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JOGAR E BRINCAR 
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: JOGOS E BRINCADEIRAS NO PROCESSO DE 
APRENDIZAGEM. 
 
Priscila Ivanowski 
Professora: Ana Paula Ribeiro 
Centro Universitário Leonardo da Vinci- UNIASSELVI 
Pedagogia (1023) 
09/11/2016 
RESUMO 
Este trabalho traz uma ampla visão da importância dos jogos e brincadeiras no processo 
ensino-aprendizagem e na formação da personalidade humana. Através dos jogos e brincadeiras, o 
educando encontra apoio para superar suas dificuldades de aprendizagem, embora venha sendo um 
elemento sempre presente na humanidade desde seu início, também não tinham a conotação que 
têm hoje, eram vistos como fúteis e tinham como objetivo a distração e o recreio, melhorando o seu 
relacionamento com o mundo. A criança precisa brincar, não é uma questão apenas de pura 
diversão, mas também de educação, socialização, construção e pleno desenvolvimento de suas 
potencialidades. 
PALAVRA-CHAVE: Jogar e Brincar, ensino – aprendizagem. 
1 INTRODUÇÃO 
 
 O brincar e o jogar são atos indispensáveis à saúde física, emocional e 
intelectual e sempre estiveram presentes em qualquer povo desde os mais remotos tempos. 
Relembrando que brincar é um direito fundamental de todas as crianças no mundo inteiro, cada 
criança deve estar em condições de aproveitar as oportunidades educativas voltadas para satisfazer 
suas necessidades básicas de aprendizagem. 
O lúdico possibilita o estudo da relação da criança com o mundo externo, integrando 
estudos específicos sobre a importância do lúdico na formação da personalidade. A ludicidade e a 
aprendizagem não podem ser consideradas como ações com objetivos distintos. O jogo e a 
brincadeira são por si só, uma situação de aprendizagem. As regras e imaginação favorecem à 
criança comportamento além dos habituais. Nos jogos ou brincadeiras a criança age como se fosse 
maior que a realidade, e isto, inegavelmente, contribui de forma intensa e especial para o seu 
desenvolvimento. 
O jogo é uma atividade rica e de grande efeito, que corresponde às atividades lúdicas. 
Os jogos constituíram sempre uma forma de atividade do ser humano, tanto no sentido de recrear e 
de educar ao mesmo tempo. As brincadeiras acompanham a criança pré-escolar e penetram nas 
instituições infantis criadas a partir de então. 
Relembrando que brincar é um direito fundamental de todas as crianças no mundo 
inteiro, cada criança deve estar em condições de aproveitar as oportunidades educativas voltadas 
para satisfazer suas necessidades básicas de aprendizagem. 
 
1.1 REPRESENTANDO PAPÉIS, A CRIANÇA CONSTRÓI O PRÓPRIO 
CONHECIMENTO. 
 
Apesar de o jogo ser uma atividade espontânea nas crianças, isso não significa que o 
professor não necessite ter uma atitude ativa sobre ela, inclusive, uma atitude de observação que lhe 
permitirá conhecer muito sobre as crianças com que trabalha. 
Brincar não constitui perda de tempo nem é, simplesmente, uma forma de preenchê-lo. 
A criança que não tem oportunidade de brincar sente-se deslocada. O brinquedo possibilita o 
desenvolvimento integral da criança, já que se envolve afetivamente, convive socialmente e opera 
mentalmente. 
O professor precisa estar atento à idade e as capacidades de seus alunos para selecionar 
e deixar a disposição materiais adequados. O material deve ser suficiente tanto quanto a quantidade, 
como pela diversidade, pelo interesse que despertam pelo material de que são feitos. Lembrando 
sempre da importância de respeitar e proporcionar elementos que favoreçam a criatividade das 
crianças. 
O brinquedo facilita a apreensão da realidade e é muito mais um processo do que um 
produto. É, ao mesmo tempo, a atividade e a experiência envolvendo a participação total do 
indivíduo. Exige movimentação física, envolvendo emocional, além do desafio mental que provoca. 
Segundo Piaget (1967), “O jogo não pode ser visto apenas como divertimento ou 
brincadeira para desgastar energia, pois ele favorece o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo, 
social e moral”. Através da atividade lúdica e do jogo, a criança forma conceitos, seleciona ideias, 
estabelece relações lógicas, integra percepções, faz estimativas compatíveis com o seu crescimento 
físico e desenvolvimento e, o que é mais importante, vai se socializando. 
Luise Weisse (1922,65), por sua vez, diz que “através do brinquedo, a criança inicia sua 
integração social, aprende a conviver com os outros, a situar-se frente ao mundo que a cerca, ela se 
exercita brincando”. 
O jogo participa da natureza do projeto da vida. Brincar de papai e mamãe, ou de mãe e 
filha, ou de aviador é exercitar-se no imaginário para a realização concreta no futuro. O mundo do 
jogo é, então, uma antecipação do mundo das ocupações sérias. 
 
1.2 A IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DOS JOGOS NO PROCESSO ENSINO 
APRENDIZAGE. 
 
O desenvolvimento infantil está em processo acelerado de mudanças, e as crianças estão 
desenvolvendo suas potencialidades precocemente em relação às teorias existentes. 
As diferentes áreas do cérebro humano se desenvolvem por meio de estímulos que a 
criança recebe ao longo dos sete primeiros anos da vida. Como os estímulos são diferentes, as 
reações também são. 
É muito mais fácil e eficiente aprender por meio de jogos. O jogo em si possui 
componentes do cotidiano, e o envolvimento desperta o interesse do aprendiz, confecção dos 
próprios jogos é, ainda, para a criança, o jogo é o exercício, é a preparação para a vida adulta. 
O jogo ajuda a criança no seu desenvolvimento físico, afetivo, intelectual e social, pois, 
através das atividades lúdicas, a criança forma conceitos, relaciona ideias, estabelece relações 
lógicas, desenvolve a expressão oral e corporal, reforça habilidades sociais, reduz a agressividade, 
integra-se na sociedade e constrói seu próprio conhecimento. 
 
1.3 BRINCANDO SE APRENDE: O FASCÍNIO E O RESGATE DOS JOGOS 
TRADICIONAIS INFANTIS. 
 
É muito importante o professor, como mediador do processo ensino-aprendizagem, 
estimular o aluno a brincar, jogar, cantar, dramatizar... porque a brincadeira faz parte da vida. Tanto 
as brincadeiras individuais como grupais favorecem o desenvolvimento cognitivo e sócio-afetivo da 
criança, constituindo-se nem excelente auxiliar no processo de aprendizagem. 
Praticamente todos os conteúdos poderão ser apresentados em forma de jogos, e as 
brincadeiras infantis são atividades prazerosas e essenciais para a criança. Há uma infinidade de 
jogos e brincadeiras que ultrapassaram o tempo e permanecem vivos na memória de todos nós. As 
brincadeiras de antigamente trazem, em sua bagagem cultural, resgate da convivência, da ternura, 
dos momentos felizes, de sua história através dos tempos. 
No jogo, o alvo não é o resultado, mas a ação em si mesma, o processo em que se 
insere. Sendo assim fica claro que o brincar para a criança não é uma questão apenas de pura 
diversão, mas também de educação, socialização, construção e pleno desenvolvimento de suas 
potencialidades. 
 
2 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO 
O trabalho aqui apresentado consiste em um relatório de Estágio de Observação 
solicitado no Curso de Licenciatura em Pedagogia, do Centro Universitário Leonardo Da Vinci – 
Uniasselvi, uma vez que o estágio é fundamental para o desenvolvimento acadêmico, pois 
proporciona ao futuro profissional, um conhecimento prático sobre o campo de trabalho que 
provavelmente atuará. Nesse sentido, durante o estágio de observação a estagiária do curso de 
Pedagogia, esteve empenhada em um trabalho de campo que possibilitou estar presente em uma 
instituição educacional, vivenciando e refletindo sobre o ambiente e o cotidiano escolar. 
O estágio foi realizado na escola CEI Pingo de Gente, localizada no bairro Novo 
Mundo, Curitiba - Pr. Assim durante o período de estágio de observação esteve presente nesta 
escola, cumprindo uma carga horária de 32 horas, no período da manhã, com a turma das series 
iniciais da Educação Infantil,Maternal I. 
Durante o estágio de observação buscou o máximo de informações possíveis da escola, 
bem como a prática pedagógica cotidiana e as relações estabelecidas nesta unidade de ensino. A 
escola CEI Pingo de Gente, é uma escola de grande porte e funciona no período integral, a suma 
modalidade de ensino é Educação Infantil. 
O clube de Mães foi fundado em 1981 por grupo de moradores do conjunto organizado 
por Maria Isabel Bergossi, realizando diversos cursos como macramê, tricô, crochê, pintura em 
tecido e ginástica para à população moradora do conjunto. Iniciou atendimento às crianças neste 
mesmo ano em uma casa alugada na R: Das Perdizes, onde funcionou até 1985 apoiadas por Assoc. 
Viking, pelo Provopar (Programa do Voluntariado do Paraná), pela Ação social do município e pela 
paróquia católica de São Miguel Arcanjo, obteve permissão de uso de um amplo terreno na R: 
Uirapurus, onde construiu o Centro de Ed. Infantil Pingo de Gente. 
As dependências do corpo técnico-administrativo são formadas por sala para recepção 
ao público, sala para trabalho administrativo, sala de múltiplo uso para trabalho técnico individual 
ou de grupos, lanche e descanso para os funcionários, cozinha, despensa para alimentos, 
almoxarifado, sanitários para funcionários e lavanderia. 
O planejamento é feito semanalmente para melhorar os aspectos metodológicos dos 
professores. As crianças estão sempre em desenvolvimento constante, correspondem bem aos 
comandos dados pelas professoras, gostam muito de fazer atividades, de brincar, sempre estão 
fantasiando a todo o momento, interagindo com seus colegas e professoras. 
Os professores estão sempre atentos às dificuldades das crianças, a fim de ajudá-las 
cognitivamente, buscando trabalhar não somente com livros didáticos, mas contextualizando com 
outros recursos, como jornais, revistas, folhetos, filmes etc. Percebe-se que há um clima de 
cooperação, interação e respeito entre o aluno e o professor. 
O estágio teve início dia 22/08/2016 à 24/08/2016 às 12 horas de observação e as outras 
20 horas será de regência nos dias 25/08/2016 à 31/08/2016. 
No dia 25/08/2016 foi aplicado à primeira regência, o assunto foi os cinco sentidos tato, 
visão, paladar, audição, olfato. As crianças irão conhecer o corpo, os órgãos dos sentidos e será 
trabalhado cada um dos sentidos separadamente, pois com a visão enxergamos, com o olfato 
cheiramos, respiramos. A audição, ouvimos tudo e qualquer som. Paladar, sentimos qualquer sabor, 
degustamos: azedo, salgado e doce. Por fim o tato que sentimos através de todo o corpo. 
26/08/2016 foi trabalhado alimentação saudável, as crianças primeiramente uma 
degustação de cada fruta, para associá-la com o nome. Depois, iremos brincar com o jogo da 
memória com as fotos das frutas, logo após, faremos um cartaz junto às crianças com as frutas que a 
turma encontrar em revistas. 
29/08/2016 a professora leu junto às crianças a respeito do Folclore Brasileiro, onde as 
crianças poderão dançar e usar sua imaginação criando desenhos e pinturas. 
No dia 30/08/2016 foi trabalho um jogo com eles bola no arco, onde teriam que jogar 
algumas bolas por dentro do arco. 
O conteúdo que trabalhei no dia 31/08/2016 foi a respeito do índio, onde serão 
promovidas diversas atividades de origem indígena com as crianças. Algumas atividades serão 
desenvolvidas em sala. Serão confeccionados juntamente com as crianças diversos de origem 
indígena. 
O estágio foi realizado com êxito sem qualquer obstáculo por parte da área 
administrativa da instituição. 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O jogo é a mais importante das atividades da infância, pois a criança necessita brincar, 
jogar, criar e inventar para manter seu equilíbrio com o mundo. Jogar é uma função indispensável à 
criança. 
O período de estagio possui uma extrema importância no que diz respeito ao 
desenvolvimento ético e profissional do acadêmico do curso de Licenciatura em Pedagogia no qual 
o objetivo principal é a pratica e postura para o futuro profissional irá exercer em sala de aula 
ampliando seus conhecimentos do que realmente venha a ser o trabalho do profissional de 
educação. 
REFERÊNCIA 
CHATEAU, Jean. O jogo e a criança. São Paulo: Summus, 1987. 
Diretrizes Curriculares para Educação Municipal de Curitiba 2008/ Prefeitura 
Municipal de Curitiba, Secretaria Municipal de Educação, P.M.C/S.M.E 
FRIEDMANN, Adriana. Brincar: Crescer e Aprender: o resgate do jogo infantil. 
São Paulo: Melhoramentos, l996. 
PIAGET, Jean. O raciocínio na criança. Rio de Janeiro: Real, 1967. 
SANTOS, Santa Marli Pires dos. Brinquedoteca: a criança, o adulto e o lúdico. 
Petrópolis: Vozes, 2000. 
WEISS, Luise. Brinquedos e engenhocas: Atividades Lúdicas com sucatas, São 
Paulo, Scipione, 1997.

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