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Prática de ensino - atividade reflexiva I

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Nome: Aline Alves
Curso: Pedagogia (Para Licenciados)
Semestre: 01/2020
Disciplina: Prática de Ensino nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Como o professor deve trabalhar a questão da pluralidade cultural no contexto escolar, considerando as referências que o aluno traz de casa, ou seja, a forma como pais e familiares educaram o estudante para lidar com as diferenças e diversidades que formam nosso país?
 De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN`s, a “pluralidade cultural existe no Brasil e é fruto de um longo processo histórico de interação entre aspectos políticos e econômicos, no plano nacional e internacional” (Brasil, 1997, p. 24). Portanto, ao falarmos em pluralidade podemos perceber que o nosso país é rico em culturas, sendo o resultado do processo histórico. A diversidade cultural é um fator muito importante de ser analisado no sistema de ensino, pois é a forma de mostrar aos alunos que existem muitas culturas além da que eles estão acostumados a ver. Também devido ao fato de proporcionar uma formação mais ampla aos alunos, no sentido de fazer com que eles interajam com a realidade se auto descobrindo e descobrindo coisas novas, pois muitas vezes o aluno desconhece a sua própria cultura.
 Hoje o trabalho desenvolvido nas escolas deve estar voltado para atender todo tipo de diferença, tendo em vista o processo de mudança que vem ocorrendo na sociedade. O “diferente” torna-se muito mais presente no nosso dia a dia, visto que a cada lugar que frequentamos encontramos alguém diferente, seja com um visual, aparência, sexo, deficiência, cultura, etnia entre outros. Assim, acredita-se que desde os anos iniciais, os programas educacionais devem estar voltados à diversidade, para que a criança aprenda a respeitar, viver e se construir nesse contexto. Para Tanto, A educação familiar é considerada a base para a desenvoltura do ser humano. Não pode-se deixar de reconhecer também, que a família ainda é fundamental, para uma formação e preparação, ou seja, é uma base utilizada como sustentação. Sendo assim o preconceito muitas vezes já é herança dos pais, esta situação chega à escola e se estende além das instituições tomando outros rumos. A escola sozinha não transforma, é preciso a contribuição de todos com a mesma finalidade, com base em um único objetivo, o qual é combater o preconceito. Ás vezes as famílias tendem a refletirem que o papel do orientador ou a orientação é apenas da escola. Porém a educação requer profissionais incumbidos e comprometidos, mas, quando existe a parceria família/ escola com certeza existe uma maior interação para um melhor desenvolvimento no contexto social. Dessa forma acreditamos que é um compromisso também social, mas o primeiro passo é dado através da educação familiar.
 Portanto, é necessário o professor organizar um plano de ensino que atenda às necessidades da instituição, mas, voltado para a pluralidade cultural, com atividades que incentivem os sujeitos a olharem o país de maneira diversificada, cabe a ele o papel de orientar os educandos, esclarecendo as formas mais viáveis de enfrentar tais situações.
Numa sala de aula diversificada, cada um tem a sua história, sua maneira, seu estilo de vida, é necessário saber respeitar e valorizar a maneira de ser de cada um, havendo assim uma interação para um bom desenvolvimento, pois é a escola a ponte para as informações, ou seja, onde um aprende com o outro.
Referências:
PICONEZ, Stela C. Bertholo. A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado: A aproximação da realidade escolar e a prática da reflexão. In: PICONEZ, Stela C. Bertholo. A prática de ensino e o estágio supervisionado. 24.ed. São Paulo: Papirus, 2015 (E-Book) p. 13-34;
Brasil. (1997). Parâmetros Curriculares Nacionais. Educação Física/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF.
Brasil. (1997). Parâmetros Curriculares Nacionais: Pluralidade Cultural, Orientação Sexual/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF.
Brasil. (2001). Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Secretaria da Educação Fundamental. (3ª ed.). Brasília: MEC/SEF.

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