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Paper EJA INCLUSAO DIGITAL

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6
 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Giovana Varela Barbosa Franco¹ 
Marilene Cristina Barbosa¹ 
Marlize Passos
Tutora: Graziele Ramos² 
Centro Universitário Leonardo da Vinci - Licenciatura (PED-1724) – Seminário Interdisciplinar 05/12/2019
	
RESUMO
A presente pesquisa aborda as vivências bem como as necessidades da formação do cidadão, aos que procuram esta modalidade de ensino alicerçar sua identidade como ser humano e social, pois é através dela que o homem consegue ter uma melhor compreensão de si e do mundo em que vive. Tendo o docente o desafio elaborando didáticas que tragam bons resultados, contribuindo para aferir o nível de aprendizado do aluno pois nessa troca estamos em permanente construção inacabados e sujeitos em transformação. Cabe ao docente conduzir o processo avaliativo exercendo com isenção, sendo que a mesma deve ser um processo para auxiliar no desenvolvimento cognitivo do aluno e não para apenas classifica-lo. Sendo a inclusão digital uma da necessidade que deve ser considerada em paralelo com sua formação escolar. Se as crianças da geração atual já nascem “conectadas”, com acesso e facilidade de aprendizagem de novas tecnologias, nem todos os indivíduos, principalmente de faixas etárias mais velhas e de classes sociais menos favorecidas tem tido acesso a essas novas tecnologias. No âmbito da educação esta inclusão pode e deve ser feita a todos os educandos, inclusive os jovens e adultos que não foram alfabetizados ainda. Assim, nesta pesquisa refletiremos sobre a importância de haver inclusão digital para estes indivíduos da Educação de Jovens e adultos.
Palavras-chave: Inclusão digital. Educação de Jovens e Adultos. Conhecimento.
1. INTRODUÇÃO
O processo de ensino público no Brasil com a intenção de alfabetizar e letrar jovens e adultos, objetiva a criação do EJA desenvolvendo um trabalho voltado para a educação no ensino fundamental e médio ,de maneira a propiciar novas oportunidades a pessoas que por inúmeros motivos diferentes não chegaram a concluir seus estudos na sua grande maioria sem nunca ter conhecido uma unidade ou banco escolar na idade correta, igualmente por motivos diferentes mais motivadores esse público ao ter conhecimento do ensino através do EJA desperta em si sonhos adormecidos e possibilidades de ter uma vida mais digna pois entende que com o conhecimento adquirido somado as suas experiências de vida, abre os olhos para as melhorias em seu meio visando novos campos de trabalho e ganhos melhores.
Relatos de experiências, dificuldades e bloqueios internos são muralhas que o docente do EJA batalha para derrubar em cada indivíduo com suas particularidades, atuando muitas vezes como psicólogo que presta auxílio, determina metas para seus alunos e se torna este docente um exemplo de vida. Este também aprende enquanto ensina, valorizando o aspectos e experiências trazidas por seus discentes que geralmente se acham capaz e incapaz diante de dificuldades enfrentadas.
Nos dias atuais o ensino integra de forma teórica a inclusão digital, que hoje é condição essencial para os indivíduos que exercem a cidadania a terem condições de trabalho. Assim podemos destacar o distanciamento da teoria e da realidade vivenciada em sala de aula pelo docente e discente da rede pública desenvolvido pela EJA. 
Assim é dada margem a exclusão digital no ensino, recorrendo alguns alunos a cursos particulares. Devido as dificuldades de acesso as novas tecnologias, estes indivíduos que já estão excluídos da sociedade por não saberem ler e escrever e com o a chegada do avanço tecnológico, estes sujeitos se tornam também excluídos digitalmente. 
Este sistema educacional oferece a modalidade da Educação de Jovens e Adultos na qual, para o ingresso nessa modalidade, a idade mínima é de 17 anos, em casos de não haver vagas em escolas com ensino regular no turno da noite. Os estudantes podem cursar o ensino fundamental em dois anos (cada ano escolar por semestre), e o ensino médio, em um ano e meio, tendo a possibilidade de cursar na modalidade presencial ou à distância. 
A importância de alfabetizar ao mesmo passo que prepara o indivíduo para o mercado de trabalho, formando a cidadania a passo largo visando alcançar o acesso as tecnologias do mercado de trabalho.
2. EDUCAÇÃO NA EJA
O ensino através da EJA vem de encontro a maturidade do jovem quando este se depara com a necessidade, com a falta que o aprendizado faz no meio em que vive na comunidade onde está inserido em sua maioria de classe média baixa, o cidadão acuado com as mudanças e as exigências no mercado de trabalho com tantos avanços, se vê sem perspectiva ciente que precisa mudar e correr atrás dos estudos que ficaram lá atrás parado no tempo.
A educação na EJA podemos verificar que tanto os adolescentes quanto os adultos vão em busca, inicialmente da escola para que tenham uma chance de conseguir um melhor emprego ou melhor função na mesma empresa ou ainda pelo desejo de elevar sua auto - estima melhoria de sua vida pessoal ou alcançar sua independência.
Há também os que procuram essa modalidade para poder ajudar seus filhos em suas tarefas escolares ou mesmo para dar um bom exemplo, mas podemos deduzir que maior motivo da procura da escola é a necessidade de alicerçar sua identidade como ser humano e social. 
E assim há no educador a necessidade de trazer/adotar formas de relacionamentos diferenciados, pois com os adultos podemos destacar a sua sensibilidade onde há a ampliação de suas áreas de interesse, e assim vencendo a timidez, bloqueio e insegurança. 
Quanto aos adolescentes em sua maior parte trazem frustrações da escola regular e demandam do docente o resgate da imagem da escola e auto estima que por vezes exteriorizado sob a forma de afirmação negativa, como por exemplo indisciplina. Esses professores ainda irão enfrentar questões com os adolescentes, as quais podemos citar algumas como exemplo: mau comportamento, desrespeito, irresponsabilidade, desatenção, indisciplina, ausência as aulas e desinteresse, este terá por sua imaturidade um problema a solucionar, pois podendo ser esta sua última chance esperando encontrar na EJA a oportunidade de prosseguimento, assim o docente tem o desafio de resgate deste aluno elaborando didáticos que tragam bons resultados em sala ,garantindo assim a permanência desses alunos, mostrando – lhes a importância da continuação de seus estudos ,para que se tornem cidadãos críticos e reflexivos para que possam de forma participativa interagir na sociedade.
A esperança de professor e alunos juntos podemos aprender, ensina, inquietarmos, produzir e juntos igualmente resistir aos obstáculos à nossa alegria[...]seria uma contradição se, inacabado e consciente do inacabado, primeiro o ser humano não se inscrevesse ou não se achasse pré-disposto a participar de movimento constante de busca e, segundo, se buscasse sem esperança. (FREIRE, p.43 1996)
Concluindo que cabe ao professor estimular esses alunos a reconhecerem na educação a ponte para liberdade. 
3 INCLUSÃO DIGITAL
No cenário atual, a sociedade vê a juventude e o adulto analfabeto como sinônimo de problema e motivo de preocupação para sociedade da informação e da comunicação, as novas tecnologias adentraram em todos os espaços e em um mercado de trabalho que necessita obrigatoriamente delas, os sujeitos da EJA transformaram-se em excluídos digitais. Podemos ainda destacar as dificuldades ao acesso as tecnologias no EJA o distanciamento da teoria com a realidade vivenciada em sala de aula pelo docente e o discente na rede pública, pois temos a noção da falta de equipamentos, laboratórios, e muitas vezes somado a falta de formação do docente que está à frente de buscar desenvolver o planejamento curricular.
Os professores demonstraram interesse e vontade de inovar, mas estavam de mãos vazias, sem instrumentos teóricos e empíricos para isso, de modo que o uso da internet ainda é bastante limitado, embrionário e a quem das possibilidades desse poderoso meio de comunicação e informação (Santos ,2003 p.311)
Alémdo ler e escrever, nos dias atuais, outro fator de bastante destaque é o domínio dos meios digitais. Hoje, é de grande importância que os indivíduos tenham noções de informática, de modo a garantir uma melhor inserção no mercado de trabalho e informações.
O analfabetismo digital, atinge não somente pessoas que nunca tiveram contato com a escrita como os alunos do EJA, mas também pessoas mais velhas, que apesar de letradas, não tiveram condições, oportunidades ou vontade de lidar com este recurso. No entanto, hoje, faz-se necessário a utilização das mídias, principalmente aos indivíduos que estão atuando no mercado de trabalho. A maioria das empresas e atividades utilizam algum tipo de sistema, aplicativos ou sistemas automatizados, que requer dos trabalhadores noções mínimas sobre o funcionamento e rotinas operacionais, além de noções de acesso a rede da internet.
4. PROCESSO DE AVALIAÇÃO
Na prática pedagógica é indispensável o processo de avaliação, pois é nela que o professor terá a possibilidade de reformular, prosseguir ou ainda cancelar seu planejamento e assim sendo transformar sua prática pedagógica, conforme os frutos colhidos. Este processo quando bem executado contribui para aferir o nível de aprendizado do aluno, permitindo mensurar a eficiência do processo didático e verificando assim o que precisa ser melhorado/alterado para que haja uma melhoria na qualidade educacional. 
Não há docência sem discência, as duas se exploram e seus sujeitos apesar das diferenças que os conotam não seduzem à condição de objetivo um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar, e quem aprende ensina ao aprender (Freire, 1996)
Portanto a avaliação não é um mero atribuidor de notas, devendo sim desenvolver um olhar mais crítico e consciente quanto a tarefa pedagógica de avaliar a turma com um todo, como também o conteúdo ministrado, sendo este também um medidor do grau de eficiência de sua metodologia, assim se auto avaliando como profissional que busca sucesso no que faz porque acredita no ser humano.
5. MATERIAIS E MÉTODOS
As acadêmicas desta pesquisa usam de leitura on-line, sites educativos, e obras literárias desta forma buscam detalhar de forma crítica entender o desenvolvimento do tema pesquisado bem como suas especificidades, entender as dificuldades e as necessidades do público alvo.
Buscam através de entrevista de campo o relato de profissionais atuantes na área.
 
 
 
6. CONCLUSÃO 
Desta forma compreendemos que a educação é o maior e melhor instrumento gestor de mudança, pois através dela consegue o homem ter uma melhor compreensão de si próprio como do mundo em que vive, a própria educação deve ser a primeira a acompanhar e aceitar o desenvolvimento e suas especificidades, para que renove e promova a interação com o novo, pois é através da educação que o homem assume não apenas a condição de abertura a novos horizontes, mas atualiza capacidades e potencialidades como também supera-se.
Enquanto a exclusão digital é hoje um grave problema social, podendo ser considerado como um analfabetismo digital, que juntamente com o analfabetismo do letramento exclui o cidadão do acesso às oportunidades profissionais e sociais.
Devem ser oportunizadas pelo poder público o desenvolvimento de ações voltadas para a inclusão digital, para proporcionar a inclusão social dos sujeitos, associando este resgate de um direito que lhes foi negado em algum momento da vida, ou da continuação de sua vida escolar à ação da informática na educação de jovens e adultos, como uma forma diferente e cada vez mais necessária de produção de conhecimentos.
Em um futuro distante, mas não impossível de ser almejado, havemos de alcançar as dificuldades afim de superá-las com força e garra, pois não há benção da vitória sem luta.
REFERÊNCIAS
 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002
FREIRE, PAULO. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. SP: Paz e Terra, 1996.
SANTOS, G.L. A INTERNET NA ESCOLA FUNDAMENTAL: sondagem de uso por professores. Educação e Pesquisa. SP 2003.
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/educacao/educacao-para-jovens-adultoseja.htm acesso em 05/12/2019.
Acadêmicas¹ do Centro Universitário Leonardo da Vinci. UNIASSELVI. 
Tutor Externo² do Centro Universitário Leonardo da Vinci. UNIASSELVI.
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Licenciatura em Pedagogia (PED1724) – Prática Interdisciplinar – 26/11/19.

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