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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BRASÍLIA PEDAGOGIA Lorrane Evangelista Gomes Matrícula: 202001070141 Professor: Regina Fatima Cury Azevedo Matéria: Fundamentos da Educação Observar, Pesquisar e Construir o Conhecimento BRASÍLIA 2020 Introdução A desigualdade social e a pobreza no Brasil precisam ser enfrentadas por um amplo conjunto de Políticas Públicas e ações do setor privado, além da mobilização da sociedade de um modo geral. Pois a pobreza e a desigualdade é um problema de todos. Mas no centro desse combate, é necessário situar as políticas educacionais todas as faixas de idade da população, especialmente aos mais jovens. Desigualdade Social no Brasil começa ainda Na alfabetização A educação básica no Brasil está em uma situação muito complicada. Os (as) estudantes não aprendem o suficiente, o que coloca o Brasil entre os piores desempenhos nas avaliações internacionais. Além disso, a taxa de abandono é de 25%, a terceira maior no mundo, o que significa que milhões de estudantes abandonam nossas escolas todo ano reclamando de que a educação fornecida é desinteressante. O baixo desempenho dos (as) alunos (as) nos primeiros anos da alfabetização é certamente um fator importante nesse contexto. De acordo com avaliações nacionais: ● 66% dos (as) alunos (as) terminam o 9º ano sem aprender o mínimo necessário em português; ● 85% dos (as) alunos (as) terminam o 9º ano sem aprender o mínimo esperado em matemática. O problema se estende até o ensino superior, onde estimativas indicam que 50% dos (as) estudantes são analfabetos funcionais. Uma análise dos dados dos censos de 1872 a 2000 mostra que: ●Houve uma redução constante na taxa de analfabetismo de 1890 até 1950 (de 82,5% para 57,2% de analfabetos); ●Uma diminuição mais rápida ocorreu entre 1950 e 1960 (chegando a 46,7%); ●De 1970 a 2000, a redução da taxa de analfabetismo no Brasil foi mais lenta, mas conseguimos reduzir o percentual de analfabetos para 16,7% em 2000; ●Em 2000, apenas 1/3 da população com mais de 15 anos concluiu o ensino fundamental. Gênero, raça e renda na Alfabetização Os dados do censo de 1940 a 2000 também foram utilizados para identificar relações entre o aprendizado de leitura e escrita e questões de gênero e raça. A análise dos censos nos mostra que: ●O número de analfabetos na população diminui com o passar do tempo, sendo a queda entre as mulheres é muito mais rápida. Em 1991 as mulheres superam os homens em número de pessoas alfabetizadas; ●Há uma diferença clara nas taxas de alfabetização entre grupos raciais diferentes; ●Populações asiáticas e brancas aprenderam a ler e escrever muito mais rápido do que as negras e pardas. Analisando em conjunto os dados do censo e das Pesquisas Nacionais de Amostra de Domicílios no período de 1990 a 2010 é possível concluir que: ●Levando em consideração gênero e raça, a desigualdade de aprendizagem começa cedo, aos sete anos de idade; ●A desigualdade racial entre negros e brancos começa com uma diferença de 4% para estudantes de cinco anos de idade, crescendo rapidamente para 13% entre os de seis anos e 21% aos sete anos. Depois começa a diminuir, terminando em 3% para alunos de 14 anos. No Censo de 2000 é possível perceber que essa desigualdade está diretamente relacionada à renda familiar: a taxa de analfabetismo nas famílias pobres (renda menor do que um salário mínimo) é vinte vezes maior do que nas famílias mais ricas (renda de mais de dez salários mínimos). As Desigualdades Sociais e Socioeconômicas Na Minha Cidade Samambaia Norte – Distrito Federal O Distrito Federal é uma das regiões brasileiras com maior desigualdade social. As diferenças entre moradores da capital aparecem em aspectos como renda, falta de vagas em escolas próximas à residência e até na arborização das cidades. A segunda edição do Mapa das Desigualdades do DF leva em consideração cinco regiões administrativas: Samambaia, Estrutural, São Sebastião, Paranoá e Itapoã. A cidade de Samambaia teve início no ano de 1985, com a remoção das áreas ocupadas irregularmente, como Invasão da Boca da Mata, Asa Branca e outras. Em 25 de outubro de 1989, no primeiro governo de Joaquim Roriz, por meio da Lei nº 49 e do decreto 11921, Samambaia passa a ser uma região administrativa do Distrito Federal. Seu Regimento Interno foi criado por meio do decreto nº 12540 de 30 de julho de 1990. A cidade foi inaugurada em 25 de outubro de 1985. Busquei ver o nível de desigualdade econômica e social da minha cidade e meu bairro. E não precisei ir muito longe, pois em meu meio existem dois tipos de classes sociais: a baixa e a média. E observei o caso entre duas crianças do meu convívio, com classes sociais diferentes. Um deles é meu sobrinho de 12 anos de classe social baixa, e tem dificuldade em ler, e está na série certa para sua idade. Ele estuda em colégio público, onde não existem muitos projetos. É uma criança que necessita de um suporte, ser acompanhado pelo colégio, até mesmo uma aula de reforço escolar, mas é algo que não é feito. Eu acredito que o colégio deveria ter um projeto voltado para os anos iniciais de ensino, voltado para crianças que assim como ele, tem dificuldade de aprender a ler. Já a outra criança que observei também um menino, mas de 11 anos de classe social média, e estuda em colégio particular. Ele tem uma leitura boa. A educação fornecida a ele é totalmente diferente. É algo que nos deixa perplexos, pois as duas crianças têm família, são educadas, boa índole, mas infelizmente, terão oportunidades futuras diferentes. https://www.metropoles.com/distrito-federal/economia-df/mesmo-com-queda-df-registra-desigualdade-maior-que-media-do-pais Bibliografia https://www.familysearch.org/wiki/pt/Samambaia,_Distrito_Federal_- _Genealogia https://escribo.com/2019/04/18/alfabetizacao-letramento-desigualdade-social/ https://www.familysearch.org/wiki/pt/Samambaia,_Distrito_Federal_-_Genealogia https://www.familysearch.org/wiki/pt/Samambaia,_Distrito_Federal_-_Genealogia https://escribo.com/2019/04/18/alfabetizacao-letramento-desigualdade-social/ Gênero, raça e renda na Alfabetização
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