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UNIP - PIM IV - COMERCIO EXTERIOR FINALIZADO

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM COMÉRCIO 
EXTERIOR 
 
 
 
 
 
 
ALL América Latina Logística S.A 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM IV 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2019 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM COMÉRCIO 
EXTERIOR 
 
 
 
ALL América Latina Logística S.A 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM IV 
 
 
 
 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM IV, apresentado como 
um dos pré-requisitos para aprovação do bimestre vigente, no 
Curso Superior de Tecnologia em Comércio Exterior. 
Orientador (a): LUIS TADEU DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2019 
 
 
LOGÍSTICA ESTRATÉGICA DA MALHA FÉRRA 
ALL América Latina Logística S.A 
 
 
RESUMO 
 
Pretendemos estudar a Logística Estratégica dentro da ALL analisando o plano 
de desenvolvimento e expansão da malha ferroviária, tratando-se de um tema 
bastante explorado. Utilizaremos no estudo de caso os problemas encontrados 
na malha férrea brasileira, e através de seus investimentos estudar possíveis 
métodos de redução de custos e aumento de lucros. 
 
PALAVRAS-CHAVE 
Desenvolvimento, estratégia, lucros, custos. 
 
ABSTRACT 
We intend to study the Strategic Logistics within the ALL analyzing the 
development plan and expansion of the rail network, in the case of a fairly 
exploited theme. We will use the case study the problems found in the Brazilian 
rail network , and through its investments study possible cost-cutting methods 
and increased profits . 
 
KEYWORDS 
Development strategy, profits, costs. 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
RESUMO .......................................................................................................... 
INTRODUÇÃO ................................................................................................ 2 
1. DESCRIÇÃO DA EMPRESA ....................................................................... 3 
1.1. DENOMINAÇÃO E FORMA DE CONSTITUIÇÃO ................................... 4 
1.2. ORIGEM DA ORGANIZAÇÃO.................................................................. 4 
1.3. NATUREZA E RAMO DE ATUAÇÃO ....................................................... 7 
1.4. PORTE DA EMPRESA ............................................................................. 8 
1.5. FORÇA DE TRABALHO (NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS) ..................... 9 
1.6. PRINCIPAIS PRODUTOS ...................................................................... 10 
1.7. PRINCIPAIS CONCORRENTES ............................................................ 10 
1.8. ORGANOGRAMA DA ORGANIZAÇÃO ................................................. 11 
1.9. ENDOMARKETING ................................................................................ 12 
2. TEORIA E PRATICA CAMBIAL ................................................................. 14 
3. SISTEMATICA DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO ............................... 15 
4. DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS ....................................... 17 
5. CONCLUSÃO ............................................................................................ 19 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................... 20 
 
2 
 
INTRODUÇÃO 
 
Neste trabalho sobre a Logística estratégica da malha férrea da empresa 
ALL, o objetivo foi verificar e analisar a situação da expansão na malha férrea 
no Brasil, a empresa vem investindo para expandir e aumentar sua capacidade 
de carga no Porto de Santos para aumentar também o número de trens, os 
recursos têm como objetivo a ampliação e duplicação da malha férrea e 
solução dos gargalos nos principais trechos, o investimento procura aumentar a 
receita e ter uma maior qualidade no transporte para aumentar a quantidade de 
seus clientes. A empresa desenvolve projetos criados com a intenção de 
minimizar os impactos das obras e preservar o ambiente, faz campanhas de 
segurança na linha férrea e materiais infantis para palestras de seguranças em 
escola próximas à linha férrea. 
Este estudo será sobre os investimentos da ALL nos últimos anos, seus 
objetivos com os investimentos, a sustentabilidade e a responsabilidade da 
empresa seguido de seu histórico. Assim como sua fusão com a Rumo 
Logística. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1. DESCRIÇÃO DA EMPRESA 
 
A ALL é a maior empresa independente de logística da América Latina. 
Criada para atuar na Malha Sul do país, com a concessão da Rede Ferroviária 
Federal (RFFSA), a companhia expandiu sua atuação no setor de logística 
nacional. Sua operação conecta regiões responsáveis por mais de 80% do PIB 
nacional e quatro portos, por onde é exportada a maior parte dos grãos 
produzidos no Brasil e destinados ao mercado externo. 
(Fonte: Site da ALL) 
 
4 
 
1.1. DENOMINAÇÃO E FORMA DE CONSTITUIÇÃO 
 
A ALL é uma empresa de Sociedade Anônima de Capital Aberto, inclusa no 
Nível um da Bolsa de Valores, o que significa que além de precisar apresentar 
algumas informações exigidas pela lei, como requisito é preciso garantir 25% 
das ações em circulação no mercado. 
1.2. ORIGEM DA ORGANIZAÇÃO 
 
Em 1997 a Ferrovia Sul Atlântico assumia a concessão da malha sul da 
Rede Ferroviária Federal, passando a operar a malha ferroviária nos Estados 
do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a partir de 1998 a Ferrovia 
passou a operar o trecho sul da malha paulista pertencente à FEPASA 
(Operadora da malha paulista). Em agosto de 1999, a empresa adquire duas 
das maiores ferrovias argentina, conectando São Paulo a Buenos Aires e 
Mendoza ao Oceano Pacífico, começando a operar os corredores 
internacionais mais importantes do MERCOSUL. No final de 1999 a empresa 
passa a se chamar ALL - América Latina Logística tendo como principais 
acionistas GP Investimentos, Crédit Suisse, Judori, Unicorp, GEF e UTIL 
passando a ser a maior ferrovia em extensão de malha fora da América do 
Norte, a ALL busca mais. Em 2000, a ALL cria a sua Unidade de Transporte 
Rodoviário para o gerenciamento direto da cada vez mais crescente procura 
por operações de transporte door-to-door. Neste ano a empresa adquire 160 
carretas especiais denominadas Roadrailers, aliando pelo sistema de bi 
modalidade a flexibilidade do transporte rodoviário com a regularidade e 
segurança do ferroviário. Devido a um sistema especial de amortecimento, 
estas carretas se acoplam ao caminhão e à locomotiva sem provocar danos à 
integridade das cargas, o que trouxe maiores números de clientes para a 
empresa. 
Em 2001 a ALL acaba de integrar as operações da Delara Brasil. O 
atendimento personalizado e a flexibilidade da Delara aliados à eficiência 
operacional com a melhor relação custo benefício da ALL são os principais 
5 
 
diferenciais da nova empresa que assumiu as operações e contratos 
comerciais da Delara no Brasil, Chile, Argentina e Uruguai. A integração 
ampliou os horizontes da empresa, dando origem a uma estrutura logística 
consolidada. Em 2004 a empresa deu um grande passo ingressando no 
mercado de capitais com a Oferta Publica Inicial da Bovespa. Em 2006 
adquiriu a Brasil Ferrovias (Ferroban e Ferronorte) e a Novoeste, operadoras 
de ferrovias nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo. O 
negócio, avaliado em R$ 3 bilhões ampliou sua atuação na principal região 
industrial do país e agregou à sua malha um dos principais corredores de 
exportação de commodities agrícola do país, passando a atender o porto de 
Santos. Em meados de 2009 foi dado o inicio das Obras de Rondonópolis, que 
compreende a expansão de nossa malha ferroviária a partir de Alto Araguaia 
(MT), novo trecho ferroviário que avança 260 km em direção à fronteira 
agrícola do Brasil, e a construção do terminal de transbordo em Rondonópolis 
(MT).No final desse ano foi migrado para a ADR nível 1 com a negociação de 
certificados norte-americanos (American Depositary Receipt) que representam 
a titularidade de ações da ALL no mercado de capitais dos Estados Unidos e 
também assinado os contratos com a Rumo Logística para a duplicação do 
trecho Itirapina-Santos (SP) para o transporte de açúcar, com a expansão da 
capacidade da ferrovia. Em 2010 a empresa migou para o novo mercado, o 
mais elevado segmento de listagem da bolsa. Ele assegura que a organização 
segue as melhores práticas de governança corporativa, como a presença de 
20% de conselheiros independentes no Conselho de Administração e a 
emissão somente de ações ordinárias (com direito a voto). 
Em 2012 deu-se o inicio das operações do Projeto Eldorado, contrato de 15 
anos de transporte de celulose via Ritmo e ALL Operações Ferroviárias no 
trecho de Aparecida do Taboado (MS) e a Santos (SP) com volume estimado 
de 750 mil toneladas/ano. No final de 2012 concluíram a Obra de Rondonópolis 
de acordo com os custos e prazos esperados. Ao todo foram investidos pouco 
mais de R$700 milhões desde 2009. A conclusão do projeto representa um 
marco importante para a geração de caixa da ALL, os investimentos das 
Operações Ferroviárias cairão para o patamar de crescimento orgânico e o 
6 
 
novo trecho trará uma contribuição relevante para os resultados operacionais. 
Em 2013 a empresa saiu das operações da Argentina, com o anúncio do 
Governo Argentino de estatização das duas malhas ferroviárias de concessão 
da ALL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 1 - Transporte ferroviário da ALL (Fonte: Site da ALL) 
 
No dia 24 de fevereiro de 2014, a ALL recebeu uma proposta da Rumo 
Logística Operadora Multimodal S.A. com o objetivo de combinar as atividades 
da ALL com a Rumo, mediante a incorporação das ações de emissão da ALL 
pela Rumo. A proposta avalia a ALL em aproximadamente R$ 7 bilhões 
(R$10,18/ ação) e a Rumo em R$ 4 bilhões. Dessa forma, os acionistas da ALL 
passam a deter 63,5% da nova companhia e os acionistas da Rumo, 36,5%. 
A consumação da proposta foi submetida primeiramente ao Conselho de 
Administração da ALL. No dia 8 de maio de 2014, em suas respectivas 
Assembleias Gerais Extraordinárias, os acionistas de ambas as companhias 
aprovaram a combinação das atividades da ALL e da Rumo. Para a 
consumação da incorporação. Sendo aprovada no dia 15 de abril de 2014. 
 
 
7 
 
Em 2015 a ALL se fundiu com a Rumo Logística. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2 - Fusão ALL e Rumo (Fonte: Site da Rumo) 
1.3. NATUREZA E RAMO DE ATUAÇÃO 
 
A Rumo Logística foi fundada em 2008, pela Cosan, como braço logístico 
das operações do grupo, atuando no segmento de transporte multimodal de 
cargas. Atualmente é a maior companhia de logística com estrutura ferroviária 
do Brasil, sendo que seus ativos abrangem a Malha Norte, Malha Oeste, Malha 
Sul e Malha Paulista das concessões originais da RFFSA, além do trecho 
central da Ferrovia Norte-Sul. 
Hoje a empresa opera 12 terminais de transbordo (tanto diretamente quanto 
em regime de parceria), com capacidade de armazenagem estática de 
aproximadamente 900 mil toneladas de grãos, açúcar e outras commodities. A 
Companhia possui participação em seis terminais portuários, cinco deles no 
Porto de Santos (SP) e um no Porto de Paranaguá (PR), com capacidade de 
8 
 
armazenar cerca de 1,3 milhão de toneladas e capacidade de carregamento de 
aproximadamente 29 milhões de toneladas por ano. Em março de 2019 a 
empresa ganhou um leilão de concessão da ferrovia Norte-Sul, que permite o 
uso de 1,5 mil quilômetros entre Estrela D'Oeste em São Paulo, até Porto 
Nacional no Tocantins. A oferta foi de R$2,790 bilhões e a concessão dura 30 
anos. 
1.4. PORTE DA EMPRESA 
 
A ALL investiu R$ 730 milhões em expansão da malha férreas sendo 260 
km de novos trilhos, de Alto Araguaia a Rondonópolis, expandindo o corredor 
de exportação para o Porto de Santos e R$ 150 milhões em seus terminais 
para aumentar sua Capacidade de carga inicial de 120 vagões em 3,5 horas. A 
ALL investiu em 2011 em duplicação de via férrea que liga as cidades de 
Campinas e Santos com objetivo de agilizar a chegada de cargas ao Porto de 
Santos e dobrar o número de trens, esse investimento custou R$ 26 milhões e 
foi responsável pela retirada de 1.500 caminhões das estradas. ALL e a Rumo 
Logística pretendem investir algo entre R$ 8 bilhões e R$ 11 bilhões até 2026. 
A maior parte do investimento – cerca de R$ 8 bilhões – deverá ser feita nos 
primeiros quatro anos, sendo que, hoje, a empresa opera 4 concessões no 
Brasil totalizando cerca de 13 mil km de malha ferroviária, mil locomotivas, 28 
mil vagões, através dos quais a Companhia transporta commodities agrícolas e 
produtos industriais. Os recursos serão aplicados com a finalidade em 
ampliação e duplicação da malha ferroviária e na solução de gargalos nos dois 
principais trechos explorados hoje pela ALL no intuito de aumentar sua 
demanda. A função desta ação será investir para aumentar sua receita, sendo 
essa, uma melhoria na capacidade e quantidade de transporte, para aumentar 
sua quantidade de clientes trazendo o retorno desejado pelo investimento 
realizado pela empresa. 
 
 
9 
 
1.5. FORÇA DE TRABALHO (NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS) 
 
Ao todo, 8.534 profissionais compunham o quadro funcional da ALL ao fim 
de 2013. A presença feminina é pequena (3%) nas funções operacionais, mas 
nas funções administrativas as mulheres são maioria e ocupam 56% dos 
postos de trabalho. No total da empresa, representam 6% do quadro. Os 
colaboradores estão distribuídos nos seis estados em que a ALL opera – 
Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e 
Santa Catarina –, com maior concentração na Malha Sul, onde trabalham 
57,7% dos profissionais. 
As movimentações no corpo funcional durante o ano representaram uma 
taxa de rotatividade total de 28% (referente a 2.403 desligamentos). O número 
de contratações foi de 2.782, o que representa uma taxa de 33%. A maioria 
das substituições ocorreu entre homens abaixo de 30 anos que operam na 
Malha Sul. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 3 – Perfil dos Colaboradores (Fonte: Site da ALL) 
10 
 
1.6. PRINCIPAIS PRODUTOS 
 
O foco de transporte da empresa parte dos produtos agrícolas como milho, 
trigo, soja, assim como farelo, óleo vegetal, açúcar e fertilizantes que se trata 
de um dos produtos de maior lucro para a empresa. 
1.7. PRINCIPAIS CONCORRENTES 
 
A fusão entre a América Latina Logística (ALL) e a Rumo Logística 
preocupou o mercado. Prova disso é o número de petições protocoladas pelo 
Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) de empresas e 
associações em alerta com a união das duas companhias na época. 
Segundo o órgão antitruste, existia um inquérito administrativo aberto para 
avaliar a operação. Pelo menos 10 companhias e associações se opuseram ao 
negócio. 
O grupo Ultra, por exemplo, solicitou ao Cade que se desse continuidade às 
condições competitivas e equânimes do mercado, tanto para o próprio Ipiranga 
quanto para todas as outras empresas. 
Outras sete associações também manifestaram preocupação com o 
negócio. Entre elas, a Federação das Indústrias do estado do Paraná (FIEP) e 
a Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio). 
 
 
 
 
 
 
11 
 
1.8. ORGANOGRAMA DA ORGANIZAÇÃO 
 
Ocorreram algumas mudanças no organograma da empresa após a fusão, 
a Rumo Logística pertence ao Grupo Cosan. Como podemos ver na figura 
abaixo; 
Fonte: Rumo, 2018 
 
 
 
12 
 
1.9. ENDOMARKETING 
 
De acordo com organograma apresentado anteriormente temos uma 
visão da disposição de cargos hierárquicos de maneira clara e objetiva, dentro 
dessa concepção é possível compreender habilidades, competências e 
diferenciar atribuições e responsabilidadestendo assim uma organização 
estratégica. 
Partindo dessa premissa, passamos a compreender a função do 
Endomarketing, o termo formou-se da mesma maneira que termos como 
endodontia ou endoscopia e vem da palavra grega éndon que significa para 
dentro, ou seja, marketing para dentro (Bekin 1995). Ainda segundo Saul F. 
Bekin (1995, p. 2) “Endomarketing consiste em ações de marketing voltadas 
para o público interno da empresa, com o fim de promover entre os 
funcionários e departamentos valores destinados a servir o cliente”. 
E seguindo esse parâmetro, a Rumo oferece planos de desenvolvimento 
e carreia que proporcionam ao colaborador treinamentos e suportes que 
servem como facilitadores, que são pontos cruciais para valorização e 
reconhecimento dos colaboradores. A empresa conta com três programas que 
leva o título de “Pessoas fazem a diferença”, dentre eles são: Trilha de carreira 
são critérios voltados para as áreas técnicas de atuação, por meio de 
avaliações o programa tem como objetivo garantir a transparência dos pré-
requisitos para crescimento na Rumo e reconhecer os colaboradores a partir de 
três pilares: Comportamentos Essenciais Rumo, capacidade técnica e boa 
desempenho. Atualmente, a Rumo conta com 14 trilhas de carreira que 
contemplam aproximadamente 90% dos colaboradores que atuam em sua 
operação. 
Gestão do Desempenho conta alta direção até a base operacional. 
Colaboradores em cargos de liderança realizam a avaliação 360º e os demais 
colaboradores são avaliados pelo seu gestor. As avaliações envolvem Itens de 
Competências e Performance. No eixo de competências, os itens de avaliação 
são atrelados aos quatro comportamentos essenciais da Rumo: Colaboração 
proativa, comunicação ativa, disciplina de execução e liderança pelo exemplo. 
13 
 
O eixo de Performance considera os resultados obtidos pelo colaborador no 
período. As avaliações são seguidas de reuniões de feedback e elaboração 
dos planos de desenvolvimento individuais dos colaboradores. 
E por fim, Gestão Estratégica de Pessoas é um programa elaborado 
para o desenvolvimento dos gestores da Rumo, conforme os princípios internos 
de liderança ativa. Utilizando os conceitos de Pipeline de Ram Charam, as 
competências foram definidas por nível, considerando senioridade e amplitude 
do cargo, bem como as prioridades estratégicas da Companhia. O programa é 
fortemente alicerçado pela Formação de Gestores, composta por treinamentos 
em dez módulos de gestão: Comunicação empresarial, relacionamento 
interpessoal, técnicas de apresentação, administração de conflitos, negociação, 
metodologia, gestão do tempo, finanças, escola de Gestores e liderança. 
 
 
 
 
Figura 4: Pessoas fazem a diferença (Fonte: Site RUMO) 
 
Além de toda essa estrutura organizacional e base de treinamento a Rumo 
conta também com uma Academia Rumo, que é um centro de excelência 
educacional que promove desenvolvimento profissional e pessoal, tornando 
ágil a tomada de decisão e mais sinérgica a coordenação do desenvolvimento 
e dos treinamentos dos colaboradores Rumo. Ela foi construída com a 
finalidade de padronizar os processos de treinamento e desenvolvimento de 
todos os colaboradores, alinhando toda aprendizagem com o DNA e padrão de 
segurança Rumo. 
Todos esses elementos de estrutura como níveis hierárquicos, 
padronização e planejamento são as bases do pilar para chegar no resultado e 
manter a sinergia e equilíbrio com seu cliente interno. E ainda que haja 
complexidade no quesito humano, onde permanece a padronização é possível 
14 
 
estabelecer no ambiente organizacional reconhecimento, resultado e atender 
aos prazos. 
2. TEORIA E PRATICA CAMBIAL 
 
Em 1T19, o volume transportado pela Rumo aumentou 13% em relação ao 
1T18, o que levou a crescimento de 17% na receita da companhia. Os 
resultados positivos são reflexo dos investimentos realizados nos últimos anos 
para melhoria das operações após a fusão entre a Rumo Logística e a ALL em 
2015, que resultou na Rumo S.A. 
O fato de ter 75% do volume transportado pela Rumo ser concentrado em 
grãos deixa a empresa exposta a variações ligadas às commodities agrícolas, 
o que inclui fatores externos e safras dos produtos. No entanto, ter 90% de 
seus contratos com cláusulas de take-or-pay protege de certa forma a empresa 
dessa volatilidade e provê previsibilidade às receitas. 
O prazo médio de duração das concessões é de 41 anos, ponderado pelo 
volume transportado em cada Malha, sem considerar a FNS e uma eventual 
renovação da Malha Paulista. Ou seja, há potencial de o prazo ser ainda mais 
longo, conferindo fluxo de receitas por mais tempo para suportar os 
investimentos a serem realizados. A empresa surgiu da fusão entre Rumo 
Logística S.A. e América Latina Logística S.A. (ALL), em 2015. 
São quatro concessões: Malha Paulista, Malha Norte, Malha Sul e Malha 
Oeste. Transporta principalmente grãos, 75% do volume total, até os principais 
portos de commodities do país: Santos, Paranaguá e São Francisco. Cerca de 
90% dos contratos são take-or-pay. 
Os principais investimentos realizados nos últimos anos foram focados em 
revitalização das linhas e aumento de sua capacidade estática. Passado esse 
período, a empresa entrou no leilão para trecho da Ferrovia Norte-Sul, em 
março de 2019, e venceu. O trecho é complementar à Malha Paulista. Além 
disso, a Rumo está desde 2016 em tratativas para antecipar a renovação da 
Malha Paulista, que venceria em 2028 e responde por cerca de 9% do volume 
15 
 
total transportado. A única pendência é aprovação pelo Tribunal de Contas da 
união (TCU). Renovada, a concessão venceria em 2058. Investimentos são 
estimados em R$5 bilhões. 
3. SISTEMATICA DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO 
 
Após a fusão da ALL no inicio de 2015, a concessionária Rumo vem 
preparando as ferrovias dos seis estados onde atua para movimentações cada 
vez maiores de produtos do agronegócio. A principal rota de exportação de 
grãos, entre Mato Grosso e o Porto de Santos (SP), recebe atenção especial, 
com ganho de desempenho e ampliação do volume de soja e milho sobre os 
trilhos. A concessionária direciona investimentos também à rota da Ferrovia 
Central do Paraná, ligação estratégica de polos de produção agroindustrial com 
os portos de Paranaguá (PR) e São Francisco do Sul (SC). 
Por ser uma prestadora de serviços de logística, com base ferroviária, o 
processo logístico da companhia e de suas demais sociedades é resumido à 
prestação de serviços de transporte de cargas, armazenamento e distribuição 
de produtos para diversos clientes dentro dos seus segmentos de atuação. As 
operações dentro de cada um dos segmentos (os principais produtos 
transportados pela ferrovia são produtos industrializados e commodities 
agrícolas) são simples e não diferem muito entre si, as únicas diferenças que 
podem ser observadas são os ativos utilizados para o transporte quanto às 
diferenças na natureza dos produtos transportados e o nível de serviço exigido 
pelo cliente. (ALL, 2014) 
Figura 1: Esquema do processo de transporte de uma carga tipicamente 
intermodal da Companhia de forma simplificada. 
16 
 
Fonte: ALL, 2014. 
 Nem todas as atividades realizadas pela ALL seguem o fluxo que foi 
descrito acima, mas de forma geral o transporte ferroviário de cargas é 
realizado dessa forma. Geralmente a carga que irá ser transportada pelo modal 
ferroviário é primeiramente concentrada em um determinado terminal para criar 
o volume necessário para assim viabilizar a ferrovia, ai então os vagões são 
carregados e seus destinos tracionados. Dependendo do tipo de carga a ser 
transportada (industrial ou commodity) ou dá finalidade que o cliente dará a 
mesma, a sua descarga é feita em um terminal portuário ou terminal do interior 
do país. 
No transporte de commodities agrícolas o destino da maior parte da 
carga são os portos onde as cargas serão destinadas a exportação.A empresa não tem contatos diretamente com outros países, porem a 
logística possibilita a exportação de commodities dos estados de Mato Grosso, 
Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina 
e Rio Grande do Sul para todo o mundo. A empresa se coloca em sigilo quanto 
aos contratos comerciais atuais. A Companhia possui o Código de Conduta 
para Divulgação e Uso de Informações, o objetivo do Código é assegurar aos 
investidores a disponibilidade, em tempo hábil, de forma eficiente e razoável, 
das informações necessárias para as suas decisões de investimento, 
assegurando a melhor simetria possível na disseminação das informações, 
evitando-se, desta forma, o uso indevido de informações privilegiadas no 
mercado de valores mobiliários pelas pessoas que a elas tenham acesso, em 
proveito próprio ou de terceiros, em detrimento dos investidores em geral, do 
mercado e da própria Companhia (“Política de Divulgação e Uso de 
Informações”), a qual implementada pelo Diretor de Relação de Investidores. 
17 
 
4. DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS 
 
Dentro de todos os aspectos organizacionais o mais desafiante é 
promover no ambiente organizacional um clima saudável, e preservar um bom 
relacionamento interpessoal, entre as medidas apresentadas a Rumo busca 
alinhar os objetivos da corporação e juntamente desenvolver feedback, valores, 
ética e partindo deste pressuposto realizar através dos cargos 
supervisionando-os como em avaliações e pesquisas uma oportunidade de 
aprimoramento, redução de conflitos, desenvolvendo a inteligência emocional 
potencializando e fazendo um trabalho contínuo durante toda a carreira, assim 
como foi citado na Academia Rumo, onde é realizado toda a base e suporte 
necessário. 
Este processo interno foi idealizado justamente para minimizar falhas, 
conflitos e possíveis ruídos que pudessem interferir na Gestão e nos 
processos. 
E consequentemente, o perfil do gestor influencia diretamente no 
desenvolvimento da equipe e dos seus liderados, para melhor entendimento no 
livro O Monge e o Executivo, James Hunter (2004, p. 25) aponta que liderança 
é “a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente 
visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum”, ela 
ocorre com um fenômeno social. Corrobora Moscovici (1995, p.169), 
“Os grupos humanos necessitam de líderes competentes para 
sobreviver e desenvolver plenamente seus recursos e potencialidades. 
Igualmente, as organizações sociais necessitam de líderes competentes 
(dirigentes / executivos / gerentes) para sua sobrevivência e desenvolvimento 
cabal de recursos e potencialidades”. E seguindo esta visão é possível 
identificar perfis e modelos de líderes, dividindo as opiniões e suas diretrizes 
como democrático e autocrático, na autocracia como dita a própria palavra o 
próprio líder impõe as suas ideias e a palavra final é dele, já no democrático 
que é visivelmente identificado no perfil da Rumo, ele orienta o grupo e 
incentiva a participação de todos, a ênfase é entre grupo e o próprio líder e 
seus grupos de interesse. 
18 
 
É perceptível quando existe a união de projetos e vai de encontro com 
os valores da empresa, quando no seu escopo vemos a supervalorização do 
capital humano, e quando isso é reconhecido e investido é possível estabelecer 
valores, resultados, boa comunicação, feedback e o primordial a boa relação 
interpessoal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. CONCLUSÃO 
 
Esse trabalho demostra os avanços anuais que a empresa tem e 
também que ira ser realizado com decorrer dos anos com previa estimada de 
até 6 anos para realizar as primeira obras de regularização em cima dos 
problemas que afeta de má forma a empresa e também no desemprenho de 
seu crescimento, e reconhecimento mundial no mercado ferroviário. 
O foco desse trabalho foi analisar a expansão da malha ferroviária, 
analisando seus investimentos anuais destinados à segurança, qualidade e à 
expansão dos trilhos. 
Apresentamos também a fusão da ALL com a Rumo e toda sua trajetória 
até a data atual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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cooperação. 1. Ed. São Paulo, Atlas, 1997. 
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ENGENHARIA DE PRODUÇÃO–ENEGEP 26 (2006).

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