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a) Em termos avaliativos, qual a postura do espelho diante da situação proposta pela rainha? No conto verdadeiro o relacionamento que existe entre a rainha má e o espelho mágico realmente chama atenção, pois o espelho somente dava a resposta que a rainha queria ouvir, e esta nada mais era do que “não existe em tal reino ninguém mais bela do que a minha alteza”. Isto com certeza a deixava muito confiante, mas quando o espelho resolve retratar uma realidade diferente e diz que branca de neve é a mais bonita do reino a rainha passa a viver em grande infelicidade, pois não aceita a realidade dos fatos. Na adaptação do texto percebe-se que o espelho agiu de acordo com a realidade dos pontos de vista, onde a depender de quem partirá o comparativo a resposta poderá admitir indeterminadas respostas. Cita inclusive que se o ângulo fosse o dos sete anões a branca de neve ganharia em disparada, mas esta não é a única opção do espelho, ele é bem sugestivo com a rainha em perguntar-lhe de que posição deveria ser a pesquisa para poder lhe oferecer a resposta mais assertiva. Assim sendo a postura do espelho foi a de fazer uma pesquisa, ou formalizar sistematicamente, de acordo com a realidade que a rainha pretendia nichar o comparativo, ele não deu a resposta que a rainha queria ouvir, mas também não lhe deu uma resposta sem antes saber por onde ele deveria pesquisar. b) A seguir, utilize os conceitos e características das avaliações estudadas e faça uma reflexão apontando a existência ou possibilidade de desdobramentos diante da avaliação proposta na fábula do espelho, identificando com fragmentos do texto ou trazendo associações que permitam compreender a avaliação em sua dimensão: Informal; Formal/Sistemática; Formativa; Meritocrática; Diagnóstica; Institucional; Interna; Externa; Participativa. Pode-se relacionar a informalidade do espelho onde o mesmo responde para a rainha que a resposta para a pergunta que ela fez não é assim tão simples e que para ser mais preciso o mesmo necessita de alguns elementos a mais. O espelho demonstra que não necessariamente irá produzir a resposta que a rainha quer ouvir, mas relata que necessita de informações maiores para poder definir a resposta. O texto em si apresenta de modo geral argumentos que o transformam em um todo em um texto formal/sistemático, leve-se em conta que o espelho age educadamente e levantando quais eram os maiores questionamentos necessários para que a resposta dada a rainha fosse à verdadeira e não a que a mesma queria ouvir no texto original do conto. A sim uma compreensão formativa no texto, pois o mesmo tenta a todo o momento repassar significados e informações. Quando o espelho faz perguntas ele busca dar significados para poder responder de forma correta e isto irá gerar dados que permitiram a resposta correta que o espelho deve dar. Quanto a questão meritocrática, esta não se percebe, pois a rainha não prospera partindo das suas capacidades, ela pergunta ao espelho, este por sua vez como se trata de um espelho justo, pergunta à sua rainha por onde deve começar a destrinchar para poder chegar ao resultado realista da pergunta. O espelho utiliza das perguntas para poder diagnosticar com clareza a resposta que vai dar a sua rainha. Neste ponto o diagnóstico se faz presente. Além disto, o texto apresentado apresenta termos institucionais, pois o espelho está sempre na busca do melhor processo de avaliação para poder responder à altura e com a realidade necessária que ele mesmo se impôs a responder. A avaliação interna é justamente a que o espelho está fazendo com relação à pergunta de sua rainha, enquanto a externa fica por conta do leitor em avaliar o quão honesto é o espelho dentro desta adaptação do conto real da branca de neve e a participação existe dentro do contexto avaliado em forma geral, pois trata-se de um diálogo direto entre a rainha e seu espelho, onde o mesmo está questionando-lhe sobre quais metodologias de pesquisa deve fazer para poder lhe fornecer a resposta mais apropriada ao contexto por ela oferecido.