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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM COMÉRCIO EXTERIOR ALL América Latina Logística S.A PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM IV SÃO PAULO 2019 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM COMÉRCIO EXTERIOR ALL América Latina Logística S.A PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM IV Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM IV, apresentado como um dos pré-requisitos para aprovação do bimestre vigente, no Curso Superior de Tecnologia em Comércio Exterior. Orientador (a): LUIS TADEU DE OLIVEIRA SÃO PAULO 2019 LOGÍSTICA ESTRATÉGICA DA MALHA FÉRRA ALL América Latina Logística S.A RESUMO Pretendemos estudar a Logística Estratégica dentro da ALL analisando o plano de desenvolvimento e expansão da malha ferroviária, tratando-se de um tema bastante explorado. Utilizaremos no estudo de caso os problemas encontrados na malha férrea brasileira, e através de seus investimentos estudar possíveis métodos de redução de custos e aumento de lucros. PALAVRAS-CHAVE Desenvolvimento, estratégia, lucros, custos. ABSTRACT We intend to study the Strategic Logistics within the ALL analyzing the development plan and expansion of the rail network, in the case of a fairly exploited theme. We will use the case study the problems found in the Brazilian rail network , and through its investments study possible cost-cutting methods and increased profits . KEYWORDS Development strategy, profits, costs. SUMÁRIO RESUMO .......................................................................................................... INTRODUÇÃO ................................................................................................ 2 1. DESCRIÇÃO DA EMPRESA ....................................................................... 3 1.1. DENOMINAÇÃO E FORMA DE CONSTITUIÇÃO ................................... 4 1.2. ORIGEM DA ORGANIZAÇÃO.................................................................. 4 1.3. NATUREZA E RAMO DE ATUAÇÃO ....................................................... 7 1.4. PORTE DA EMPRESA ............................................................................. 8 1.5. FORÇA DE TRABALHO (NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS) ..................... 9 1.6. PRINCIPAIS PRODUTOS ...................................................................... 10 1.7. PRINCIPAIS CONCORRENTES ............................................................ 10 1.8. ORGANOGRAMA DA ORGANIZAÇÃO ................................................. 11 1.9. ENDOMARKETING ................................................................................ 12 2. TEORIA E PRATICA CAMBIAL ................................................................. 14 3. SISTEMATICA DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO ............................... 15 4. DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS ....................................... 17 5. CONCLUSÃO ............................................................................................ 19 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................... 20 2 INTRODUÇÃO Neste trabalho sobre a Logística estratégica da malha férrea da empresa ALL, o objetivo foi verificar e analisar a situação da expansão na malha férrea no Brasil, a empresa vem investindo para expandir e aumentar sua capacidade de carga no Porto de Santos para aumentar também o número de trens, os recursos têm como objetivo a ampliação e duplicação da malha férrea e solução dos gargalos nos principais trechos, o investimento procura aumentar a receita e ter uma maior qualidade no transporte para aumentar a quantidade de seus clientes. A empresa desenvolve projetos criados com a intenção de minimizar os impactos das obras e preservar o ambiente, faz campanhas de segurança na linha férrea e materiais infantis para palestras de seguranças em escola próximas à linha férrea. Este estudo será sobre os investimentos da ALL nos últimos anos, seus objetivos com os investimentos, a sustentabilidade e a responsabilidade da empresa seguido de seu histórico. Assim como sua fusão com a Rumo Logística. 3 1. DESCRIÇÃO DA EMPRESA A ALL é a maior empresa independente de logística da América Latina. Criada para atuar na Malha Sul do país, com a concessão da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), a companhia expandiu sua atuação no setor de logística nacional. Sua operação conecta regiões responsáveis por mais de 80% do PIB nacional e quatro portos, por onde é exportada a maior parte dos grãos produzidos no Brasil e destinados ao mercado externo. (Fonte: Site da ALL) 4 1.1. DENOMINAÇÃO E FORMA DE CONSTITUIÇÃO A ALL é uma empresa de Sociedade Anônima de Capital Aberto, inclusa no Nível um da Bolsa de Valores, o que significa que além de precisar apresentar algumas informações exigidas pela lei, como requisito é preciso garantir 25% das ações em circulação no mercado. 1.2. ORIGEM DA ORGANIZAÇÃO Em 1997 a Ferrovia Sul Atlântico assumia a concessão da malha sul da Rede Ferroviária Federal, passando a operar a malha ferroviária nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a partir de 1998 a Ferrovia passou a operar o trecho sul da malha paulista pertencente à FEPASA (Operadora da malha paulista). Em agosto de 1999, a empresa adquire duas das maiores ferrovias argentina, conectando São Paulo a Buenos Aires e Mendoza ao Oceano Pacífico, começando a operar os corredores internacionais mais importantes do MERCOSUL. No final de 1999 a empresa passa a se chamar ALL - América Latina Logística tendo como principais acionistas GP Investimentos, Crédit Suisse, Judori, Unicorp, GEF e UTIL passando a ser a maior ferrovia em extensão de malha fora da América do Norte, a ALL busca mais. Em 2000, a ALL cria a sua Unidade de Transporte Rodoviário para o gerenciamento direto da cada vez mais crescente procura por operações de transporte door-to-door. Neste ano a empresa adquire 160 carretas especiais denominadas Roadrailers, aliando pelo sistema de bi modalidade a flexibilidade do transporte rodoviário com a regularidade e segurança do ferroviário. Devido a um sistema especial de amortecimento, estas carretas se acoplam ao caminhão e à locomotiva sem provocar danos à integridade das cargas, o que trouxe maiores números de clientes para a empresa. Em 2001 a ALL acaba de integrar as operações da Delara Brasil. O atendimento personalizado e a flexibilidade da Delara aliados à eficiência operacional com a melhor relação custo benefício da ALL são os principais 5 diferenciais da nova empresa que assumiu as operações e contratos comerciais da Delara no Brasil, Chile, Argentina e Uruguai. A integração ampliou os horizontes da empresa, dando origem a uma estrutura logística consolidada. Em 2004 a empresa deu um grande passo ingressando no mercado de capitais com a Oferta Publica Inicial da Bovespa. Em 2006 adquiriu a Brasil Ferrovias (Ferroban e Ferronorte) e a Novoeste, operadoras de ferrovias nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo. O negócio, avaliado em R$ 3 bilhões ampliou sua atuação na principal região industrial do país e agregou à sua malha um dos principais corredores de exportação de commodities agrícola do país, passando a atender o porto de Santos. Em meados de 2009 foi dado o inicio das Obras de Rondonópolis, que compreende a expansão de nossa malha ferroviária a partir de Alto Araguaia (MT), novo trecho ferroviário que avança 260 km em direção à fronteira agrícola do Brasil, e a construção do terminal de transbordo em Rondonópolis (MT).No final desse ano foi migrado para a ADR nível 1 com a negociação de certificados norte-americanos (American Depositary Receipt) que representam a titularidade de ações da ALL no mercado de capitais dos Estados Unidos e também assinado os contratos com a Rumo Logística para a duplicação do trecho Itirapina-Santos (SP) para o transporte de açúcar, com a expansão da capacidade da ferrovia. Em 2010 a empresa migou para o novo mercado, o mais elevado segmento de listagem da bolsa. Ele assegura que a organização segue as melhores práticas de governança corporativa, como a presença de 20% de conselheiros independentes no Conselho de Administração e a emissão somente de ações ordinárias (com direito a voto). Em 2012 deu-se o inicio das operações do Projeto Eldorado, contrato de 15 anos de transporte de celulose via Ritmo e ALL Operações Ferroviárias no trecho de Aparecida do Taboado (MS) e a Santos (SP) com volume estimado de 750 mil toneladas/ano. No final de 2012 concluíram a Obra de Rondonópolis de acordo com os custos e prazos esperados. Ao todo foram investidos pouco mais de R$700 milhões desde 2009. A conclusão do projeto representa um marco importante para a geração de caixa da ALL, os investimentos das Operações Ferroviárias cairão para o patamar de crescimento orgânico e o 6 novo trecho trará uma contribuição relevante para os resultados operacionais. Em 2013 a empresa saiu das operações da Argentina, com o anúncio do Governo Argentino de estatização das duas malhas ferroviárias de concessão da ALL. Figura 1 - Transporte ferroviário da ALL (Fonte: Site da ALL) No dia 24 de fevereiro de 2014, a ALL recebeu uma proposta da Rumo Logística Operadora Multimodal S.A. com o objetivo de combinar as atividades da ALL com a Rumo, mediante a incorporação das ações de emissão da ALL pela Rumo. A proposta avalia a ALL em aproximadamente R$ 7 bilhões (R$10,18/ ação) e a Rumo em R$ 4 bilhões. Dessa forma, os acionistas da ALL passam a deter 63,5% da nova companhia e os acionistas da Rumo, 36,5%. A consumação da proposta foi submetida primeiramente ao Conselho de Administração da ALL. No dia 8 de maio de 2014, em suas respectivas Assembleias Gerais Extraordinárias, os acionistas de ambas as companhias aprovaram a combinação das atividades da ALL e da Rumo. Para a consumação da incorporação. Sendo aprovada no dia 15 de abril de 2014. 7 Em 2015 a ALL se fundiu com a Rumo Logística. Figura 2 - Fusão ALL e Rumo (Fonte: Site da Rumo) 1.3. NATUREZA E RAMO DE ATUAÇÃO A Rumo Logística foi fundada em 2008, pela Cosan, como braço logístico das operações do grupo, atuando no segmento de transporte multimodal de cargas. Atualmente é a maior companhia de logística com estrutura ferroviária do Brasil, sendo que seus ativos abrangem a Malha Norte, Malha Oeste, Malha Sul e Malha Paulista das concessões originais da RFFSA, além do trecho central da Ferrovia Norte-Sul. Hoje a empresa opera 12 terminais de transbordo (tanto diretamente quanto em regime de parceria), com capacidade de armazenagem estática de aproximadamente 900 mil toneladas de grãos, açúcar e outras commodities. A Companhia possui participação em seis terminais portuários, cinco deles no Porto de Santos (SP) e um no Porto de Paranaguá (PR), com capacidade de 8 armazenar cerca de 1,3 milhão de toneladas e capacidade de carregamento de aproximadamente 29 milhões de toneladas por ano. Em março de 2019 a empresa ganhou um leilão de concessão da ferrovia Norte-Sul, que permite o uso de 1,5 mil quilômetros entre Estrela D'Oeste em São Paulo, até Porto Nacional no Tocantins. A oferta foi de R$2,790 bilhões e a concessão dura 30 anos. 1.4. PORTE DA EMPRESA A ALL investiu R$ 730 milhões em expansão da malha férreas sendo 260 km de novos trilhos, de Alto Araguaia a Rondonópolis, expandindo o corredor de exportação para o Porto de Santos e R$ 150 milhões em seus terminais para aumentar sua Capacidade de carga inicial de 120 vagões em 3,5 horas. A ALL investiu em 2011 em duplicação de via férrea que liga as cidades de Campinas e Santos com objetivo de agilizar a chegada de cargas ao Porto de Santos e dobrar o número de trens, esse investimento custou R$ 26 milhões e foi responsável pela retirada de 1.500 caminhões das estradas. ALL e a Rumo Logística pretendem investir algo entre R$ 8 bilhões e R$ 11 bilhões até 2026. A maior parte do investimento – cerca de R$ 8 bilhões – deverá ser feita nos primeiros quatro anos, sendo que, hoje, a empresa opera 4 concessões no Brasil totalizando cerca de 13 mil km de malha ferroviária, mil locomotivas, 28 mil vagões, através dos quais a Companhia transporta commodities agrícolas e produtos industriais. Os recursos serão aplicados com a finalidade em ampliação e duplicação da malha ferroviária e na solução de gargalos nos dois principais trechos explorados hoje pela ALL no intuito de aumentar sua demanda. A função desta ação será investir para aumentar sua receita, sendo essa, uma melhoria na capacidade e quantidade de transporte, para aumentar sua quantidade de clientes trazendo o retorno desejado pelo investimento realizado pela empresa. 9 1.5. FORÇA DE TRABALHO (NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS) Ao todo, 8.534 profissionais compunham o quadro funcional da ALL ao fim de 2013. A presença feminina é pequena (3%) nas funções operacionais, mas nas funções administrativas as mulheres são maioria e ocupam 56% dos postos de trabalho. No total da empresa, representam 6% do quadro. Os colaboradores estão distribuídos nos seis estados em que a ALL opera – Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Santa Catarina –, com maior concentração na Malha Sul, onde trabalham 57,7% dos profissionais. As movimentações no corpo funcional durante o ano representaram uma taxa de rotatividade total de 28% (referente a 2.403 desligamentos). O número de contratações foi de 2.782, o que representa uma taxa de 33%. A maioria das substituições ocorreu entre homens abaixo de 30 anos que operam na Malha Sul. Figura 3 – Perfil dos Colaboradores (Fonte: Site da ALL) 10 1.6. PRINCIPAIS PRODUTOS O foco de transporte da empresa parte dos produtos agrícolas como milho, trigo, soja, assim como farelo, óleo vegetal, açúcar e fertilizantes que se trata de um dos produtos de maior lucro para a empresa. 1.7. PRINCIPAIS CONCORRENTES A fusão entre a América Latina Logística (ALL) e a Rumo Logística preocupou o mercado. Prova disso é o número de petições protocoladas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) de empresas e associações em alerta com a união das duas companhias na época. Segundo o órgão antitruste, existia um inquérito administrativo aberto para avaliar a operação. Pelo menos 10 companhias e associações se opuseram ao negócio. O grupo Ultra, por exemplo, solicitou ao Cade que se desse continuidade às condições competitivas e equânimes do mercado, tanto para o próprio Ipiranga quanto para todas as outras empresas. Outras sete associações também manifestaram preocupação com o negócio. Entre elas, a Federação das Indústrias do estado do Paraná (FIEP) e a Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio). 11 1.8. ORGANOGRAMA DA ORGANIZAÇÃO Ocorreram algumas mudanças no organograma da empresa após a fusão, a Rumo Logística pertence ao Grupo Cosan. Como podemos ver na figura abaixo; Fonte: Rumo, 2018 12 1.9. ENDOMARKETING De acordo com organograma apresentado anteriormente temos uma visão da disposição de cargos hierárquicos de maneira clara e objetiva, dentro dessa concepção é possível compreender habilidades, competências e diferenciar atribuições e responsabilidadestendo assim uma organização estratégica. Partindo dessa premissa, passamos a compreender a função do Endomarketing, o termo formou-se da mesma maneira que termos como endodontia ou endoscopia e vem da palavra grega éndon que significa para dentro, ou seja, marketing para dentro (Bekin 1995). Ainda segundo Saul F. Bekin (1995, p. 2) “Endomarketing consiste em ações de marketing voltadas para o público interno da empresa, com o fim de promover entre os funcionários e departamentos valores destinados a servir o cliente”. E seguindo esse parâmetro, a Rumo oferece planos de desenvolvimento e carreia que proporcionam ao colaborador treinamentos e suportes que servem como facilitadores, que são pontos cruciais para valorização e reconhecimento dos colaboradores. A empresa conta com três programas que leva o título de “Pessoas fazem a diferença”, dentre eles são: Trilha de carreira são critérios voltados para as áreas técnicas de atuação, por meio de avaliações o programa tem como objetivo garantir a transparência dos pré- requisitos para crescimento na Rumo e reconhecer os colaboradores a partir de três pilares: Comportamentos Essenciais Rumo, capacidade técnica e boa desempenho. Atualmente, a Rumo conta com 14 trilhas de carreira que contemplam aproximadamente 90% dos colaboradores que atuam em sua operação. Gestão do Desempenho conta alta direção até a base operacional. Colaboradores em cargos de liderança realizam a avaliação 360º e os demais colaboradores são avaliados pelo seu gestor. As avaliações envolvem Itens de Competências e Performance. No eixo de competências, os itens de avaliação são atrelados aos quatro comportamentos essenciais da Rumo: Colaboração proativa, comunicação ativa, disciplina de execução e liderança pelo exemplo. 13 O eixo de Performance considera os resultados obtidos pelo colaborador no período. As avaliações são seguidas de reuniões de feedback e elaboração dos planos de desenvolvimento individuais dos colaboradores. E por fim, Gestão Estratégica de Pessoas é um programa elaborado para o desenvolvimento dos gestores da Rumo, conforme os princípios internos de liderança ativa. Utilizando os conceitos de Pipeline de Ram Charam, as competências foram definidas por nível, considerando senioridade e amplitude do cargo, bem como as prioridades estratégicas da Companhia. O programa é fortemente alicerçado pela Formação de Gestores, composta por treinamentos em dez módulos de gestão: Comunicação empresarial, relacionamento interpessoal, técnicas de apresentação, administração de conflitos, negociação, metodologia, gestão do tempo, finanças, escola de Gestores e liderança. Figura 4: Pessoas fazem a diferença (Fonte: Site RUMO) Além de toda essa estrutura organizacional e base de treinamento a Rumo conta também com uma Academia Rumo, que é um centro de excelência educacional que promove desenvolvimento profissional e pessoal, tornando ágil a tomada de decisão e mais sinérgica a coordenação do desenvolvimento e dos treinamentos dos colaboradores Rumo. Ela foi construída com a finalidade de padronizar os processos de treinamento e desenvolvimento de todos os colaboradores, alinhando toda aprendizagem com o DNA e padrão de segurança Rumo. Todos esses elementos de estrutura como níveis hierárquicos, padronização e planejamento são as bases do pilar para chegar no resultado e manter a sinergia e equilíbrio com seu cliente interno. E ainda que haja complexidade no quesito humano, onde permanece a padronização é possível 14 estabelecer no ambiente organizacional reconhecimento, resultado e atender aos prazos. 2. TEORIA E PRATICA CAMBIAL Em 1T19, o volume transportado pela Rumo aumentou 13% em relação ao 1T18, o que levou a crescimento de 17% na receita da companhia. Os resultados positivos são reflexo dos investimentos realizados nos últimos anos para melhoria das operações após a fusão entre a Rumo Logística e a ALL em 2015, que resultou na Rumo S.A. O fato de ter 75% do volume transportado pela Rumo ser concentrado em grãos deixa a empresa exposta a variações ligadas às commodities agrícolas, o que inclui fatores externos e safras dos produtos. No entanto, ter 90% de seus contratos com cláusulas de take-or-pay protege de certa forma a empresa dessa volatilidade e provê previsibilidade às receitas. O prazo médio de duração das concessões é de 41 anos, ponderado pelo volume transportado em cada Malha, sem considerar a FNS e uma eventual renovação da Malha Paulista. Ou seja, há potencial de o prazo ser ainda mais longo, conferindo fluxo de receitas por mais tempo para suportar os investimentos a serem realizados. A empresa surgiu da fusão entre Rumo Logística S.A. e América Latina Logística S.A. (ALL), em 2015. São quatro concessões: Malha Paulista, Malha Norte, Malha Sul e Malha Oeste. Transporta principalmente grãos, 75% do volume total, até os principais portos de commodities do país: Santos, Paranaguá e São Francisco. Cerca de 90% dos contratos são take-or-pay. Os principais investimentos realizados nos últimos anos foram focados em revitalização das linhas e aumento de sua capacidade estática. Passado esse período, a empresa entrou no leilão para trecho da Ferrovia Norte-Sul, em março de 2019, e venceu. O trecho é complementar à Malha Paulista. Além disso, a Rumo está desde 2016 em tratativas para antecipar a renovação da Malha Paulista, que venceria em 2028 e responde por cerca de 9% do volume 15 total transportado. A única pendência é aprovação pelo Tribunal de Contas da união (TCU). Renovada, a concessão venceria em 2058. Investimentos são estimados em R$5 bilhões. 3. SISTEMATICA DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO Após a fusão da ALL no inicio de 2015, a concessionária Rumo vem preparando as ferrovias dos seis estados onde atua para movimentações cada vez maiores de produtos do agronegócio. A principal rota de exportação de grãos, entre Mato Grosso e o Porto de Santos (SP), recebe atenção especial, com ganho de desempenho e ampliação do volume de soja e milho sobre os trilhos. A concessionária direciona investimentos também à rota da Ferrovia Central do Paraná, ligação estratégica de polos de produção agroindustrial com os portos de Paranaguá (PR) e São Francisco do Sul (SC). Por ser uma prestadora de serviços de logística, com base ferroviária, o processo logístico da companhia e de suas demais sociedades é resumido à prestação de serviços de transporte de cargas, armazenamento e distribuição de produtos para diversos clientes dentro dos seus segmentos de atuação. As operações dentro de cada um dos segmentos (os principais produtos transportados pela ferrovia são produtos industrializados e commodities agrícolas) são simples e não diferem muito entre si, as únicas diferenças que podem ser observadas são os ativos utilizados para o transporte quanto às diferenças na natureza dos produtos transportados e o nível de serviço exigido pelo cliente. (ALL, 2014) Figura 1: Esquema do processo de transporte de uma carga tipicamente intermodal da Companhia de forma simplificada. 16 Fonte: ALL, 2014. Nem todas as atividades realizadas pela ALL seguem o fluxo que foi descrito acima, mas de forma geral o transporte ferroviário de cargas é realizado dessa forma. Geralmente a carga que irá ser transportada pelo modal ferroviário é primeiramente concentrada em um determinado terminal para criar o volume necessário para assim viabilizar a ferrovia, ai então os vagões são carregados e seus destinos tracionados. Dependendo do tipo de carga a ser transportada (industrial ou commodity) ou dá finalidade que o cliente dará a mesma, a sua descarga é feita em um terminal portuário ou terminal do interior do país. No transporte de commodities agrícolas o destino da maior parte da carga são os portos onde as cargas serão destinadas a exportação.A empresa não tem contatos diretamente com outros países, porem a logística possibilita a exportação de commodities dos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina e Rio Grande do Sul para todo o mundo. A empresa se coloca em sigilo quanto aos contratos comerciais atuais. A Companhia possui o Código de Conduta para Divulgação e Uso de Informações, o objetivo do Código é assegurar aos investidores a disponibilidade, em tempo hábil, de forma eficiente e razoável, das informações necessárias para as suas decisões de investimento, assegurando a melhor simetria possível na disseminação das informações, evitando-se, desta forma, o uso indevido de informações privilegiadas no mercado de valores mobiliários pelas pessoas que a elas tenham acesso, em proveito próprio ou de terceiros, em detrimento dos investidores em geral, do mercado e da própria Companhia (“Política de Divulgação e Uso de Informações”), a qual implementada pelo Diretor de Relação de Investidores. 17 4. DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS Dentro de todos os aspectos organizacionais o mais desafiante é promover no ambiente organizacional um clima saudável, e preservar um bom relacionamento interpessoal, entre as medidas apresentadas a Rumo busca alinhar os objetivos da corporação e juntamente desenvolver feedback, valores, ética e partindo deste pressuposto realizar através dos cargos supervisionando-os como em avaliações e pesquisas uma oportunidade de aprimoramento, redução de conflitos, desenvolvendo a inteligência emocional potencializando e fazendo um trabalho contínuo durante toda a carreira, assim como foi citado na Academia Rumo, onde é realizado toda a base e suporte necessário. Este processo interno foi idealizado justamente para minimizar falhas, conflitos e possíveis ruídos que pudessem interferir na Gestão e nos processos. E consequentemente, o perfil do gestor influencia diretamente no desenvolvimento da equipe e dos seus liderados, para melhor entendimento no livro O Monge e o Executivo, James Hunter (2004, p. 25) aponta que liderança é “a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum”, ela ocorre com um fenômeno social. Corrobora Moscovici (1995, p.169), “Os grupos humanos necessitam de líderes competentes para sobreviver e desenvolver plenamente seus recursos e potencialidades. Igualmente, as organizações sociais necessitam de líderes competentes (dirigentes / executivos / gerentes) para sua sobrevivência e desenvolvimento cabal de recursos e potencialidades”. E seguindo esta visão é possível identificar perfis e modelos de líderes, dividindo as opiniões e suas diretrizes como democrático e autocrático, na autocracia como dita a própria palavra o próprio líder impõe as suas ideias e a palavra final é dele, já no democrático que é visivelmente identificado no perfil da Rumo, ele orienta o grupo e incentiva a participação de todos, a ênfase é entre grupo e o próprio líder e seus grupos de interesse. 18 É perceptível quando existe a união de projetos e vai de encontro com os valores da empresa, quando no seu escopo vemos a supervalorização do capital humano, e quando isso é reconhecido e investido é possível estabelecer valores, resultados, boa comunicação, feedback e o primordial a boa relação interpessoal. 19 5. CONCLUSÃO Esse trabalho demostra os avanços anuais que a empresa tem e também que ira ser realizado com decorrer dos anos com previa estimada de até 6 anos para realizar as primeira obras de regularização em cima dos problemas que afeta de má forma a empresa e também no desemprenho de seu crescimento, e reconhecimento mundial no mercado ferroviário. O foco desse trabalho foi analisar a expansão da malha ferroviária, analisando seus investimentos anuais destinados à segurança, qualidade e à expansão dos trilhos. Apresentamos também a fusão da ALL com a Rumo e toda sua trajetória até a data atual. 20 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS <https://relatoweb.com.br/all/quem_somos.php>. Acesso em: 7 nov. de 2019. ALL Logística. <http://pt.rumolog.com/conteudo_pti.asp?idioma=0&conta=45&tipo=27056>. Acesso em: 7 nov. de 2019. Rumo Logistica <https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,cade-aprova-fusao-entre-all-e- rumo-e-concorrentes-questionam-restricoes-imp-,1633210>. Acesso em: 11 nov. de 2019. Estadão. BEKIN, Saul Faingaus. Conversando sobre Endomarketing®, São Paulo: Makron Books, 1995 São Paulo: Bookman, 2006. MOSCOVICI, Fernando. Desenvolvimento interpessoal. Rio de Janeiro: José Olympio, 1995. O Monge e o Executivo, James Hunter (2004) BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/Logística Empresarial. 5. ed. São Paulo: Bookman, 2006. BODIE, Zvi; MARCUS, Alan J.; KANE, Alex. Fundamentos de investimento. Bookman, 2000. KÜSTER, Guilherme Blanski. "A expansão do grupo All-América Latina Logística SA." (2013). MARTINELLI, Dante P. Negociação: como transformar confronto em cooperação. 1. Ed. São Paulo, Atlas, 1997. PEKAR LEMPEREUR, Alain. Método de negociação. São Paulo, Atlas, 2009. RAZZOLINI Fº, Edelvino. Logística: evolução na administração – desempenho e flexibilidade. Curitiba: Juruá, 2007. RODRIGUES, Luiz Carlos. O Processo de Negociação, sua estrutura e importância no contexto atual. 21 ZAGO, Camila Avozani. 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