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MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICAADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EstruturaEstrutura EntidadesEntidades ÓrgãosÓrgãos Agentes públicosAgentes públicos AtividadesAtividades Serviço públicoServiço público Poder de políciaPoder de polícia FomentoFomento SENTIDO FORMAL ORGÂNICO SUBJETIVO SENTIDO MATERIAL FUNCIONAL OBJETIVO MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 2 FORMAS DE ATUAÇÃO CENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA Execução direta pelo Estado Órgãos e agentes dos Entes Políticos DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA Execução indireta Distribuição externa de competências Outras pessoas jurídicas DESCONCENTRAÇÃO ADMINISTRATIVA Distribuição interna de competências MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 3 DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DESCONCENTRAÇÃOADMINISTRATIVA Externa Interna Envolve pessoas jurídicas distintas Ocorre na mesma pessoa jurídica Entidades Órgãos Personalidade jurídica própria (Direito público ou privado) Entes despersonalizados Não há hierarquia Há hierarquia Exemplos: Autarquias (UFRGS, BACEN, IBAMA), Sociedades de economia mista (BB, PETROBRAS), Empresas Públicas (CEF, CORREIOS). Exemplos: Ministérios, Secretarias, Defensoria Pública, Ministério Público, Polícias, Receita Federal, Tribunais. MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 4 DES CON CEN TRA ÇÃO ÓRGÃO Sem personalidade jurídica Sem vontade própria Sem patrimônio próprio Sem responsabilidade própria MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 5 DES CEN TRA LIZA ÇÃO POLÍTICA ADMINISTRATIVA Territorial ou geográfica Por serviços, funcional ou técnica Por colaboração Social MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 6 DESCENTRALIZAÇÃO TERRITORIAL Criação de territórios por uma pessoa jurídica dedireito público Características da descentralização territorial ou geográfica:Personalidade jurídica de direito público;Capacidade genérica de autoadministração;Delimitação geográfica;Sujeição a controle pelo ente estatal Ex: países como França, Bélgica, Espanha, Portugal,ItáliaEx: criação de territórios federais pela União, no Brasil MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 7 DESCENTRALIZAÇÃO POR SERVIÇOS O Poder Público cria uma pessoa jurídica (de direito públicoou privado) e lhe atribui titularidade ou execução deserviço público. Características da descentralização por serviços, técnica ou funcional:Personalidade jurídica de direito público ou privado;Criação por lei ou através de lei;Capacidade específica de autoadministração;Delimitação patrimonial (patrimônio próprio);Sujeição a controle ou tutela pelo ente estatal Ex: autarquias, fundações, empresas públicas e sociedadesde economia mista MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 8 DESCENTRALIZAÇÃO POR COLABORAÇÃO O Poder Público atribui a execução de serviço público, pormeio de contrato ou ato administrativo, a outra pessoajurídica. Características da descentralização por colaboração:Personalidade jurídica de direito privado preexistente;Ocorre por contrato ou por ato administrativo;Transferência apenas da execução do serviço;Sujeição a controle (contratual) pelo ente estatal Ex: concessionárias, permissionárias e autorizatárias deserviço público. MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 9 Otto Friedrich Von Gierke MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 10 Unidade que congrega atribuições exercidas pelos agentes públicos que o integram com o objetivo de expressar a vontade do Estado. Unidade que congrega atribuições exercidas pelos agentes públicos que o integram com o objetivo de expressar a vontade do Estado. A unidade de atuação integrante da estrutura da administração direta e da estrutura da administração indireta A unidade de atuação integrante da estrutura da administração direta e da estrutura da administração indireta MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 11 CAPACIDADE PROCESSUAL DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS Regra geral Não possuem Exceções Para defesa de suas prerrogativas funcionais Órgãos de natureza constitucional Órgãos independentes Art. 82, III do CDC: órgãode defesa dos interesses e direitos dos consumidores MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 12 NATUREZA JURÍDICA DO ÓRGÃO Teoria subjetiva Identifica órgãos e agentes públicos Desaparece o funcionário, desaparece o órgão Teoria objetiva O órgão é o conjunto de atribuições Inconfundível com o agente Teoria eclética Dois elementos: o agente e o complexo de atribuições Mesma falha da teoria subjetiva MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 13 CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS QUANTO À ESFERA DE AÇÃO centrais locais QUANTO À POSIÇÃO ESTATAL independentes autônomos superiores Subalternos QUANTO À ESTRUTURA simples/unitário compostos QUANTO À COMPOSIÇÃO singulares coletivos MSZP MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 14 CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS QUANTO À ESFERA DE AÇÃO CENTRAIS atuação nacional, estadual ou municipal LOCAIS Atuação em uma parte do território MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 15 CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS QUANTO À POSIÇÃO ESTATAL INDEPENDENTES origem na CF e representativos dos 3 poderes do Estado sem qualquer subordinação hierárquica sujeitos apenas ao controle constitucionais casas legislativas, chefia do Executivo, MP e os tribunais. AUTÔNOMOS cúpula da Administração autonomia administrativa financeira e técnica, participam das decisões governamentais ministérios, secretários de estado dos municípios, DPU. SUPERIORES órgãos de direção, controle e comando sujeitos à subordinação e controle hierárquico não possuem autonomia administrativa-financeira departamentos, coordenadorias, gabinetes, divisões. SUBALTERNOS Subordinados hierarquicamente a órgãos superiores de decisão funções de execução seções de expediente, de pessoal, de material, de portaria, zeladoria etc. MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 16 CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS QUANTO À ESTRUTURA SIMPLES OU UNITÁRIO um único centro de atribuições, sem divisões internas. Portarias, setor de protocolo COMPOSTOS constituídos por vários outros órgãos ministérios, secretarias de estado. MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 17 CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS QUANTO À COMPOSIÇÃO SINGULARES integrados porum único agente Juiz, Presidência da República, diretoria de escola COLETIVOS vários agentes Tribunais MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 18 RENATO ALEXI QUANTO À COMPOSIÇÃO BUROCRÁTICOS a cargo de uma só pessoa física ou várias ordenadas verticalmente COLEGIADOS coletividade de pessoas ordenadas horizontalmente QUANTO ÀS FUNÇÕES DE CONTROLE ATIVOS CONSULTIVOS MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 19 Art. 37, XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresapública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; (Redaçãodada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) Art. 37, XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresapública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; (Redaçãodada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 20 Administração Pública Direta União Estados Municípios DF Indireta Autarquia Fundação Empresa Pública Sociedade de Economia Mista MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 21 ADM PÚBLICA INDIRETA PJ DIREITO PÚBLICO Autarquias De regime comum De regime especial Fundacionais Transfederativas PJ DIREITO PRIVADO Fundações Governamentais Empresa Pública Sociedade de Economia Mista LEI ESPECÍFICA CRIA LEI ESPECÍFICA AUTORIZA MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 22 PESSOAS JURÍDICAS CRIADAS PELO ESTADO Origem na vontade do Estado Criação legal Lei cria Lei autoriza a criaçãoFinalidade de interesse coletivo Ausência de liberdade na fixação ou modificação das finalidades Obrigação de cumprir as finalidades Impossibilidade de extinção pela própria vontade Princípio do Paralelismo das Formas Finalidade não lucrativa Impossibilidade de falência Sujeição a controle finalístico pelo Estado MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 23 CLASSIFICAÇÃO DAS AUTARQUIAS QUANTO À CAPACIDADE Territorial ou geográfica Institucional ou de serviço QUANTO À ESTRUTURA Fundacionais Corporativas ou associativas QUANTO AO ÂMBITO DE ATUAÇÃO Federais Estaduais Municipais MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 24 AUTARQUIAS pessoas jurídicas de direito público interno pertencentes à Administração Pública Indireta criadas por lei específica exercício de atividades típicas da Administração Pública Decreto-lei 200/67 - Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se: I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. Decreto-lei 200/67 - Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se: I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 25 Principais características das autarquias Pessoas Jurídicas de Direito Público Criadas e extintas por lei específica Dotadas de autonomia administrativa, patrimonial e orçamentária Exercem atividades típicas de Estado Possuem imunidade a impostos Seus bens são considerados bens públicos Praticam atos administrativos e celebram contratos administrativos Regime de pessoal é o estatutário MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 26 AUTARQUIAS Conceito Conceito Doutrinário: pessoa jurídica de direito público, integrante da Administração Indireta, criada por lei ESPECÍFICA para desempenhar funções que, despidas de caráter econômico, sejam próprias e típicas do Estado. Conceito Legal (art. 5º, I do DL 200/67): é o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. Criação e extinção Lei especifica (ordinária) Regime Jurídico De direito público Personalidade jurídica Pessoa jurídica de direito público Possui personalidade jurídica própria que nasce com a vigência da lei Finalidade Serviço público MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 27 AUTARQUIAS Área de atuação A autarquia tem por finalidade o desempenho de atividade típica de administração pública, sem fins lucrativos. Forma de controle controle finalístico (também chamado de tutela ou de controle/supervisão ministerial). Prerrogativas a. Imunidade tributária recíproca (Obs.: para o STF essa imunidade tributária recíproca é plena, ou seja, não se limitando a atividade que está sendo desempenhada) b. Proteção patrimonial: bens impenhoráveis, inalienaveis e imprescritíveis, salvo nas hipóteses da lei 8.666/93, quando relevante interesse público. c. Questões processuais especiais: v Duplo grau de jurisdição, SALVO: i. A condenação ou o direito controvertido não exceder 60 salários mínimos; ii. Em caso de procedência dos embargos do devedor na execução de dívida ativa do mesmo valor; iii. Quando a sentença estiver fundada em jurisprudência ou Súmula do STF ou do tribunal superior competente. v Prazo em quadruplo para contestar; v Prazo em dobro para recorre. MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 28 AUTARQUIAS Foro a. Autarquias federais: Justiça Federal b. Autarquias estaduais e municipais: Justiça Estadual Regime de pessoal Estatutário – Art. 39, CF - Regime jurídico único Teto remuneratório Aplica-se o disposto para a administração direta, na forma do art. 37, XI da CF. Obs. O STF, em seu informativo, 578 aplicou o subteto de 90,25% do Ministro do STF a todos os Procuradores Autárquicos. Concurso público Sim Estabilidade Sim – cargo efetivo Regime de bens Bens públicos: impenhorabilidade, imprescritibilidade, alienabilidade condicionada, não-onerabilidade. Regime dos precatórios (CF, art. 100 e CPC, 730 e 731) Atos administrativos Sim MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 29 AUTARQUIAS Poder de polícia administrativo Sim Dirigentes Em regra - CC Exceção - podem ser submetidos à investidura especial em alguns casos (CF, art. 52, III, f). Submetem-se à Lei de Improbidade e podem ser responsabilizados através de ação popular e ação civil pública. São considerados funcionários públicos para fins penais Podem figurar como autoridades coatoras em mandados de segurança Responsabilidade Civil Objetiva – Art. 37, § 6º, CF LicitaçãoSim MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 30 AUTARQUIAS DE REGIME ESPECIAL Todas as características genéricas Regras Especiais Mais autonomia Função regulatória Dirigentes Investidura especial Mandato Fixo Perda do cargo Quarentena MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 31 AUTARQUIAS TRANSFEDERATIVAS Consórcios públicos PJ direito Público Associação pública de entes federativos Gestão associada de fins de interesse comum integra a Administração Indireta de todos os entes consorciados Associações formadas por pessoas jurídicas políticas, com personalidade de direito público ou de direito privado, criadas mediante autorização legislativa, para a gestão associada de serviços públicos. Associações formadas por pessoas jurídicas políticas, com personalidade de direito público ou de direito privado, criadas mediante autorização legislativa, para a gestão associada de serviços públicos. MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 32 Privilégios dos consórcios públicos promover desapropriações e instituir servidões (art. 2º, § 1 º, inciso II) possibilidade de ser contratado pelos entes consorciados com dispensa de licitação (art. 2º, § 1 º, inciso III) limites mais elevados para fins de escolha da modalidade de licitação (§ 8º do artigo 23 da Lei nº 8 . 666/1993) poder de dispensar a licitação na celebração de contrato de programa para a prestação de serviços públicos de forma associada (art. 24, XXVI, da Lei nº 8 . 666/93) valores mais elevados para a dispensa de licitação (artigo 24, incisos I e II, da Lei nº 8. 666/93) MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 33 AUTARQUIA FUNDACIONAL Fundações públicas PJ Direito público Criadas por lei específica Lei Complementar define a área de atuação Atividade do Estado no âmbito social Sinônimos Fundação pública de direito público Fundação autárquica PL 92/2007 – Área de atuação das fundações instituídas pelo Poder Público:saúde; assistência social; cultura; desporto; ciência e tecnologia; ensino epesquisa; meio ambiente; previdência complementar do servidor público;comunicação social; promoção do turismo nacional; formação profissional; ecooperação técnica internacional. PL 92/2007 – Área de atuação das fundações instituídas pelo Poder Público:saúde; assistência social; cultura; desporto; ciência e tecnologia; ensino epesquisa; meio ambiente; previdência complementar do servidor público;comunicação social; promoção do turismo nacional; formação profissional; ecooperação técnica internacional. MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 34 Fundação instituída pelo poder público Criada por lei específica Patrimônio público PJ de direito público Atividades do Estado na ordem social Lei comple-mentardefine área de atuação MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 35 FUNDAÇÕES INSTITUÍDAS PELO PODER PÚBLICO PJ DE DIREITO PÚBLICO Criadas por lei Regime jurídico de direito público Autarquia fundacional ou Fundações autárquicas PJ DE DIREITO PRIVADO Autorizada por lei a criação Regime jurídico de direito privado parcialmente derrogado pelo direito público Fundação Governamental MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 36 FUNDAÇÕES INSTITUÍDAS PELO PODER PÚBLICO PJ DE DIREITO PÚBLICO Criadas por lei Regime jurídico de direito público Autarquia fundacional ou Fundações autárquicas Praticam atos administrativos Inexigibilidade de inscrição dos atos constitutivos Não submissão à fiscalização do MP; Impenhorabilidade dos seus bens Regime de precatórios (art. 100, CF) Juízo privativo (art. 109 , inciso I, CF) REGIME JURÍDICO DE DIREITO PÚBLICO PRIVILÉGIOS E PRERROGATIVASPRIVILÉGIOS E PRERROGATIVAS RESTRIÇÕESRESTRIÇÕES MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 37 FUNDAÇÃO GOVERNAMENTAL Regras de Direito Público Lei Ordinária autoriza a criação e extinção Complementar define a área de atuação Controle Finalístico – supervisão ministerial COFOP – Tribunal de Contas Agentes Públicos Regras do artigo 37 da CF/88 Fins penais ImprobidadeDevem realizar licitação Beneficiam-se da imunidade tributária Sujeitas às regras de finanças públicas Regras de Direito Privado Bens penhoráveis Não há juízo privativo Responsabilidade civil subjetiva Objetiva – serviço público Regime celetista de pessoal MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 38 DIRIGENTES DE FUNDAÇÕES GOVERNAMENTAIS Livre nomeação pelo Chefe do Executivo (DL 200/67) Agente Público Improbidade Fins penais Autoridade coatora para Mandado de Segurança Dever de prestar contas MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 39 ADM PÚBLICA INDIRETA PJ DIREITO PÚBLICO Autarquias De regime comum De regime especial Fundacionais Transfederativas PJ DIREITO PRIVADO Fundações Governamentais Empresa Pública Sociedade de Economia Mista MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 40 EMPRESAS ESTATAIS Empresas Públicas Sociedades de Economia Mista Subsidiárias de EP e SEM Sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público Empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto Todas as entidades, civis ou comerciais,de que o Estado tenha o controleacionário, abrangendo a empresapública, a sociedade de economia mistae outras empresas que não tenham essanatureza e às quais a Constituição fazreferência, em vários dispositivos, comocategoria à parte (arts. 37, XVII, 71, II,165, § 5º, II, 173, § 1º) . Todas as entidades, civis ou comerciais,de que o Estado tenha o controleacionário, abrangendo a empresapública, a sociedade de economia mistae outras empresas que não tenham essanatureza e às quais a Constituição fazreferência, em vários dispositivos, comocategoria à parte (arts. 37, XVII, 71, II,165, § 5º, II, 173, § 1º) . EMPRESA PÚBLICA ≠ MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 41 Principais características das empresas estatais: Pessoas Jurídicas de Direito Privado Autorizada a criação e a extinção por lei específica Dotadas de autonomia administrativa, patrimonial e orçamentária Exercem serviços públicos ou exploram atividade econômica Em regra, não possuem imunidade a impostos Em regra, seus bens não são considerados bens públicos Em regra, não praticam atos administrativos Regime de pessoal é o celetista MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 42 Decreto-lei 200/67 - Art. 5º Para os fins desta lei, considera- se: II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer dasformas admitidas em direito. III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta. Decreto-lei 200/67 - Art. 5º Para os fins desta lei, considera- se: II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito. III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta. MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 43 EMPRESAS ESTATAIS Conceito Conceito Doutrinário: pessoa jurídica de direito privado, integrante da Administração Indireta, criada por lei ESPECÍFICA para desempenhar atividade econômica ou prestar serviços públicos. Criação e extinção Lei especifica (ordinária) Autoriza Regime Jurídico De direito privado parcialmente derrogado por normas de direito público Personalidade jurídica Pessoa jurídica de direito privado Possui personalidade jurídica própria que nasce com o registro dos atos constitutivos Finalidade Serviço públicoAtividade Econômica MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 44 FINALIDADE DAS EP E SEM Serviço público Outorga Delegação Atividade econômica Imperativos da segurança nacional Relevante interesse coletivo LEI MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 45 Art. 173. Ressalvados os casos previstosnesta Constituição, a exploração direta deatividade econômica pelo Estado só serápermitida quando necessária aosimperativos da segurança nacional ou arelevante interesse coletivo, conformedefinidos em lei. MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 46 § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade deeconomia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica deprodução ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondosobre: (Redação: Emenda Constitucional nº 19, de 1998) I - sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade;(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusivequanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários;(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observadosos princípios da administração pública; (Incluído pela Emenda Constitucional nº19, de 1998) IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal,com a participação de acionistas minoritários; (Incluído pela EmendaConstitucional nº 19, de 1998) V - os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dosadministradores.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 47 § 2º - As empresas públicas e as sociedades de economiamista não poderão gozar de privilégios fiscais nãoextensivos às do setor privado. § 3º - A lei regulamentará as relações da empresa públicacom o Estado e a sociedade. § 4º - A lei reprimirá o abuso do poder econômico que viseà dominação dos mercados, à eliminação da concorrência eao aumento arbitrário dos lucros. § 5º - A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dosdirigentes da pessoa jurídica, estabelecerá aresponsabilidade desta, sujeitando-a às puniçõescompatíveis com sua natureza, nos atos praticados contra aordem econômica e financeira e contra a economia popular. MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 48 EMPRESAS ESTATAIS Área de atuação • Serviços públicos não exclusivos do Estado • Atividade econômica necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo Forma de controle • Controle finalístico (também chamado de tutela ou de controle/supervisão ministerial). Prerrogativas a. Em regra, não possui imunidade tributária recíprocab. Em regra, não possui proteção patrimonial especial: c. Em regra, não possui privilégios processuais. Foro a. Empresas Públicas: depende de quem a crioub. Sociedade de Economia Mista: Justiça Estadual MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 49 EMPRESAS ESTATAIS Regime de pessoal Celetista Teto remuneratório Aplica-se às empresas públicas e às sociedades deeconomia mista, e suas subsidiárias, que receberemrecursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dosMunicípios para pagamento de despesas de pessoal ou decusteio em geral. Concurso público Sim Estabilidade Não Regime de bens PRESTADORAS DE SERVIÇO PÚBLICO: bens impenhoráveis,inalienáveis e imprescritíveis, salvo nas hipóteses da lei8.666/93, quando houver relevante interesse público.EXPLORADORAS de ATIVIDADE ECONÔMICA – Bens privados “Portanto, são bens públicos de uso especial não só os bens das autarquiase das fundações públicas, como também os das entidades de direitoprivado prestadoras de serviços públicos, desde que afetados diretamentea essa finalidade.” (MSZP) “Portanto, são bens públicos de uso especial não só os bens das autarquiase das fundações públicas, como também os das entidades de direitoprivado prestadoras de serviços públicos, desde que afetados diretamentea essa finalidade.” (MSZP) MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 50 EMPRESAS ESTATAIS Atos administrativos Não Poder de polícia administrativo Não Dirigentes Cargo em ComissãoSubmetem-se à Lei de Improbidade e podemser responsabilizados através de açãopopular e ação civil pública.São considerados funcionários públicos parafins penaisPodem figurar como autoridades coatorasem mandados de segurança Responsabilidade Civil Objetiva – Art. 37, § 6º, CF Licitação Sim – atividades meio MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 51 MSZP Traços comuns criação e extinção autorizadas por lei personalidade jurídica de direito privado sujeição ao controle estatal derrogação parcial do regime de direito privado por normas de direito público vinculação aos fins definidos na lei instituidora desempenho de atividade de natureza econômica Principais diferenças forma de organização composição do capital MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 52 DIFERANÇAS ENTRE EMPRESA PÚBLICA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA FORMA SOCIETÁRIA Qualquer forma SA FORO JURISDICIONAL Depende de quem a criou: • Justiça Federal • Justiça Estadual Justiça Estadual COMPOSIÇÃO DO CAPITAL Exclusivamente público Misto MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF.TAÍS FLORES 53 exerce e é especializada na matéria que lhe foi atribuída por lei organizar determinadosetor afeto à agência controlar as entidadesque atuam nesse setor organizar determinadosetor afeto à agência controlar as entidadesque atuam nesse setor Agência Reguladora Sentido Amplo Órgão da Administração Direta Entidade da Administração Indireta Função de regular a matéria específica que lhe está afeta PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 54 Espécies de agências reguladoras EXERCEM PODER DE POLÍCIA exercem, com base em lei, típico poder de polícia, com a imposição de limitações administrativas, previstas em lei, fiscalização, repressão Exemplo: Anvisa, ANS, ANA REGULADORAS DE SERVIÇOSPÚBLICOS regulam e controlam objeto de concessão, permissão ou autorização de serviço público ou de concessão para exploração de bem público Exemplos: ANATEL, ANEEL, ANTT, ANTAQ, ANP MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 55 AGÊNCIAS REGULADORAS Não há lei única mais ou menos Mesmo padrão não impede outros modelos Criadas como autarquias de regime especial Normas constitucionais típicas Regime especial vem definido nas respectivas leis instituidoras maior autonomia em relação à Administração Direta estabilidade dos dirigentes mandato fixo perda do cargo somente hipóteses expressamente prevista afastada a possibilidade de exoneração ad nutum caráter final das suas decisões não são passíveis de apreciação por outros órgãos ou entidades da Administração Pública MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 56 DIRIGENTE DE AGÊNCIA REGULADORA Investidura especial escolhidos pelo Chefe do Poder Executivo Aprovação pelo Senado Federal (art. 52, III, f, Cf/88) Dirigidas em Regime de Colegiado Conselho Diretor ou Diretoria composta por Conselheiros ou Diretores Um deles seu Presidente ou o Diretor-Geral ou Diretor-Presidente Brasileiros, de reputação ilibada Formação universitária e elevado conceito no campo de especialidade e mandato dos Diretores Mandato fixo Prazo estabelecido pela lei instituidora de cada agência Quarentena Conteúdo moralizador Proibição de exercer atividade ou prestar serviço no setor regulado pela respectiva agência Quatro meses, contados da exoneração ou do término de seu mandato Ex-dirigente continua vinculado à agência (remuneração compensatória) Lei nº 9 .986/00Gestão de recursos humanos das Agências Reguladoras MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 57 AGÊNCIAS COM PREVISÃO NA CF órgão regulador (artigos 21, XI, e 177, § 2º, III) ANATEL ANP As demais não têm previsão constitucional, o que significa que adelegação está sendo feita pela lei instituidora da agência. Por issomesmo, a função normativa que exercem não pode, sob pena deinconstitucionalidade, ser maior do que a exercida por qualquer outroórgão administrativo ou entidade da Administração Indireta. Elas nempodem regular matéria não disciplinada em lei, porque os regulamentosautônomos não têm fundamento constitucional no direito brasileiro, nempodem regulamentar leis, porque essa competência é privativa do Chefedo Poder Executivo e, se pudesse ser delegada, essa delegação teria queser feita pela autoridade que detém o poder regulamentar e não pelolegislador. MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 58 Normas das agências reguladoras regular a própria atividade da agência por meio de normas de efeitos internos conceituar, interpretar, explicitar conceitos jurídicos indeterminados contidos em lei, sem inovar na ordem jurídica MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 59 AGÊNCIA EXECUTIVA Qualificação (status) autarquia ou fundação contrato de gestão para a melhoria da eficiência e redução de custos com o órgão da Administração Direta a que se acha vinculada com o órgão da Administração Direta a que se acha vinculada regime jurídico especialregime jurídico especial Não se trata de entidade instituída com a denominação de agênciaexecutiva. Trata-se de entidade preexistente (autarquia ou fundaçãogovernamental) que, uma vez preenchidos os requisitos legais,recebe a qualificação de agência executiva, podendo perdê-la, sedeixar de atender aos mesmos requisitos. MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 60 adjetivo formado sobre o nome latino status, que tem o sentido de Estado PARAESTATAIS partícula grega pará, que significa 'ao lado de', 'lado a lado Algo que não se confunde com o Estado, porque caminha lado a lado, paralelamente ao Estado. Algo que não se confunde com o Estado, porque caminha lado a lado, paralelamente ao Estado. MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 61 Pessoas jurídicas de direito privado instituídas por particulares com ou sem autorização legislativa desempenho de atividades privadas de interesse público fomento e controle pelo Estado adjetivo formado sobre o nome latino status, que tem o sentido de Estado PARAESTATAIS partícula grega pará, que significa 'ao lado de', 'lado a lado MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 62 Primeiro Setor Público Estado Segundo Setor Privado com fins lucrativos Empresas Terceiro Setor Privado sem fins lucrativos Entidades da sociedade Civil MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 63 Terceiro Setor Privado sem fins lucrativos Entidades da sociedade Civil Exatamente por atuarem ao lado do Estadoe terem com ele algum tipo de vínculojurídico, recebem a denominação deentidades paraestatais; nessa expressãopodem ser incluídas todas as entidadesintegrantes do chamado terceiro setor, oque abrange as declaradas de utilidadepública, as que recebem certificado de finsfilantrópicos, os serviços sociais autônomos(como Sesi, Sesc, Serrai) , os entes de apoio,as organizações sociais e as organizações dasociedade civil de interesse público. Exatamente por atuarem ao lado do Estadoe terem com ele algum tipo de vínculojurídico, recebem a denominação deentidades paraestatais; nessa expressãopodem ser incluídas todas as entidadesintegrantes do chamado terceiro setor, oque abrange as declaradas de utilidadepública, as que recebem certificado de finsfilantrópicos, os serviços sociais autônomos(como Sesi, Sesc, Serrai) , os entes de apoio,as organizações sociais e as organizações dasociedade civil de interesse público. MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 64 PARAESTATAIS Entidades declaradas de utilidade pública que recebem certificado de fins filantrópicos serviços sociais autônomos (como Sesi, Sesc, Serrai) entes de apoio organizações sociais organizações da sociedade civil de interesse público MP/RS - SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JUNHO/2016 DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TAÍS FLORES 65 PARAESTATAIS 3º SETOR Não são criadas pelo Estado Em regra, não desempenham serviço público delegado pelo Estado Desempenham atividade privada de interesse público Recebem algum tipo de incentivodo Poder Público Outorga de um título (utilidade pública, por exemplo) Auxílios e subvenções provenientes do orçamentodo Estado cessão de servidores públicos outorga para utilização de bens públicos; Muitas têm vínculos jurídicos com o Poder Público Convênio termo de parceria contrato de gestão instrumentos congêneres Regime jurídico é de direito privado parcialmente derrogado por normas de direito público São organizações não governamentais
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