mútua e conjunta.
» Organização de cluster
A organização de um cluster parte da concentração geográfica em que se encontram as organizações públicas e privadas, junto aos atrativos disponíveis na área de atuação turística. Todos esses elementos fazem parte da estruturação que dará possibilidade para o consumidor chegar até o serviço ofertado.
Podemos descrever como um único organismo, possuidor de elementos que detém papel indispensável para a criação e ampliação de tudo aquilo que estará à disposição do público consumidor e garantirá o nível de competitividade esperado.
Em assim sendo, pode-se conceber o cluster como uma concentração geográfica de empresas e organizações de apoio que, uma vez articuladas, criam uma rede sistêmica que gera vantagens competitivas sustentáveis de uma região determinada, envolvendo estratégias de cooperação em várias dimensões da cadeia produtiva considerada (CUNHA, 2005).
O apoio das organizações e instituições competentes capacita o espaço para receber novas oportunidades de negócios. O setor privado passa a investir e depositar credibilidade, pois se vê a viabilidade de mercado por meio da estruturação e apoio, principalmente, do setor público.
O Diagrama 2 caracteriza os três níveis organizacionais de um cluster e a sua completa harmonia entre os elementos, tendo como base o turismo na cidade de Gramado – RS.
Diagrama 2 – Clusterização do turismo em Gramado - RS
Fonte: KUNZ, et al., 2012, p. 620.
As redes de cooperação formadas entre instituições públicas, privadas e o terceiro setor, potencializam a venda dos destinos, contribui estruturalmente, aumentando consequentemente a boa visibilidade ao lugar e as possibilidades de consumo. Em muitos destinos, os atrativos estão isolados e não conseguem de modo independente força suficiente para alavancar o potencial turístico da região, por não possuírem apoio das organizações competentes. Desse modo, a rede de cooperação ou a rede em cluster organiza, diversifica e amplifica a oferta turística, beneficiando todos que estão em seu entorno, direta ou indiretamente.
CASO
Podemos entender um pouco mais sobre clusterização aplicada utilizando o modelo do município de Gramado/RS, uma região exemplo em viabilidade de acesso e infraestrutura básica e de apoio ao turismo disponível ao público consumidor. O caso de Gramado mostra que quando se tem parceria e cooperação entre os setores público e privadoe recebem incentivos das instituições governamentais, a região inteira é beneficiada. O desenvolvimento envolve todos os setores, transformando de modo positivo a realidade da localidade. Para saber mais, leia o artigo: "A Clusterização do Turismo em Gramado-RS: Breves Notas", disponível em:
<http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/view/1415>.
2.3.1 Arranjos produtivos locais
Os arranjos produtivos locais (APLs) possuem semelhanças com o modelo de cluster turístico, pela apresentação e disposição geográfica dos agentes, ambos estão localizados em circunferências próximas e realizadas por empresas, estabelecimentos e organizações em geral, podendo ser associativos, por exemplo, o que é muito comum no turismo comunitário.
Podem possuir a mesma intencionalidade de mercado. Para uma melhor compreensão podemos utilizar o seguinte conceito:
Arranjos produtivos locais são aglomerações territoriais de agentes econômicos, políticos e sociais – com foco em um conjunto específico de atividades econômicas – que apresentam vínculos mesmo que incipientes. Geralmente envolvem a participação e a interação de empresas – que podem ser desde produtoras de bens e serviços, finais até fornecedoras de insumos e equipamentos, prestadoras de consultoria e serviços, comercializadoras, clientes, entre outros – e suas variadas formas de representação e associação. Incluem também diversas outras instituições públicas e privadas voltadas para: formação e capacitação de recursos humanos (como escolas técnicas e universidades); pesquisa, desenvolvimento e engenharia; política, promoção e financiamento (CASSIOLATO; LASTRES, 2003, p. 11 apud QUEIROZ; SOUZA, 2017, p. 41).
O Brasil é rico em diversidade, possui a criatividade como característica expressiva, parte da identidade dos brasileiros. Bartholo (2009, p. 142) se utiliza de saídas criativas para lidar com as mudanças, adotadas principalmente em cenários de crises econômicas perpetuadas ao longo da história. O cenário de cooperação e formação conjunta, visando saídas inovadoras, ainda carece de políticas de amparo e incentivo no âmbito brasileiro.
Os APLs podem ser utilizados “como estratégias políticas de desenvolvimento local e regional e como mecanismo de inovação tecnológica” (QUEIROZ; SOUZA, 2017, p. 37). São unidades produtivas organizadas economicamente, cooperam entre si, por exatamente fazerem parte das mesmas atividades produtivas.
VOCÊ SABIA?
Para mais adensamento, o mapeamento dos APLs pode ser visto no site do RedeSist, que destaca a amplitude e a diversidade espalhadas pelas diversas regiões do País: <http://www.redesist.ie.ufrj.br/images/redesist_images/mapas/aspils_mapa_brasil_PT.png>.
2.3.2 Arranjos produtivos locais em turismo de base comunitária
Mediante os impactos gerados pelo turismo de massa, novos modos de praticar o turismo passaram a ganhar expressividade, inclusive em zonas afastadas dos grandes centros urbanos. Esses novos modos de turismo foram designados como turismo alternativo que valoriza a floresta em pé.
O cenário estético com a natureza preservada é o cartão-postal para turistas. Isso contribui para a consciência preservacionista da própria comunidade, que busca valorizar a preservação ambiental e a cultura local, reconhecendo o valor que ela representa.
Um dos objetivos propostos pelo TBC é aproximar os turistas do cotidiano das pessoas, vivenciar as relações socioculturais com a comunidade. Fazer parte das dinâmicas diárias, do sentimento de pertencimento ao lugar, a identidade enraizada nas práticas junto ao espaço e a cultura local, fortalecerá a experiência. Sair dos destinos padrões massificados, com atividades preestabelecidas que impossibilitam a uso do tempo e da experiência cultural de modo espontâneo. O turismo em comunidade é um modo de tornar o turista presente e consciente quanto ao espaço do outro.
O turismo de base comunitária é compreendido como um modelo de desenvolvimento turístico, orientado pelos princípios da economia solidária, associativismo, valorização da cultura local, e, principalmente, protagonizado pelas comunidades locais, visando à apropriação por parte dessas dos benefícios advindos da atividade turística (MTur, 2008 apud BARTHOLO; BURSZTYN; SANSOLO, 2009, p. 145).
A atividade contribui para o desenvolvimento local, interliga uma zona distante a uma rede de colaboradores, formam relações de interdependência entre empresas, agências, comunitários, ambos são importantes para o fortalecimento da rede de colaboração interna e externa a localidade, fomentando as atividades turísticas implementadas dentro da realidade da comunidade, beneficiando os moradores, os principais atores sociais envolvidos. No TBC, o protagonismo é da comunidade, empresas e outros agentes atuam como colaboradores secundários. Há autonomia e autogestão da atividade por parte da população local e suas instituições, como associações e cooperativas.
Um ponto importante a destacar é a inserção da prática turística na comunidade, não anula ou torna inexistente as práticas tradicionais, como por exemplo, a agricultura tradicional, a pesca, cultivo, manejo e outras formas de subsistência econômica, cotidianamente praticadas pelos moradores locais.
Figura 3 – Práticas tradicionais em comunidades turísticas no Amazonas.
Fonte: Elaborada pela autora, 2020.
O turismo promove desenvolvimento local com base na valorização das práticas tradicionais, na manutenção da cultura, da natureza e nas riquezas naturais e culturais que o lugar comporta. A prática ressalta a relação da população local com o lugar, com o espaço vivido, ao mesmo tempo em que o turista se relaciona com esse espaço de modo intenso. Podemos considerar o “lugar turístico como possibilidade de lugar relacional. Lugar como espaço vivido, como sítio simbólico de pertencimento” (ZAOUAL, 2006 apud BARTHOLO, 2009, p. 142). O TBC é uma prática de pequena escala, centrada em pequenas comunidades e gerando renda e divisa de menor impacto para o município ou região. O foco é realmente no desenvolvimento de um ou uns pares de comunidades, quando organizada em um circuito turístico.
Mesmo com o crescimento e a projeção positiva do turismo em comunidades, os serviços de apoio permanecem distantes de serem satisfatórios. As deficiências partem da baixa qualificação dos serviços, da falta de especialização para receber os visitantes, da carência ou deficiência de infraestrutura e serviço básicos.
A infraestrutura básica em comunidades é deficitária, desse modo, pode-se imaginar o quão distante está à disponibilidade de infraestruturas de apoio voltadas ao fortalecimento da prática turística em pequenas comunidades. A população age de modo independente na tentativa de resolver suas tensões e se organizam por meio das cooperativas de moradores, um grupo que toma a frente na busca por serviços e equipamentos que tragam qualidade de vida para a população local e, consequentemente, para os visitantes.
Não obstante, a comunidade precisa estar preparada para lidar com a demanda. Trabalhar com o turismo não significa apenas “abrir as portas”, a casa precisa estar arrumada para o bem receber e se faz necessária a capacitação para receber os visitantes. Essas são premissas da hospitalidade.
A gestão participativa que inclui a comunidade nos processos de tomada de decisão qualifica a oferta e ajuda na compreensão sobre os impactos da atividade para a localidade, pois as estratégias para o desenvolvimento da atividade partem da percepção das mudanças endógenas que, constantemente, adequam-se aos fatores externos, sem perder a identidade e o sentido de pertencimento ligado ao lugar.
O turismo comunitário pode ser interpretado com turismo rural, turismo étnico, ecoturismo, turismo de aventura, entre diversos outros, inclusive em centros urbanos. De modo geral, o TBC não se restringe a um único modo e não pode ser abordado apenas sobre a perspectiva econômica, visando o crescimento em lucratividade.
Possui características socioculturais, ambientais e políticas que influenciaos fluxos turísticos. Os fatores considerados heterogêneos se mesclam e se movimentam de modo conjunto, caracterizando o turismo como uma atividade multissetorial.
Ciente que o TBC não conta com um grande número de empresas, mesmo sendo comum em outros países, no Brasil, ele é majoritariamente desenvolvido por associações e cooperativas.
O Infográfico 1 apresenta o objetivo da aplicabilidade do modelo de APLs em turismo de base comunitária.
Infográfico 1 – Objetivos dos arranjos produtivos locais
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Muitas problemáticas são enfrentadas dentro do turismo de base comunitária, a começar pela venda comercial com tal nomenclatura “comunitária”, outras nomenclaturas surgiram para tentar amenizar tal desconforto, como ecoturismo, turismo de experiência, turismo social e ou seja; são expressões que de início já apresentam um problema, a comercialização entre as operadoras, que encontram desafios para enaltecer a prática desse tipo de turismo no mercado. Entende a necessidade do planejamento unificado? Não basta criar um produto belo e sustentável para o mercado inexistente. É preciso mostrar a riqueza do turismo de base comunitária e trazer a comunidade para o protagonismo, pois somente essa é capaz de apresentar resistência quanto à sua história e conhece o poder do seu território para a manutenção da cultura.
Com os setores trabalhando de modo independente, agindo competitivamente acima de ações colaborativas, sem o apoio das iniciativas públicas, sem a confiança por parte dos investidores e a falta de infraestrutura de apoio. Não encontraremos um papel presente e consciência quanto à atividade, o turista também não terá. Cada um possui um papel importante para a manutenção e o desenvolvimento da atividade turística de base comunitária.
O cenário tende a piorar, distanciando ainda mais o desenvolvimento e a sustentabilidade da atividade para a localidade. Todos esses problemas geram muitos transtornos, principalmente para os atores sociais locais, ou seja, a população local lida com os desconfortos de uma atividade turística desordenada, o que, consequentemente, transformará o ambiente hostil, aversivo ao turismo.
Síntese
Nesta unidade, vinculamos várias compreensões sobre a complexidade do turismo. Conhecemos o conjunto da organização estrutural e seus subsistemas de infraestrutura e superestrutura, o conjunto das relações ambientais (RA), o conjunto das relações operacionais (AO), e os elementos do SISTUR.
Vimos também que a abordagem sistemática demonstra a rede de interdependência vinculada ao turismo, que seu envolvimento é imensurável, e que há envolvidos diretos e indiretos, indispensáveis para o funcionamento do sistema.
Sob essa visão holística, entendemos que somente o atrativo, sendo ele natural ou cultural, não possui força suficiente para potencializar o destino. A rede de colaboração firmada entre setores sociais públicos e privados é de extrema importância para a gestão e a criação do produto turístico.
Empresas, organizações e instituições que buscam objetivos semelhantes voltados à captação de público se colocam em um mesmo cenário de clusterização como colaboradores sem perder a competitividade necessária. Seguindo a mesma linha de aglomeração, temos o APL que também gera vantagens competitivas para as empresas localizadas no mesmo território, comparativamente mais produtivas do que as empresas que funcionam de forma dispersas uma das outras.
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