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QUIMICA FARMACEUTICA II resumo

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QUIMICA FARMACEUTICA II
· Quimioterápicos: ação seletiva sobre agentes invasores;
· Ex: antibacterianos; antifúngicos; anti-protozoários; anti-helmínticos; antivirais e antineoplásicos;
· Efeitos: _____stático ou _____Cida
· Estático: sistema imune;
· Cida: crescimento exponencial (disponibilidade de nutrientes e menores interferências no metabolismo do m.o);
· Os efeitos stático ou cida dependem:
· [ ] Do fármaco;
· pH;
· T;
· T1/2;
· Fase metabólica do invasor;
· Presença de substâncias interferentes (ex: enzimas);
· Assim...
· Os efeitos cida e estático não são absolutos!
FORMAÇÃO DO ABSCESSO
	INICIALMENTE (CRESCIMENTO EXPONENCIAL)
	POSTERIORMENTE
	BOA DISPONIBILIDADE DE NUTRIENTES
	DISPONIBILIDADE DE NUTRIENTES RUIM
	BAIXA CONC. DE M.O
	ALTA CONC. DE M.O
	pH ≈ NORMAL
	pH BAIXO
	RESPOSTA IMUNE DEFICIENTE
	RESPOSTA IMUNE EFICIENTE
	
	FORMAÇÃO DO ABCESSO
	
	MENOR PERFUSÃO LOCAL
AGENTES QUIMIOTERÁPICOS
· Presença de corpos estranhos também podem modificar o metabolismo bacteriano e influenciar no tratamento (ex: Estafilococos sp coagulase negativo - cateteres intravasculares);
· Quimioterápico ideal = toxicidade seletiva total;
· Índice Quimioterápico = dose máx. tolerada pelo hospedeiro / dose terapêutica mínima
· Quanto maior o IQ, melhor?
AGENTES QUIMIOTERÁPICOS
	
	EXPECTATIVAS
	RISCOS
	AGENTES QUIMIOTERÁPICOS
	· AÇÃO STÁTICA OU CIDA SOBRE O AGENTE INVASOR;
	· INIBIÇÃO (EX: ẞ-LACTAMASE);
· R.A
· INATIVAÇÃO/HOSPEDEIRO
	AGENTE INVASOR
	- MORTE PELO SIST. IMUNE
	- LESÃO / HOSPEDEIRO
· Outros conceitos:
· Antimicrobianos;
· Definição;
· Amplamente utilizados x resistência;
· Produzidos por m.o, parcialmente ou totalmente industrializados;
· Exemplos
· Classificação (origem): antibióticos e quimioterápicos
· MIC ou CIM (µg/ml ou mg/l)
*Geralmente utilizado p/ antimicrobianos;
· CBM (µg/ml ou mg/l)
· Coloração Gram
- Positiva: azul-violeta (> peptideoglicano);
- Negativa: rosa-avermelhado (LPS);
· Infecção: replicação de m.o no hospedeiro resposta imunológica (com ou sem manifestação clínica)
· Microbiota residente normal:
· Vários m.o que são residentes permanentes de certos locais do corpo (pele, nasofaringe, laringe, traqueia, esôfago, estômago, cólon, TGU, etc.);
- Quando alterada tende a se recompor prontamente;
· Superinfecção: 
- Quimioterapia de amplo espectro → ↓ da microbiota normal → desenvolvimento de m.o oportunistas.
· Microbiota transitória:
· M.O não patogênicos ou potenciamente patogênicos, que habitam a pele ou mucosas durante horas, dias ou semanas;
· Originária do meio ambiente;
· Não produz doença;
Contaminação: presença de m.o (estágio anterior à colonização e/ou infecção). Também é comum em objetos inanimados;
Colonização: multiplicação de m.o sem manifestações clínicas ou resposta imunológica;
· Espectro de ação;
· Toxicidade seletiva;
· Organotropismo;
· Parasitotropismo;
· Bases bioquímicas para a ação dos antimicrobianos:
· Não criam vias bioquímicas, alteram as já existentes;
· Eficácia e aplicação clínica: toxicidade seletiva e diferenças bioquímicas exploráveis;
 RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS
· Capacidade natural de adaptação;
· Uso indiscriminado;
· Resistente?
Conceito dose-dependente: o m.o tem a capacidade de crescer “in vitro” em presença da mesma concentração que esta droga atinge no sangue;
· Porém.....
A distribuição de fármacos é desigual em diferentes tecidos e líquidos corpóreos;
· Assim......
Um m.o pode ser “resistente” a um determinado fármaco quando ele estiver presente no sangue e “sensível” quando estiver nas vias urinárias;
· Resitência bacteriana:
A) Intrínseca (natural): espécie-específica (determina o espectro);
B) Adquirida (cepas): mutação, desrepressão gênica cromossomal ou plasmidial, aquisição de material genético pela bactéria, entre outros;
· Principais mecanismos:
A) Inativação enzimática (ex: Estafilococos/beta-lactamases);
A) Alteração do sítio de ação do fármaco (ex: Estafilococos oxacilina-resistentes);
B) Alteração do transporte do fármaco através do invólucro bacteriano:
< Permeabilidade (E.Coli/ aminoglicosídeos)
Efluxo ativo (G+ e G- /tetraciclinas)
C) Alteração gênica (mutação espontânea);
D) Alteração genética (vias bioquímicas alternativas)
CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DE ANTIMICROBIANOS:
· Existe infecção?
· Diversas patologias x sintomatologia semelhante;
· Tratamento inadequado: atraso no diagnóstico; seleção de m.o resistentes; toxicidade; prejuízos $, entre outros.
· Havendo infecção → qual a localização?
· Farmacocinética;
· Situações específicas: abscesso
Quais os m.o envolvidos?
Exames microbiológicos: bacterioscopia; cultura e antibiograma
Conhecimentos gerais de doenças infecciosas: anamnese + exame físico + situação clínica do paciente. 
BACTERIOSCOPIA E CULTURA
ANTIBIOGRAMA
CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DE ANTIMICROBIANOS
· Qual a droga de escolha? Avaliação das seguintes características:
· Habilidade de combater uma doença infecciosa (cida);
· Combater o patógeno sem produzir RAM apreciáveis;
· Ser adm via oral, salvo exceções;
· Existir na forma parenteral;
· Não ser inativado por enzimas;
· Não produzir fenômenos de hipersensibilidade;
· Biodisponibilidade adequada;
· Estabilidade adequada;
· Baixo custo;
· Conhecimento prévio da droga
QUIMIOPROFILAXIA COMBINADA
· Vantagens: 
· Ampliação do espectro;
· Sinergismo;
· Prevenção precoce do aparecimento de cepas resistentes;
· Prolongar o efeito;
· Combate às infecções polimicrobianas;
· Terapia empírica de infecções graves causadas por patógenos desconhecidos;
· Desvantagens: aumento do risco de toxicidade, seleção de m.o resistentes a ambos quimioterápicos e aumento dos custos. 
QUIMIOPROFILAXIA:
· Eficaz x deletéria;
· Proteção de indivíduos sadios expostos a m.o específicos (ex: procedimentos cirúrgicos, transplantes, quimioterapia antineoplásica);
· Bem sucedida, quando: um fármaco atóxico é eficaz para erradicar uma infecção inicial.
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
· Prevenção da emergência de mutantes resistentes à quimioterapia durante o tratamento (↑ doses/ terapia combinada);
· Prevenção da disseminação dos mutantes resistentes (isolamento, lavagem das mãos, uso racional de agentes antimicrobianos);
· Eliminação de cepas resistentes (uso racional de agentes antimicrobianos);
· Vigilância de pacientes colonizados e/ou infectados por microrganismos multirresistentes;
· Higienização das mãos;
· Instituição de precauções de contato para pacientes colonizados e/ou infectados por microrganismos multirresistentes;
· Controle do uso de antimicrobianos.

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