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UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO CAMPUS PARAISO ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS MODELAGEM DO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE ELEVADORES NA EMPRESA Thyssenkrupp Elevadores Caroline Meira Coelho RA: N536EB2 Guilherme Santana Alves RA: T522DI0 Janaina dos Santos Lima da Silva RA: D980712 Lia Rodrigues Melo RA: N5159J3 Marcela Mendonça de Araújo RA: T5708I7 Mateus Vitor Matos Silva RA: F0579F3 SÃO PAULO 2020 1 Caroline Meira Coelho RA: N536EB2 Guilherme Santana Alves RA: T522DI0 Janaina dos Santos Lima da Silva RA: D980712 Lia Rodrigues Melo RA: N5159J3 Marcela Mendonça de Araújo RA: T5708I7 Mateus Vitor Matos Silva RA: F0579F3 ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS MODELAGEM DO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE ELEVADORES NA EMPRESA THYSSENKRUPP ELEVADORES Atividades Práticas Supervisionadas (APS) apresentada como exigência para a avaliação do 3º/4º semestres, do(s) curso(s) de Administração da Universidade Paulista, sob orientação dos professore Me José Roberto de Oliveira. SÃO PAULO 2020 2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 3 1. REFERENCIAL TEORICO ............................................................................ 4 1.1. Administração ................................................................................................... 4 1.2. Processo ........................................................................................................... 4 1.3 Elementos de um processo ........................................................................... 4 1.4. Desdobrametos de um processo .................................................................. 5 1.5. Processos chave e de apoio .......................................................................... 6 1.6. Modelagem de processos .............................................................................. 6 1.7. Analise de processos e como se realiza ..................................................... 9 1.8. Avaliação de processos ................................................................................ 10 2. PERFIL DA ORGANIZAÇÃO...................................................................... 11 2.1. Apresentação ................................................................................................. 11 2.2. Denominação e forma de constituição......................................................11 2.3. Tipo de organização...................................................................................12 2.4. Atividade principal...........................................................................................12 2.5. Porte da empresa...........................................................................................12 2.6. Força do trabalho...........................................................................................12 2.7. Produtos e clientes............................................................................................12 2.8. Principais concorrentes..................................................................................13 2.9. Principais insumos...........................................................................................14 3. ESTUDO DE CASO - MAPEAMENTO DO PROCESSO...........................15 3.1. Descrição do procesos...................................................................................15 3.2. Fluxograma......................................................................................................18 4. ANÁLISE CRITICA.........................................................................................19 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA............................................................................21 3 INTRODUÇÃO As Atividades Práticas Supervisionadas visam a contribuir para desenvolver nos alunos as competências requeridas aos futuros Bacharéis de administração e a favorecer aos alunos um meio de reflexão crítica da realidade a partir dos fundamentos teóricos da disciplina do semestre letivo e da observação, descrição e análise de importantes temas e desafios presentes em uma empresa/organização em situação real. Neste semestre, o tema e a estrutura do roteiro de conteúdo dos 4º/ 3º esta estão relacionados com a disciplina Processos Organizacionais. Este estudo tem como propósito analisar a modelagem do processo de adesão de elevados na empresa, Thyssenkrupp Elevadores. A empresa escolhida é uma empresa de grande porte que tem como atividade principal ramo no segmento Mobilidade em elevadores, escadas e esteiras rolantes, produtos de acessibilidade, modernização. O processo escolhido para analise neste estudo tem como objetivo analisar a modelagem do processo de adesão de elevados. Este estudo foi realizado através de pesquisas bibliográficas no acervo online disponibilizado pela universidade e por textos e artigos disponíveis na rede de alcance mundial – internet. Para este estudo de caso também foram utilizados entrevistas por telefone com colaboradores da empresa pesquisada. O estudo foi estruturado em três capítulos. O primeiro capítulo, aborda a fundamentação teórica expondo, entre outros, conceitos de processos, tipos de processos e modelagem e melhoramento de processos. No segundo capitulo o estudo apresenta o perfil da organização, apresentado a organização de forma bastante apurada. No capitulo terceiro o estudo apresenta a pesquisa propriamente dita descrevendo o processo escolhido e seu fluxograma.. Por fim, o estudo apresenta uma análise crítica do processo, propondo ou não melhorias. 4 CAPITULO I REVISAO CONCEITUAL 1.1 Administração Administração é a ciência social que estuda as práticas de administrar ou gerenciar negócios, pessoas e recursos com a finalidade de alcançar os objetivos definidos para uma organização. Dirigir, planejar, organizar e controlar são princípios básicos da administração. A palavra administração é de origem latim: ad (direção, tendência para) e minister (subordinação ou obediência) ou seja, aquele que presta um serviço ao outro. No entanto essa palavra sofreu algumas transformações em seu significado. Segundo Maximiano, significa um processo onde as pessoas tomam decisões sobre a utilização de recursos, para possibilitar a realização de objetivos. As principais funções administrativas envolvem negociação, tomada de decisões, estabelecimento de metas, identificação e resolução de problemas, liderança de pessoas, organização de recursos materiais, financeiros, humanos e mercadológicos. Administração é um processo que consiste na coordenação do trabalho dos membros da organização e na alocação dos recursos organizacionais para alcançar os objetivos estabelecidos de uma forma eficaz e eficiente 1.2 Processo O processo consiste em uma sequência de atividades interligadas que utilizam os recursos organizacionais para atingir objetivos e satisfazer o cliente final de uma empresa. Processo é uma palavra com origem no latim (proceder), que significa método, sistema. Toda empresa realiza uma série de atividades com o objetivo de entregar um produto ou serviço a um consumidor final. Mas para que esses produtos ou serviços apresentem um padrão de qualidade que satisfaça o cliente, é preciso que essa série de atividades seja muito bem organizada e administrada. Por isso, as organizações definem alguns processos empresariais que devem ser realizados seguindo regras e procedimentos previamente definidos. A sequências desses processos se chama cadeia deprocessos e ao final dela se entrega um produto ou serviço ao mercado. 1.3 Elementos de um processo Para que as empresas possam desempenhar sua atividade, realizam processos variados, com finalidades distintas e complementares, executados por meio das diferentes áreas ou funções que compõem a organização. E todos os processos bem administrados tem algumas características em comum: alguém é responsável pelo processo (responde por seus resultados); o início e o fim do processo estão bem definidos (fronteiras bem delineadas); 5 relações internas e o sistema de autoridade e responsabilidade são bem definidas; procedimentos, tarefas e especificações de treinamento bem entendidos e, preferencialmente, bem documentados; sistemas de controle e realimentação próximos de onde a atividade é executada, orientados para atender as necessidades dos clientes; prazos de execução consensuais entre as partes envolvidas; cultura da melhoria contínua 1.4 Desdobramentos dos processos O desdobramento de processos consiste no detalhamento dos processos obtido pela construção de um diagrama de nível inferior. É a representação dos processos de nível imediatamente inferior chamados subprocessos. Estes, juntos e de forma integrada, compõem o escopo funcional do processo de nível superior ao qual estão subordinados. Dependendo do grau de detalhamento exigido para apresentar um processo e também de para quem ele será apresentado ou de quem irá executá-lo (diretoria, gerência ou operacional), pode-se hierarquizá-lo conforme a seguir: macroprocesso: geralmente apresenta um conjunto de processos cuja operação tem impacto significativo na organização; processos: divisões do macroprocesso com objetivos específicos organizados seguindo linhas funcionais. Os processos recebem entradas e geram suas saídas, que se iniciam e terminam com o cliente externo; subprocessos: grupos de atividades da organização que envolvem um ou mais departamentos; 6 atividades e tarefas: trabalho tipicamente executado por um departamento ou pessoa. 1.5 Processos-chave e de apoio Toda organização possui processos que descrevem seu dia a dia. Esses processos podem ser divididos em processos-chave e de apoio. O conteúdo desses processos pode variar de uma organização para outra. Tipologia geral de processos do negócio Comparação entre as abordagens de processos do negócio 1.6 Modelagem de processos Processos chave Essa categoria de processos está presente nas quatro abordagens analisadas, embora sob rótulos diferentes: atividades primárias (Porter), processos críticos (Kaplan e Norton), processos primários (Gonçalves) e processos centrais (Adair e 7 Murray). Ela abrange os processos essenciais ao negócio, ou seja, capazes de proporcionar significativo valor aos clientes e gerar vantagem competitiva, a saber: Desenvolvimento do produto / serviço: atividades relacionadas à identificação dos requisitos do mercado e clientes bem como ao projeto dos produtos e serviços que atendam a esses requisitos. Com relação às abordagens vistas sobre esse processo, cabe ressaltar que: embora Porter (1992) enquadre como atividade de apoio o projeto de produtos e serviços, ele considera essa atividade como essencial ao negócio; na abordagem de Kaplan e Norton (1997) as atividades de projeto estão contempladas no processo de inovação; Gonçalves (2000) cita genericamente a atividade de vendas na categoria de processos primários, sem especificar o seu conteúdo. Assim, partiremos da premissa de que tais atividades incluem pesquisas sobre as necessidades do mercado e dos clientes, propaganda, promoção e vendas. Isso posto, na nossa abordagem estamos considerando as atividades de pesquisa das necessidades do mercado e clientes como pertinentes ao desenvolvimento do produto / serviço, enquanto as atividades de propaganda, promoção e vendas estão contempladas no processo de geração do pedido. Geração do pedido: atividades de marketing e vendas que geram no cliente o desejo de compra, tais como propaganda, promoção e vendas. Com exceção de Kaplan e Norton, essas atividades estão presentes nas abordagens dos demais autores pesquisados. Atendimento do pedido: atividades referentes à entrada do pedido do cliente, produção e entrega do produto / prestação do serviço ao cliente. Tais atividades estão tratadas nas quatro abordagens sob a denominação de operações (Porter, Kaplan e Norton), atendimento de pedidos (Gonçalves) e execução do pedido (Adair e Murray). Serviços pós-venda: atividades ligadas à assistência técnica, atendimento de reclamações e sugestões, e orientações pós-venda. As quatro abordagens também contemplam essas atividades, embora sob a denominações diferentes: serviço ou atendimento pós-venda (Porter), serviço pós-venda (Kaplan e Norton), atendimento de garantia (Gonçalves) e atendimento ao cliente (Adair e Murray). Processos de apoio São os processos que dão suporte ao funcionamento dos processos-chave e a si mesmos. Nessa categoria estão incluídas atividades como: planejamento e controle de resultados; recrutamento, seleção e treinamento de pessoal; suprimentos e gestão das interfaces interdepartamentais. Tais processos estão abordados pelos autores com nomes diferentes: atividades de apoio (Porter), processos de suporte (Gonçalves) e processos de apoio (Adair e Murray). Kaplan e Norton, na obra pesquisada, não tratam desses processos. 8 Modelagem e mapeamento de processos A representação gráfica de como os processos são feitos denomina-se fluxograma. Os fluxogramas são um importante instrumento para a compreensão e a avaliação de como os processos são realizados, indicando sua sequência e os responsáveis por sua execução. Ao se montar um fluxograma, deve-se ter em mente que o nível de detalhamento deverá ser aquele necessário para o bom entendimento do processo e, principalmente, deve se considerar a quem ele se destina ou quem o utilizará. Um dos erros mais comuns na descrição de um processo é fazê-la para si próprio e não para quem vai utilizá-lo (aquilo que é óbvio para alguns não o é para outros). Principais vantagens do uso do fluxograma para representar um processo: identificação fácil de duplicidade de tarefas, de tarefas desnecessárias e/ou que podem ser fundidas; percepção da melhor sequência das tarefas a serem executadas; facilidade de compreensão do processo, principalmente em condições de treinamento; permite a visão holística (sistêmica) dos processos, representada pelo fluxograma do macroprocesso. Para que os fluxogramas apresentem um processo, é necessário: a definição do que será representado (processo de compras, processo de escovar os dentes, processo de estudar, processo de armazenamento etc); a definição de onde começa e termina o processo em questão; que se identifique cada uma das tarefas que compõem o processo; a identificação dos registros (formulários, instruções, normas) utilizados nos processos. 9 1.7 Análise de processos Análise de processos é a ação de conduzir uma revisão e obter um entendimento sobre processos de negócio. Envolve a revisão dos componentes de um processo, incluindo entradas, saídas, procedimentos, controles, atores, aplicações, dados, tecnologias e suas interações para produzir resultados. A análise abrange avaliação de tempo, custo, capacidade e qualidade de processos, podendo utilizar modelos visuais estáticos ou dinâmicos do processo, coleta :de dados do início ao fim de atividades, análise de cadeia de valor, modelagem ponta a ponta e decomposição funcional. Algumas técnicas para analisar um processo: Identificar os processos: O primeiro passo é identificar quais são os processos que necessitam melhoria. Essessão os que precisamos estudar e entender. É importante pensar sempre sobre os objetivos do seu negócio, e quais os processos que contribuem para essa meta. E os processos mais importantes são aqueles que mais contribuem para atingir as metas organizacionais e agregam mais valor à entrega final dos processos. Formar um time: Definir um time pode ajudar com a análise do processo de negócio. As pessoas mais indicadas são aquelas que já trabalham com o processo no dia a dia. Elas conhecem os passos, as informações, os objetivos e, mais importante, as falhas e gargalos do processo. Algumas maneiras eficientes de interagir com o time são: entrevistas, brainstorming, reuniões. Ao montar uma equipe, é muito importante levar em conta quais profissionais ajudarão efetivamente a como analisar os processos de negócios. Criar um diagrama de processo de negócio: Essa técnica de análise do processo é muito útil, e pode lhe dar uma visão real de como o processo acontece. Com símbolos e ferramentas padrão, você pode representar o processo de uma maneira clara e prática. Ao fazer isso, se torna muito mais fácil de ver o que está correto e o que não funciona, quais são os gargalos e pontos de melhoria. Definir o processo AS IS: É o trabalho de levantamento e documentação da situação atual do processo, comumente chamado de AS IS, a qual é representada em fluxo ou diagrama. Nesta mesma oportunidade levantam-se também os problemas ou fragilidades, bem como as oportunidades de melhoria do processo. Entenda como o processo está ocorrendo neste momento, não como gostaria que ele fosse no futuro. Especificar os pontos de melhoria: é importante determinar quais são as melhorias necessárias e possíveis. Manter em mente as metas estratégicas da empresa ao fazer isso, já que todo processo e ação deve tê-las como objetivo. Normalmente os pontos de melhoria se concentram nos seguintes aspectos: 10 Interação com clientes: estes momentos devem ser sempre perfeitos, principalmente com clientes externos Atividades que agregam alto valor percebido: estas devem sempre ocorrer da melhor forma, para se conseguir entregar o maior valor percebido possível ao cliente final Handoffs: toda vez que a troca de informações ou tarefas entres pessoa e sistema há o risco de erros. Quanto mesmo handoffs houver, melhor. Regras de negócios: trata-se de procedimentos padrão que facilitam o fluxo do processo e evitam a perda de tempo na tomada de decisão, pois são regras claras e objetivas para se definir com o processo deve seguir. Gargalos: descobrir por que o processo para de fluir em determinados pontos e definir maneiras de como evitar isso. Modelar o processo TO BE: juntando todas as informações montamos um novo processo da forma que for mais útil para a empresa e os seus objetivos. Na verdade, esta etapa consiste no desenho do novo processo melhorado, aquele que se pretende que atinja os objetivos da organização com mais eficiência e eficácia. Da mesma forma que foi criado um diagrama de processo na etapa AS IS, a etapa de TO BE também contará com um, assim como toda documentação necessária para se transmitir essas informações e conhecimento quando necessário. 1.8 Avaliação de processos A avaliação de processos fornece os meios para identificar pontos fortes, fraquezas e riscos inerentes. Isto, por sua vez, conduz à habilidade de determinar se os processos são eficientes na realização de seus objetivos, e de identificar causas relevantes de baixa qualidade e de estouros nos prazos e custos. Os resultados podem ser usados para orientar as ações de melhoria ou na determinação da capacidade dos processos e nos riscos de se usar estes processos na execução de determinado projeto ou outro tipo de compromisso. A avaliação de cada processo selecionado é feita pela comparação das práticas atuais com os atributos de cada nível de maturidade. Para isto, o Modelo de Maturidade considera que um processo é constituído de dois tipos de atividades: Práticas básicas: atividades essenciais e características do processo, diretamente direcionadas para o seu propósito e que contribuem para a realização de seu produto. Práticas gerenciais: atividades necessárias para gerenciar um processo e melhorar sua capacidade de atingir os resultados desejados. Apoiam a implementação ou o gerenciamento do processo e podem ser aplicadas a qualquer processo. Exemplos de práticas gerenciais: atribuir responsabilidades, 11 documentar procedimentos, estabelecer metas e indicadores, medir o desempenho, tomar ações corretivas. CAPITULO II 2. PERFIL DA ORGANIZAÇÃO 2. 1 Apresentação da organização A Thyssenkrupp Elevadores possui uma história de 200 anos, iniciou seu trabalho na construção das primeiras ferrovias na Alemanha. É uma empresa multinacional que desenvolve soluções para produtores de bens de consumo e de capital, infraestrutura, energia, matérias primas e serviços digitais. A empresa está presente mundialmente e de acordo com a necessidade de cada região atua com um tipo de produto, o que a caracteriza como um grupo diversificado na área da indústria automobilística, de construção, química e mineração, fabricação e construção aeroespacial. Sua história no Brasil tem início com o surgimento de uma oportunidade de se aliar com uma empresa brasileira de muito sucesso na fabricação de Elevadores, a Elevadores Sûr localizada no Rio grande do Sul, fundada pelo fulano nos anos 60. A fusão dessas duas empresas que deu origem ao nome Thyssenkrupp Elevadores foi um momento crucial que marcou o mercado de Elevadores no Brasil, visto que puderam aperfeiçoar suas tecnologias e dessa forma desenvolver melhor seus serviços. Em 1999 O grupo Thyssenkrupp compra a Elevadores Sûr e em 2002 a Thyssenkrupp consolida seu mercado de Elevadores no Brasil, denominado dessa forma a unidade Thyssenkrupp Elevadores no Brasil. 2.2 Denominação e forma de constituição A Empresa Thyssenkrupp Elevadores, é uma empresa privada, é a líder no segmento Mobilidade em elevadores, escadas e esteiras rolantes, produtos de acessibilidade, modernização. A pesquisa foi desenvolvida na própria página da empresa, e baseado em estudos de site Wikipedia. Empresa: Thyssenkrupp Elevadores Nome fantasia: Sur Fundado em: 1999 CNPJ: 90.347.840/0001-18 Endereço: Av. Francisco Matarazzo, 1055. Bairro: Água Branca. CEP: 05001-050. 12 Cidade / Estado: São Paulo-SP 2.3 Tipo da organização A Empresa Thyssenkrupp Elevadores, é uma empresa privada, é a líder no segmento Mobilidade em elevadores, escadas e esteiras rolantes, produtos de acessibilidade, modernização. 2.4 Atividade principal Fabricação e manutenção de esteiras e elevadores, máquinas e equipamentos de aparelhos para transporte e elevação de pessoas, peças e acessórios. 2.5 Porte da organização Para se analisar uma determinada empresa como pequena, média ou de grande porte, utiliza-se o critério de porte de clientes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS), essa empresa só pode ser considerada de grande porte quando sua receita bruta ultrapassa os 300 milhões. Segundo a empresa em seu site oficial o lucro bruto anual do ano de 2018/2019 foi de £1.1 bilhão, fazendo a conversão para o dia de hoje: 13/10/2020, esse lucro mais precisamente fica em torno dos R$ 7.196.566.414,40 ou seja mais que 7 bilhões de reais, mais do que o necessário para se tornar uma grande empresa. Mostrando que é uma das maiores empresas do ramo de elevadores e escadas rolantes do Brasil. 2.6 Força de trabalho O corpo de trabalho da Thyssenkrupp Elevadores no Brasil compreende em médica cerca de 1.000 funcionários, porém daremos enfoque na sede matriz localizada no bairro Barra funda onde realizamos o estudo. A sede possui 300 funcionários é compostapelas seguintes áreas, cuja as formações são mostradas abaixo: 13 Além dos funcionários da tabela acima, a Thyssenkrupp trabalha com duas empresas terceirizadas que presta serviços de limpeza e segurança onde o grau de instrução e até o ensino fundamental completo. A empresa também adere aos programas de estágio, Aprendizes e Trainees, por isso possui em sua força de trabalho estagiários, trainees e aprendizes que atuam na área administrativa e técnicas com formação em andamento em Administração, Engenharia, Logística e os aprendizes na área mecatrônica. 2.7 Produtos e Clientes Os principais produtos que a empresa desenvolve aqui no Brasil são, Elevadores e escada rolantes. A fábrica fica situada em Guaíba, Rio Grande do Sul e é a principal fornecedora de elevadores e escadas rolantes no mercado Brasileiro. A Thyssenkrupp atende clientes tanto pessoa física que deseja adquirir elevador para sua residência tanto pessoa jurídica que compreende a maior parte de seu público alvo, Empresas, e condomínios. 2.8 Principais Concorrentes A Thyssenkrupp Elevadores é um dos quatro grandes fornecedores de elevadores e escadas rolantes, e divide a metade do mercado com a OTIS, SCHINDLER e KONE que estão em terceiro e quartos lugares respectivamente. OTIS 14 SCHINDLER KONE 2.9 Principais insumos Os Principais insumos utilizados pela empresa são componentes de matais, elétricos e redes elétricas. 3. alguém é responsável pelo processo (responde por seus resultados); 4. o início e o fim do processo estão bem definidos (fronteiras bem delineadas); 5. relações internas e o sistema de autoridade e responsabilidade são bem definidas; 6. procedimentos, tarefas e especificações de treinamento bem entendidos e, preferencialmente, bem documentados; 7. sistemas de controle e realimentação próximos de onde a atividade é executada, orientados para atender as necessidades dos clientes; 8. prazos de execução consensuais entre as partes envolvidas; 9. cultura da melhoria contínua 15 CAPITULO III – 3. ESTUDO DE CASO - MAPEAMENTO DO PROCESSO 3.1 Descrição do processo Para adquirir um elevador novo é preciso da planta do prédio com a medida do poço que vai ser instalado o elevador, a planta de todos os pavimentos e o corte, assim é feito o estudo necessário para o direcionamento das caixas. É importante saber a quantidade de andares que o prédio possui e se ele é comercial ou residencial. Todos os elevadores de passageiros são regidos por Normas, a aplicação das Normas técnicas para elevadores pode evitar muitos problemas e acidentes. Essas Normas irão auxiliar na escolha do melhor elevador para cada prédio, as principais Normas usadas são as seguintes: Norma NM 207 Elevadores elétricos de passageiros – Requisitos de segurança para construção e instalação de elevadores com maquinaria dentro da caixa. Esta Norma especifica as regras de segurança para a construção e instalação de elevadores elétricos novos instalados permanentemente servindo pavimentos definidos, tendo carro projetado para o transporte de pessoas e objetos, suspenso por cabos e movendo-se entre guias inclinadas no máximo 15° com a vertical. Norma NBR 16042 Elevadores elétricos de passageiros — Requisitos de segurança para construção e instalação de elevadores sem casa de máquinas. Esta Norma especifica as regras de segurança para a construção e instalação de elevadores elétricos novos, sem casa de máquinas, instalados permanentemente, servindo pavimentos definidos, com carro projetado para o transporte de pessoas e objetos, com acionamento por tração, suspenso por cabos e movendo-se entre guias inclinadas no máximo 15° com a vertical. Norma NBR 5665 Cálculo do tráfego nos elevadores. Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para o cálculo de tráfego das instalações de elevadores de passageiros em edifícios, para assegurar condições satisfatórias de uso. Norma NBR 14364 Elevadores e escadas rolantes – Inspetores de elevadores e escadas rolantes – Qualificação Esta Norma estabelece as exigências para a qualificação e atividades de inspetores e supervisores que realizam inspeção e ensaios de elevadores, escadas rolantes e equipamentos afins. 16 Norma ABNT NBR 16734 Escadas rolantes e esteiras rolantes — Construção e instalação — Requisitos de segurança. Esta Norma estabelece os requisitos de segurança para construção e instalação para escadas rolantes e esteiras rolantes, a fim de proteger as pessoas e objetos contra os riscos de acidentes durante o trabalho de instalação, operação, manutenção e inspeção. Norma NBR 10147 Escadas rolantes e esteiras rolantes — Inspeções e ensaios de aceitação, periódicos e de rotina. Esta Norma estabelece a inspeção de aceitação, as inspeções periódicas e as inspeções de rotina, bem como os ensaios aplicáveis a cada caso de escadas rolantes e esteiras rolantes abrangidos pela ABNT NBR NM 195, de forma a garantir o funcionamento previsto do equipamento, sem prejuízo do atendimento de disposições constantes em normas e regulamentos específicos e na legislação em vigor. Norma NBR 15597 Requisitos de segurança para a construção e instalação de elevadores – Elevadores existentes – Requisitos para melhoria da segurança dos elevadores elétricos de passageiros e elevadores elétricos de passageiros e cargas. Esta Norma estabelece regras para melhoria da segurança dos elevadores de passageiros existentes, com o objetivo de atingir um nível equivalente de segurança àquele de um elevador recentemente instalado conforme a ABNT NBR NM 207 e aplicando o que há de mais avançado em segurança. Norma NBR 12892 Elevadores unifamiliares ou de uso restrito à pessoa com mobilidade reduzida – Requisitos de segurança para construção e instalação. Esta Norma especifica requisitos de segurança para construção e instalação de elevadores unifamiliares novos, instalados permanentemente, servindo pavimentos definidos, tendo carro projetado para o transporte de pessoas e objetos, e movendo- se entre guias inclinadas no máximo 15º com a vertical. Norma NBR 313 Elevadores de passageiros – Requisitos de segurança para construção e instalação – Requisitos particulares para a acessibilidade das pessoas, incluindo pessoas com deficiência. Esta Norma especifica os requisitos para o acesso e uso seguros e independentes de elevadores por pessoa, incluindo pessoas com as deficiências mencionadas na 17 Tabela B. 1 do Anexo B. Norma NBR NM 267 Elevadores hidráulicos de passageiros – Requisitos de segurança para construção e instalação. Esta norma especifica as regras de segurança para construção e instalação de elevadores hidráulicos novos, instalados permanente, servindo pavimentos definidos, tendo uma cabina projetada para o transporte de pessoas e objetos, suspenso por cabos ou por um ou mais pistões e movendo-se entre guias inclinadas no máximo 15º com a vertical. Norma NBR NM 196 Elevadores de passageiros e monta-cargas – Guias para carros e contrapesos – Perfil T Esta Norma especifica tipos e qualidades, características dimensionais e tolerâncias e o acabamento superficial para guias padronizadas e suas talas de junção. Norma NBR 10982 Elevadores elétricos – Dispositivos de operação e sinalização – Padronização. Esta Norma padroniza os dispositivos de operação e sinalização utilizados pelos passageiros, com o objetivo de uniformizá-los e facilitar a sua utilização e compreensão. Nome do processo: Processo para adquirir um elevador. Objetivo de processo: Adquirir um elevador. Descrição dos procedimentos: Mapeamento - Verificar planta do prédio - Analisar medidas do poço - Tem estrutura - sim - verificar a quantidade de andares - qual norma será utilizada para instalação- planejamento – instalação. Tem estrutura - não - analisar se é possível alteração na estrutura - qual norma será utilizada - planejamento – instalação. Tem estrutura - não - analisar se é possível alteração na estrutura – não – fim do processo. 18 3.2 Fluxograma 19 4. ANALISE CRITICA E SUGESTÕES DE MELHORIA A Estrutura Organizacional compreende a função organizar das demais funções administrativas. É neste processo que é definido como as tarefas e as autoridades serão distribuídas. A decisão sobre a distribuição das tarefas se faz sob dois fundamentos, que segundo Sobral (2013 página 250) [...] São antagônicas, porém interrelacionadas: Diferenciação e Integração[...]. Vejamos o conceito de cada uma delas: Diferenciação: “Processo de divisão das atividades e tarefas organizacionais e seu agrupamento em departamentos especializados”. Integração: “Processo de coordenação das atividades dos diferentes departamentos, de forma a obter unidades de esforços e, assim, alcançar, os objetivos da organização. O desenho da Estrutura Organizacional está muito ligada a realidade de cada empresa, ramo de negócio, ambiente operacional, tecnologia e outros e na medida em que ocorre mudanças, seja na diversificação de algum produto ou em alguma variável do ambiente interno ou externo é preciso redesenhar a Estrutura Organizacional para que seja possível aumentar a eficácia e construir eficiência. Considerando o estudo realizado na Thyssenkrupp, especificamente na unidade Matriz localizada no bairro Água Branca de São Paulo, foi possível identificar que sua Estrutura Organizacional está fundamentada sob o aspecto da diferenciação e o método utilizado na distribuição das atividades é o da Departamentalização funcional, ela agrupa as pessoas, recursos e tarefas e tarefas em departamentos de acordo com a função, consequentemente a cadeia 20 de comando é centralizada havendo muitas hierarquias distribuídas por todos os setores. A empresa é uma multinacional, e é possível verificar sua constante busca pela aplicação de inovação em seus produtos, no entanto no que tange ao seu alinhamento com seus recursos humanos ainda é notável que utiliza mecanismos tradicionais, como cartão de ponto feito em papéis, causando demora no processo de conferência e insegurança de controle, ou seja sua busca pela inovação tem se limitado apenas em seus produtos. É visto que a empresa possui uma cultura forte, pois possui políticas bem distribuídas com mecanismos eficientes de comunicação, fazendo com que os funcionários absorvam bem os objetivos da empresa. Sua cultura está embasada na segurança, e na Responsabilidade Social Empresarial, a empresa atende os três pilares fundamentais que caracterizam uma empresa sustentável, O econômico, Social e Ambiental e mantém todas as suas partes interessadas neste processo, isto é muito positivo e agrega muito valor em seu negócio. Neste sentido, identificamos que a empresa possui uma cultura e um engajamento propício para implementar inovações de caráter Estrutural. De acordo com seu ambiente operacional, e com todas as ações realizadas por ela na busca por inovação e estratégias eco eficientes, a implantação de uma estrutura fundamentada na integração traria melhores resultados para sua operação, pois iria diminuir a quantidade de hierarquia, possibilitando a autonomia dos funcionários e aumentando o fator de motivação, maior participação dos colaboradores em outras atividades poderiam melhorar o ambiente na organização, fazendo com que haja uma cultura inovadora na empresa. 21 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Deve estar em ordem alfabética pelo sobrenome do autor. EXEMPLO: CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 9ª. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2009. SOBRAL, Filipe.; PECI, Alketa. – Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo. Pearson, 2012. COMO ENTENDER OS PROCESSOS ORGANIZACIONAIS. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/como-entender-os- processos-organizacionais/30037/> Acesso em 19 de set.2019.
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