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trabalho entorse de tornozelo- fisio esportiva

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Entorse de tornozelo 
 
Paciente, Fábio Henrique, 25 anos, jogador de futebol profissional, apresentou uma 
lesão Articular (Entorse de Tornozelo) pé esquerdo, isso aconteceu durante um treino dele 
no final de semana o atleta teve um encontro brusco com outro jogador, que o fez tocar o 
chão de mal jeito com o pé. O movimento causou a ruptura de ligamentos parcial de uma 
articulação. A entorse envolveu uma lesão dos ligamentos laterais (Externo do tornozelo). 
Devido a estabilidade lateral do tornozelo é dada por estrutura óssea pelos mecanismo de 
sustentação de pelo menos três ligamentos (Talofibular anterior, talofibular e o talo 
calcâneo). A lesão se deu em um movimento lateral do pé a intensidade foi além do normal 
e ocasionou uma inversão do pé. O atleta apoiava o pé no chão com muita dificuldade. 
 O profissional avaliou o atleta, para saber qual área poderia ter sido mais afetada 
verificou-se uma lesão de Grau II – Lesão ligamentar. Como ele sentia dor e existia inchaço 
e uma hematoma indicando que uma articulação poderia ter sido afetada, e como o 
movimento forçado do tornozelo e do pé para dentro, em direção a linha média do corpo, 
forçando os ligamentos laterais o ligamento afetado poderia ser o Talo anterior. Foi 
realizado a palpação para localizar os pontos dolorosos e a extensão da lesão óssea, 
vascular e dos ligamentos TFA, CF, TFP, deltóide, maléolos lateral e medial. Os tendões 
calcâneo, fibulares e tibial posterior e o paciente conseguiu deambular mesmo depois do 
trauma, durante o exame clínico solicitou ao paciente a realização de movimentos ativos da 
articulação do tornozelo (flexão plantar, dorsiflexão, inversão e eversão) sempre 
comparando com o tornozelo contralateral e na seqüência testou-se força muscular e 
concluiu com exame de Raio -x e nas imagens foi localizando a estrutura lesionada o Talo 
anterior. 
 O Fisioterapeuta já no período inicial da lesão indicou repouso, o uso de compressas de 
gelo e a elevação do membro afetado e proteção articular com imobilizador e uso de anti- 
inflamatórios e uso de muletas após o 3 dia da lesão, como a lesão era recente e o 
estiramento era moderado, foi aplicado a terapia PRICE e a imobilização do tornozelo na 
posição neutra com uma tala posterior e exercícios com crioterapia por 20 a 30 minutos a 
cada 2 horas, indicado para minimizar a vasodilatação ( responsáveis para formação do 
hematoma e do edema) com intuito de aliviar a dor, a compressão seletiva com uso de 
ligaduras elásticas funcionais e dispositivos insufláveis de pressão utilizados para a 
compressão e reduzir o edema; a elevação do membro elevou-se acima do nível do 
coração por três dias subsequentes a lesão para facilitar o retorno venoso e contribuir para 
absorção do edema e hematoma presente. 
 Nos primeiros 3 dias fase (até 48 a 72 horas), iniciou-se com repouso e uso de 
muletas, a compressão do tornozelo com a bandagens para evitar-se o inchaço excessivo ; 
a elevação do pé ; e uso crioterapia(gelo) de forma imediata com uso de 20 minutos com 
intervalos de 2 horas por 3 dias. 
 4 a 10 dias (fase de proliferação) usou-se eletrotermofototerapia e uso de muletas 
(primeiras semanas); drenagem linfática manual; banhos de contraste( frio/quente); e o uso 
do pé dentro do limite da dor ; movimentos de flexão do pé e dedos ; estabilização ativa e 
coordenação motora e exercícios de equilíbrio dinâmico e os proprioceptivos e uso de 
bicicleta estacionária. 
 11 a 21 dias (fase de remodelação precoce) O paciente já apresentava uma melhora 
significativa e um ganho maior de resistência muscular foi pedido para realizar a 
reeducação da musculatura flexora, inversora e eversora do tornozelo e trabalho de 
estabilização dinâmica e propriocepção com treino de equilíbrio e coordenação já o reforço 
muscular geral iniciou gradativamente com caminhada e corrida. 
 A fase (remodelação e reintrodução a prática desportiva) Foi realizada com exercícios 
funcionais para ver se o atleta fazia o arco completo do movimento, os exercícios de 
trabalho pliométrico com fortalecimento para aumentar a força excêntrica e aumento 
articular para determinar estímulos com uso de estrutura de melhor altura, o estepe e a 
caixa de altura; já no trabalho proprioceptivo utilizou a cama elástica e o giro plano para 
diminuir a incidência de lesões no tornozelo. 
 No período de Transição , o atleta já respondia bem aos estímulos, iniciou os gestos 
esportivos de cada modalidade biomecânica dos membros, os teste funcionais e exercícios 
incluído nos treinos de força com musculação e agilidade motora. Os teste funcionais, mas 
balance error scoring system (BESS) , star excursion balance test também foram usados 
para avaliar o jogador. 
No retorno do atleta as suas atividade normais esportiva, o paciente precisará usar 
uma bandagens funcionais (botinha de esparadrapos , coban e bandagem elástica ) com 
intuito de fornecer apoio proteção e estabilização articular ao tornozelo , sem limitar suas 
funções e seu desempenho. A sua total recuperação só será possível quando a atleta 
conseguir realizar movimentos total do tornozelo lesionado e possuir força total quando 
estiver correndo em linha reta sem sentir dor e nem mancar, com movimentos com 
mudanças de direção brusca e saltos em ambas as pernas sem que o paciente sinta dor. 
Só assim estará apto a voltar às competições normalmente. 
REFERÊNCIAS: 
http://www.scielo.br/pdf/ramb/v55n5/08.pdf 
 ​http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302009000500008 
http://files.terapias-manuais.webnode.pt/200000020-434cc45478/efectividade%20da%20fisi
oterapia%20nas%20entorses%20do%20tornozelo.pdf 
https://l.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.scielo.br%2Fpdf%2Framb%2Fv55n5%2F08.pdf&h=AT3qeA2H_IcY1Kl7rZHp4GNCMuTUx0gEtZ0Lnk5GpjErAq7DfT7fkEgtKSB83FzDjLveo39jrjRgJBi9P0mV3oigTVk7F3fVBBx8rotqofjJhQOqsiKhCqZfeMUuhO0iODBlHcqpzo40g8P8apm1emCg-pUJLNP-zD5L3Q
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302009000500008
http://files.terapias-manuais.webnode.pt/200000020-434cc45478/efectividade%20da%20fisioterapia%20nas%20entorses%20do%20tornozelo.pdf
http://files.terapias-manuais.webnode.pt/200000020-434cc45478/efectividade%20da%20fisioterapia%20nas%20entorses%20do%20tornozelo.pdf